As disputas de rua e a hora de avançar nos espaços de mediação, por Luis Nassif

Eu sei o que ele fizeram no último verão. Mas o que importa, agora, é o rascunho do mapa do inferno que se desenha, caso a parte racional da sociedade civil não se junte em fortalecimento do chamado centro democrático.

As manifestações em favor de Jair Bolsonaro, independentemente das avaliações sobre a quantidade de pessoas que compareceram, levam definitivamente a luta política para as ruas. Entra-se em uma nova fase do fascismo, na qual os principais veículos de mobilização da etapa anterior – veículos de mídia – perdem o controle sobre as massas. Pouco importa se lideradas por um estadista ou por um imbecil, a besta das ruas ganha vida própria, mas não o suficiente, ontem, para o autogolpe.

Hoje, as manifestações propuseram explicitamente o fechamento do STF (Supremo Tribunal Federal). Dias atrás, o Ministro Luís Roberto “Iluminista” Barroso deu novamente carne fresca à matilha alegando que as raras decisões da casa, em defesa dos direitos individuais, justificariam a selvageria das ruas. Para se poupar, atiçava os mastins contra seus adversários, mesmo sabendo que as mordidas seriam em cima de uma democracia claudicante.

A pusilanimidade de Barroso é um indício claro da dificuldade em recompor o centro democrático visando impedir o avanço da barbárie nesses tempos de cólera. Ainda haverá necessidade de mais massa crítica contra a barbárie, até os homens bons terem certeza de que é um bom negócio pular de volta para o barco da democracia.

A falta de noção de perigo é tamanha que a Globonews colocou todos seus jornalistas instrumentalizando as manifestações, apresentadas como em defesa da reforma da Previdência e do pacote de encarceramento em massa do Ministro Sérgio Moro. Pouco importa se esse endosso significou um reforço extra para um governo que está desmontando o país. A síndrome do imediatismo é uma praga inarredável.

O pacto

O impeachment se deu quando o principal adversário do PT, o PSDB, se viu sem condições de recuperar o poder. Não apenas pela derrota de Aécio Neves por Dilma Rousseff, mas também pela perspectiva de, em 2018, ter Lula novamente como candidato.

Foi uma reedição dos golpes políticos-midiáticos-jurídicos que marcaram a América Latina desde a redemocratização dos anos 80. A maneira como advogados legalistas tardios, Ministros garantistas retardatários, jornalistas que se tornaram democratas de nascença desde o ano passado se uniram, no pré-impeachment, para tentar legitimar o golpe é assunto para a história.

Eu sei o que ele fizeram no último verão. Mas o que importa, agora, é o rascunho do mapa do inferno que se desenha, caso a parte racional da sociedade civil não se junte em fortalecimento do chamado centro democrático.

Se não chegarem a um acordo, a alternativa Bolsonaro será Hamilton Mourão, com duas forças disputando o controle do país: ou as milícias, com Bolsonaro, ou o poder militar, com Mourão. E ninguém se iluda com os militares. A exemplo de outras instituições contemporâneas, trata-se de uma força incapaz de pensar o país até nos aspectos que lhe dizem respeito direto: a noção de defesa nacional, desestruturada com a venda da Embraer, sem um sinal sequer de resistência das Forças Armadas, ou o decreto das armas, ameaça direta aos soldados, quando a anarquia se impuser.

A defesa da democracia não poderá depender de nenhuma dessas alternativas, mas de um grupo democrático forte, que vá acumulando massa crítica para se antepor ao avanço do autoritarismo.

Daí a necessidade premente de um rearranjo do centro democrático.

O fator Lula

Maior líder da história, Lula padece de um dilema paradoxal. Seria o personagem público mais qualificado para conduzir o grande acordo nacional, não fosse o desequilíbrio que impõe ao jogo pela absoluta ausência, no campo tucano-mercado-liberal, de um interlocutor à sua altura.

Transformado no grande mote da polarização política, no entanto, não há espaço para Lula ser protagonista principal. Basta colocar a cabeça de fora para Imediatamente acender o antilulismo, resultando no impasse político. Não adianta deblaterar contra essa democracia condicionada, hipócrita: ela é um dado na realidade, em um país em que a defesa da democracia é tratada de forma utilitarista.

Mesmo sem Lula em primeiro plano, o polo progressista tem se aglutinado em torno de Fernando Haddad, como representante do principal partido de oposição, o PT e o político respeitado por outras lideranças significativas do arco da esquerda.  A maneira como está sendo recebido em várias partes do país, o modo como foi tratado pela juventude estudantil paulistana nas passeatas pela educação, a coerência e, ao mesmo tempo, a interlocução com forças modernas da esquerda e do centro, o qualificam como o grande interlocutor do lado do PT.

Já o Partido de Jorge Paulo Lehmann e os Novos da vida estão trabalhando mercadologicamente nomes novos. Em vez de apostar desde já em uma improvável eleição em 2022, deveriam esquecer um pouco a miragem Luciano Huck e se empenhar nesse grande acordo e, principalmente, em diluir a pesada demonização dos adversários, plantada no período pré-impeachment.

No Senado, há remanescentes da razia produzida pela Lava Jato em condições de conduzir negociações junto aos demais poderes. Há um grupo de governadores nordestinos de espírito democrático comprovado. Se o PSDB conseguir se libertar do imediatismo de João Dória Jr poderá agregar os políticos históricos com jovens promessas comprometidas com a democracia e a tolerância.

O importante é que um pacto dessa dimensão tem que ser equânime, respeitando o conceito de frente cuja bandeira maior tem que ser a defesa da democracia.

 

Luis Nassif

30 Comentários

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  1. Sonho de uma noite de verão, a história recente mostra a exaustão que tem que piorar muito antes que a razão volte a prevalecer, e considerando a interferência externa via interesses do Uncle Sam, as chances de isso acontecer antes do desmonte do trumpismo é infinitesimal.

  2. “A pusilanimidade de Barroso é um indício claro da dificuldade em recompor o centro democrático…”.

    Ou “A pusilanimidade de Barroso é um indício claro da dificuldade em SE recompor o centro democrático…”?

    O Barroso não vai recompor nada, não é?

  3. “A maneira como advogados legalistas tardios, Ministros garantistas retardatários, jornalistas que se tornaram democratas de nascença desde o ano passado se uniram,…”

    Ou “A maneira como advogados legalistas tardios, Ministros garantistas retardatários, jornalistas que se tornaram democratas de nascença desde o ano ANTERIOR se uniram,…”?

  4. Essas manifestações de apoio ao Bolsonaro só tinham homens, velhos e brancos. Praticamente não haviam jovens e havia muito poucas mulheres. Bem diferente das manifestações em defesa da educação, que em sua maioria eram formadas por jovens e muitas mulheres.

    O resultado eleitoral das últimas eleições não refletiu a diversidade e a vontade do povo brasileiro. As constantes interferências só Poder Judiciário e o uso constante de fakenews e disparos de mensagens teve como consequência um resultado artificial nas eleições passadas.

    A vitoria do Bolsonaro é resultado de uma fraude eleitoral que não tem como se sustentar por muito tempo. Esses milhões de jovens que estão despertando para a política é uma força criadora e transformadora que só está começando a emergir.

    Estou otimista quanto ao futuro! Os jovens brasileiros tem todas as condições de recuperar o nosso país esses velhacos que assumiram o Poder.

  5. “…ou o decreto das armas, ameaça direta aos soldados, quando a anarquia se impuser.”

    A essa altura, sem grana até para o rancho da FFAA, os soldados e os de baixa patente se passarão para as milícias, obviamente.

  6. O “projeto” é de secessão.
    Na dentada; sim, na dentada conseguir, é o “valor”.
    Valentes…Guerreiros…
    Meu deus! Não é de hoje, isso; não vai mudar amanhã. Essa superstição de achar que “lideranças” vão dar cavalo de pau em transatlântico só atrasa: a sacanagem contra os Direitos Humanos já dura quarenta anos! A fascistada e os sedizentes “liberais” estão colhendo o que plantaram. Ganharam. Tem mais jogo pela frente, só é necessário LER a jogada do adversário.

  7. a luta evidente é a da acumulação de forças
    desse campo democrático e progressista para
    melhorar as condições economicas e sociais
    -inclusão social – do país…
    a luta é de convencimento, a começar pela necessidade
    de mostrar que essa direita golpista é que
    colocou opaís nesse caos, nessa catástrofe

  8. Nassif, foi um tiro no pé do bolsonarismo.

    As manifestações do 15M foram em favor da educação e contra os cortes do governo. Resultado: milhões de pessoas nas ruas em 220 cidades do país. Detalhe: sem nenhuma manifestação anterior que motivasse uma resposta.

    As de hoje foram uma defesa do GOVERNO BOLSONARO. Foram depois da manifestação do dia 15 e tinham um ar de resposta a elas, conclamando todos os defensores do bolsonarismo. Foram apoiadas pelo presidente, pelos ministros, pelos deputados, senadores, por todos eles.

    Resultado: 153 cidades e muito menos gente na rua.

    Alguns analistas puxa-sacos do governo defendem que foi uma manifestação em favor da Previdência. Bela maneira de auto-enganar-se. Foi a demonstração do poder de fogo TOTAL do bolsonarismo. E esse poder de fogo não é nada espetacular.

    Quem leu isso melhor do que todos nós foi o Rodrigo Maia, um dos principais alvos dos loucos das ruas. Ele está satisfeito. Sabe que o bicho é menos feio do que se imagina.

    Agora é encher as ruas no dia 30.

  9. Más notícias das ruas.
    Más notícias das pitonisas.
    Para nós, é claro.
    Aquela astróloga que previu a eleição do tramp e também do bozo, afirmou com toda a sua convicção e torcida, que tanto o tramp se reelege quanto o bozo chega ao fim do mandato.
    Cartomante tupiniquim também não nega a possibilidade de reeleição do bozo em 2022.
    Ou a gente sai agora ou fica vivendo aqui à base de calmantes e meditação.
    Mas, quem liga para cartomantes e astrólogas?♦
    A gente não liga até o momento da fila do supermercado, onde famílias coxinhas entusiasmadas declaram seu voto antecipado à reeleição do bozo.
    Saindo um pouco da paranóia vamos considerar que mesmo que tenha sido pífia a manifestação de apoio ao governante, ela não foi negativa, tendo o condão, portanto, de fortalece-lo. Comoele conta com um público fanático e fiel, capaz de viver de fé, jejum e orações, vai ser mais difícil se livrar dele se considerarmos somente a sua imbecilidade.
    Ele, tanto quanto seus eleitores colocam-se na categoria de “ungidos”.

  10. …”impeachment ou não? e os tais “espaços de mediação…?” – O que a Globo e a classe média têm a ver com isso?…
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    Li atentamente os dois artigos do Nassif, tanto o “A escolha de Sofia”, sobre o impeachment de Bolsonaro ser ou não o melhor caminho para o Brasil sair desse inferno em que fomos todos atirados, e esse último, sobre as disputas de ruas e a hora de se avançar no que ele chama de “espaços de mediação”.
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    Se no primeiro o Nassif “abdica” de uma resposta objetiva, devido à complexa questão que é decidir sobre “o mal menor” (e, convenhamos, entre Bolsonaro e Mourão,não é tarefa fácil…), o segundo artigo representa, na verdade, quase que uma TENTATIVA DE RESPOSTA AO PRIMEIRO, uma resposta que afirma: “sem um diálogo abrangente, objetivo, assertivo e urgente entre as lideranças civis responsáveis, a ÚNICA resposta será dada pela disputa entre os “militares de Mourão” e “as milícias + os militares de Bolsonaro”. Essa passa a se a questão, se a política não trouxer a solução CONSTRUÍDA, na verdade, se é que ainda há “tempo e ambiente” para tal solução….
    .
    Nos poucos minutos em que assisti a Globo News, curioso de ver como apresentariam à nossa classe média as manifestações de ontem, confesso que fiquei fascinado com o pragmatismo cínico da família Marinho. E compreendi porque Bolsonaro AINDA não está sendo totalmente aniquilado pela mídia. Porque NADA mais importa ao “stablishment” econômico das grandes oligarquias que realmente mandam em nosso país, do que a Reforma da Previdência nos moldes apresentados por Paulo Guedes. Por isso a Globo tem segurado as rédeas na quantidade e intensidade de seus ataques a Bolsonaro, Queiroz, etc., e evitado a todo custo a criar um ambiente de TENSÕES SOCIAIS que pudessem, de repente, tirar do estado de catatonia a parcela da classe média que detesta Bolsonaro, mas SEM ODIÁ-LO ou dele sentir NOJO, como é o caso de LULA.
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    Para quem sabe “ler” a mídia, isso ficou absolutamente claro pelo tom adotado pela Globo na cobertura das manifestações.
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    1 – Todos os jornalistas aparentavam uma NEUTRALIDADE absoluta, era como se uma notícia rotineira, uma manifestação “comum nas democracias” estivesse ocorrendo – ou seja, do tipo “nem boa, nem ruim” para quem quer que seja.

    2 – Várias vezes os repórteres e comentaristas MINIMIZAVAM eventuais faixas contra o STF e o Congresso, os discursos falavam de “apoio político ao presidente E ÀS SUAS REFORMAS….” – um modo de EXCLUIR um sentido “maligno” ou ditatorial do evento, ao “deixar claro que a maioria não estava lá para combater essas instituições” – uma “operação limpeza” da Globo, ao tornar quase cândida a manifestação.

    3 – Aqui é que entra o jogo pesado da Globo: um verdadeiro MASSACRE SEMIÓTICO “mostrando” o quanto a “ênfase” daqueles brasileiros (de novo, nem “do bem” e nem “do mal”, “apenas brasileiros”…) ERA APOIAR A REFORMA DA PREVIDÊNCIA.
    A parcela da sociedade que está confusa sobre o tema, ou a maioria que ignora totalmente a complexidade do mesmo, certamente vão demonizar muito menos a reforma depois da manipulação da Globo. Em uma das falas, um repórter chegou a AFIRMAR que “A manifestação é como um RECADO aos políticos que façam as reformas que o Brasil tanto precisa….” (sic…) – mais canalha impossível!
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    Foi aí que compreendi o quanto um impeachment é QUASE IMPOSSÍVEL, nesse ambiente artificial criado pela Globo, onde as loucuras, as violências, o horror que implica em termos como presidente um tosco-despreparado ligado a milícias assassinas É APRESENTADO QUASE COM DOÇURA pelo maior grupo de comunicação do país. Nada da histeria, do catastrofismo, dos paroxismos provocados pela mesma Globo, quando injetou “nas veias” dos brasileiros, o nojo, o medo, o ódio, por Lula, por Dilma, pelo PT….
    Ora, essa classe média, totalmente VICIADA em ter seus pensamentos, emoções, visões da realidade, falas e comportamentos, manipulados pela Globo, tornou-se INCAPAZ de raciocínios e ações políticas próprios, independentes. Acostumados ao tratamento de gado humano, de rebanho, jamais reagirão diante do que lhes foi mostrado como “uma pequena e pueril manifestação de alguns brasileiros em um ambiente democrático”….. – o que a Globo FILTROU para o seu público cativo.
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    Temos inclusive aí, um paradoxo: na verdade, a classe média DIVIDIDA, não é “a parcela que apoia Bolsonaro e a parcela que o rejeita”…. Porque, na mente e no coração de ambos, “SATANÁS” segue sendo o mesmo? LULA! Tanto que convivem bem e em harmonia, amigos e familiares “de direita”, desde que sigam tendo em comum esse inimigo a ser odiado. Ainda não é o caso de Bolsonaro nesse segmento social.
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    Toda essa reflexão para finalmente responder às questões levantadas pelo Nassif, com outra pergunta: “COMO ESCOLHER ENTRE IMPEACHMENT OU NÃO IMPEACHMENT, OU, COMO PROVOCAR OS AVANÇOS NOS ESPAÇOS DE MEDIAÇÃO, sem que a nossa classe média deles participem…? Porque a impressão que tenho, é que enquanto a crise econômica não começar a AFOGAR em dificuldades essa classe média, eles estão dispostos a seguir exatamente do jeito que estão: “Bolsonaro é uma bosta… Mas pelo menos nos livramos de Lula e do PT…” – síntese do sentimento de nove em cada dez “coxinhas” que eu conheço.
    .
    Talvez “não haja solução”, mais uma vez, como foi no fim da ditadura de 64, que foi “morrendo por inanição”. Na verdade, os militares só entregarão o poder “se quiserem”, na prática, é isso. Ou se a tal “mediação” que o Nassif fala seja tão absurdamente bem executada, envolvendo os bons articulistas do Congresso, como Maia, Renan e outros, gente séria e digna como um Bresser Pereira, e a ala racional dos militares que apoiam Mourão, fazendo ver aos militares a INSANIDADE que representa para o Brasil e sua imagem no mundo, uma ditadura recrudescida, e que sim, NOSSA ÚLTIMA OPORTUNIDADE DE SAIR DO ABISMO DA BARBÁRIE é tirar Bolsonaro, interromper o entreguismo desenfreado iniciado por Temer, enquadrar os doidos da Lava Jato para que as instituições voltem a um mínimo de normalidade e terem a DECÊNCIA de conduzirem o país até 2022 com os estragos minimizados, para que iniciemos o doloroso e difícil “caminho de volta” aos princípios democráticos e civilizatórios.
    .
    Terá Mourão essa grandeza? Haverá ao seu lado militares com essa consciência cívica?
    Como reagirão a Globo, o “mercado” e a classe média se Bolsonaro for afastado em nome da governabilidade mínima do país? Quem são as pessoas aptas a costurar todos esses interesses e forças sociais…?
    .
    Eis a grande questão.

  11. Alberto C. Almeida – analisa em seu twitter @albertocalmeida sobre as manifestações provocadas pelo presidente.

    ANÁLISE – A CRISE PODE SE AGRAVAR
    A Lava Jata pariu Bolsonaro, e este fez seu movimento autoritário mais ousado hoje, ao convocar e apoiar uma manifestação que ataca as instituições democráticas. O STF e o Congresso foram atacados, deputados eleitos pelo povo foram atacados.
    O mais grave é que isto foi feito por manifestações de rua estimuladas pelo Presidente da República. Os mais empolgados com as manifestações foram os militares, seus filhos, netos e parentes. Em cidades como Rio e Porto Alegre, com forte presença militar, as manifestações foram maiores. As redes on e off line de militares se mobilizaram para levar as pessoas às ruas. Evidentemente eles não são democratas, repulsam o STF e o Congresso. A crise institucional está evidente e pode se aprofundar. Bolsonaro está nas mãos do Congresso. Uma reforma da previdência frustrante, que venha a derrubar Paulo Guedes, levará o mercado a abandonar Bolsonaro (comprem dólar) o que pode ser decisivo para inviabilizar seu governo. A bola está com a Câmara, e particular com o Centrão.
    A educação deve puxar sim a manifestação do dia 30. Porém, acho que é hora de a saúde entrar. Educação e saúde! Antes que seja tarde.

    O “Mais médicos” foi desmontado, assim como um dos melhores programas de HIV/AIDS do mundo. É preciso reagir.
    Professoras e professores, é chegado o momento de levar para as ruas aqueles que têm compromisso com a saúde pública no Brasil, todas as enfermeiras e enfermeiros, médicas e médicos, e os diversos profissionais do setor que lutar para cuidar da saúde dos brasileiros.

  12. A defesa da democracia começa com o reconhecimento de que Lula é um preso político e sua liberdade, assim como a PRISÃO dos golpistas do TRF4, da farsa a jato, do STF, do congresso que votou a favor do golpeachment e dos militares que colocaram Bolsonaro no poder e emparedaram o STF.
    DEPOIS disso podemos falar em acordo nacional.

  13. Entendo a preferência de Nassif por um pacto, porque me parece bem claro que se a coisa explodir ninguém segura.
    Todavia, não concordo com ele: é óbvio que os imbecis que iniciaram o processo lá em 2013 (com as marchas dos 20 centavos logo capturadas pela Globo e seu acólitos) querem tudo, menos perder o controle da situação. Tem certeza que conseguem fazer todos de idiotas o tempo todo.
    A crise é grave e, para mim, ficou claro que dessa vez a coisa só se resolve quebrando os ovos, em outras palavras, povo nas ruas e que o puteiro pegue fogo de uma vez.
    Nada de pacto, nada de acordo, nada de conversa fiada: povo descontrolado nas ruas e que o país tenha um encontro, tantas vezes adiado, com os seus demônios.
    É isso ou que voltemos a se colônias de vez.

    PS.: Está mais do que claro que esses militares são absolutamente despreparados, medíocres e primitivos. Não tem a menor condição em confiar em FFAA a tanto tempo domesticadas pelo Tio Sam.

  14. Também penso que uma grande frente em defesa da Democracia se faz imperativa. As figuras da Republica hoje que tem um minimo de apreço pelo Brasil tem esse dever.

    Tem pessoas que realmente não tem noção de que jogaram no lixo sua historia fazendo parte ou apoiando direta ou indiretamente esse governo absurdo, diretamente ligado à milicia.

    Fica a impressão de que Luis Roberto Barroso espera na porta do STF que um cabo e um soldado venham fechar essa casa para que ele possa dizer “eis a voz das ruas. A voz desses tempos de iluminados”.

  15. E, acima de tudo, na rua um bando de covardes. Valentes apenas quando escudados por assassinos ou quando em 100 contra 1 (no caso ainda pior, uma).
    https://www.jb.com.br/pais/2019/05/1001647-mulher-com-camisa-de-marielle-franco-e-perseguida-e-hostilizada-em-sp.html
    Um leitor acima chamou a atenção para a composição dos grupos que ontem foram às ruas, destacando a pouca incidência de jovens. Muito importante a observação, pois como o país pertence aos jovens a opinião que mais importa é a deles, que serão as vitimas dos atos insanos destes indivíduos que hoje abolerados no poder promovem este desmonte da sociedade, instigando ódio e garantindo impunidade para assassinos.
    Ps: Sou velho!

  16. Quando vejo o Nassif falar que o fator democrático no país vai depender da decisão do lado que ficar um cara como o barroso, até a sola dos meus pés se encolhem de descrédito. Não dá. Tenho que concordar com um comentário acima. Isso aqui vai ter que piorar muito, pra poder ter um chance de melhorar só um pouquinho.

  17. Caro Nassif
    Bolso é de ultra direita e entreguista.
    Ele é isso sem máscara.
    O Congresso tem de tudo, até isso.
    Para ele implantar seu governo entreguista, realmente, tem que fechar o Congresso e tratorar os movimentos sociais e todo tipo de resistência.
    A manifestação mostrou um grupo que apóia isso.
    Esses são alguns dos que mostraram a cara.
    Saudacoes

  18. O tal pacto democrático é improvável…
    pois o tão importante estado de normalidade democrática implica em cair no colo das esquerdas o comando do país a curto prazo, isso tucanos nem militares querem de forma irrevogável..nem que o mundo se exploda.
    A democracia vai fritar mais uns anos, possivelmente depois das eleições de 2022, não só por causa de uma ‘terceira via na política’ mas porque até a ignorância um dia cansa.

  19. Todos nós, democratas e progressistas, queremos sim um pacto para a democracia. O seu artigo faz esse chamamento à ponderação e construção de uma solução onde as instituições ( os agentes que em seu artigo você os enumera – do STF ao centro democrático). Mas não esqueçamos. Ontem, o que foi às ruas o que a nossa sociedade tem de pior. Abstraiamos os loucos, e os politicamente ignorantes. Mas nas manifestações estavam presentes, com apoio financeiro e instrumentalização, setores organizados.
    Ali, foram as ruas o preconceito, e os representantes da negação de tudo o que acreditamos. Dia 30, o campo progressista precisa sim sair às ruas para toda defesa de nossa liberdade e nossas conquistas civilizatórias.
    Por isso, apesar de desejar a construção de um consenso democrático, o mesmo só será possível se dizermos em claro e bom som.
    Não passaram. Sairemos as ruas para defender a constituição. A democracia a liberdade. Defender a constituição não é apenas Lula Livre. Vai além.
    É dizer, em respeito às liberdades e a constituição, saímos às ruas com um recado claro. Vocês, que foram às ruas dia 26, se preparem. Nós sairemos também. Sabemos quem são vocês.
    E devemos sim, dizer e clamar – Vamos reconstruir o estado de direito. E defender o estado de direito é defender a nossa constituição. E defender a nossa constituição é o confronto.
    Vocês defendem, não apenas reformas e as leis autoritárias sobre as armas. Vocês defendem assassinos, criminosos. Vocês defendem as milícias.
    Rasgaram a constituição e prenderam Lula. Cabe nós a defender a constituição e no ambiente democrático – vamos prender vocês.
    Sergio Moro, Jair Bolsonaro e seu clã. Vamos prendê-los. Militares, desejam sair da caserna, para entregar o país , vamos prendê-los. Vocês estão destruindo o país e a nossa soberania.
    Que os dirigentes progressistas comecem a construir o consenso democrático. Vamos apoia-los. E vamos para a rua, e confronto. Contem com o povo brasileiro.
    Defender a nossa constituição é prender essa gente. E devolver todos ao gueto. Querem o confronto. Vamos ao confronto.
    Nassif, lutar pela democracia vai além de Lula Livre. Defender a nossa constituição é sim, colocar nas grades essa gente. Rasgá-la prenderam Lula.
    Defender a constituição, é cadeia a esses homens que traíram a pátria !
    Carlos Basile

  20. – Diante do desmonte das instituições de forma generalizada,
    – Do descrédito do povo e falta de esmero dos parlamentares em defender e respeitar a democracia.
    – Avanço do desmonte completo da economia brasileira e reenquadramento do Brasil como a fazenda do mundo.
    – Falta de compreensão das elites financeira, industrial, midiática e das FFAA da complexidade do país e do jogo internacional em andamento.

    A única coisa que nos salvaria por mais bizarro, anacrônico e relativamente impossível no atual cenário, seria uma reedição de 1930 com um Novo Vargas botando todo mundo no seu lugar e liderando a industrialização brasileira por meio do Estado.

    Infelizmente a democracia está na UTI respirando por aparelhos…..

  21. As manifestações de ontem, 26 de Maio, apontaram para uma incerteza. Elas não foram suficientemente grandes para que o Bozo patrocine o seu autogolpe, mas também não foram insignificantes a ponto de fazê-lo jogar a toalha. A grande mídia optou por esconder o caráter fascista ao classificar as manifestações como sendo a favor da reforma da previdência (que ela apoia), entretanto, olhando o conteúdo das manifestações, pode-se deduzir que o fascismo esteve presente, pois grande parte pedia fechamento do Congresso e do STF. Pedia também intervenção militar e atitude dura por parte do governo contra o sistema globo de comunicação. A pauta esteve diversificada e grande parte dos líderes da extrema direita estiveram ausentes. O lado bom é que o PT e o Lula deixaram de constar entre os principais temas abordados.

  22. Em minha opinião só restaram duas chances de virar o jogo: a manifestação do dia 30/05/2019 e a greve geral do dia 14/06/2019. Se o povo não for em massa para a rua defender a democracia, acabam as chances do país como nação. Viraremos colônia de vez. E colônia oficialmente fascista-miliciana. Estou deveras pessimista. Não vejo como sairmos desse impasse.

  23. É hora de fortalecer a democracia com 2 ou 3 referendums por ano sobre temas esenciales como reforma previdência / impostos progresivos/terceirização .

  24. Sinto muito Nassif, mas as tuas críticas estão se afastando da realidade.
    O que quer Bolsonaro, assim como o Moro, é a imposição de um regime de força onde tanto o judiciário como o legislativo fiquem sujeitos ao que se chama um regime Totalitário.
    Pois para fazer alguma crítica e fazer alguma projeção sobre o futuro é necessário ter alguns conceitos claramente colocados.
    Para atingirmos uma ditadura, que poderá ser uma de regime totalitário ou não, temos que partir dos conceitos e entende-los com clareza para não cairmos em meras divagações.
    Uma ditadura é simplesmente um regime que o poder é exercido por forças que não tem origem na adesão popular via o voto ou por apoio maciço da população, na quase totalidade dos casos as ditaduras são impostas por regimes militares, simplesmente utilizando a lógica das armas, ou seja, nós temos as armas e quem se opuser, verão para que elas são feitas. Também, excetuando alguns regimes ditatoriais típicos de pequenos países, as ditaduras são impostas e governadas pela alta hierarquia das forças armadas, tenentes mequetrefes da reserva não são aceitos com muita vontade pela instituição. Logo a perspectiva de se cair numa ditadura tradicional, só será possível com a presença de um general no poder.
    Além da hipótese de uma ditadura tradicional, pode-se ir na direção do que se chama o Regime Totalitário, ou seja, em que o lema de Mussolini que ele disse no aniversário do terceiro ano da Marcha sobre Roma ele disse com todas as letras.
    “La forza del Fascismo consiste in ciò: che esso prende da tutti i programmi la parte vitale, e ha la forza di realizzarla. L’idea centrale del nostro movimento è lo Stato; lo Stato è l’organizzazione politica e giuridica delle società nazionali, e si estrinseca in una serie di istituzioni di vario ordine.
    La nostra formula è questa: tutto nello Stato, niente al di fuori dello Stato, nulla contro lo Stato.”
    (Benito Mussolini – Milão – 28 Ottobre 1925)
    Um regime para ser considerado totalitário deve controlar todos os aspectos da vida de uma nação (políticos, sindicais, religiosos, comunicações públicas – imprensa, educacionais e até domésticos), ou seja, nada fora do estado e nada contra ele.
    Um regime ditatorial pode ser conservado somente pela força, não necessitando mais do que o apoio do grande empresariado (que o subsidia nas suas ações) e as forças armadas.
    Já um regime totalitário deve ter no início também uma base social relativamente expandida além dos grandes empresários e forças armadas, por exemplo, o que se chama classe média no Brasil. Digo no início, pois regimes totalitários devido suas características de ter o Estado acima de tudo, ele deve ter um mínimo de uma proposta ideológica NACIONAL, que dê esperanças a classe média que o apóia no início do regime.
    Um regime totalitário deve ter como base um discurso real nacionalista sob pena de perder o apoio das classes mais favorecidas que o sustentam.
    A grande convergência dos regimes ditatoriais com os totalitários é a necessidade de apresentar alguns ganhos econômicos as classes trabalhadoras (não estou usando o termo certo, proletariado, para não causar asco para os mais direitistas). Sem este pequeno ganho das classes trabalhadoras, movimentos de massa certamente surgirão e levarão a queda destes regimes. Além disto, o grande empresariado (corretamente chamado de burguesia) deverá apoiar mediante o aumento dos seus lucros, que deverão ser bem maiores do que as poucas migalhas que são dadas aos trabalhadores, pois a partir deste ganho extra uma pequena parte deverá ser convertida em apoio ou simplesmente o suborno dos governantes.
    Agora vamos aos fatos brasileiros, no momento e certamente no futuro, o apoio da Burguesia ao atual governo fica restrito ao tempo que este abanar com um lucro futuro, reforma da previdência e outras que deverão vir quando a primeira se mostrar insuficiente.
    Com a nova política imperialista está se baseando simplesmente na transferência de suas fábricas para os seus países de origem (Vide Trump), devido ao desemprego dentro de sua casa, há um esvaziamento das burguesias nacionais que deixam de ser sócias para passar a ser empregados do Império, a base de apoio que era localizada em empresários associados ao capital internacional, simplesmente deixará de existir, processos de Uberização do trabalho é acompanhado pela Uberização do controle do trabalho, logo rapidamente os setores industriais, comerciais e outros setores terciários serão colocados diretamente no controle da matriz, retirando os postos mais elevados das cadeias de produção.
    No Brasil a tendência é do capitalistas nacionais encolham, restando somente empresários vinculados ao comércio de produtos importados de baixo nível e custo, como a Havan.
    Se Bolsonaro continuar no governo ou o seu cargo for ocupado pelo general que está no banco de reservas, a realidade social e econômica não mudará de trajetória, e enquanto o primeiro tem uma base militante nas polícias militares e nas patentes mais baixas nas forças armadas o segundo terá mais respeitabilidade junto as patentes mais altas, porém com a evolução natural das condições econômicas do país, tanto um como o outro se não adotarem políticas de censura a imprensa, repressão violenta aos opositores e a difícil e impossível política continuidade de transferência de renda aos mais ricos, haverá certamente uma derrubada dos seus governos de uma forma ou outra.

  25. Abandonar Lula?
    Juntar-se em torno do neoliberal Haddad, indubitavelmente perdedor?
    Confirma-se aqui a inexistência de uma oposição de verdade. Confirma-se aqui uma esquerda controlada pela direita. Confirma-se aqui a falta de combatividade contra as finanças internacionais e um PT contra a vontade popular.

  26. Li o artigo, Nassiff … Sobre “os avanços nas negociações! Que negociações!? Com um partido morto, traidor… E ainda mais, desloca o Lula para al do “fundo de tela” e ainda tem a pachorra de usar a “Caravana” de Lula, o “Lula” para fins eleitorais… Que p Lula fique aonde está… P Nassif, aqueles que acessam o canal para ler alguma coisa, o “xadrez” disso ou daquilo não vão nem querer ler mais… Isso é uma trairagem! Votei em Lula por várias vezes à presidente, depois duas vezes em Dilma ( na prática dobra-se pois são em dois turnos)… Vptei em Haddad, também, até porque o “Selo de Qualidade do PCdoB” estava na coligação é por ter Manuela… Saí em campanha, embora jamais acreditei no resultado final… Panfleteei, conversei com parentes, amigos, ex-alunos… Não deu e eu embora não liguei para isso, fui até o final com garra e muita luta e com muito vento e tempestades contra… Nunca acreditei nas urnas que, para mim, “são de primeira geração, totalmente sem confiabilidade… E digo que as da Venezuela são de 3ª Geração… A urna brasileira é brinquedo para estelionatário quando próxima da venezuelana… Sim, com um crápula em 2° turno mantive e manterei meu voto em um professor… Mas desde já entendo que a cúpula legitimou o golpe, as fraudes eleitorais e “limpou a barra”, para lembrar de .J.daBarra, do STF perante a ONU! Lula deveria ter sido candidato é seu nome constar da “cédula”(das urnas)… Assim, o Tribunal Eleitoral é que deveria se enlamear mais… Somples, assim: “tua proposta é se entregar “de rè” aos fascistas extremistas e corruptos é uma traição histórica ao povo brasileiro… De plano, vou selecionar os candidatos nas próximas eleições… Se eu tivesse escrito uma coisa dessas de plano lavaria as mãos com àgua sanitária e soda cáustica e com pinça jogaria minha caneta no fogo e “humildemente tentaria me recuperar a partir de um convincente pedido de desculpas”!

  27. O “escritor rápido”, segundo Dom Paulo Evaristo Arns, tem função importantíssima em ser fiel aos fatos e não se deixar capitular pela “ditadura do poder econômico, pois, outrora sofria as pressões da “ditadura do estado”. Caro Nassif! Estava e como és competente muito bem… Até quando escreveste “Fator Lula”… Tive premonição…! Aí não vai vir coisa boa… E “pior que veio o pior”! Trata-se de uma intervenção “cupulistas de partido! Rm favor de alguém ou de grupo que almeja a direção partidária, sabe-se lá para quais finalidades”! O que foi escrito está a 180° do PT formado a partir das lutas de 1978, da consagração de 1980 e da fortaleza embrionária de 1982… E além de estar a 180° está “fora do plano” ao seguir na direção da profundidade((fator “Z”, ou coordenada “Z”, NEGATIVA)! ISTO É, PARA AS PROFUNDEZAS… Cotas de revolteio dois atuais governadores petistas “bons de votos” do Nordeste para tentares convencer, inferir que o artigo tem substância, coerência e ”acreditação”: NÃO TEM! Forças, impões “Haddad” como uma espécie de “semideus” e p coloca como o único interlocutor para a união da Esquerda… Hora, a Esquerda sequer deve-se unir e sim “atuar unitariamente”… Se não captares o que significa isso, pensares que é a
    mesma coisa, perguntas para um sindicalista e então terás a verdadeira noção de “luta de classes”, “luta política”… Sei que escrevias para a “Folha” é sempre escreveste bem e com “linha social-democrata” (“mais à moda PSDB” que à moda PT”)… Pensava… Sim, pensava eu com pé atrás que tinhas evoluído… Mas observo por esse artigo, tão intempestivo quanto traidor do melhor presidente que o Brasil já teve, que tiveste uma recaída e retornaste ao reformismo nefasto, ou pior, desfizeste de vez da máscara e aposenta-se do teatro… Trata-se de artigo decepcionante que fez com que, com apenas um dedo em teclas de 4×5 mm, digitasse duas longas mensagens… LULA ESTÁ ILEGALMENTE, INCONSTITUCIONALMENTE E INJUSTAMENTE PRESO! As ações deveriam ser efetivas, eficientes e eficazes para tirá-lo de lá! Essa atitude de “herdar o patrimônio político dez Lula” é no mínimo açodada é inconveniente e parece mostrar que há receios de que “outros o façam, mesmo que por real merecimento…” INACEITÁVEL”!!!

  28. Artigo mais claro do que esse não existe.
    PSDB + PT Jurídico (esqueçam Lula e a luta contra a Reforma da Previdência) + Tabata (a guerreira da educação de Jorne Lehmann) = centro democrático.
    Centro democrático = normalizamos as eleições fraudulentas, esquecemos Lula e vamos seguir a agenda neoliberal. Adeus soberania nacional, entregamos nosso país.
    Que beleeeza.

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