Até o fim do ano, o governo federal deve destinar R$ 1,5 bilhão em verbas para a compra de terras destinadas à reforma agrária e à criação de novos assentamentos pelo país, segundo o ministro Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.
Para chegar a tal repasse, a União estima investir R$ 300 milhões em verbas para a compra de terras, além de R$ 500 milhões em terras do Banco do Brasil. Por fim, outros R$ 700 milhões se referem a terras adjudicadas de grandes devedores.
“Retomamos o programa de reforma agrária há um ano, quando o [presidente] Lula lançou o Programa Terra da Gente, que é um programa de retomada da reforma agrária no Brasil”, afirmou o ministro, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (4).
Teixeira ressaltou que foi importante retormar o programa, tendo em vista que a reforma agrária virou terra arrasada nos últimos governos.
Assim, o ministro classifica a retomada do programa como potente, tendo em vista que a União vai destinar ainda outros R$ 1 bilhão em crédito inicial para novos assentamentos, totalizando R$ 2,5 bilhões investidos na reforma agrária.
Apesar de estar bastante longe do que seria o ideal, as ações são um avanço, tendo em vista que os valores destinados aos assentamentos será maior que a somatória empregada na última década.
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Parece surreal que num país com as dimensões continentais, o anúncio de compras de terras para reforma agrária, pelo governo brasileiro seja verdadeiro. Os defensores da propriedade privada da terra, esquecem que sendo a terra um bem natural, constitui um absurdo jurídico o instituto da propriedade privada da terra, que na sua origem foi constituida por ato de violência e roubo, tormando-se assim, irmã gémea da corrupção e em ato contínuo transformado homens livres em escravos. Embora essa génese tenha ocorrido há milhares de anos, a prática continua vigente até os dias atuais. Não precisamos ir longe, basta acompanhar o movimento dos grileiros no Brasil.
Viva ao mst,pra falarem é só fazer melhor