
É curiosa a noção de produtividade do general Tomás Paiva, comandante do Exército.
Ele elogia a produtividade dos quartéis, o baixo custo de alimentação, a manutenção dos quartéis vis-a-vis a das Universidades.
No governo Fernando Henrique Cardoso, fui membro do Conselho Prêmio de Qualidade do Serviço Público, ao lado de especialistas em qualidade, como Jorge Gerdau e Antonio Maciel.
De fato, os militares se saíam bem nos programas, valendo-se do senso de disciplina e de cumprimento de missão. Se não me engano, o Exército e a Conab foram as áreas de melhor desempenho.
Mas há um detalhe essencial na bazófia do general Tomás: produtividade é uma relação entre o custo e a entrega. O Exército tem custo de manutenção menor do que as Universidades. Mas o que ele entrega?
As Universidades entregam conhecimento, pesquisa, inovação. Abrigam cientistas que estão na fronteira do conhecimento. Alimentam startups e movimentam todo o sistema de ciência e tecnologia. Inclusive aceitam alunos que são o que de melhor as Forças Armadas dispõem: militares da Marinha e da Aeronáutica que vêm estudar no Coppe, na Poli, no ITA.
E o Exército, entrega o quê? Não se vê prioridade nas pesquisas tecnológicas, nem na reconstrução da indústria da defesa – aliás, essa reconstrução depende fundamentalmente de engenheiros, físicos e outros especialistas formados nas Universidades.
Lembram muito mais a síndrome de Sísifo, o personagem da mitologia grega condenado a carregar eternamente uma pedra até o alto da montanha. Cada vez que ele chegava ao topo, um vento soprava a terra para longe, obrigando-o a começar tudo de novo.
O dia em que o general Tomás definir claramente qual a missão e qual a entrega do Exército, poderemos comparar sua produtividade com a das Universidades.
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Como não Nassif?
Meio-fio e árvores caiadas, não servem?
E aquele desfile de fábricas de empadas a lenha, os SK-105 dos fuzileiros na esplanada, não?
E as dispensas abarrotadas de leite condensado, picanha e viagra?
Ah, é entrega de felicidade das “filhas solteironas” e das viúvas que consomem bilhões do orçamento, e sempre escapam das reformas da previdência.
Isso é que é entrega, o resto é o resto.
Concordo!!!
Não seja injusto. O exército forma especialistas como o Pazzuello, o mestre em logística que não distingue AM de AP . O Exército forma os “kids pretos”, especialistas em infiltração e terrorismo para “ajudar governos fascistas” . Cara, quer melhor? Ah! e o que o exército não faz na amazônia, filho? Nem queira saber do apoio que o exército dá à exploração das nossas riquezas. Sobre os índios, ora, os índios!
Luis Nassif, não seja injusto: eles entregam muitos meios-fios pintados.
Exército que não se envolve em guerra se mete em política, os americanos se metem em guerrea desde 1776 e seu exército fica ocupado.
Temos duas chances , Venezuela decidir tomar lá o território da Guiana usando nosso território, encrenca grande, os franceses de seu terrotório ultra-marinho decidirem tomar a Amazonia, encrenca grande.
Argentina, esquece, retomar a Cisplatina , não.
Outra força de paz a ONU não deve chamar a gente.
(Ironia hein).
O mais assustador é que haja esse tipo de medição, seja para universidade, seja para FFAA.
E que Nassif repercute isso, ainda que com tom de crítica séria ou de contraponto a esse boneco fardado que não deve para p*era nenhuma
Essas FFAA não conseguem invadir a Guiana.
E pior é o governo Lula que ainda se caga de medo desses mequetrefes.
Há certas coisas que não sai do meu pensamento. Uma dessas coisa é o William Bonner fazendo a seguinte pergunta: Quem é o dono dos 39 kg de cocaína que a polícia espanhola encontrou na comitiva do presidente Bolsonaro? Essa pergunta gostaria, se o Bonner fosse um jornalista sério, que fosse feita para um dos generais: Heleno, Villas Bôas, Braga Neto.
O exercito combate o “inimigo interno” e chega. Pra isso nao precisa nada, so bala.
Nao viu o paiol do general aposentado que explodiu num apartamento em Campinas?
Esse negocio de tecnologia belica eh muito perigoso, ta doido, sai fora!
Lula que se cuide. Não há nas forças armadas quem mais odeie Lula que esse General Tomás.
Na verdade Lula não possui nenhum tipo de suporte nas Forças Armadas,é apenas tolerado e com tempo de vencimento.