Os dados do Censo 2022 destacaram o deslocamento da população das grandes metrópoles para cidades de médio e pequeno porte.
Vamos tomar por base os dados populacionais de Tocantins e de São Paulo, respectivamente os estados menos e mais povoados do país.
Quando se comparam as cidades do Tocantins, percebe-se que houve queda de 9,9% na população das cidades com menos de 50 mil habitantes, e crescimento de 163% nas cidades com população entre 50 mil e 100 mil habitantes e de 25,12% para cidades entre 100 mil e 500 mil habitantes.
Dividindo-se as cidades por faixa de população, nota-se que 2 cidades saltaram da primeira para a segunda faixa de população entre 2010 e 2023.
Tocantins é o estado com maior percentual da população em cidades com menos de 50 mil habitantes.
Migração em São Paulo
Enquanto isso, os dados apurados em São Paulo apontam redução na população total das cidades com menos de 50 mil habitantes e crescimento nas outras faixas ppulacionais, em especial a faixa de cidades que possuem de 50 mil a 100 mil habitantes (20,11%).
No período, 12 cidades cresceram e saíram da faixa dos 50 mil para a faixa de 50 mil a 100 mil habitantes.
Pode-se dizer que fatores como custo de vida, qualidade de vida e a possibilidade de trabalho remoto após a pandemia de covid-19 impulsionaram tal mudança.
Por curiosidade, mesmo urbanizada, São Paulo tem 273 cidades com menos de 10 mil habitantes, contra 270 no censo de 2010.
Maior densidade demográfica
Com 2.891 habitantes por quilômetro quadrado, São Paulo é a cidade com maior densidade demográfica, seguida um pouco mais de longe por Rio de Janeiro (1.946 habitantes/quilômetro quadrado), São Luís (1.504 habitantes), Belém (1.269 habitantes) e Recife, com 1.248 habitantes.
Chama a atenção a presença da região conhecida como Baixada Santista, que engloba cidades como Santos, São Vicente, Guarujá e Praia Grande, entre outras. Ao todo, a região possui 1.038 habitantes por quilômetro quadrado, superando uma capital como Vitória, no Espírito Santo (1.013 habitantes)
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