PF e CGU investigam terceiro registro de vacina falsa de Bolsonaro

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Emissão do documento teria sido feito por Mauro Cid, preso ontem durante operação da PF

José Dias/PR

A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) apuram a suspeita de um novo registro falso de vacina contra a covid-19 inserido no cartão de Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com o dado, que consta no sistema do Ministério Saúde, Bolsonaro teria tomado uma dose de vacina da Janssen no dia 19 de julho, em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro de Peruche, na zona Norte de São Paulo.

O posto de saúde confirmou a fraude à CGU, uma vez que Bolsonaro jamais esteve na unidade para ser vacinado. Na data, o ex-presidente estava em Brasília. 

De acordo com a investigação da PF, o ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel Mauro Cid, acessou o aplicativo ConecteSUS do próprio celular e baixou um certificado de vacinação, com a suposta dose da Janssen, em nome de Bolsonaro. 

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Operação Venire

A PF já investigava outros dois registros falsos de vacinação de Bolsonaro, em unidades de saúde da cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. 

Nesta quarta-feira (3), a corporação deflagrou uma operação de busca e apreensão na casa de Bolsonaro em Brasília e prendeu alguns de seus principais assessores, entre eles Mauro Cid. 

Após a operação, o próprio Bolsonaro voltou a afirmar que jamais recebeu qualquer dose de imunizante contra a covid-19

A suspeita é de que a falsificação teria sido feita para que o ex-presidente e sua equipe pudessem viajar para os EUA, que exigem o comprovante de vacinação.

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