Os pontos em comum entre a mansão em Paraty, FHC, a Brasif e a Globo

Da Revista Fórum

Entenda em 10 passos como FHC e Globo se tornaram um único escândalo

Mansão da família Marinho ilegal em Paraty (RJ), mesadão de FHC para Mirian Dutra, Brasif e Globo. O que esses elementos têm em comum? Confira o passo a passo da Fórum e ajude a mídia livre a montar esse ‘quebra-cabeças’ de escândalos

Por Redação

Baseada em apurações feitas pela mídia livre – com o silêncio da imprensa tradicional diante das recentes informações que envolvem o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sua ex-amante Mirian Dutra, a mansão da família Marinho em Paraty e a Brasif, empresa de Jonas Barcellos – a Fórum montou um passo a passo das últimas descobertas desse assunto e de como elas se relacionam entre si.

>> No dia 11 de fevereiro, o Diário do Centro do Mundo publica uma reportagem sobre o triplex da família Marinho em Paraty e aponta que este imóvel foi construído em área de preservação ambiental. Ao mesmo tempo informa que a casa estava em nome da Agropecuária Veine.

>> No mesmo dia, na Revista Fórum é publicada a matéria revelando que a nova esposa de FHC comprou um imóvel de R$ 950 mil reais e que, no mercado imobiliário, dizia-se que ele havia sido um presente do ex-presidente.

>> A Rede Brasil Atual publica uma reportagem onde explica que a casa dos Marinho em Paraty estava em nome de uma offshore do Panamá, a MF Corporate Servic, empresa do Grupo Mossack Fonseca.

>> O Tijolaço mostra que o helicóptero utilizado pelos Marinho era operado, até dezembro do ano passado, pelo Consórcio Veine – Santa Amália.

>> O Viomundo apresenta documentos de que o registro da Veine, na Anac, foi tranferido para a Vattne Administração, companhia que funciona na mesma sala da Cia Bracif Consórcio Empreendimento Luziania, empresa da Brasif.

>> O Tijolaço informa que a a Santa Amália, empresa que fazia consórcio com a Veine na operação do helicóptero dos Marinho, tem sede na fazenda do dono da Brasif, Jonas Barcelos.

>> Jonas Barcellos é pecuarista e dono da Brasif, multinacional que atua em setores diversos como venda de máquinas pesadas, biotecnologia animal e varejo de roupas.

>> Mirian Dutra dá uma entrevista no jornal digital Brazil com Z na Espanha e fala, entre outras coisas, que se ‘autoexilou’ para não atrapalhar a reeleição de FHC e que teria sido forçada a dizer em entrevista que o filho Tomás não era dele, mas de um biólogo.

>> No dia seguinte ela fala com Natuza Nery e Mônica Bergamo, ambas da Folha de S. Paulo e conta que recebia de FHC, por intermédio da Brasif, uma mesada de 3 mil dólares por mês.

>> FHC dá respostas contraditórias. Primeiro ele diz, a Natuza Nery, que nunca enviou recursos por empresas para Mirian Dutra. No dia seguinte, com a matéria de Mônica Bergamo, ele afirma que isso foi há 13 anos e que vai esperar a empresa, a mesma Brasil de Jonas Barcelos, em que está registrado o helicóptero da Globo, se manifestar.

>> Brasif: anote este nome. Ela é a ligação entre FHC, a Globo, o helicóptero da Globo, o triplex dos Marinho e o mesadão de 3 mil dólares de Mirian Dutra.

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Arte: Raphael Sanchez/Revista Fórum

 

Redação

8 Comentários

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    1. A evolução ilimitada da operação Vaza a Jato.

      Quando os observadores atentos assistiam perplexos a estranha evolução do enredo dramático do farsesco julgamento da AP 470, em 2012, a todos parecia que, em algum momento, algum poder das instituições se levantaria a poria algum limite racional naquela peça teatral surrealista. Mas o espetáculo seguiu seu curso, eivado de absurdas aberrações, até o final esperado, anunciado e exigido durante anos. Foi todo um desenvolvimento atropelado, coreografado, coordenado e tão acelerado que parece ter intimidado qualquer possibilidade de reação tempestiva de quem poderia e deveria se opor àquela incursão do STF na arena da política partidária mais rasteira. 

      Quando, em 2013, uma meia dúzia de garotos recém saídos da adolescência, o MPL, resolveu colocar nas ruas de São Paulo um movimento de protesto de natureza claramente partidária, nem eles mesmos poderiam imaginar que em poucos dias milhões de pessoas saíssem às ruas na esteira daquele movimento, mesmo sem ter talvez qualquer relação com a proposição inicial. A grande mídia tentou aproveitar-se, com grande sucesso, daquilo que poderia ser chamado de “manadas de junho” (porque poderiam ser tocadam em qualquer direção), mas, certamente, a sua ação não teria passado das simples tentativas de direcionamento, bem sucedidas, diga-se, sem explicar que capacidade de mobilização levou aquelas manadas a sair do sofá e ir para as ruas.  A emissão televisiva é capas de formar o sentimento geral de repúdio a qualquer coisa, um mal estar, mas, não é capaz de arrancar ninguém de comodidade da sua rotina. A quebra dessa inércia exige ação de mobilização, inteligência e logística localizada agindo diretamente sobre a população alvo.

      Agora, já lá se vão dois anos, uma rapaziada de Curitiba prossegue numa audaciosa jornada político partidária, ao arrepio das leis e princípios basilares do Direito Penal e até regras estruturantes da justiça, como o princípio do juiz natural e, apesar do desconforto que geram nos observadores perplexos, as aberrações praticadas prosseguem em volume e audácia a cada nova operação, frustranto as espectativas de esgotamento da energia de sustentação daquele movimento político.

      A pergunta que fica diante de tantas realidades inacreditáveis e surpreendentes é, nos três casos, e em alguns outros correlatos, que Poder oferece energia e garante, coordenação e logística em âmbito nacional, apoio estratégico e retaguarda legal para o avanço progressivo e incessante desse movimento sobre os interesse do Estado, de Governo, e das normas de legalidade?

       

       

       

       

       

       

  1. Não está bombando

    Na politica partidária é facilmente explicável e inevitável troca de acusações entre os adversários. Nesta era da informação que estamos vivenciando forças contrárias se digladiam buscando causar impacto . Fico assistindo de camarote o desfile de fatos , factóides e demais futricas. Apesar da real força das redes sociais , a opinião pública polticamente ainda não se engajou de forma convincente . A casa dos Marinho, a amante de FHC continuam na sombra.

  2. parece que já´houve a

    parece que já´houve a percepção de que a operação contra o marqueteiro

    joão santana pretende abafar este escandalo global….

    acrescento a esse apanhado aí feito pela forum, o fato de a brasif

    declarar que foi ela que enviou o dinheiro a mirian, o que comprova

    com mais um detalhe a aproximação, o conluio entre esta empressa e fhc,por linhas  transversas,

    oblíquas, dissimjuladas, como diria machado de assis…….

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