
O Ministério da Educação (MEC) autorizou a construção de mais 2 mil escolas pelo país, mesmo sem recursos para finalizar 3,5 mil unidades que estão em andamento há anos.
Tal estratégia é interessante para deputados e senadores terem o que mostrar no palanque eleitoral, já que não existem recursos suficientes no orçamento para isso, o que pode aumentar a quantidade de unidades federais inacabadas pelo país.
Como aponta o jornal O Estado de S.Paulo, o esquema de “escolas fake” tem origem no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), comandado por Marcelo Ponte, apadrinhado do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
A oito meses do fim do governo Bolsonaro, apenas 3,8% dos recursos previstos para a construção das escolas foram liberados, enquanto 560 obras receberam 1% dos valores empenhados.
Ou seja: seriam necessários R$ 5,9 bilhões para tocar as novas escolas contratadas, o que levaria 51 anos para acontecer com o atual orçamento da pasta. Sem considerar as 3,5 mil obras em andamento.
Porém, as prioridades atendem a critérios políticos estabelecidos por Nogueira, fazendo com que os recursos cheguem primeiro a redutos do Progressistas.
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José de Almeida Bispo
- 2022-04-10 18:47:54"Tal estratégia é interessante para deputados e senadores terem o que mostrar no palanque eleitoral,(...)" Oxalá seja só isso PROPAGANDA FALSA. Geralmente, enquanto todos ficam de olho nos brotos de corrupção nos subterrâneos ocorrem as grande jogadas.