
Com a chegada de Março, considerado o “mês da mulher”, a deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, fez uma série de comentários nas redes sociais resgatando o caráter machista e misógino do governo Bolsonaro e lembrando que “nos governos do PT” as mulheres eram o centro das políticas pública do Estado. Hoje são atacadas, desprezadas e humilhadas por manifestações do atual presidente da República.
“No mês das mulheres é preciso lembrar o histórico de agressões de Bolsonaro. Não é novidade e acontece faz tempo. Em 1998, esmurrou uma mulher e o caso foi parar na delegacia e em 2014 disse que contratar mulher não vale a pena pq ela pode engravidar. Esse é Bolsonaro”, disparou Gleisi.
A dirigente nacional lembrou que o PT criou a Secretaria das Mulheres com status de Ministério e promoveu conferências para discutir políticas públicas. “Criamos planos com diversas ações voltadas para as mulheres, que passaram a ser a centralidade do Estado.”
Sob Bolsonaro, o Ministério da Mulher passou a ser administrado pela pastora Damares Alves, alinhada ideologicamente ao extremista de direita quando o assunto é a pauta feminista. Um dos momentos mais marcantes da gestão da pastora foi quando ela celebrou que o Brasil teria voltado a “era” em que meninos vestem azul e meninas vestem rosa, reforçando estereótipos de gênero.
Gleisi também lembrou Bolsonaro já defendeu que mulheres tenham salário menor do que os homens. “Quer mais misoginia que isso?” Durante a campanha de 2018, a internet resgatou outras frases machistas de Bolsonaro, como aquele em que ele chamava a própria filha de “fraquejada”.
“Nos governos do PT o enfrentamento à violência de gênero era prioridade. Tivemos as Leis Maria da Penha e do Feminicídio, criamos o disque 180, uma rede de serviços especializados, o SUS passou a realizar cirurgias plásticas restauradoras e projetamos a Casa da Mulher Brasileira”, comparou Gleisi. Enquanto isso, sob Bolsonaro, as políticas para mulheres não foram simplesmente “desmontadas”, mas “destruídas”, afirmou ao GGN a ex-ministra Eleonora Menicucci.
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