Jornal GGN – O recibo relacionado à compra das doses de vacina Covaxin apresentado por um servidor público em denúncia ao presidente Jair Bolsonaro está registrado no sistema do Ministério da Saúde, e que pode ser acessado por integrantes do governo.
A informação contradiz o ministro Onyx Lorenzoni, da Secretaria-Geral da Presidência, e o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Élcio Franco, que afirmaram em entrevista coletiva que a fatura de importação apresentada por Luis Ricardo Miranda e seu irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), sobre a compra da Covaxin não era verdadeira.
Reportagem do jornal O Globo indica que tal documento está no sistema do Ministério da Saúde, tem a data de 19 de março de 2021 e, segundo Luis Ricardo, foi o motivo para que se recusasse a dar aval ao processo.
O documento indica o pedido de um pagamento antecipado no valor de US$ 45 milhões, endereçado à Madison Biotech (apontada como subsidiária da Bharat Biotech, fabricante da Covaxin), pela compra de 300 mil unidades de vacina – o que foi posteriormente corrigido para 3 milhões, mas com a exigência de pagamento antecipado sendo mantida.
Vale lembrar que, enquanto o ministro da Saúde Marcelo Queiroga nega que a Covaxin tenha sido comprada, o Ministério da Saúde anunciou em suas redes sociais em 26 de fevereiro de 2021 a compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin junto à Precisa Medicamentos/Bharat Biotech pelo total de R$ 1,614 bilhão, como é possível ver na postagem abaixo.
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