Bolsonaro aumenta tom a nove dias das eleições

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Candidato à reeleição usa discurso em MG para atacar Lula, fazer ultimato ao Judiciário e afirmar que irá vencer a disputa no primeiro turno

Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentou o tom de seu discurso a nove dias do primeiro turno das eleições com ameaças ao Supremo Tribunal Federal e novos ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“O Brasil é um país livre. Vocês sabem que vocês estão tendo cada dia mais a sua liberdade ameaçada por outro poder, que não é o Poder Executivo. E nós sabemos que devemos botar um ponto final nesse abuso que existe por parte de outro Poder”, disse a apoiadores durante comício em Minas Gerais.

“Nós, mais do que queremos, desejamos o contrário. Nós somos a maioria. Nós venceremos em primeiro turno. Não existe eleição sem povo nas ruas. A gente não vê nenhum dos outros candidatos fazendo um comício sequer que se aproxime a 10% do povo que tem aqui”, disse o presidente.

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Além disso, o candidato à reeleição afirmou que irá indicar pessoas contrárias ao aborto para as duas vagas no Supremo Tribunal Federal (STF) que serão abertas com a aposentadoria de ministros em 2023.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, Bolsonaro se referiu a Lula como ladrão por mais de uma oportunidade, em uma estratégia focada no antipetismo para impedir uma vitória do ex-presidente em primeiro turno.

De acordo com o último Datafolha, o ex-presidente Lula tem 47% das intenções de voto, contra 33% de Bolsonaro – o que aumenta a possibilidade de uma vitória do candidato petista no primeiro turno.

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1 Comentário

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  1. Bolsonaro está desesperado. Ele sabe que vai perder a eleição e faz ameaças tentando conseguir um acordo que garanta a impunidade dele e dos filhos dele.

    Nem perdão, nem anistia. Esse vagabundo, os filhos dele e os generais bolsonaristas tem que responder por tudo que fizeram.

    Se tentarem dar um golpe o país terá que ser devastado até todos eles serem mortos.

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