
Jornal GGN – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira, 29, que determinou cancelamento definitivo do contrato de R$ 1,61 bilhão com a Precisa Medicamentos, para a compra de 20 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech.
A ação ocorreu após a Controladoria-Geral da União (GCU) confirmar que dois documentos, apresentados pela intermediadora brasileira, a Precisa, na negociação de compra dos imunizantes com o Ministério da Saúde, foram adulterados.
De acordo com o ministro da CGU, Wagner Rosário, os documentos adulteradas são uma suposta procuração da Bharat, que afirmou ao governo não ter emitido, além de declaração de inexistência de fatos impeditivos para assinar a compra.
Segundo Rosário, esses papéis já estão em posse da Polícia Federal, que irá apurar quem fez a montagem.
A CGU nega, no entanto, quaisquer outras irregularidades na negociação, como no preço do imunizante, de US$ 15, o mais alto negociado pelo governo, ou nas chamadas “invoices”, documentos apresentados para a importação.
Com informações da Folha de S. Paulo.

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