Como punir acionistas, sem comprometer as empresas

Na sexta-feira passada (dia 20), o Ministério Público Federal abriu cinco ações de improbidade administrativa contra empreiteiras envolvidas na Lava Jato que, se seguida ao pé da letra, liquidar com as empresas.

O MPF não apenas cobra o pagamento de R$ 4,47 bilhões por desvio de recursos da Petrobras, como pede que sejam punidas com a proibição de contratação junto ao poder público e a suspensão de acesso a benefícios fiscais e creditícios.

A punição se estende para “as empresas ligadas ao mesmo grupo econômico que atuem ou venham a atuar no mesmo ramo de atividade das empreiteiras”.

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Levou anos para que o direito comercial brasileiro aceitasse o conceito da recuperação judicial. Antes, a uma empresa em dificuldades só restava a concordata (onde recebia um prazo maior para quitar as dívidas) ou a falência. Nesse caso, a empresa era fechada e seus ativos (imóveis, maquinário, estoques) vendidos para ressarcir os credores.

Perdia-se o maior valor da empresa, o intangível representado pela marca, pelo conhecimento acumulado, pelas relações comerciais, estrutura de pessoal, fornecedores.

Com a recuperação judicial há um conselho de credores com poderes totais para analisar as condições da empresa e montar um plano de recuperação factível – muitas vezes até com redução das dívidas visando viabilizá-la.

Preservam-se valores, empregos.

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O MPF deixou de lado todas essas preocupações na hora de pedir as punições à empresa.

Em vez de “punir” as empresas, poderia, por exemplo, investir contra seus controladores, obrigando-os a ressarcir os prejuízos com seus bens pessoais, incluindo as ações da empresa.

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Outra alternativa para preservar as empresas e manter a moralidade pública seria recorrer à Lei das Licitações, a 8666, que permite ao administrador “tomar a empresa” que por alguma razão não consiga dar conta do contrato em vigor.

O dispositivo foi lembrado pelo advogado Aroldo Joaquim Camillo Filho, por ocasião do escândalo da Construtora Delta.

“Usemos o tempo e o dinheiro que será gasto na pirotecnia em solução imediata”, diz ele. “Tome-se a empresa e ao invés de declarações festivas na imprensa, nomeiem-se membros do Ministério Público para o conselho fiscal, busquem-se no Mercado executivos para a administração e dê-se a controladoria ao judiciário ou ao TCU”.

Com isso, os contratos seguiriam os mesmos padrões de hoje, corrigidos apenas seus excessos, preservado empregos diretos e indiretos, cadeia de fornecedores, cumpridos os cronogramas. No final, indenize-se o erário.

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Mas o advogado é cético em relação a essa saída, embora a considere a mais racional. “Não acredito muito na coragem do administrador público para isso, e caso algo nesse sentido não seja feito, a história se repetirá, por farsa e tragédia, prende-se apreende-se, imobiliza-se, julga-se, condena-se e, no final, chupa-se o dedo”.

Se a intenção do Procurador Geral da República Rodrigo Janot não for a de desorganizar a economia, ainda há tempo de corrigir seus abusos, reunir-se com o Executivo e outros órgãos de controle e desenhar uma solução que preserve a capacidade acumulada das empresas, sem privilegiar seus controladores.

123 Comentários

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  1. Senta e chooooora….

    E se a intenção dele for a de “desorganizar a economia”?

    O amigo tem seguro da Porto? Não? Então Cacique dá a solução! Senta e chora! Senta e chora! Chooooora….

  2. Carnaval acaba, país volta a

    Carnaval acaba, país volta a dançar

    vinicius torres freire

    O caldo engrossa. Ao que parece insatisfeita com a calmaria dos dias de Carnaval, a presidente resolveu reesquentar os tamborins. Acusou o governo FHC de aninhar a corrupção na Petrobras em vez de sufocá-la no berço, com o que a maldita foi crescendo, crescendo e absorvendo, por fim, o governo do PT. De bate-pronto, FHC comparou Dilma Rousseff a um punguista que grita “pega ladrão” a fim de obnubilar o fato de que acabou de bater uma carteira.

    A vulgaridade tediosa dessa conversa toda importa menos. Mas fez com que muita gente notasse ou confirmasse que o governo padece de alienação da realidade e que a oposição mesma precisa ser medicada.

    Tanto desnorteio pode provocar confusão maior, acentuar a degradação econômica e estimular tumulto na rua.

    Muita gente graúda, certa elite econômica, dá obviamente como perdido o crescimento do país em 2015, não há novidade nisso faz tempo. Um censo rápido das preocupações dessas pessoas registra o seguinte:

    1) É preciso preservar o essencial do conserto que Joaquim Levy prometeu fazer nas contas do governo; 2) A presidente parece desorientada e com uma “leitura” da realidade desconectada até da comum das pessoas. “Falta comando, equipe, estratégia, visão e inteligência de informações”, como diz um empresário num estilo que mistura MBA com Escola Superior de Guerra; 3) Um biênio de estagnação econômica, de limite para benefícios sociais, de acirramento político e “fraqueza das lideranças” pode criar “crise nas ruas”, que são “sempre imprevisíveis”, seja lá qual for o sentido das ruas; 4) Qual será o próximo aumento de imposto (ou fim de desoneração)? Vai pegar quem?

    Pegou muito mal a entrevista de sexta-feira de cinzas da presidente. Notou-se que, em primeiro lugar, Dilma Rousseff atira no próprio pé, pois atribui a roubança da Petrobras a governos passados, o que inclui o de Lula, além de referendar as acusações de um criminoso confesso que acusou o PT de receber parte do furto da estatal. Mais espantoso, para o colunista também, é que a presidente acredite que possa jogar fumaça sobre o rolo da Petrobras lembrando escândalos de governos passados. Não vai iludir ninguém informado. Não é isso que interessa a certa elite relevante.

    Goste-se ou não disso, há mais preocupação imediata com o que vai ser feito das crises, como na Petrobras, do que com as culpas políticas ou legais –teme-se tanto o descrédito financeiro do país quanto as demissões, talvez quebras, em cascata, decorrentes da ruína da estatal.

    Há temor de tumulto até pior do que o vivido entre junho de 2013 e a Copa de 2014, que abalou comércio e confiança econômica. Causa impressão o caso do Paraná, a revolta que causou o governador reeleito Beto Richa (PSDB) ao anunciar as consequências da sua própria herança maldita (mais impostos e arrocho). Especula-se se tal coisa poderia acontecer no país, quando cair de vez a ficha da recessão.

    Há ainda temor de que o efeito da falta d’água e energia piore (piore, pois já faz mal).

    O governo passa a impressão de que não apenas não sabe o que fazer dessas e doutras crises como, ainda pior, acredita que tudo se deva a “disputa política”, uma ilusão do isolamento. 

     

     

  3. Não tem noção do estrago

    Não tem noção do estrago que está fazendo, se não acordar a tempo, ficará para a história como um estúpido. Tem nas mãos um arsenal para decidir de forma inteligente e iniciar uma mudança nesse quadro de corrupção desenfreada na governança corporativa no Brasil. Lamento que, num cargo como esse, haja um homem tão obtuso. 

    1. Anselmo, acho que você está
      Anselmo, acho que você está sendo generoso; ele tem exata noção do estrago e não tem nada de obtuso. Ou seja, o dano tem propósito e intenção.

  4. Na minha opinião essa forma

    Na minha opinião essa forma que o MPF encaminhou o processo foi completamente insensível e irresponsável. Qualquer pessoa de bom senso jamais pensaria em punir o dono da empresa provocando desemprego ao seu quadro de pessoal. Pensem ao menos nas milhares de familias que serão afetadas pelo desemprego, MPF !!! Tá claro para nós que eles estão buscando provocar o caos na economia, não a justiça. Meu repúdio total ao MPF. Estou enojado com a falta de patriotismo e de visão social desses seres desprezíveis.

  5. O alvo de Moro é Lula. E, talvez, mais.

    21 de fevereiro de 2015 | 12:43 Autor: Fernando Brito

    alvo

    Na coluna de Monica Bergamo, na Folha, a declaração de quem sabe – porque está recebendo as perguntas e as propostas de acordo da Polícia Federal, do Ministério Público, com a cobertura do Juiz Sérgio Moro, que estende indefinidamente a duração da prisão dos acusados – o objetivo do método “vai ficar preso até que diga o que queremos que você diga”.

    O ALVO
    Pelo menos um advogado que tem mantido contato com autoridades que integram a operação disse à coluna entender que algumas delas têm entre suas metas envolver, de alguma forma, Lula nas investigações. A empreiteira que ele representa, no entanto, não estaria disposta a colocar lenha nessa fogueira.

    Na visão desse advogado, não se trata de um movimento antipetista de procuradores ou policiais -mas sim da busca de alguns pela suposta “glória” profissional de capturar o maior de todos os personagens políticos na rede do escândalo da Petrobras.

    *

    Alguém ainda duvida disso?

    A única coisa difícil de acreditar nisso é que executivos acostumados à vida milionária, eles próprios portadores de uma visão conservadora e elitista da sociedade e na iminência de perderem seus impérios vão resistir a fazer isso.

    Basta dizer: Lula me telefonou e agradeceu a doação (legal, que virou ilegal, porque pode ser livremente associada às propinagens) ao PT. Ou então dizer, na inauguração de alguma obra, que o barbudo falou assim: “olha, companheiro, eu soube da sua ajuda ao PT, a gente tem de enfrentar esta luta eleitoral, né?”.

    Pronto, está feita a associação que se precisa (ou talvez o Dr. Moro nem precise, já que escreveu para a Ministra Rosa Weber ler o voto que dizia que  “não é preciso provas para condenar”).

    Até porque se vai prometendo “perdão” e “mais perdão” a quem der esta preciosa colaboração.

    Os fatos pouco importam, como pouco importa punir quem roubou, tanto que se os perdoa a granel.

    O que importa é que as pessoas acreditem que é preciso uma solução extra-política, como se fez em 1989, com os “marajás” , segundo a qual eles seriam os responsáveis únicos pelas desgraças nacionais.

    Arranjaram um homem jovem, cheio de declarações moralistas e tonitroantes, para caçá-los, lembram-se?

    Que sonhos, hoje, povoam a mente do juiz Sérgio Moro?

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=24915

  6. Lula, o alvo

    Para resolver rapidamente o caso Moro, bastaria o PT contratar a mulher dele pelo dobro do que paga o PSDB.Acho que em menos de 24 horas saia a preventiva do FHC.

  7. O desenrolar da Operação lava

    O desenrolar da Operação lava a Jato vai ficando cada vez mais imcompreensível para os brasileiros, como eu, que concordam que investigações tem que ser feitas, que devem responder por crimes quem os praticou, etc. etc. Por outro lado, não podemos deixar de ver que persiste, no bojo dessas investigações, o fato inquestionável de se misturando justiça com política mais uma vez, possa o Brasil, nos próximos meses, talvez, perder tudo que conquistou ao longo das últimas décadas. A paralização das construtoras, todas elas importantíssimas para a continuação das obras espalahadas pelo País só acarretaria um grau muito negativo pra nossa economia, incluindo a possibilidade delas serem substituídas por outras estrangeiras. 

    No pacote de pesos negativos, entrarão as empresas, a Petrorás e os bancos, pelo menos. Lá vem alta de inflação, dsemprego desenfreado, e recessão. Materializar-se-á, então, o que a oposição e os anti-petistas desejam? É o que se espera que realmente aconteça para se justificar o ódio? E onde ficam os brasileiros que amam o Brasil? 

  8. Diante do fato, a crise
    Diante do fato, a crise oferece a oportunidade. Não à toa, o ideograma chinês para crise é o mesmo que oportunidade.
    .
    Ficaria até melhor para todos.

    .
    Menos para oposição, e condenados.

  9. por similaridade. ..
    Deveriam seguir os mesmos modus operandis utilizados nas propinas da Siemens/Alstom. …
    Ou seja, não fazer nada e esperar pelo decurso de prazo…..

  10. Já está mais que claro o que

    Já está mais que claro o que esses pitboys coxinhas pretendem com esse ativismo político barato: são uns demagogos que não sabem o significado de prudência. Escolheram um alvo – e não é de hoje – e agora é questão de “honra” pra eles.

  11. Pegar no pesado ninguem quer

    “Usemos o tempo e o dinheiro que será gasto na pirotecnia em solução imediata”, diz ele. “Tome-se a empresa e ao invés de declarações festivas na imprensa, nomeiem-se membros do Ministério Público para o conselho fiscal, busquem-se no Mercado executivos para a administração e dê-se a controladoria ao judiciário ou ao TCU”.

     

    E esse pessoal do MPF, TCU e que tais quer lá saber de pegar no pesado, sanear empresas, tão de brincadeira?

    O que querem é holofotes, e depois deitar nas redes de preferencia em Miami.

    O que querem e rosetar. Que lhes importa se mula manque?

     

  12. mude-se a lei
    O MPF se baseia na lei para essa ação maluca. Então, amaluquemo-nos todos. Mude-se a lei.
    Retire-se da lei de improbidade a responsabilizacao e penas estapafurdias para a pessoa juridica, mantendo a das pessoas físicas. Ou algo parecido, desde que se viabilize a sobrevivencia das empresas. Os congressistas dariam pulos de alegria em poder mexer nessa lei, pois muitos são alvo dela.
    Seria uma mudanca de lei sob encomenda? Sim! E a investigação também não é?

  13. Sorry Nassif. Desta vez tenho
    Sorry Nassif. Desta vez tenho que discordar. As empresas de comunicação não devem ser inocentadas, nem seus donos, nem alguns de seus empregados. Melhor liquida-las e meter barões da mídia e mentirosões profissionais em cana. Ha, ha, ha….

  14. Eu continuo procurando com

    Eu continuo procurando com lupa uma grande figura pública brasileira que assuma pra si a solução desta crise, sem medo da imprensa e da República do Paraná. Os antecedentes não recomendam, mas que tal o Procurador Janot assumir esse processo pensando no Brasil, na economia, nos empregos e nas empresas e não nas manchetes da imprensa.

    “Ser grande  é abraçar uma grande causa” – Shakespeare ou se o procurador preferir “Ser ou não ser: eis a questão”.

    Só uma pergunta para a presidente Dilma (que não tem se revelado grande até este momento): o que o Celso Amorim faz fora do governo?

     

  15. Controladores?!?!

    “…Perdia-se o maior valor da empresa, o intangível representado pela marca, pelo conhecimento acumulado, pelas relações comerciais, estrutura de pessoal, fornecedores….”

    Mas não é justamente aí que estão os problemas, o aparelhamento, a corrupção e os conchavos?

    O controlador não é o governo?!?! Nós iremos pagar a conta?!?! Conta outra Nassif.

    Um segredo: No Brasil – na era lulopetista com alguma exuberância- o capitalismo funciona assim: O “empresário” (amigo de “alguém”) toma dinheiro emprestado do governo para montar sua “empresa”, faz negócios com o governo porque tem “contatos”, corrompe e depois quebra em meio a escândalos e não paga ninguém, jamais coloca em risco seus bens particulares, sempre muito bem escondidos. Ou é apenas um golpe e a história é a mesma. Daí aparece você empurrando a conta para o cidadão que trabalha, com a desculpa que ele vai perder o trabalho se não pagar a conta. Brasil, o país das aspas.

    1. Sobre o comentário: “O

      Sobre o comentário: “O controlador não é o governo?!?! Nós iremos pagar a conta?!?! Conta outra Nassif”.

      Nassif não se referiu à Petrobras, mas às empreiteiras. Se elas fecharem, haverá um desastre econômico.

       

      1. Sim!

        Sim, confusão, “li” que a Petrobrás pagaria a conta pela suposta quebra das empreiteiras, ignorem essa parte.

        Mas Marcos, este argumento do desemprego e do desastre econômico poderia ser usado também no caso do PROER do FHC. Os bancos também empregam milhares de pessoas, se quebrassem (e mereciam) ficariam com nosso dinheiro, e além disso também seria um desastre econômico, diga-se, muito maior de que a quebra destas “falsas” empresas denominadas empreiteiras, que terceirizam quase tudo, e que aliás dependem do dinheiro dos bancos. Não é a mesma coisa? Ou não teria sido pior?

  16. Mas esse é justamente o

    Mas esse é justamente o principal problema, como punir os acionistas, principalmente os que tem culpa via voto, até hoje não pegaram nenhum dos responsáveis pela crise dos bancos no mundo inteiro, crise gerada por misto de acionistas raivosos que queriam lucros a qualquer custo mesmo diminuindo a vida dos bancos (e executivos de olho em bonus milhonarios com a mesma ótica, dane-se o banco, quero o bonus agora e depois pulo fora)

  17. Nos brasileiros temos que
    Nos brasileiros temos que cobrar do MPF e do judiciario paranaense os empregos que eles querem acabar. Serao milhares de vagas fechadas. Eles serao responsabilizados…

  18. Ué, eles já têm todo o know-how com o PCC…

    Eles já sabem tudo sobre prender os cabeças e deixar a operação continuar livre, leve e solta.

    Inclusive os cabeças presos continuam mandando.

    É só usar o mesmo “know-how”!

    Ou seja, quando é crime, continuam operando, quando traz benefícios ao país, destróem.

    Estranha justiça essa nossa…

  19. Calma lá

    1) Leis que punem as empresas existem na Europa e nos EUA há décadas.

     

    2) A recuperação judicial não está colocada neste momento pois as empresas não estão insolventes. Este instituto foi criado no primeiro mandato de Lula e entrou em vigor em 09 de junho de 2005. Várias empresas aderiram, entre elas a VARIG e a VASP, e mais recentemente todas as empresas do grupo de Eike Batista. 

     

    3) O Ministério Público pode solicitar o que quiser e entender ser necessário. Isso não quer dizer que a demanda do MPF será aceita pelo Poder Judiciário. O pedido pode ser negado ou pode ser aceito apenas parcialmente. 

     

    4) As empresas que se sentirem lesadas podem recorrer aos diferentes graus de jurisdição da justiça brasileira, até chegar ao STF, para contestar o Ministério Público. 

     

    5) Por enquanto o que temos é apenas um pedido do Ministério Público que sequer foi analisado pelo Poder Judiciário. Logo, não há efeito concreto algum. 

      1. Que saudade do bom senso do

        Que saudade do bom senso do FDP, digo, FHC e sua PRIVATARIA TUCANA ‘arrombando, digo, abrindo’ o mercado nacional e ‘sufocando, digo, modernizando’ o estado brasileiro, não é mesmo !?!?

         

        “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

    1. Concordo com você Diogo. Mas,

      Concordo com você Diogo. Mas, a ânsia de defender as “empresas e os empregos” que parte de jornalistas vem advogando, não tem nada a ver com o fato em sí. A defesa é para tentar salvar, em muitos casos, o próprio emprego, mantido com subvenção empresarial e também para proteger Lula e o PT. Afinal, se as empresas forem proibidas de contratar com o governo, de que serve para os envolvidos nesse verdadeiro roubo manterem-se em silêncio acerca dos demais e que até agora foram poupados? 

      Veja que não há, por parte desses jornalistas que “defendem as empresas e os empregos”, nenhuma crítica ao roubo cometido, nenhuma palavra mais forte contra o assalto feito, nada, nada. Há sim, defesas apaixonadas de que tudo o que veio a tona é um … golpe!

       

      1. Será?

        Karlos, lançam a fumaça sobre os “empregos perdidos” e esquecem o dinheiro roubado. O dinheiro que foi para a corrupção poderia ter criado empregos e agora inundam contas secretas mundo afora(pf e pj). “Patriotas” procuram defender as empresas envolvidas em corrupção , sonegação…e nem chegamos ao BNDES onde dinheiro foi criado a partir de aumento da dívida para ajudar empresas amigas que doaram aos “amigos”….Agora, depois de tudo, estão preocupados com os empregos…será

      2. Tu não vê porque é cego,

        Tu não vê porque é cego, mermão  !! Ou porque é gado tangido pelo PiG, o que é pior do que ser cego, pois tem muito cego que enxerga muito mais que um midiota teleguiado pelo PiG …

         

        O q q c acha de investigar TUDO na PETROBRAS, desde 1994, ou seja, desde a ERA DAS TREVA DO FDP, digo, ‘FHC’, onde foi fudando o CLUBE DAS EMPREITEIRAS !?!? Topa !?! È ruim, hein !?!?

         

        “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

    2. SEM muita calma nessa hora…

      1) Reagan e Tatcher também passaram pelos EUA e Europa há décadas.

      2) Pior do que uma recuperação judicial (cuja sinalização foi hasteada com 4,5 bilhões de bandeirolas) ou falência, é a recuperação operacional, que passa pelo clima organizacional, crédito, capital de giro e reações em cadeia na cadeia de suprimentos (fornecedores). O pré-sal e a infraestrutura não podem “esperar pela VASP”, que sabemos bem o que aconteceu…

      3) Concordo, mas o estrago já é feito no (estapafúrdio e ferino) pedido, que ampliou as incertezas. Um engenheiro que tiver proposta de saltar deste barco para por ex. um banco, provavelmente não pensará duas vezes…

      4) Depender deste partido judiciário é um risco mais do que real, inclusive no STF da AP470.

      5) Os efeitos concretos já estão se fazendo sentir em canteiros paralisados, contratos, créditos, capital de giro, planejamento, novos negócios para girar os antigos, etc. E se espraiará para outros setores, até o financeiro.

      É preciso entender (e a oposição e sua míRdia entendem muito bem de destruir) que economias capitalistas vivem de confiança, que no momento, neste setor, já virou pó! Ninguém tem certeza de nada, seja no campo jurídico ou no empresarial.

      Ou alguém acha que foi papel picado que paralisou as máquinas da indústria american em 1929?

      Fora os envolvidos nos malfeitos, todas as (mihares de) pessoas que compõem as empresas (seu conhecimento, experiência, capacidade de trabalho e produção de resultados, só fica de fora o capital, o societário) continuam lá e desmontar e desperdiçar tudo isso por desmonte de um setor estratégico do país.

      Não estamos falando de UMA empresa, mas de quase TODAS, as principais da área. Mais um aleijão em nossa economia e competitividade.

      Estranho mundo esse em que pessoas virtuais passam a ter precedência sobre pessoas reais.

       

  20. O QUE HÁ DE MAIS IMPORTANTE NA QUESTÃO?

    Excelente matéria!

    A justiça deve punir quem cometeu os crimes, e preservar as empresas. Nem que pra isso a Petrobrás seja ressarcida com ações e participação nessas empresas. É fundamental que não destruamos esse conjunto produtivo, que forma um dos maiores complexos produtores de petróleo do mundo. A preocupação tem fundamento, porque nos últimos anos temos observado um fenômeno, que pode ser chamado de APODRECIMENTO DA JUSTIÇA BRASILEIRA:

    http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2015/02/justica-brasileira-apodreceu.html

    O governo atuará como autor na ação, e não pode ser negligente a esse ponto. Puna-se os responsáveis, e preserve-se as empresas. Sob pena de cometer a mesma aberração do PSDB, quando o FHC deixou que a Engesa, nossa fábrica de blindados, falisse. Afinal, como ele responderia aos seus patrões americanos, se traísse de tal forma o neoliberalismo, que defendia?

    Entretanto, governo que não tem otários e gente vendida ao imperialismo internacional, sabe que se abrir qualquer vácuo na economia, as empresas estrangeiras são beneficiadas, com oportunidades para dominar mais mercados. Por isso os EUA gastou trilhões de dólares socorrendo suas empresas, e até banco foi estatizado durante a crise; demonstrando que existe algo muito acima de qualquer ideologia, o interesse nacional. 

    1. Isso mesmo. Não deixar que o

      Isso mesmo. Não deixar que o “imperialismo internacional” participe dos empreendimentos verde-amarelos . Porisso estamos pagando o combustível mais caro do planeta. o gigante explorador da carne bovina, e também suína que virou uma potência mundial , sim é do Brasil e após terem se tornado gigantes internacionais, o produto subiu como um foguete para o prato dos brasileiros. O mesmo pode-se falar do gigante fabricante de cervejas e por aí afora. 

      E paga-se astronomicamente caro em relação aos produzidos pelos outros países,  pelos serviços de estaleiros marítimos quer na fabricação de plataformas petrolíferas quer na fabricação de embarcações, e por esse orgulho e arroto de brasilidade, quem paga , também isso, somos nós. ó, ó, ó, top, top, top

       

      E por aí afora. 

  21. Com o desenrolar da Lava Jato o Brasil entra em depressão

    Neste momento, é prudente que não se tenha ilusões jurídicas, econômicas nem tampouco políticas. Criou-se um sustentáculo fictício em achar-se que destituindo o governo e arrebentando a democracia se conseguirá viver-se num modelo artesanal ao estilo da Idade Média. Pensam os opositores, para satisfazer sua sede de poder, que poderemos refinar, em nosso quintal, o petróleo que consumimos e, ainda vender o excesso; pensam aqueles sedentos que adquirir o know how embutido no agregado intangível das construtoras envolvidas neste escândalo, é tarefa fácil Pensam eles, que esse bem patrimonial, tem o mesmo dificuldador desprezível de trocar de gravata para adequar-se à cor do terno. Os jurista do caso não se envolveram ainda na questão social e, até acho que não atentaram para a relatividade do direito. A ropósito é bom citar  uma das mais prudentes convicções: “No  campo do Direito há que se considerar a relatividade” (Luis Roberto Barroso, ministro do STF).

    Em suma, quero alertar que os critérios de avaliação que estão sendo divulgados,  tomados, propalado pelo imprensa e, também, vindo de políticos, juristas, opositores de plantão e outros mais aguerridos críticos, pode contribuir para um esforço conjunto de “jogar fora o bebê fora, junto com a água do banho

  22. Lembremos do PROER
    O FHC

    Lembremos do PROER

    O FHC descaradamente enfiou dinheiro público para salvar bancos, lebram-se.

    A proposta do Nassif não contempla nem de longe que a união entre com grana, pode não ser a melhor solução, mes é a primeira a ser lançada, mostrando que existem alternativas..

    Onde estão a CNI, IESP, FIERJ e outras FI….que não se manifestam, por outro lado a CUT e as demais centrais sindicais onde estão neste prblema?

    Trabalhar para impedir o caos e desemprego não é estar a favor da corrupção, mas na defesa do Brasil e dos trabalhadores.

    Mesmo que estes empresários nada mereçam e não merecem mesmo, mas nós precisamos destes empregos e da continuidade das obras deste governo

    Vamos acordar Brasil

    Genarp

    1. Não fale besteiras. O proer

      Não fale besteiras. O proer evitou crises sistêmicas. E o governo Lula usou o proer como algo positivo na propaganda que fez no exterior do Brasil. 

      Pesquise o que foi o proer quem foi beneficiado. 

      Essas empresas ganharam dinheiro roubado da estatal. Não são vítimas de uma crise, são as originadoras junto com os partidos que foram parceiros de crime.

      1. “Crise sistêmica” no emprego dos outros é refresco

        No caso do Proer, o mais razoável talvez tivesse sido estatizar os bancos.

        Foi o que fez a Islândia com os bancos que meteram o país na crise do subprime. E deu certo: a economia voltou a crescer por lá.

        Estatizar empreiteiras me parece complicado. Intervir nelas, recuperar dinheiro obtido ilegalmente, punir os responsáveis, ninguém é contra nada disso.

        Mas matar o boi para acabar com os carrapatos é tão eficaz quanto irracional.

        1. ‘YOU TOUCHED WITH A NEEDLE’

          ‘YOU TOUCHED WITH A NEEDLE’ !! 

           

          Esse é o ponto !!  

           

          A ISLÂNDIA deu um passa-cachorro nos bancos corruptos altamente ‘alavancados’ e ‘aditivados’ e deixou eles falirem, como deve ser num sistema capitalista autêntico de REAL livre-concorrência e empreendedorismo. Com isso sanearam a sua economia e voltaram a crescer, e não impuseram ao povo a conta da esbórnia especulativa dos bancos que ultrapassou todos os ‘limites da responsabilidade’.

           

          E é exatamente por isso que a ISLÂNDIA (assim como os TUCANOS, ou ‘os governos anteriores’) sumiu do ‘jornal oficial’ do PiG mundial, capice !?

           

          “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

        2. Existem centenas de
          Existem centenas de construtoras no Brasil, varias delas tão grandes como essas denunciadas,

          Mas só se preocupação em defender as que pagaram a campanha da presidenta!

          Doadoras que foram, em sua maioria, pegas no flag recebendo a compensação do financiamento!

      2. O DES-GOVERNO do seu

        O DES-GOVERNO do seu TUCANALHA ‘FDP, digo, FHC’, deu 300 BI (quando o nosso PIB era de pouco mais de 500 BI, entre 1994 e 2001), para salvar bancos falidos, mal-administrados e corruptos !! Algo bem parecido ao que o OBAMA fez com o sistema financeiro canalha americano, que levou todos à Crise de 2008 e ainda recebeu nada menois que 800 BI do governo americano por isso.

         

        ‘TUDO A MESMA SOPA’ !!!

         

        A questão é: Quando é que que essa canalhada de cartola vai devolver o nosso dinheiro !?!? Não está na hora de lhes enviarmos a conta !?!? Até 2001, quando o programa acabaou, foram ‘dados’ 300 BI aos bancos, quanto isso representa quanto hoje, corrigido  !?

         

        ALTAMENTE SIGNIFICATIVO É ISSO: LULA, DILMA e o PT criaram o BOLSA FAMÍLIA, tiraram milhões do ‘barro’, acharam o PRÉ-SAL  e levaram o país de 14ª a 7ª economia do planeta, e o ‘FDP, digo, FHC’ e seus CHIC-A-GO-GO boys criaram o BOLSA BANQUEIRO (PROER), afundaram a P-36 da PETROBRAX, jogaram milhões no desemprego e na fome criando uom país de sacoleiros e camelôs e conduziram o Brasil de 8ª economia do mundo em 1994 a 14ª em 2002.

         

        Alguma dúvida !?!? Será que precisa DESENHAR !?!?!

         

        “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  23. Não dá para preservar as

    Não dá para preservar as empresas enquanto elas forem controladas pelos criminosos que as dirigem.

    Que espécie de “pena” seria essa, que impõe multas aos diretores, mas lhes permite continuarem auferindo lucros das empresasa? E como as empresas seriam “preservadas”, se parte dos lucros vai necessariamente ser usada para o pagamento das multas, prejudicando os investimentos necessários?

    A única solução, do ponto-de-vista jurídico, é a estatização.

    Do ponto-de-vista não-tão-jurídico dos empregados dessas arapucas, a solução poderia ser a ocupação das empresas, defenestrando os diretores. Eu não sei se eles são suficientemente organizados para isso, mas é uma ideia. Uma ideia melhor do que simplesmente perder o emprego, pelo menos para aqueles que são de fato trabalhadores.

  24. Função social da empresa

    A materia, muito boa por sinal, reflete a comprensão profunda do papel social da empresa. Há uma importância da empresa para a sociedade que vai além da garantia de retorno para os acionistas. São os empregos, o conhecimento, a cadeia produtiva nacional, entre outros aspectos, como bem lembra o Luis Nassif.

    Também no Brasil, não faltam exemplos de atenção do poder público para a importância de empresas, sem que isso signifique impunidade dos administradores que cometeram irregularidades ou até crimes. Pense-se, por exemplo, no PROER, o programa de recuperação dos bancos privados em dificuldade inaugurado na década de 1990, que previa a intervenção no banco problemático (destituição punitiva dos administradores e sua substituição) ao mesmo tempo em que se pretendia garantir a sobrevida e a viabilidade da instituição financeira. 

    1. Preservar para não entregar

      Nesse mesmo sentido o STF em uma decisão inédita estipula que multa fiscal não deve ultrapassar 100% do valor do tributo. Não faltam fundamentos para impedir um retrocesso na economia brasileira.

       

    2. A coisas mudam…

      Legal como a Esquerda no Brasil mudou de opinião recentemente com relação às grandes empresas. Antes, devoradoras dos pequenos e da livre concorrência, concentradoras de riquezas, consumidora de recursos públicos. Agora importantes para a sociedade na geração de emprego, conhecimento, e na cadeia produtiva nacional. É, as coisas mudam…

  25. Se a tese do “too big to fail”

    Se a tese do “too big to fail” colar será como dar uma “carta de corso” para empresas grandes fazerem o que der na telha.

  26. Aos banqueiros, Proer. Aos que produzem, Guantânamo

    Folha confirma Guantanamo da Lava Jato

    22 de fevereiro de 2015 | 11:09 Autor: Miguel do Rosário

    noam-chomsky

    O Brasil recebeu hoje a confirmação de uma denúncia já veiculada pelo blog Conversa Afiada.

    A jornalista Monica Bergamo, flor rara no pântano da nossa imprensa, revelou a rotina dos executivos mantidos presos por tempo indeterminado pelo juiz Sergio Moro.

    Os presos da Lava Jato estão sendo mantidos em condições degradantes nas dependências da Polícia Federal do Paraná.

    Permanecem amontoados, aos quatro, em cubículos minúsculos, usando um buraco no chão como latrina.

    São obrigados a comer com as mãos.

    São humilhados constantemente pelos agentes.

    Agora se entende porque Sergio Moro ganhou um prêmio da Globo.

    O neoliberalismo é assim. Para banqueiros, a proteção dos deuses. FHC liberou aos bancos, quebrados por incompetência e corrupção, mais de R$ 300 bilhões.

    Para executivos de empresas que empregam centenas de milhares de pessoas, e que constituem um nó central da economia brasileira, o inferno dantesco.

    Só quem tem vida boa na PF é Alberto Youssef, o único que foi preso e condenado diversas vezes, e que, por ser tucano e ter um advogado tucaníssimo, tem o privilégio até de receber uma bela fisioterapeuta na cadeia.

    O objetivo, naturalmente, é torturá-los até que delatem o PT.

    Como não aceitaram, então continuam presos, mesmo que ainda não haja nenhuma condenação contra eles.

    Tem um lugar que faz igualzinho: Guantanamo, a prisão americana na ilha de Cuba.

    Os delatores, como Pedro Barusco, doente terminal, ou Paulo Roberto Costa, cuja família começou a ser integralmente perseguida, decidiram delatar, receberam imediatamente liberdade.

    A imprensa e seu público fascistoide aplaudem, naturalmente.

    Os pobres não são barbarizados? Então democratizemos a barbárie!

    A demagogia fascista encontra em nossa mídia um terreno fértil para florescer.

    Afinal, como explicava Joseph Pulitzer, inspirador do principal prêmio de imprensa e literatura nos EUA: “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”.

    Só nos resta perguntar: o Brasil caminha para uma ditadura midiático-judicial?

    Quem virá nos salvar?

        1. Adoro estorias da carochinha:

          Adoro estorias da carochinha: governante iletrado honesto e do seu filho que vendeu uma empresa que nada vale por 5 milhões, da gerentona eficiente que não leu a cláusula lesiva, do ex-guerrilheiro consultor(dirceu ou palocci ?) , da Land Rover do Sílvio, das obras super faturadas por empresas que não ganham nada, do empréstimo do Blendine para a Val sem aval, da Rose que fazia uma boquinha no air-force 51 quando a Galega não ia, do ex-presidente bigodão que virou honesto em 2002( antes era picareta…)., do presidente da Petrobrás que vendeu uma refinaria Argentina por 1/3 do  preço, do Cerveró que negociou um sobre-preço na compra do gás da Bolivia, do Duque honesto que chegou à uma diretoria da Petrobrás sem indicação política(o primeiro desde Getúlio), do Pronatec, da Friboi que dou 200 mi a políticos não quer nada em troca, do desconto na luz, da água,…a imprensa diz o que quer , eu não sou obrigado a acreditar….golpista é perseguir inimigos para continuar usando as delícias do Poder( Venezuela, Argentina, Cuba …só não quero no Brasil). Só não digam que punir o roubo da PATRIA é estória. Não ao «laisser-faire»/«laisser-passer»

    1. Quem produz é quem

      Quem produz é quem trabalha.

      Esse vagabundos exploram o trabalho alheio, não produzem absolutamente nada, a não ser crises econômicas periódicas.

      1. Nem venha com essa baboseira.

        Nem venha com essa baboseira. Um sujeoto que precisa trabalhar para não morrer de fome, nada pode contribuir  de fato com uma Nação

  27. o nonsense,  o maior 

    o nonsense,  o maior  absurdo, o kafkiano da questão,

    é que tudo é dado como definitivo, como se o mpf já

    tivesse julgado todo o processo.

    como se o  procurador, o acusador, o caçador,

    tivesse sempre razão, estivesse sempre certo.

    sem a intermediação de um julgador….

    deus nos sacuda!

     

  28. Só se fala em bilhão!

    O brasileiro tem o péssimo hábito do mutirão. Deixa-se que o mato cresça, por pura falta de ação, até que atinja altura que impossibilita utilizar o terreno. Quando isso acontece vem um indivíduo, portador de um título, de um cargo ou de uma carteira, para dizer o óbvio. Precisamos capinar! Então são jogados no matagal cheio de pragas e insetos, indivíduos destituídos de poder para fazer o trabalho. O que manda, capitalizará a fama de ter sido quem (temporáriamente) conseguiu limpar o terreno. Aos que trabalharam, tapinhas nas costas e adeus.

    Passado algum tempo o mato terá crescido de novo e as pregas e os insetos se instalam novamente.

    É assim na crise hídrica, na limpeza de bueiros, na área verde das praças, na fachada dos prédios, no combate ao tráfico, na instalação das UPPs, no poder concedido e criado pelos parlamentares, na educação, na saúde, enfim… tudo que o brasileiro devia estar fazendo permanentemente ele deixa de fazer. E por se deixar de fazer, a situação atinge patamar insuportável. E é aí que sempre aparece alguem com a sugestão (ou a imposição) do mutirão. Em outras palavras, sacrifícios para corrigir o que era um dever de manter.

    E o indivíduo que idealiza o mutirão quer brilho. Tal como o referido, que fala em bilhões como se isso fosse dinheiro que se cata na rua. Houve desvios, houve propina (generalizada), no entanto a solução na mente deste retardado é a de simplesmente martelar na mesa do Meretíssimo uma sentença e o dinheiro se materializará.

    Ora, que houve roubo, não há dúvida. E tem havido, a anos e anos. Mas há um problema: quem roubou, gastou. Investiu em festas, bebidas, orgias, viagens, roupas, relógios, carros, escolas no exterior para os filhos, peitos de silicone, cabelereiros, bolsas, sapatos, jóias, lipoaspiração, financiamento de negócios para familiares, luxo, ostentação. E o dinheiro se foi.

    Quebrar as empresas agora não me parece certo. Me lembra um pai que larga sua filha adolescente para frequentar ambientes adultos na madrugada e depois vem reclamar porque quer saber quem lhe tirou a virgindade.

    O momento está trazendo a mídia, e a chance de brilhar na mídia está trazendo tais idiotas. O país necessita destas empresas, os trabalhadores necessitam delas. A economia depende de estabilidade.

    O brasileiro precisa mudar a cabeça. Chega de tanta festa, de tanta preguiça. Vamos tratar de limpar os bueiros no inverno para que as chuvas de verão não tragam enchentes. Assim, já que a Prefeitura não faz mesmo a coleta seletiva, ninguem deve ficar enchendo o saco da população com o uso das sacolas plásticas. E nem a Sabesp aplicando multas em cidadãos que tem água cortada todos os dias.

    Para chegar lá devemos instituir um mutirão. Todos os dias devemos surrar um político. Uma surra bem aplicada que faça o sujeito se lembrar disso pelo resto da vida. O ideal é que fizessemos isso com todos os funcionários públiicos, mas começando pelos políticos acho que já estaria bom. 

  29. #

    Se o caos vier em decorrência da lava jato não tenho dúvidas alguma em quem será posta a culpa: no PT, no Lula e na Dilma – governo, aliás, que editou a lei que possibilitou essa operação (ainda que Motta Araújo ojerize) e que está combatendo a corrupção!

     

    1. A grande ironia é que a PF

      A grande ironia é que a PF independente do PT está usando o pretexto do combate á corrupção para destruir o BRASIL. Se eles quisessem combater realmente a corrupção no Brasil as cadeias estariam lotadas de TUCANOS há muito tempo.

       

      “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

      1. E os paulistas que me

        E os paulistas que me perdoem, pois aqui tem muita gente boa, mas um povo que votou no MALUF por tanto tempo e que agora carrega os DEMOTUCANOS há 20 anos como uma cruz da qual não abre mão, não pode ser um povo ‘sério’. 

         

         

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    2. José Robson,

      Se comprovado o envolvimento do PT, e no mínimo a conivência do governo eu também não tenho dúvidas que a culpa cairá sobre eles, como deve ser. 12 anos de governo com a maior empresa brasileira sendo assaltada durante todo esse período, e o governo não deve levar a culpa só porque deixou a Polícia Federal investigar? A Polícia Federal é um órgão de Estado e não precisa de qualquer autorização presidencial para exercer suas atribuições funcionais. Pela Constituição, ela tem competência para promover investigações independentes, mesmo quando os investigados sejam políticos da base do governo ou mesmo integrantes da administração direta e indireta. Este governo editou a Lei Anticorrupção, tardiamente mas muito boa por sinal, que aumenta o rigor das punições para empresas e envolvidos em esquemas de corrupção. Legal, só que a independência do MPF e da PF é constitucional (1988), e é isso que viabilizou a Operação Lava Jato. Independência essa que o governo queria tolir com a PEC 137, que graças ao apelo popular foi vetada na Câmara.

    3. José Robson,

      Se comprovado o envolvimento do PT, e no mínimo a conivência do governo eu também não tenho dúvidas que a culpa cairá sobre eles, como deve ser. 12 anos de governo com a maior empresa brasileira sendo assaltada durante todo esse período, e o governo não deve levar a culpa só porque deixou a Polícia Federal investigar? A Polícia Federal é um órgão de Estado e não precisa de qualquer autorização presidencial para exercer suas atribuições funcionais. Pela Constituição, ela tem competência para promover investigações independentes, mesmo quando os investigados sejam políticos da base do governo ou mesmo integrantes da administração direta e indireta. Este governo editou a Lei Anticorrupção, tardiamente mas muito boa por sinal, que aumenta o rigor das punições para empresas e envolvidos em esquemas de corrupção. Legal, só que a independência do MPF e da PF é constitucional (1988), e é isso que viabilizou a Operação Lava Jato. Independência essa que o governo queria tolir com a PEC 137, que graças ao apelo popular foi vetada na Câmara.

  30. Estranhíssima e suspeitíssima

    Estranhíssima e suspeitíssima essa atitude do procurador geral da república. Não houve sequer uma condenação judicial dos envolvidos e o PGR já pede indenizações e praticamente exige o encerramento dessas grandes empreiteiras? Então por que manter presos os executivos dessas empresas? Já não têm provas o suficiente para apresentar a acusação? Ou será que o procurador está pavimentando a estrada que levará a tratamento igual contra a Petrobras, ou seja: exigir que ela seja fechada e leiloada para grupos estrangeiros? Foi isso que o MP aprendeu na viagem aos EUA?

    Estamos falando de dois setores de ponta da economia brasileira – a indústria da construção civil e a do petróleo e gás – que, juntas, geram não menos que 2 milhões de empregos diretos e indiretos. E são responsáveis não menos que um quinto ou mais do PIB brasileiro. É isso que a mídia golpista e os agentes do estado – juiz Moro, Janot, delegados da PF, entre outros – deslumbrados com os holofotes querem alcançar?

  31. Há quantas dezenas de anos

    Há quantas centenas de anos buscamos recursos para identificar e definir um modo da produção para a nação, mas ela é fundada pelo domínio exterior?

    Incapaz de tratar e dominar o conteúdo real do que fazem, ninguém vai ouvir o que manifestamos, pedindo legalidade, se esta nação não trouxer a luz o esquema mundial no qual isso está em oculto.

    Não adianta atirar para a direita e para a esquerda em cima e embaixo do mundo; a questão é de onde vem o oposto que puxa os nossos valores para si mesmo.

    Que papel de conteúdo recíproco, estabelecido em lei, tem a sociedade civil para criar seu valor intrínseco pelo extrínseco?  – Dívidas externas e internas como todos os povos depenados.

    Dependendo do talento de criarem o valor fora, a economia padeceu da idéia de estabelecer a SELIC para ser o instrumento do Banco Central lutar diariamente contra a ordem mundial, perdendo, assim, a parte direta e natural do valor que não é obra da consciência exterior (no tempo) junto ao Estado.

    O Mercado Financeiro é esta consciência exterior, pré-formada em si mesmo, transplantada a dezenas de anos para o desenvolvimento oposto – que politicamente nos engana de que se presta ao nosso favor. Daí, os especuladores não desejam ler uma palavra sequer dos nossos comentários vazios; podendo assim respaldar de valor os produtos da direita, que exige o envolvimento da PF, MPF, STF, mídia, como parte do seu mundo para enquadrar o Estado de forma concreta.

    Na verdade, tal poder e tal expressão do que querem os agentes é necessário para a nação; porém, não podem falar de nexo se a autoridade deles é essencialmente subjetiva para existir o consciente do que querem imprimir para os credores da Petrobras.

    É absurdo que, os especuladores dos recursos externos que vieram para cá com os fins que se propõem inversores de valores opostos, os quais exercem uma reação negativa contra as ações da Petrobras no mercado deles; e, ao mesmo tempo, continuem fazendo comparações diretas de identidade com o governo, em represália, porque este tenta fazer do que somos a cópia autêntica da legalidade para nossa realidade, através dos valores da CEF, BB e BNDES com a sociedade civil e as nossas empresas.

    É no sentido externo que se viria alcançar o próprio sujeito das disposições de um povo e uma forma magnífica de como atingir, com perfeição em separado, as leis para penalizar objetivos econômicos.

  32. O preço da gasolina no Brasil

    Luizão, procure se informar para deixar de sair por aí dizendo besteria. A gasolina vendida no Brasil não é a mais cara do mundo. Se informe, cara.

     Fonte: http://www.contextolivre.com.br/2014/04/a-gasolina-do-brasil-nao-e-mais-cara-do.html

    A gasolina do Brasil não é a mais cara do mundo!

    Mais uma mentira desmascarada!!!


    Números e Indicadores – Brasil

    A Tabela de preços do litro da gasolina, em dólar, atualizada permanentemente aqui.

     

    1. DA REDAÇÃO DO O ESTADO

      DA REDAÇÃO DO O ESTADO ONLINE
      [email protected]
      Fonte: Agência Brasil

      A economia da China cresceu 7,8% em 2012. Apesar de o percentual ser elevado, as autoridades chinesas informaram que houve uma desaceleração. Foi o pior índice desde 1999, quando ficou em 9,3% – depois subiu para 10,4%. Os dados foram divulgados hoje (18) pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China.

      De acordo com os números preliminares, o Produto Interno Bruto (PIB) foi US$ 8,28 trilhões em 2012. O economista Wang Jun disse que o governo aumentou os estímulos à economia no ano passado, no esforço de produzir resultados.

      Em maio de 2012, o governo diminuiu o controle sobre a concessão de empréstimos, os projetos de construção e as reduções fiscais. Também foram registrados aumentos nas vendas a varejo, que subiram de 14,9%, em novembro, para 15,2%, em dezembro.

      O crescimento da produção industrial foi 10,3% em dezembro, com pequeno aumento em comparação a novembro, que foi 10,1%. As exportações da China, um dos principais parceiros econômicos do Brasil e de vários países, aumentaram em 2,9%.

      As autoridades reconhecem que as incertezas que cercam a economia da China em 2013 envolvem os mercados externos e o setor imobiliário doméstico. A meta de crescimento para o ano é 8%.

    2. O amigo só esqueceu….

      O amigo só esqueceu de informar o salário mínimo de cada país  ao lado do preço da gasolina.    

      Exemplo:     Reino Unido: Gasolina – R$ 4,64  Salári Minimo – R$ 5.276,00.    

      Outro exemplo:      Brasil: Gasolina –  R$ 3,34  Salário Minimo – R$ 788,00.

      1.    / Notícias22/01/2015 09h38
         

          / Notícias

        22/01/2015 09p8 – Atualizado em 22/01/2015 09p1Veja o valor do salário mínimo em 2015 no Brasil e em outros paísesNo Brasil, o novo salário mínimo de R$ 788 entrou em vigor no dia 1º. O levantamento feito pela Federação Internacional dos Empregadores.
        G1 Economia 0 Comentários    

        Dentro de uma lista de 48 países, o salário mínimo do Brasil, de R$ 788, está longe de estar entre os mais altos, como o da Austrália ou de Luxemburgo, que ultrapassam os R$ 5.000.
        No entanto, quando comparado ao de nações como Senegal, Ucrânia e Peru, onde as remunerações não passam de R$ 650, o piso brasileiro não é dos piores.

        Veja a lista abaixo dos valores dos países informados pela Federação de Empregadores Internacionais (The Federation of International Employers – FedEE Global) ao G1. Os números de algumas nações são aproximados, já que há diferentes leis trabalhistas em vigor, que consideram números diferentes de horas trabalhadas por semana.

        Os valores foram convertidos em reais, de acordo com a cotação de 19 de janeiro de 2015, do Banco Central.

        RANKING DOS SALÁRIOS

        Senegal: R$ 166,76
        Moldávia: R$ 200,85
        Ucrânia: R$ 200,85
        Rússia: R$ 224,44
        Belarus: R$ 276,64
        Albânia: R$ 455,28
        Bulgária: R$ 467,64
        Sérvia: R$ 499,45
        Kosovo: R$ 518,28
        Montenegro: R$ 588,40
        Macedônia: R$ 600,76
        Peru: R$ 643,36
        Colômbia: R$ 685,61
        Marrocos: R$ 686,00
        China: R$ 767,68
        Brasil: R$ 788,00
        Chile: R$ 938,92
        Hungria: R$ 968,211
        Letônia: R$ 975,58
        República Tcheca: R$ 1.004,64
        Eslováquia: R$ 1.073,14
        Estônia: R$ 1.082,29
        Polônia: R$ 1.184,40
        Croácia: R$ 1.195,58
        Turquia: R$ 1.350,01
        Argentina: R$ 1.438,85
        Portugal: R$ 1.539,59
        Taiwan: R$ 1.605,25
        Grécia: R$ 1.785,87
        Espanha: R$ 1.977,39
        Venezuela: R$ 2.036,27
        Malta: R$ 2.141,16
        Eslovênia: R$ 2.389,14
        Chipre: R$ 2.817,00
        Andorra: R$ 2.932,85
        Áustria: R$ 3.048,70
        EUA: R$ 3.297,10
        Islândia: R$ 4.063,68
        Reino Unido: R$ 4.350,31
        França R$ 4.406,53
        Germany: R$ 4.491,74
        Irlanda: R$ 4.571,01
        Holanda: R$ 4.578,54
        Bélgica: R$ 4.754,08
        Nova Zelândia: R$ 5.044,48
        Luxemburgo: R$ 5.856,64
        Austrália: R$ 5.991,87

         

      2. Será que o salario minimo

        Será que o salário mínimos valorizados produzem (alimentos)tudo que vendem como aqui no Brasil?  Quanto deve custar 1 quilo de arroz, Feijão, batata, nesses países? Ou eles só compram gasolina?

    3. Gasolina barata.

      Esse Ainda existe gasolina mais parata que nessa tabela!!! Eu ponho gasolina a R$ 2,94 em um posto na Pça da Bandeira e outro na Barão de Mesquita RJ. Isso vai depender do ICMS que cada estado cobra.

  33. As mandíbulas que mastigam a Nação

     As mandíbulas que mastigam a Nação

     

     

    Bancos pagam menos impostos que os assalariados. Alguns brasileiros detêm US$520bi em paraísos fiscais. A estrutura tributária devora o futuro da nação.

    Joaquim Palhares – Diretor da Carta Maior

    Em tese, a política fiscal seria o espaço da solidariedade no capitalismo.

     

    Caberia a ela transferir recursos dos mais ricos para os fundos públicos, destinados a contemplar os mais pobres e o bem comum.

     

    Sem carga tributária adequada não se constrói uma Nação, mas um ajuntamento desprovido de laços e valores compartilhados em direitos e deveres comuns.

     

    A carga tributária adequada depende do estágio de desenvolvimento da sociedade. Mas não só isso. Sua composição é decisiva na incidência regressiva ou redistributiva que provoca.

     

    Um país como o Brasil, com 200 milhões de habitantes e enormes carências estruturais, não pode avançar com uma carga inferior a de uma Europa, por exemplo, cuja infraestrutura está consolidada (nos dois casos, a carga média gira em torno de 36%; mas há vários países com infraestrutura madura onde a carga passa de 40%).

     

    O sistema brasileiro avulta, ademais, como um caso pedagógico de regressividade.

     

    Impostos indiretos, embutidos nos preços dos bens de consumo, representam mais de 60% do que se recolhe.

     

    Não importa a renda do consumidor: ganhe um ou 100 salários mínimos por mês, o imposto que paga por litro de leite é o mesmo.

     

    Regressividade é isso: uma engrenagem fiscal feita para taxar igual os desiguais. Pagam mais os pobres do que os ricos.

     

    O imposto sobre o patrimônio, em contrapartida, que incide diretamente sobre os endinheirados, não chega a 3,5% da arrecadação total no Brasil.

     

    Nem é preciso ir à Suécia para um contraponto.

    Na festejada Coréia do Sul, meca da eficiência capitalista, ele é da ordem de 11%; nos EUA passa de 12%.

     

    A taxação direta no Brasil recai muito fortemente sobre os assalariados da classe média (amplo sentido). Isso explica, em parte, a revolta com a baixa qualidade dos serviços públicos obtidos em troca da elevada contribuição.

     

    Cerca de 25% da receita fiscal incide diretamente sobre a renda, assim:

     

    a) a metade sobre o holerite da classe média;

     

    b) a outra metade sobre os ganhos de capitais, que é onde se concentra cada vez mais a riqueza no capitalismo financeiro dos nossos dias.

     

    Bancos, por exemplo, pagam menos impostos no Brasil que o conjunto dos assalariados. Um exemplo sugestivo e muito recente: Bradesco e Itau, foram flagrados em operações em paraísos fiscais, que lhes propiciaram, apenas em 2009, abater US$ 200 milhões em tributos.

     

    As distorções não param aí.

     

    Artimanhas contábeis, por exemplo, permitem que um banco lance o pagamento de dividendos como gasto com juros, abatendo o montante do imposto. Assim por diante.

     

    A receita obtida tampouco se destina automaticamente a reduzir abismos sociais.

     

    Há filtros de classe pelo caminho

     

    A dívida pública é o principal deles.

     

    Ela funciona como uma espécie de reforço na regressividade do sistema fiscal brasileiro.

     

    Assemelha-se a um enforcador que subordina o princípio da solidariedade à primazia rentista.

     

    O mecanismo ‘autossustentável’ ganhou seu upgrade com a ascensão da agenda neoliberal que privilegiou o Estado mínimo em todo o mundo.

     

    A ideia era deixar à proficiência do mercado a tarefa de alocar a riqueza, ao menor custo e com a máxima eficiência.

     

    Em vez de arrecadar, isentar os ricos passou a ser a lógica.

     

    Sem espaço político para taxar endinheirados e o seu patrimônio, governos então passaram a ser cada vez mais compelidos a compensar a anemia tributária com endividamento público.

     

    Emprestam e pagam juros por aquilo que deveriam arrecadar taxando os ricos, as heranças, as operações financeiras, o capital especulativo, o ganho da república dos acionistas (isento).

     

    Do ponto de vista do dinheiro grosso, apesar de toda a lengalenga do ‘impostômetro’ o Brasil é um belo exemplar dessa lógica.

     

    Simples assim: a dívida cresce, engessa o futuro do desenvolvimento, eleva a dependência em relação ao mercado financeiro e abre novos piquetes de engorda do capital rentista.

     

    Piketty resumiu: se o capital financeiro rende mais que o crescimento da economia – como tem sido sistematicamente o caso do Brasil — consolida-se uma casta de riqueza inoxidável que se descola da sociedade e perpetua a cicatriz da desigualdade.

     

    O segredo do negócio é a vigilância diuturna da matilha midiática sobre a boa gestão da engrenagem, leia-se da dívida pública.

     

    O dinheiro grosso investe nisso. Uma legião de consultores dá plantão permanente no telefone para esclarecer e municiar seus ventríloquos e ventríloquas lotados em obsequiosas colunas diárias.

     

    Os economistas de banco estão sempre disponíveis. Faz parte de seu trabalho municiar a guerra rentista.

     

    Prover a ração bilionária destinada anualmente aos juros é o objetivo. No linguajar técnico, trata-se de fazer cumprir a ‘meta cheia do superávit primário’.

     

    Reconquistar a ‘confiança’ rentista na política fiscal, teoricamente ensombrecida por artifícios contábeis cometidos em 2013 no país – tolos, mas lícitos — é o cerne do ajuste pilotado nesse momento pelo centurião das boas causas do ramo, Joaquim Levy, sugestivamente conhecido como ‘Joaquim Mãos de Tesoura’.

     

    Mídia, consultores, professores banqueiros e assemelhados adiantam que o que se assiste é só o começo.

     

    O Brasil precisa de arrocho efetivo, dizem eles; corte real nas despesas, sem aumento de impostos, para recuperar a credibilidade.

     

    E mais juros.

     

    A agenda fiscal brasileira foi sequestrada pelo rentismo há muito tempo.

     

    Discute-se de tudo — carga excessiva, gestão deficiente dos gastos, superávit insuficiente, maquiagens, etc.

     

    Menos o custo do próprio rentismo para o país.

     

    Em média, o preço da supremacia financeira sobre a agenda fiscal custa R$ 200 bilhões por ano.

     

    Cerca de 5% do PIB em juros pagos aos detentores de títulos da dívida pública.

     

    Equivale a quase dez vezes o custo do Bolsa Família.

     

    É quatro vezes mais o que supostamente custaria a implantação da tarifa zero no transporte coletivo das grandes cidades brasileiras.

     

    Treze vezes o que o programa ‘Mais Médicos’ prevê investir em obras em 16 mil Unidades Básicas de Saúde; na aquisição de equipamentos para 5 mil unidades já existentes; com as reformas em 818 hospitais; para equipar 2,5 mil outros e providenciar melhorias nas instalações de 877 Unidades de Pronto Atendimento.

     

    Repita-se: o dinheiro destinado ao rentismo em um ano daria para multiplicar por 13 a escala e a intensidade do programa ‘Mais Médicos’, atacando mais depressa carências sabidas na infraestrutura da saúde pública.

     

    Não serve de consolo, mas já foi pior. No final do governo FHC, gastava-se quase 10% do PIB com juros.

     

    No momento em que o país está sendo coagido a adotar o arrocho para resgatar sua credibilidade macroeconômica, nunca é demais recordar que a injustiça fiscal é só a primeira película da riqueza rentista.

     

    A sonegação é outra camada espessa dessa cebola ardida.

     

    Sendo a oitava economia do mundo, o Brasil tem a quarta maior fortuna abrigada nos paraísos fiscais do planeta: US$ 520 bilhões . Como esse dinheiro chegou lá? Não chegaria sem a inestimável colaboração de bancos e instituições do mercado cujos chefes de departamento de ‘análise econômica’ inundam os jornais com alertas sobre o ‘desequilíbrio fiscal’ e oferecem o antídoto: ‘as reformas’, cujo cerne é o escalpo de direitos, de serviços públicos e de folhas de servidores 

     

    No escândalo mais atual dessa cepa, o do HSBC, a lista de sonegadores inclui mais de sete mil contas de brasileiros que mantinham valor superior a US$ 7 bi depositado junto a recursos de traficantes e terroristas internacionais na subsidiária suíça do banco britânico.

     

    Sugestivamente, o valor equivale aos R$ 18 bilhões que o ministro ‘Joaquim Mãos de Tesoura’ pretende obter com economias extraídas da redução de direitos dos trabalhadores, alongando o prazo de acesso ao seguro desemprego etc.

     

    Naturalmente, não se trata de um capricho contábil do ministro.

     

    A equação fiscal condensa uma correlação de forças.

     

    Aqueles que, a exemplo de Carta Maior, evocam espírito público da parte dos profissionais da medicina, diante da dimensão emergencial do ‘Mais Médicos’, não podem exigir menos da pátria rentista que assim se locupleta.

     

    Sabe-se de antemão que seu quociente de solidariedade é baixo. Por certo, inferior a 0,38% dos cheques robustos que emite.

     

    Essa era a alíquota da CPMF, derrubada no apagar das luzes de 2006, por um mutirão que reuniu la creme de la creme do espírito cidadão entre nós: a coalizão demotucana, os endinheirados, o jogral midiático conservador e alguns estranhos próceres da esquerda que se avoca consequente.

     

    Não por acaso a foto comemorativa desse golpe contra as filas do SUS é muito, muito, incomodamente muito semelhante ao flagrante da alegria conservadora na comemoração da vitória recente de Eduardo Cunha à presidência da Câmara.

     

    Não é só uma coincidência estética: a junção das imagens ilustra a interação entre a injustiça fiscal e hegemonia conservadora no país.

     

    Essa espinha dorsal só se quebra nas ruas: será nelas, não nas mãos dos centuriões do mercado que a questão fiscal deixará de ser uma extensão do poder dos endinheirados, para se tornar uma ferramenta do desenvolvimento convergente da sociedade.

     

    Discutir essa travessia é o objetivo deste novo Especial de Carta Maior. Não é propriamente um enrêdo de folia para esses dias de carnaval. Mas o fato é que por aí tem samba: o samba de um futuro em que as mandíbulas da injustiça social sejam apenas uma alegoria de escola de samba, sobre um Brasil que passou.

    Boa leitura.

     

      1. Este assunto não entra em pauta, nem no blog, nem no governo

        Prezado , não percebeste ainda que certos assuntos são tabu, tanto no blog, como na mídia e no governo. Só são comentados e destacados de forma tangencial, ou infiltrada, como o caso aqui.

        Mesmo assim, harmonizando comentário e artigo, temos :

        “Com a recuperação judicial há um conselho de credores com poderes totais para analisar as condições da empresa e montar um plano de recuperação factível – muitas vezes até com redução das dívidas visando viabilizá-la.

        … Se a intenção do Procurador Geral da República Rodrigo Janot não for a de desorganizar a economia, ainda há tempo de corrigir seus abusos, reunir-se com o Executivo e outros órgãos de controle e desenhar uma solução que preserve a capacidade acumulada das empresas, sem privilegiar seus controladores.” 

        E no artigo : ” As mandíbulas que mastigam a Nação

        Bancos pagam menos impostos que os assalariados. Alguns brasileiros detêm US$520bi em paraísos fiscais. A estrutura tributária devora o futuro da nação.”

        “Em tese, a política fiscal seria o espaço da solidariedade no capitalismo.

        Caberia a ela transferir recursos dos mais ricos para os fundos públicos, destinados a contemplar os mais pobres e o bem comum.

        Sem carga tributária adequada não se constrói uma Nação, mas um ajuntamento desprovido de laços e valores compartilhados em direitos e deveres comuns……Piketty resumiu: se o capital financeiro rende mais que o crescimento da economia – como tem sido sistematicamente o caso do Brasil — consolida-se uma casta de riqueza inoxidável que se descola da sociedade e perpetua a cicatriz da desigualdade……Essa espinha dorsal só se quebra nas ruas: será nelas, não nas mãos dos centuriões do mercado que a questão fiscal deixará de ser uma extensão do poder dos endinheirados, para se tornar uma ferramenta do desenvolvimento convergente da sociedade.”   

        Postei o artigo aqui porque os temas convergem e as ações têm de partir da sociedade e encontrar respaldo nos institutos governamentais, como a PGR, que é um dos guardiões da higidez democrática do Brasil e um defensor do Estado de Direito. Agora, ressalte-se meu espanto com seu texto ofensivo, eu que pensava que você só escrevia o que gerador bla bla bla colocava na sua tela, este mundo é cheio de surpresas KKKKK!!!!!!

        1. Alexandre, agora tenho
          Alexandre, agora tenho certeza de que aqueles robozinhos que constroem textos simples foram todos colocados em projeto-piloto à disposição de alguns “comentaristas” e “frequentadores” do blog. No carnaval foi um festival de frases prontas – de efeito, claro; xingamentos, panfletagem e muito, muito destempero e desconhecimento da realidade fora de Ipanema e Higienopolis. Deixa eles fazerem a tarefa deles, ou podem acabar dispensados do posto de moleq… defensores de idéias próprias dos outros.

          Obrigada pelos comentários esclarecedores….

    1. Todo mundo sabe que nunca se

      Todo mundo sabe que nunca se irá aprovar ida  FHC e de Lula não. E enquanto FHC ir é a coisa mais normal do mundo, a ida de Lula será um ato dos mais vergonhosos que a humanidade poderá assistir.

      1.   Você está justificando o

          Você está justificando o afundamento da plataforma???

          Ué, cadê aquele papo coxinha de que “os petralhas não querem ser punidos, querem roubar também”? Você aprova a roubalheira e a incompetência do PSDB? Para você é só uma questão de escolher seus “ladrões e pilantras” favoritos?

          Pelo menos seja coerente, senão pega mal pra caramba.

  34. Só uma coisa precisa ser

    Só uma coisa precisa ser dita: nem tudo que se pede em Juízo é acolhido pelo Juiz, visto que só ele, e apenas ele, tem o pder de decisão, e não o MP. O MP propõe e pede, a Defesa contesta e o Juiz decide, essa é a regra, sem esquecer que qualquer decisão de primeiro grau (Juiz) ou segundo grau (Tribunal Estadual o Regional Federal) sempre estará sujeita a revisão por nossos Tribunais Superiores, a depender da norma legal que se alegue estar sendo desrespeitada – infraconstitucional (STJ) ou constitucional (STF). Sinceramente, a inconsequência dos pedidos do MP, até agora, muito pouco me preocupam. O dano maior vem da imprensa, que vende esses pedidos como fatos consumados quando, decididamente, não o são.

  35. Era preciso ser assim?

    Sugiro a reprodução

     

    Enquanto o Brasil, para conseguir a extradição de Pizolatto da Itália tem de argumentar que um preso aqui é dignamente tratado, veja o que até a FOLHA registra…

    Um abraço

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    poder

    congresso petrolão novo governo eleições 2014 agenda da semana

    Executivos da Lava Jato ficam em cubículos e até comem com as mãos

    MÔNICA BERGAMO
    DE COLUNISTA DA FOLHA22/02/2015  02h00Sugiro a  reprodução da matéria de MÔnica Begamo

    2,4 mil338

    24Ouvir o textoMais opçõesPUBLICIDADE

     

     

    Assim que chegaram à custódia da Polícia Federal de Curitiba (PR), na manhã de 14 de novembro de 2014, uma sexta-feira, 23 empresários e executivos presos na sétima fase da Operação Lava-Jato foram acomodados em um auditório.
    O dia já tinha começado da pior maneira possível. Capturados em suas casas logo cedo, eles haviam embarcado em um avião que deu pane na viagem rumo ao Paraná, onde seriam enclausurados.
    Ainda perplexos com a situação, os executivos foram sendo chamados, em grupos de três, para se identificarem.
    Pacientemente, alguns dos maiores empreiteiros do país, como Leo Pinheiro, presidente da OAS, Ricardo Pessoa, presidente da UTC, Sergio Mendes, vice-presidente da Mendes Junior, Dalton Avancini, presidente da Camargo Corrêa, e Ildefonso Colares Filho, presidente da Queiroz Galvão, entregaram a carteira de identidade aos policiais.
    Suas malas, com as roupas que conseguiram empacotar às pressas antes de sair de casa, eram abertas e reviradas.
    Nomes anotados, bagagens revistadas, todos receberam um kit com apenas um cotonete, xampu e sabonete.
    E então ultrapassaram as grades de ferro do cárcere, encaminhando-se à ala em que seriam abrigados –e onde, três meses depois, a maioria ainda permanece.
    BANHEIRO PÚBLICO
    A ala é formada por três celas de paredes brancas, unidas por uma sala comum. Com um beliche, uma mesa e banco de concreto, cada uma delas está preparada para receber duas pessoas. Naquela manhã, acolheram um número quatro vezes maior.
    Espremidos nos cubículos, os empresários começaram a tratar das coisas práticas. Os mais velhos dormiriam nas camas. Os demais, em colchonetes espalhados pelo chão.
    Cada cela tem um vaso sanitário de aço pregado no chão e uma pia.
    Um dos investigados presos naquele dia, e que agora está em liberdade, relatou à Folha: “Nada separa a latrina do restante do espaço. A pessoa tem que ir ao banheiro na frente de todos os outros que estão presos ali. Nós então colocamos um colchão entre a privada e as camas. Quando alguém estava usando, colocava uma toalha sobre ele. Assim os outros não se aproximavam”.
    O sanitário de uma das celas “era usado para o ‘número um’ [xixi]. O outro, em outra cela, para o ‘número dois´[fezes]”.
    Nos primeiros dias, o sanitário entupiu. Coube a Erton Medeiros Fonseca, diretor da Galvão, solucionar o problema. “Depois desse evento, providenciamos um saco e não jogamos mais papel na latrina”, relata o ex-preso.

     Editoria de Arte/Folhapress CANTORIA
    A pressão de Eduardo Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa, que é cardiopata e bipolar, foi a 23 por 12. Ele e José Ricardo Breghirolli, da OAS, só choravam.
    Leo Pinheiro, da OAS, e Sérgio Mendes, da Mendes Junior, ficavam calados. Erton, da Galvão, não saía da cela. Agenor Medeiros, diretor da OAS, estava agitado. A ponto de aborrecer os carcereiros.
    Os demais conseguiam demonstrar alguma normalidade. Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras que conseguiu ser solto, até cantava para alegrar os colegas. “Ele tem um vozeirão”, diz um ex-preso. O repertório incluía bossa-nova e MPB.
    Com medo de escutas ambientais, evitavam puxar assunto sobre as acusações que os levaram até ali. Chegavam a conversar baixinho e com a mão na boca para evitar leitura labial. O tempo parecia não passar. E relógios estavam proibidos nas celas.
    “A marcação do tempo para quem está encarcerado em um cubículo é muito importante”, diz um advogado. “Aqui fora, temos distrações que nos fazem esquecer da hora. Mas, para quem está sem fazer absolutamente nada, não ter noção do tempo que passa é muito cruel.”
    Obcecado, Agenor Ribeiro deu um jeito de amenizar a aflição: criou um relógio de sol, marcando riscos na parede quando a hora era informada a ele pelos carcereiros.
    A PF acabou autorizando a instalação de um relógio de parede em um dos cubículos.
    FAXINA
    É proibido fumar. Ricardo Pessoa, da UTC, é abastecido por seus advogados com caixas de adesivos de nicotina para tolerar a abstinência.
    Os presos até hoje só têm direito a duas horas de sol. É quando aproveitam para lavar meias e cuecas.
    Outras roupas, e também lençóis, travesseiros e fronhas, são entregues a eles por advogados e familiares, e trocados semanalmente. Não há uniforme. Os detentos usam agasalho, bermuda de ginástica e calça de sarja.
    Na hora do banho, os empreiteiros e executivos têm que fazer fila pois só há dois chuveiros. A água é quente.
    A limpeza das celas também é feita por eles. Um dos advogados relata que leva “produtos de limpeza como Pinho Sol e Veja”, usados para limpar o chão e o sanitário.
    Os empresários despejam tantos produtos no chão, e o cheiro é tão forte, que carcereiros às vezes brincam: “Vocês estão bebendo cândida?”.
    As famílias levam ainda bolachas, frutas e água mineral –caso contrário, eles teriam que beber da torneira.
    A hora da refeição é também de algum suplício: quando as marmitas são entregues, os presos têm que ficar voltados para a parede, de costas para os carcereiros.
    A comida servida é “puro sal”, segundo os relatos de quem esteve na custódia. “Todos os dias eles servem arroz, uns quatro caroços de feijão, macarrão por cima. E frango, peixe ou carne.”
    Os talheres são de plástico. A faca não corta nada. Os empresários têm que pegar a carne com as mãos.
    NO ESCURO
    As celas, com lâmpadas queimadas, são escuras. Recentemente, os presos foram autorizados pela PF a usar luminárias de led para leitura.
    Com acesso dificultado a revistas e jornais e sem TV, eles se esforçam para escutar o som dos telejornais que chega das salas dos carcereiros. É assim que se atualizam sobre a Operação Lava Jato.
    A maioria dos ainda detidos (onze já foram libertados) recebe a visita de advogados quase diariamente –e de familiares às quartas-feiras. Da cela ao parlatório, eles têm que caminhar com as mãos para trás e a cabeça baixa, por medida de segurança.
    Há relatos de esgotamento emocional de alguns presos, que imaginavam que passariam pouco tempo na cadeia.
    A tensão, nestes momentos, às vezes é quebrada com a passagem da fisioterapeuta de Alberto Youssef (o doleiro fica numa ala vizinha). Ela é considerada uma mulher muito bonita.
    Não há visita íntima na custódia da PF. Os empreiteiros ficam separados da mulher e dos filhos por uma parede de vidro. Às vezes, os carcereiros abrem exceção. E permitem que os detentos abracem os seus familiares. 

     

    1. De fato, as instalações da PF

      De fato, as instalações da PF em todo o Brasil são excelentes, não há excesso de prisioneiros como em SÃO LUIZ, e poderiam ser celas absolutamente seguras, mas com 2 beliches e banheiro tipo hospital, com porta, chuveiro, tudo direitinho e barato, porém com dignidade. A DILMA tem caneta para mudar isso imediatamente.

  36. Isn’t it  funny !?!?
     
    Os

    Isn’t it  funny !?!?

     

    Os BANCOS que não produzem uma agulha e que sangram o BRASIL e os BRASILEIROS com seus juros escorchantes, receberam 300 bilhões no PROER do ‘FDP, digo, FHC’, quando o nosso PIB era de apenas 500 BI, e até hoje não devolveram esse valor ao povo brasileiro, pelo contrário, continuam nos sangrando com o seu ANATOCISMO CRIMINOSO recentemente corroborado pelo STF.

     

    Já as empreiteiras que empregam milhares de brasileiros e realizam obras importantes para o PaÍs são levadas ao matadouro da nossa justiça ‘mora’, em vez de apenas os seus dirigentes corruptos. Sim estou defendendo as empreiteiras pois as empresas não são corrupta em si, quem é corrupto são os que a administram mal e estes é que devem ser culpados e punidos e, obviamente, levar todas as empreiteiras a falência assim, de uma só vez é criar CAOS no país.

     

    Se as empreiteiras devem ser estranguladas, penso que os bancos também devem ser cobrados pelos 300 BILHÔES que tomaram emprestado ao Estado Brasileiro no PROER, ou aqueles 300 BI da decada de 90, que representavam então mais da metade da moeda circulante no país, foram emprestados a fundo perdido !?! Os bancos e seus agiotas não serão cobrados !?!?

     

    Definetely, it’s not funny !!

     

    “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

     

    1. O Sistema Financeiro tem

      O Sistema Financeiro tem importância fundamental no processo econômico: prover os meios de pagamentos aos agentes econômicos para as trocas de bens e serviços: papel moeda, depósitos, cartões…., sem o que não haveria a divisão do trabalho. Imagine-se o pagamento dos salários dos professores sendo pagos com bananas e galinhas…

      Realizar o encontro de poupadores e investidores. O “FUNDING” é a tomada de recursos curtos e empréstimos longos, e tomada de recursos longos e empréstimos curtos. É por isso que podemos comprar um carro de R$ 100 mil sem entrada em 48 parcelas.

      Os Tesouro gasta R$ 200 bilhões ano com juros porque precisa remunerar os agentes econômicos que lhe emprestaram dinheiro. Se a dívida é alta, o risco é alto, e os juros são altos. Se o superávit primário for cumprido, o estoque da dívida passa a dminuir ao longo do tempo e os juros caem, o risco cai.

      Os bancos ganham SPREADS para remunerar seus investimentos e distribuir lucros aos capitalistas. Se não houver lucro não há banco.

      E não há banco não há Sistema Financeiro e não há economia.

       

       

      1. Vá explicar isso para os

        Vá explicar isso para os ISLANDESES !! ACho que eles não fazem ideia dessas ‘novidades’ todas de que vc fala, por isso não se ajoelharam aos bancos e não passaram por crise financeira nenhuma. 
         

        Abs

         

         

        “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  37. como punir acionistas, sem comprometer as empresas

    se as empresas fecharem, outras entraram no lugar rapidamente. O mercado é assim, porém havera medo de roubar e serem pegos. Se não forem punidos rigorosamente tudo isso será em vão. É o momento propício, para uma campanha séria contra a corrupção, que está arraigada em toda a população, começando nas crianças..professores, médicos, funcionários públicos e privados, empresários.. toda a sociedade. Só com educação… campanha na mídia..

    1. como punir empresas

      Não há o que temer. Quantos bancos grandes sumiram recentemente no Brasil? A VARIG sumiu, a PAN AM sumiu, o LEAMAN sumiu…… Quando essa quadrilha se fechou num grupo pequeno, é evidente que deixaram outras grandes de fora. E há gigantes na construção civil em plenas condições de dar continuidade às obras. Conheço as licitações interncionais para obras financiadas pelo BIRD E BID, e são milhares de grandes empresas competindo em todas as áreas. A campanha na mídia já está sendo feita 24 horas: presidentes das principais empresas de engenharia do Brasil na cadeia em Curitiba, e depois muitos anos na PAPUDA – DF. E também os operadores e os agentes públicos. Já está na hora de serem licitadas ampliações na PAPUDA – DF.

    2. como punir acionistas, sem comprometer as empresas

      Concordo com voce, RIcardo. O que dizer das outras empreiteiras que nunca puderam prestar serviços para a Petrobras ou outras empresas publicas em função desse cartel? Se elas tivessem tido essa chance, teriam certamente cobrado valores menores do governo. O mercado é assim. Quando um quebra, outro ocupa seu lugar. Os demitidos serão readmitidos, se forem competentes.

    3.   Desculpe-me mas, pelo

        Desculpe-me mas, pelo comentário, percebe-se que você não tem a menor noção do que diz.

        Mesmo para um empregado, não é indiferente ficar um ou dois meses sem salário até “rapidamente” conseguir outro emprego.

        Uma empresa não é algo de carne e osso, não faz sentido ser punida dessa forma pelo que um diretor ou um presidente faz.

        Vem sendo ainda bem repisado (mas você parece não ter entendido) que trocar de empresa não é trocar de camisa. Até um estudante, quando troca de escola/faculdade, precisa de um tempo para se adaptar, há um custo embutido (no mínimo, dias ou semanas de tensão). Imagine uma obra de grnade porte, até entrar outra empresa e se adaptar ao que estava sendo feito perdeu-se tempo e dinheiro.

        É isso. Agora essa de campanha na mídia contra corrupção foi brincadeira sua, né? Nunca imaginei que um Maluf ou um Paulo Roberto Costa roubassem dinheiro público por não terem sido informados de que é “feio”… vai ver roubaram por distração.

  38. Acreditando

       Creio ainda, tenho fé, que alguma atitude direta do governo está sendo planejada visando a evitar tal desastre, os contratos suspeitos devem estar sendo auditados, tanto na parte referente as obras, quanto ao que já se consumiu dos financiamentos e estas relações com as licitações originais, não apenas em relação a Petrobrás, Sete Brasil, como a todas as empresas envolvidas, portanto creio que esta atitude, ou alguma ação deverá ser verificada logo após a publicação do balanço auditado da Petrobrás.

         Afinal não é crivel para ninguem, que um governo recem-eleito, continue com “cara de paisagem”, com um “republicanismo imbecilóide”, e deixe que obras parem, empresas quebrem, e fique tudo por isto mesmo, talvez, mero palpite, inicar a responsabilização monetaria dos acionistas, sem comprometer a capacidade das empresas, nelas intervindo administrativamente,seja uma saída, auditando os contratos para depois transferi-los ( o que inviabilizaria a necessidade de uma nova licitação e nova rodada – impossivel – de “dinheiro novo “), para as “novas empresas resultantes ” ( nova diretoria, novo conselho de administração, compliance de orgãos da administração direta).

          Tem que ser rapido, SETE Brasil está no “bico do corvo”, e uma das mega-empreiteiras vai para o mesmo “bico”, esta semana pedirá recuperação judicial.

    1. Meu nobre, esses contratos já
      Meu nobre, esses contratos já foram auditados pelo TCU, mas, ao invés de corrigir as irregularidades, Lula e Dilma preferiram atacar o Tribunal…

  39.  
    [Fora de pauta]
    Mais

     

    [Fora de pauta]

    Mais surpresas oriundas da ‘Folha’!

    Da série “Soltos, todos soltos”!

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    Jornal ‘Folha de São Paulo’

    Editorial: Coincidências suspeitas

    20/02/2015 02h00

    Coincidências acontecem, mas, quando elas se avolumam para além de um determinado nível, convertem-se em suspeitas. E “suspeito” é um adjetivo que se aplica bem ao caso judicial envolvendo o deputado estadual Barros Munhoz (PSDB), ex-presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo.
    Como ocorre com muitos políticos, o tucano viu-se acusado de ter participado de direcionamento de contrato em sua segunda passagem pela Prefeitura de Itapira (SP), de 1997 a 2004. As acusações incluíam desvio de verbas, formação de quadrilha, fraude em licitação e omissão de informações à Promotoria.
    Encaminhado ao Tribunal de Justiça (TJ) –onde são julgados deputados estaduais–, o processo de Barros Munhoz ficou sob os cuidados do desembargador Armando Sérgio Prado de Toledo. A partir de então, como mostrou reportagem desta Folha, sucederam-se fatos pouco usuais.
    Durante mais de três anos, os autos não saíram do escaninho de Toledo. Nenhum ato processual teve lugar –e os crimes foram prescrevendo. Quando o desembargador apresentou seu voto, restava somente a possibilidade de julgar o suposto desvio de verbas.
    Como relator da ação, Toledo manifestou-se contra o recebimento da denúncia, por considerar que a peça não atendia às exigências legais. O revisor, no entanto, e os demais 17 integrantes do Órgão Especial do TJ-SP discordaram dele.
    As anomalias não parariam nesse ponto. Em 2013, Francisco Falcão, então corregedor nacional de Justiça, determinou a apuração dos fatos. O desembargador Ivan Sartori, à época presidente do tribunal, abriu procedimento interno, mas logo arquivou o processo.
    Considerando que as investigações não haviam sido suficientes, Falcão pediu revisão disciplinar no âmbito do Conselho Nacional de Justiça –onde o julgamento sobre o caso também vem sendo adiado.
    Entre os argumentos que Toledo levantou em sua defesa, um chama a atenção. Ele alega que uma servidora falhou ao não alertá-lo sobre a prescrição dos delitos.
    Na hipótese benigna, a Justiça brasileira é apenas muito ruim. Na versão menos generosa, ela não só protege os poderosos mas também exibe corporativismo incompatível com as instituições republicanas.
    Para piorar, o remédio para situações como essa, o CNJ, tampouco parece estar funcionando.

    FONTE, pasme: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/02/1592150-editorial-coincidencias-suspeitas.shtml

  40. No mínimo uma atitude

    No mínimo uma atitude irresponsável, sem valor de conhecimento, é muito poder na mão de quem desconhece a realidade de empresas que impulsionam o Brasil, existem outras formas de resarcir o erário sem comprometer o emprego e o desenvolvimento, a não ser que esse seja o objetivo, aí se for esse o caso, podemos tratar isso como terrorismo, aí pode-se ser resolvido de outra forma.

  41. Punir Acionistas

    O texto além de tendencioso, carece de lógica. Preservar empresas? Qual o “objetivo social” desses quadrilheiros, que formarão uma quadrilha perigosa para sangrar a maior empresa nacional? As empreiteiras obrigatoriamente devem ser consideradas inidôneas e serem impedidas de participarem de qualquer licitação do governo. Não se pode admitir que os políticos envolvidos, aquelas figurinhas carimbadas de sempre, permaneçam impunes. A princípio este escândalo poderá realmente gerar desemprego isto é inevitável, mas os que votaram nesta corja de bandidos não são vítimas, mas cúmplices, depois da primeira onda o mercado se ajusta e os verdadeiros profissionais serão aproveitados por novas empresas que finalmente terão uma oportunidade de ocupar seu espaço. Tudo isto é detalhe o que importa mesmo é apear esses criminosos do poder, essa é a questão do momento, o exército precisa cumprir suas obrigações constitucionais.

    1.   O controlador, o presidente

        O controlador, o presidente e os diretores são pessoas físicas. A empresa é pessoa jurídica.

        Não há contradição em punir os responsáveis (multas, prisão) e deixar a empresa continuar funcionando. Muita gente não entende isso, e parece ser seu caso.

        Imagine que você, por acidente, atropele alguém. Imagine que a punição seja não apenas você ressarcir e indenizar a vítima, mas que sua esposa não possa trabalhar, e seus filhos não possam estudar em estabelecimentos públicos de ensino, tudo isso porque, afinal, fazem parte da mesma “família Pinto”.

        Para sua família, não haverá “outra onda”, no mínimo foi perdido tempo. Para uma empresa, e o artigo é claro a respeito disso, o desgaste é sério, punindo-se indiretamente trabalhadores honestos.

        Por fim, imagine que você e sua esposa saiam de onde trabalham por conta do exemplo que dei. Para seus empregadores, haverá o desperdício de treinar novas pessoas. Enfim, para grandes obras há perda de tempo e dinheiro, outra empresa precisará se inteirar do que estava sendo feito e investir para isso, essa “punição” que você defende vai muito além do razoável.

        Deu pra entender agora?

    2. Resposta a Armando Pinto

      O que carece de lógica é um, vá lá, ser humano defender o desemprego de trabalhadores por, segundo sua (idi)ótica, serem cúmplices por terem votado “nesta corja de bandidos”.

  42. Meu caro Nassif,

    Estes empreiteiros tem todos estes políticos em suas mãos, pois muitos tem se benefiiciado há muito tempo com estes desvios.  Desde há muito tempo ouvimos falar deste caixa 2 nas obras públicas.  Como foram construídas Brasilia e a Rodovia dos Imigrantes, só para ficar em dois exemplos.  Só o Cândido pode acreditar que uma empresa doe milhões para a campanha de um político e não espera receber nada em troca.  Como este Cunha recebeu tanta grana para sua campanha e as de seus cúmplices?  Será que os empreiteiros estão decididos a morrer para deixar todos eles livres?  Ou será que é por isto que moro os mantém presos? Para não falarem o que sabem? Pois eles tem em mão o poder de jogar merda no ventilador!

  43. Uma outra lente.

    Nassif e  equipe,  demais debatedores, bom dia.

    Caro Nassif, normalmente, tendo mais para  concordância que  discordância  de sua opinião a qual , diga-se de passagem, é sempre ponderada e coerente.

    Todavia, no presente caso, data venia, não posso concordar com ela. Vejamos porque.

    Antes porém, algumas observações:

    É evidente que não se pretende  defender o desemprego de trabalhadores honestos que trabalham nessas organizações privadas.

    Que fique também muito claro que não se deve buscar ( o objetivo , portanto) com tais medidas,  a desorganização da economia do país ou a simples perseguição política de qualquer organização privada.

    Em suma, nessa mesma linha, pode-se seguir traçando vários pontos iniciais os quais não devem ou não deveriam ser os objetivos das medidas a serem adotadas pelas instituições brasileirias.

    Dito isso, passamos  para a exposição dos motivos de minha discordância de sua opinião.  Vamos lá.

    O país está atravessando um importante fase que espero traga bons frutos.

    E quais seriam estes frutos? Ora, os frutos da mudança com amplo acompanhamento pelos diversos canais de comunicação. Inclusive, canais com este aqui, onde os debatedores estão atentos e por isso mesmo, não deixam falácias prosperarem facilmente. Debatedores que colocam sua intertextualidade à prova e, não raro, são aprovados em suas análises bem fundamentadas.

    Voltando aos frutos, se estes existem, então  devem existir árvores. As árvores que geram estes frutos são, portanto, adubadas com eses  debates constantes e atentos em prol, suponha-se, do bem comum, isto é, o bem comum cotidiano,  na prática,  e não aquele que só fica escrito no papel da lei.

    Lado outro, sabe-se que no Brasil o processo de compras governamentais sempre foi objeto de muitas  disputas. Pode-se arriscar a dizer que nosso “capitalismo”  cresceu daí. ( se é que cresceu mesmo)

    O problema é que essas  disputas que, em tese, são impessoais e meritórias,  na verdade e   na prática,  parecem passar longe disso. Aliás, somos forçados a acreditar que o poder econômico supera a regulamentação de qualquer disputa nesse campo. Mal comparando , seria  como se fóssemos jogar uma partida de futebol  devidamente uniformizados, com regras e juiz e tudo mais.  Só que no primeiro gol do time adversário levanta-se nosso técnico e diz que não vai aceitar o gol, pois, há muito “empregados” na “empresa” que organiza aquele time e perder a partida pode gerar muitos desempregos etc.  Ora, então para que regra e juiz, não é mesmo? Deixe que o mercado regule sua própria lei da oferta e da procura.

    Só que como também sabemos, a lei da oferta versus procura também sofre a pressão.

    Numa versão mais moderna dessa lei, – a partir da década de 1920 – pode-se assim compreendê-la:

    Lei da oferta, da fraude, do marketing, e da procura fomentada por este. Tudo isso, coeteris paribus….

    Continuando.

    Caso a  regulamentação  tenha pressão alta, sua   válvula não aguenta. Aliás, a regulamentação e sua válvula aguenta pressão pequena apenas  ( isto é, para pequenos).  Diante de um conluio a válvula não tem serventia.

    E se estamos tratando de conluio cuja pressão é superior à capacidade daquela válvula então só nos resta contar com instituições realmente democráticas que tenham  a CORAGEM  de  peitar.

    Peitar= estou tratando como verbo e como substantivo, no sentido de agir contra o peito forte e musculoso  do poder.

    Portanto, o verbo-substantivo  “peitar” deve suportar o peso da pressão ( de conluios) pois este, como sabemos, dado o exercício histórico,    já é  muito forte.

    Por essas e por outras discordo, respeitosamente, de sua opinião , pois, em minha avaliação,  não estamos tratando apenas de desemprego, perda de ativos intangíveis, de know how ou coisas parecidas. Estamos tratando de mudança do status quo. Estamos mudando os “bastidores” do uso e do abuso do poder, pelo menos, é o que vejo até o presente momento. E isto , pra mim, é o mais importante.

    Acredito que o Brasil não vai deixar de existir diante a inexistência de algumas  organizações privadas  ou porque  mudaram a forma de atuar. Certamente, novas organizações de fatores de produção virão e , suponha-se, a partir de agora,  agindo num ambiente mais controlado. Pelo menos, é o que espero.

    E essa minha esperança, até certo ponto,  vai  de encontro à sua análise o que me leva a discordar, maxima venia,  de sua presente opinião.

    Saudações

     

     

     

     

     

     

    1. Você acredita no Charlie Hebdo?

      Depois que li a notícia de que a revista Charlie Hebdo foi comprada em dezembro do ano passado pela poderosa família de banqueiros Rothschilds, fico com pé atrás com tudo que ela publica.

  44. Quem está comprometendo as empresas?
    ‘Governo usa Lava Jato para não pagar ninguém’, afirma presidente da ConstranExecutivo confirma ter conversado com dirigente do Instituto Lula para tratar de falta de verba e nega ter citado operação ENTREVISTA

    João Santana, presidente da Constran, empresa da holding UTC

    Presidente da Constran, empresa da holding UTC, João Santana, afirmou em entrevista ao Estado que o governo Dilma Rousseff tem usado a Operação Lava Jato como desculpa para atrasar pagamentos às empreiteiras. “Eu já tenho quase 60 anos, eu nunca vi um governo numa situação como esta. Ele não paga fornecedor. No nosso caso tem fatura desde outubro que não é paga”, reclamou Santana. A UTC é uma das empresas cujos dirigentes foram presos na sétima fase da Operação Lava Jato. O sócio e ex-presidente da empresa, Ricardo Pessoa, cumpre prisão preventiva em Curitiba.

     

  45. Quem está punindo?
    ‘Governo usa Lava Jato para não pagar ninguém’, afirma presidente da ConstranExecutivo confirma ter conversado com dirigente do Instituto Lula para tratar de falta de verba e nega ter citado operação ENTREVISTA

    João Santana, presidente da Constran, empresa da holding UTC

    Presidente da Constran, empresa da holding UTC, João Santana, afirmou em entrevista ao Estado que o governo Dilma Rousseff tem usado a Operação Lava Jato como desculpa para atrasar pagamentos às empreiteiras. “Eu já tenho quase 60 anos, eu nunca vi um governo numa situação como esta. Ele não paga fornecedor. No nosso caso tem fatura desde outubro que não é paga”, reclamou Santana. A UTC é uma das empresas cujos dirigentes foram presos na sétima fase da Operação Lava Jato. O sócio e ex-presidente da empresa, Ricardo Pessoa, cumpre prisão preventiva em Curitiba.    

    Quem implementou a lei de recuperação judicial foi Palocci, o incompreendido economista odiado pelos comentaristas daqui.

  46. O Alvo é o PAC

    Será que a minha Presidenta não consegue ver, que o alvo desses caras é o PAC..?
    O PAC é, praticamente, o LEGADO de Dilma, é oque melhor “fez” é onde ela quer deixar a sua marca.
    Sério que ela vai deixar que esse ataque seja realizado no seu “filho”..??
    Juro que não consigo entender o por que do silêncio no Governo Federal.
     

    1. Covardia,

      Covardia, tibieza, pusilanimidade, poltroneria, acobardamento, frouxidão…

      Pode escolher qualquer um desses termos. Qualquer um deles identifica o porquê do silêncio do governo federal e da direção do PT 

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