Com ironia, sarcasmo, humor e uma boa dose de “boa vontade”, o programa Greg News apresenta um perfil do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), confirmado nesta semana pelo PT como o candidato a vice-presidente da República na chapa com Lula na eleição de outubro de 2022.
O programa relembra a trajetória de Alckmin, misturando os pontos altos e baixos de sua carreira com episódios controversos, para terminar amenizando as críticas de que a chapa Lula-Alckmin é contraditória e o melhor dos cenários para Jair Bolsonaro.
Bolsonaro polariza com Lula nas pesquisas eleitorais e, na visão do apresentador Gregório Duvivier, deverá apostar de novo no discurso de que está tentando salvar o Brasil dos radicais “de esquerda” para conseguir a reeleição.
Duvivier resgata troca de farpas entre Lula e Alckmin (um “político que não fede, nem cheira”) em eleições anteriores, fala da gestão de Alckmin em São Paulo – marcada por ataques a estudantes e professores, entre outras polêmicas; cita a aparente guinada de Alckmin à direita, até chegar à traição sofrida por João Doria. Também mostra que Lula fez um governo mais ao “centro” do que a esquerda gostaria.
O programa afirma que a aliança entre Lula e Alckmin é “muito difícil de defender”, mas termina com o Duvivier reconhecendo que, apesar de todas as críticas, a chapa “parece ser nossa melhor chance de derrotar Bolsonaro”.
Ela representa, segundo os roteiristas, “a aliança das duas linhas de governo [PT e PSDB] que deram mais certo” no Brasil desde a redemocratização.
Apesar de considerar “um pouco triste” que o País não tenha produzido “nenhuma liderança mais conectada com os debates do século”, Duvivier admite que, na atual quadra histórica, o papel da chapa Lula-Alckmin é garantir a sobrevivência da democracia e derrotar Bolsonaro, que é um político movido a “ganância e instituto de destruição”.
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Há cerca de 2 anos quando vi a chama do Greg news, pensei comigo: que ideia mais ridicula. Mesmo acompanhando o trabalho do Gregorio, não assisti.
Qdo por acidente vi um episódio, fiquei tão impressionado com a genialidade e riqueza de informações, que nunca mais parei. Episódios como “cuidado”, “indigena”, “policias” são verdadeiros trabalhos de doutorado em riqueza e detalhe de informação, passada de uma forma leve e gostosa de assistir.
2 pontos.
1 – Lula e o maior negociador que a gente tem, Niinguem supera ele na noção que ele tem da necessidade da união do campo anti-facista
2 – Ainda estou querendo entender o que é ser “esquerda” no Brasil . Ficar batendo no Alckmin e o equivalente a dar murro em ponta de faca. Só nos machuca. E não traz voto.
O entendimento que não é eleição mas plebiscito ainda esta longe de ser entendida pela maioria da base do PT. E a Direção não entendeu isso ainda para poder se comunicar com toda a sociedade.
Ninguém é perfeito e a idolatria ou culto à personalidade estão fora de quaisquer cogitações sensatas. Reconhecendo em Lula um competência política extraordinária, baseada em fatos como reconhecimento internacional, governo mais bem avaliado da história, sucesso sindical contra multinacionais sob a ditadura, disparidade entre origem sócio-econômica e carreira humana bem sucedida, respeito comprovado (ex.prisão desnecessária e ilegal) à democracia, resultados sociais e economicos de pobres a ricos, etc.), fica complicado entender a escolha de Alckmin com seu histórico tucano. Só nos resta confiar que seja mais um acerto, mesmo que imperfeito ou até arriscado. Como já dito, um boa seria um Ciro como chefe de governo e Lula como um chefe de estado.
Mas isto é inviável, então vamos de Lula-Alckmin. E seja o que os deuses quiserem!
Lula tirou Alckmin do caritó. Depois que ele levou um calço do Dória, o chuchu ficou mais perdido e humilhado que moleque pego pela mãe se masturbando. Não havia mais esperanças políticas para o Alckmin. Lula, do alto de sua sabedoria, recuperou-o reconhecendo seu patrimônio político construído ao longo dos anos de atuação no governo em SP , perdoando-o de suas muitas safadezas e devolvendo-lhe não só a auto estima quanto a credibilidade. Como não sucumbir à oportunidade oferecida? Do nada a vice-presidente, Alckmin saberá ser agradecido e deverá corresponder a confiança que Lula deposita nele.