CPI da Pandemia retira nome de Heinze da lista de pedidos de indiciamento

O senador Alessandro Vieira sugeriu que o nome de Heinze fosse adicionado à lista de indiciamentos, por disseminação de informações falsas durante as reuniões da CPI

Senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS). | Foto: Pedro França/Agência Senado

Jornal GGN – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, voltou atrás na noite desta terça-feira (26) e retirou o nome do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) da lista de nomes que devem ser indiciados por crimes cometidos durante a crise sanitária. 

Mais cedo, durante a sessão que vota o relatório final sobre a investigação do colegiado, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) sugeriu que o nome de Heinze fosse adicionado no pedido de indiciamentos, por disseminação de informações falsas durante as reuniões da CPI. O relator Renan Calheiros (MDB-AL) havia aceitado o pedido.

No entanto, após uma pausa e retomada da sessão, Vieira pediu que o nome de Heinze fosse retirado da tal lista, em meio a pressão de senadores e do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que classificou a inclusão do senador no relatório final um “excesso”.

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Vieira se rendeu a maioria e ressaltou que “não se gasta vela boa com defunto ruim”, disse. “Essa CPI fez um trabalho, prestou um serviço ao Brasil, muitíssimo relevante. Eu não posso a essa altura colocar em risco nenhum pedaço desse serviço por conta de mais um parlamentar irresponsável. Então peço a vossa excelência que faça a retirada [do nome do senador Heinze dos indiciados]”, afirmou.

 “Peço a retirada do nome do senador porque ele manifestou seus desvarios usando a tribuna dessa comissão. Na minha visão seria um agravante, mas me rendo ao argumento [da maioria dos senadores], de que a imunidade parlamentar no exercício da tribuna teria uma determinada percepção alargada”, apontou. 

Com isso, o texto final pede 80 indiciamentos, de 78 pessoas e 2 empresas. Ou seja, 13 nomes a mais do que o apresentado na versão do relatório na última quarta-feira (20).

Com informações da CNN Brasil e portal G1.

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Redação

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