Lula enfatiza permanência de Nísia Trindade no governo

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em evento, presidente afirma que certos ministros não são “trocáveis”, citando a ministra da Saúde como “minha ministra”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado da primeira-dama Janja Lula Da Silva e dos ministros da Saúde, Nísia Trindade, e de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sanciona a lei do Mais Médicos. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a nova versão do programa Mais Médicos nesta sexta-feira (14/07) e não só defendeu a ministra da Saúde Nísia Trindade como ressaltou que certos ministros não são “trocáveis”.

“Eu tenho muito orgulho de ter escolhido a Nísia como ministra da Saúde. (…) Então, estou dizendo isso porque estamos em um período que o Congresso está de férias e todo dia eu leio nos jornais a troca de ministros. Eu já troquei todo mundo, só falta eu mesmo me trocar”, comentou o presidente, segundo o jornal Correio Braziliense.

“Deixa eu falar uma coisa para vocês. Eu vou viajar agora, eu disse para Nísia já publicamente, tem ministros que são trocáveis. Tem pessoas e funções que são uma coisa de escolha pessoal do presidente. Ela não é ministra do Brasil, ela é minha ministra”, ressaltou.

O Ministério da Saúde tem sido cobiçado pelo Centrão, assim como os Ministérios do Esporte, do Desenvolvimento Social e das presidências da Caixa Econômica Federal e da Embratur.

O grupo de partidos já obteve o Ministério do Turismo com a escolha de Celso Sabino (União Brasil) após a saída de Daniela Carneiro, justificada pela transferência dela para o Republicanos.

Sanção do Mais Médicos

Nesta sexta-feira, o presidente Lula sancionou a lei do Programa Mais Médicos, instituindo assim a Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde que deve ampliar em 15 mil o número de médicos atuando na atenção básica do SUS, principalmente em regiões de maior vulnerabilidade.

Entre os avanços propostos destaca-se também a prioridade dada à formação dos profissionais com mestrado e especialização, além de benefícios para atuação em locais de difícil provimento e pagamento da dívida do FIES.

Ao mesmo tempo, foi anunciada pelo Ministério da Saúde a abertura de novos editais para profissionais e para adesão de municípios, com iniciativas inéditas como médicos para equipes de Consultório na Rua e população prisional, além de novas vagas para os territórios indígenas.

Ao todo, o Mais Médicos terá, até o fim de 2023, 15 mil novos médicos em todo país, totalizando 28 mil profissionais. Assim, a iniciativa do Governo Federal irá resgatar o acesso à saúde para mais de 96 milhões de brasileiros.

O presidente também assina nesta sexta-feira um decreto que institui um Grupo de Trabalho Interministerial para discutir, avaliar e propor regras para reservas de vagas aos médicos com deficiência e pertencentes a grupos étnico-raciais.

Coordenado pelo Ministério da Saúde, o grupo terá a participação dos Ministérios da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos e Cidadania, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e do Planejamento.

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