
O Psol fez um aditamento, nesta sexta-feira (15), em um pedido de cassação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), levado ao Conselho de Ética da Câmara, por suposta atuação no plano de golpe de Estado orquestrado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seu entorno.
No documento, o partido pede que novas informações sejam adicionadas ao pedido protocolado em agosto de 2023, quando o hacker Walter Delgatti disse que Zambelli financiou despesas para tentar invadir o sistema eleitoral.
A novas evidências tem como plano de fundo o depoimento do ex-comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, dado à Polícia Federal (PF), no âmbito das investigações que apuram a trama golpista.
Baptista afirmou aos investigadores que Zambelli o pressionou a aderir supostas “iniciativas golpistas” em dezembro de 2022. Segundo o brigadeiro, ele foi interpelado em um evento pela deputada, que teria lhe dito que ele não poderia deixar Bolsonaro “na mão”. “Deputada, entendi o que a senhora está falando, e não admito que a senhora proponha qualquer ilegalidade”, respondeu na ocasião.
“A deputada Carla Zambelli é um dos maiores expoentes do golpismo – e, portanto, do desrespeito ao Estado Democrático de Direito – dentro da Câmara dos Deputados. É fundamental que a representação chegue ao Conselho de Ética e a cassação da Deputada Carla Zambelli, mais do que uma possibilidade, agora se torna um imperativo”, afirma o Psol.
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