“O que eles querem é golpe, e golpe não vai ter”, garante Lula

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Após tentativa de golpe de bolsonaristas, o presidente e autoridades políticas protagonizaram uma caminha simbólica na Praça dos Três Poderes, em Brasília

Foto: Ricardo Stuckert

Em meio às graves ameaças à democracia brasileira, o presidente Lula (PT) se reuniu com governadores e vice-governadores das 27 unidades federativas do país e protagonizou uma caminhada simbólica com diversas autoridades entre o Palácio do Planalto e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes, em Brasília, nesta segunda-feira (9). 

Lula convocou a reunião após os ataques terroristas de bolsonaristas na capital federal, no domingo (8). Os golpistas, que não aceitam os resultado da eleição presidencial, invadiram e depredaram aos prédios do Congresso Nacional, da Suprema Corte e o Palácio do Planalto.

Ontem, após a conversa com os líderes estaduais, Lula desceu a rampa do Palácio do Planalto e caminhou até a sede do Supremo ao lado de sua esposa Janja, do vice Geraldo Alckmin (PSDB), da presidente do STF Rosa Weber, entre outras dezenas de autoridades.  

Durante o trajeto, no meio da praça dos Três Poderes, Lula falou com os jornalistas e garantiu que o governo “não vai dar trégua” até descobrir quem financiou os atos terroristas.”Não vamos dar trégua até descobrir quem financiou tudo o que aconteceu neste país”, afirmou o presidente. “O que eles querem é golpe, e golpe não vai ter”, completou. 

“Nós não vamos permitir que a democracia escape das nossas mãos”

Mais cedo, na reunião com os governadores, o presidente afirmou que não não vai permitir que a democracia escape das mãos.

“Nós não vamos permitir que a democracia escape das nossas mãos, porque é a única chance de a gente garantir que esse povo humilde consiga comer três vezes ao dia, ou ter direito de trabalhar”, disse Lula.

Na ocasião, cinco governadores representando cada uma das regiões do país discursaram em compromisso com a democracia.

Também estavam presentes ministros do STF, o procurador-geral da República, Augusto Aras, além de parlamentares e outros membros do Executivo.

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2 Comentários

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  1. O tempo Urge ,o Tempo não para , é chegada a Hora !!!
    Este é o momento crucial , para sairmos desta tutela secular .
    o Lula do dia 07 de Janeiro , se transformou , e hoje se coloca
    em um patamar sem precedente . Apoio do Congresso ,STF , Mi-
    dia e Internacional . Biden , sabedor do potencial Lula e do que
    representa Lula ao lado da Democracia , vislumbra um palanque
    onde Lula será o Pop Star !!! Na Geopolitica , Lula terá um papel
    fundamental , e os EUA conta com o apoio do Presidente !!!
    Não é hora para festança , frus frus , a hora é do ” acerto de contas”
    com a caterva , principalmente com Generais e financiadores.
    Fiquemos alertas com os passadores de panos ,pois foram eles que
    nos colocaram nesta situação caótica , e eles estão ai . O que querem?
    O mesmo . Ávidos e estupefatos com a chegada ao Poder , e temem que
    este posicionamento de enfrentamento ,coloque em risco sua aspirações
    de baixo – clero !!! São tão ou mais traíras que os ” pracinhas’ !!!
    O tempo Urge e a Democracia está com pressa !!!
    *** Lula pode ter a certeza que o Povo está ao seu lado , e todas as 680 mil
    Almas oram por ele e clamam por Justiça !!!

  2. Se esses ataques tivessem sido realizados por terroristas de fato, com táticas de terrorismo de fato, talvez estivessemos acompanhando agora o funeral de alguns congressistas, ministros e até mesmo do presidente. É preciso admitir com maturidade, sabedoria e urgência que os palácios dos três poderes sucumbiram pela ação de meros BADERNEIROS e VÂNDALOS. Que a principal violência, por sorte, foi apenas simbólica. Ninguém morreu. Violência essa, consequência também da conivência e contemporização com a qual o grave problema do golpismo foi tratado no início do governo. Não há vácuo de poder e se a mão forte não for a do estado democraticamente eleito, será dos usurpadores. A esquerda paz e amor precisa entender que se não tomar para si o poder, será culpabilizada pelo ocorrido e perderá toda a pouca credibilidade com a qual saiu dessa apertada eleição.

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