O Instituto Voto Legal busca alterar três artigos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre procedimentos de auditoria. A empresa foi indicada pelo PL, partido de Jair Bolsonaro, para auditar e fiscalizar as eleições de outubro.
Em linhas gerais, a empresa quer permissão para que computadores portáteis possam ser utilizados, que o TSE libere a utilização de produtos que monitorem a integridade de arquivos e programas que integram o sistema eleitoral, e que seja alterada a regra que exige a entrega do código-fonte do programa usado na verificação dos sistemas eleitorais.
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O Instituto Voto Legal ainda não foi credenciado pelo TSE, uma vez que a documentação só foi protocolada nesta semana.
Reportagem do jornal Folha de São Paulo destaca que a empresa é peça fundamental na estratégia de Bolsonaro de desacreditar o sistema de votação atualmente vigente no país.
Em seu intuito de permanecer no poder, Bolsonaro chegou a afirmar em tom de ameaça que os resultados apresentados pela empresa podem complicar o TSE.
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