Bolsonaristas estão em choque com a possibilidade de delação de Anderson Torres, diz colunista

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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O nervosismo dos bolsonaristas teria como plano de fundo uma série de ações envolvendo Torres, que está sem defesa certa

Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro. Foto: Agência Brasil
Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro. Foto: Agência Brasil

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão em alerta com a possibilidade do ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, aceitar um acordo de delação premiada. A informação é de Malu Gaspar, no O Globo. 

O nervosismo dos bolsonaristas teria como plano de fundo uma série de ações envolvendo Torres, sendo a principal delas o depoimento de Torres como testemunha ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no âmbito de uma ação que pode tornar Bolsonaro inelegível.

Também preocupou os aliados de Bolsonaro, a saída do advogado Rodrigo Roca da defesa de Torres. O advogado trabalhou para senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das rachadinhas e tinha assumido o trabalho com o ex-ministro após a dispensa de Demóstenes Torres. 

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Em ambos os casos, os advogados foram dispensados pela falta de alinhamento com Torres na condução da defesa e pela falta de proximidade com interlocutores no Supremo Tribunal Federal (STF). 

De acordo com a coluna, em meio a esta limbo, a esposa de Torres, Flávia Sampaio Torres, passou a atuar pelo marido e estaria procurando uma forma de ser recebida pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, que comanda os inquéritos dos atos de 8 de janeiro, pelos quais o ex-ministro foi preso. 

Flávia afirmou, em conversas fechadas, que o ex-ministro está com depressão e se sentindo abandonado, um relato confirmado por outras pessoas.

Ainda, segundo a coluna, sem defesa certa, nos últimos tempos a própria Polícia Federal enviou recados a Torres sobre a receptividade a uma eventual delação premiada. No entanto, um amigo do ex-ministro avalia que, por ora, o objetivo dele é ficar em liberdade e as chances de delação ainda são mínimas.

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

3 Comentários

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  1. Quem tem c*, tem medo. Miliciano não brinca, Andérson. Olha o que aconteceu com o Bebiano e com o Adriano da Nóbrega. Certamente, ele vai preferir encarar anos de prisão a correr o risco de sofrer um ‘infarto’. Tu és um arquivo vivo, tal qual o Adriano da Nóbrega. E arquivo vivo tem que ser morto. Óia o Tacla Duran se protegendo contra os Jateiros.

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