
O governo de Jair Bolsonaro (PL) tem apenas R$ 2,4 bilhões para arcar com os custos discricionários de todos os ministérios em dezembro, por conta principalmente do bloqueio de recursos no Orçamento 2022.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, existe o medo real entre as autoridades de que falte dinheiro em caixa inclusive para despesas obrigatórias – e o buraco é estimado em R$ 22,3 bilhões, sendo que 70% correspondem à Previdência.
Diante disso, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, encaminhou ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma consulta sobre a possibilidade de uso de créditos extraordinários para o pagamento de parte das despesas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
E até mesmo o governo está com dificuldades de conter os bloqueios após o novo aumento das despesas com o INSS. Até 22 de novembro, o montante retido chegava a R$ 15,4 bilhões.
Caso o governo Bolsonaro não encontre uma solução, pode-se esperar um apagão da máquina pública federal com a suspensão das atividades de uma série de órgãos públicos.
Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro conseguiu uma aposentadoria especial que deve ultrapassar os R$ 30 mil, cortesia do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).
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