PT demoniza relação de Marina com bancos, mas e o governo Lula?

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – Roldão de Arruda, em artigo publicado originalmente no jornal O Estado de S. Paulo, traça um paralelo entre Marina Silva e Luiz Inácio Lula da Silva no que tange a aproximação com banqueiros ou herdeiros de grande empresas do capital financeiro. Para ele, Lula e Henrique Meirelles foi um indício de que o elo pode funcionar, como ocorreu no Banco Central. Falta à Marina explicar, no caso, como seria com Maria Alice Setúbal, herdeira do Itaú, em um possível governo do PSB.
 

Lula, Neca e os bancos: qual é a diferença?

Por Roldão Arruda, no Estadão

Lula também se aproximou de banqueiros. O que falta aos defensores de Dilma é esclarecer quais são as diferenças entre as propostas dela e as de Marina em relação aos bancos

A amizade de Marina Silva com Maria Alice Setubal, mais conhecida como Neca, tem provocado críticas de tom quase apocalíptico entre simpatizantes de outras candidaturas. Elas relacionam a presença da herdeira do Banco Itaú na campanha a um crescimento desmedido do poder do capital financeiro no governo, em caso de vitória da candidata do PSB.

A maior parte das críticas vem de petistas, o que me faz pensar em como o partido trata os banqueiros desde sua ascensão ao poder. Lembro de imediato da composição do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu primeiro mandato. Um dos primeiros nomes a serem definidos foi o de Henrique Meirelles, ex-executivo do Bank of Boston.

Lula entregou a ele o Banco Central. E deu carta branca. Correu tudo tão bem, o azul no balanço dos bancos ficou tão reluzente, que agora é comum ouvir, entre porta-vozes da capital financeiro, que foi o melhor período de todos os anos do PT no poder.

Lembro também de uma campanha, um interminável plantão de reportagem que cumpri diante da imponente entrada de carros de um condomínio na região dos Jardins. Lá em cima, na biblioteca do apartamento do empresário Ivoncy Ioschpe, Lula conversava com alguns dos mais poderosos empresários e executivos do País.

Era agosto de 2005 e o governo atravessava a sua primeira grande crise. A conversava ia e vinha entre o chamado mensalão e um novo escândalo envolvendo o nome do ministro da Fazenda, Antonio Palocci – um ex-trotskista que havia adquirido enorme habilidade no trato com os banqueiros.

Lula foi uma das últimas pessoas a deixar o edifício. Nem olhou para os repórteres. Soube-se mais tarde, por relato dos convidados, que um de seus principais interlocutores na noite foi Paulo Setubal, também ligado à família que controla o Itaú.

Lembro, para finalizar, do informe do Banco Santander que apontou a presidente Dilma como responsável pela piora no quadro econômico do País. Os petistas reagiram com justa indignação. Os tucanos teriam feito o mesmo se algum analista do mercado financeiro tivesse enfiado na correspondência dos seus correntistas qualquer informação que pusesse em dúvida a capacidade de Aécio Neves para dirigir a economia brasileira.

O detalhe que chamou minha atenção no episódio foi a maneira como o presidente Lula reagiu. Ao dizer que o informe não podia ser atribuído ao espanhol Emilio Botin, presidente do quarto maior banco do mundo em termos de lucros, procurou demonstrar certa intimidade com o banqueiro, chamando-o em mais de um momento pelo nome, como se fossem amigos. “Não foi o Botin que escreveu isso”, afirmou.

Nesse cenário, no qual dois políticos que vieram das camadas mais populares do País mostram intimidade com filhos ou representantes da elite financeira, o que pode contribuir para melhorar o debate e esclarecer o leitor não é nenhum tipo de demonização de pessoas, mas sim a análise e a comparação daquilo que propõem e fazem.

Em relação aos bancos, quais são as diferenças substanciais entre as propostas feitas por Dilma e Marina na campanha? Quais as diferenças básicas no pensamento dos economistas que assessoram as duas equipes? O que diferencia as ações de Meirelles daquilo que Marina pretende fazer?

Marina vai defender a autonomia do Banco Central garantida em lei – uma ideia que ela não aceitava até recentemente. O que tal iniciativa muda na vida dos cidadãos? O que a Dilma vai fazer em relação a isso? Qual das duas vai manter as taxas de juros nos patamares atuais? Quem vai rebaixá-las?

Se Dilma tem uma proposta que favorece menos o capital financeiro e acha isso importante, ela que trate de explicitar a diferença nos debates com Marina e Aécio.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

69 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Não confunda

    O ex-presidente do Banco de Boston, Henrique Meireles, foi “contratado” pelo governo do PT para ser Presidente do Banco Central e subordinado ao ministro da Fazenda.

    Muito diferente de Neca Setubal que está “contratando” Marina Silva para ser presidente do Brasil e sua subordinada.

    Não confunda a grande obra do mestre Picasso com a pica de aço do mestre de obra.

     

     

     

    1. Preciso

      Lula aproximou-se de banqueiros e, no caso de Meirelles, deu-lhe uma posição no governo.

      Mas nenhum banqueiro foi formulador de programa de governo do PT, o que está acontecendo agora com Marina e Neca.

    2. O ex-presidente do Banco de Boston foi “contratado” pelo PT, é?

      Não me diga!! Você sabe qual é a diferença de salários e benefícios entre os  presidentes do BCB e do Banco de Boston?  Quem e com o quê pagou o “por fora”? Não vá me dizer que foram com as sobras de campanha, aquelas operadas por um certo Valério; até porque ele teve oito anos de mandato, teria de haver sobras e seus operadores em mais de uma campanha eleitoral.

      A figura abaixo mostra quem está “contratando” candidatos para presidente do Brasil. O PT não tem moral para falar de financiamento e financiadores de campanhas alheias.

       

      1. Fonte e data?

        Não confere com esta notícia do Correio do Brasil, “PMDB lidera na captação de recursos para campanha deste ano” http://bit.ly/YXFIem de 10/08/2014 (antes da morte de Eduardo Campos).

        O PSDB aparece em segundo

        O PT em terceiro

        —————————————————

        Ou seja Almeida, as diferenças não são tão grandes, os “apoiadores” se garantem por todos os lados.

        Principalmente com o PMDB, que sempre permanece no governo…

        E, o fato é que ninguém pode falar de ninguém enquanto não mudar o sistema de financiamento de campanha.  

         

        1. As fontes e a data estão no rodapé da figura, Gilberto.

          São relativas ao ano passado, mas alimentam o caixa partidário, como no ano passado não houve campanha, logo…

          Concordo inteiramente com você, os “apoiadores” cercam o bicho pelos sete lados, por isto que digo que o PT não tem moral (já teve em sua história) – nem os outros grandes partidos também têm – para criticar caixas de campanhas alheias. É avassalador o vínculo do PT e de seus principais adversários com o poder econômico. O PT deve olhar bem para o telhado de vidro que tem.

          Um abraço.

          1. Me diz quem tem moral?

            Me diz quem tem moral? Marina? Est´todo mundo caguetado e Marina nao conseguirá engambelar com paz e amor por mais de um ano. Cai!

          2. Está dito aí no meu texto acima.

            Se você o criticou sem ler, vou desenhar para você entender:

            “… o PT não tem moral (já teve em sua história) – nem os outros grandes partidos também têm”

            O único partido que, até hoje, vi anunciar publicamente que não aceita dinheiro de empresa é um nanico, o PSTU. Dona Luciana Genro, por exemplo, já embolsou numa campanha passada, uma contribuição do Grupo Gerdau. Repito, o PT tem um rabo preso enorme com o poder econômico em suas campanhas, Marcos Valério que o diga, não adianta jogar pedras que o seu telhado é de cristal fino, da Bohemia a julgar pelo volume dos recursos obtidos. Levar a luta política para esse terreno é um tiro no pé para o PT.

            Outro tiro, e no outro pé, é falar sobre a autonomia do Banco Central, que se verifica DE FATO nesses DOZE (12) anos de governos petistas. O PT não tem moral para criticar governos que beneficiam a banca e o rentismo. Se o BC não é independente e autônomo nos governos petistas, pede a Dona Dilma para anunciar isto na sua campanha e aproveitar para fazer uma demonstração, dando uma cacetada nos juros na próxima reunião do “COPÃO” semana que vem.

          3. Pois é,

            E como nos casos de corrupção, não vemos ninguém cobrar das empreiteiras, dos bancos, etc. Dos compradores de facilidades e corruptores.

            O fim da doação de empresas deveria valer para esta eleição. Espero que valha para a próxima. 

  2. Só faltava isso

    Colocar a Marina em comparações com Lula já é demais, não apenas pela estatura política e base partidária, mas também pela diferente aproximação com a banca. 

    Lula agiu com responsabilidade, perante a sociedade brasileira, mediante a carta aos brasileiros e a sua postura conciliadora em relação à banca e ao setor empresarial. Meireles não foio único caso, considerando Furlan e o Ministro Rodrigues (na Agricultura), exatamente os mesmos que Marina tenta cooptar. Ainda tem o Viegas

    Marina não apenas é viciada em Lula e morre de ciúmes da Dilma, mas quer mesmo ser um novo Lula de saias.

     

  3. São as bobagens que fazem o

    São as bobagens que fazem o PT cair no descrédito atual.

    A tal da Nena Setubal é rica, filha do cara do Itau.

    Nem participa das reuniões de acionistas porqyue não entende nada do negócio.

    Seria como demonizar o Lula porque o grande amigo de whisky dele é o dono da OES.

    Se pode ser o  mais povão do mundo, mais chega uma hora que você começa a gostar de tomar uma no jato emprestado para fazer palestra na Africa em vez de ir no bar da CUT tomar Dreher. 

    Esse discursinho hipócrita ta judiando do PT, os caciques do PT são ricos, bem sucedidos, colocam seus parentes na administração para ganhar 20 conto no mês sem ter que bater cartão.

    Vamos criticar a Marina pela falta de propostas, essa crítica é de rir. 

     

  4. Autonomia do Banco Central garantida em lei

    Até onde sei, o PT ainda não teve a ousadia de propor uma coisa dessas… E me parece que o Bank of Boston não deve o fisco brasileiro. Dilma baixou os juros em 2013 e mais importante, criou o Banco dos BRICS esse ano. Marina tá longe, bem longe…

  5. deve estar de brincadeira
    Primeiro é bruta mentira dizer que o Lula deu carta branca ao Meireles. Até eu, que não mandava nada, participei de várias reuniões com ele presente, era questionado frequentemente, cobrado por não exagerar a dose e por viabilizar, por exemlo, o crédito consignado – e O LULA NÃO ACEITOU A AUTONOMIA FORMAL.
    Segundo, o contexto é completamente diferente. O Brasil vem reduzindo a taxa de juros reais há anos, muito lentamente, mas reduzindo. Dizia-se que era impossível pô-las abaixo de 10% há pouco tempo e hoje, em pleno arrocho, estão em menos de 5. A conjunção de dois ultra-ortodoxos (muuuuito mais que Meireles ou Armínio), Lara Resende e Gianetti, com a “educadora” dos Jardins seria uma regressão tremenda.
    Que fique bem claro, qualquer economista minimanente familiarizado com a história recente da política econômica no Brasil SABE QUE A SINALIZAÇÃO QUE MARINA VEM DANDO NESSE FRONT VAI MUITO ALÉM DO QUE PROMETE O GRUPO DO PSDB EM TERMOS DE CUMPRIR UMA AGENDA HIPER-REALISTA DA BANCA INTERNACIONAL.
    Marina não tem vínculso orgânicos com a elite nacional que o PSDB tem, mas tem vínculos em parte dcasuísticos, em parte ideológicos, com a elite internacional que o PSDB jamais chegou a ter.

  6. deve estar de brincadeira
    Primeiro é bruta mentira dizer que o Lula deu carta branca ao Meireles. Até eu, que não mandava nada, participei de várias reuniões com ele presente, era questionado frequentemente, cobrado por não exagerar a dose e por viabilizar, por exemlo, o crédito consignado – e O LULA NÃO ACEITOU A AUTONOMIA FORMAL.
    Segundo, o contexto é completamente diferente. O Brasil vem reduzindo a taxa de juros reais há anos, muito lentamente, mas reduzindo. Dizia-se que era impossível pô-las abaixo de 10% há pouco tempo e hoje, em pleno arrocho, estão em menos de 5. A conjunção de dois ultra-ortodoxos (muuuuito mais que Meireles ou Armínio), Lara Resende e Gianetti, com a “educadora” dos Jardins seria uma regressão tremenda.
    Que fique bem claro, qualquer economista minimanente familiarizado com a história recente da política econômica no Brasil SABE QUE A SINALIZAÇÃO QUE MARINA VEM DANDO NESSE FRONT VAI MUITO ALÉM DO QUE PROMETE O GRUPO DO PSDB EM TERMOS DE CUMPRIR UMA AGENDA HIPER-REALISTA DA BANCA INTERNACIONAL.
    Marina não tem vínculso orgânicos com a elite nacional que o PSDB tem, mas tem vínculos em parte dcasuísticos, em parte ideológicos, com a elite internacional que o PSDB jamais chegou a ter.

    1. “O LULA NÃO ACEITOU A AUTONOMIA FORMAL”.

      Exato, ele preferiu a autonomia DE FATO. Para isto nomeou um banqueiro internacional e recém eleito deputado por um partido teoricamente de oposição, para sinalizar aos banqueiros a independência DE FATO do Banco Central. Se o PT é contra a proposta autonomia apresentada pela Marina – eu também sou e por isso e outras coisas não voto nela – por que não pede para sua candidata anunciar isto com todas as letras agora, este é o momento mais adequado, como um compromisso de sua campanha eleitoral?

       

       

      1. E foram os banqueiros,

        E foram os banqueiros, valendo-se de sua autonomia de fato, que decidiram reduzir os juros?

        E a redução do spread, via bancos públicos, foi mais um exercício da “autonomia de fato” dos banqueiros?

        Vamos aguardar sua resposta.

        1. Cobre resposta da sua candidata, esta é a questão que volto.

          Pede para ela anunciar que é contra a medida, durante o “debate” eleitoral, a minha resposta é o menos que importa. Sou contra a independência do BC, você procura demonstrar, que os governos petistas com o seu apoio também são. Então, qual é o problema de se proclamar, em alto e bom som, contra isto nesta campanha eleitoral?

          Veja bem, a candidatura rival mais forte e bem posicionada da hora anunciou compromisso, com a legalização da autonomia do Banco Central; o poder econômico privado passará a ser o quarto poder institucionalizado de fato no seu governo (vai deslocar o atual quarto poder informal para quinto, um poder de aluguel de fato reconhecido pelo neologismo imprenstituta). Ora, isso se tornou uma questão central no debate político da campanha eleitoral do momento. Imagina se ela anunciasse que vai privatarizar a Petrobrás e o Pré-Sal, uma medida amena, comparada à privatarização institucionalizada do Banco Central? Qual é o dever dos candidatos que se opõem a isto?

          Se o PT não falar em público, pela voz da sua candidata, contra a privatarização do Banco Central proposta, demosntrará que tornou-se o partido que foi substituindo a esperança pelo medo: tem medo que a banca e financiadores fujam da campanha; tem medo do que o “PIG” vai falar; tem medo de voltar à vidinha dura de oposição; enfim, é um partido governado por esses medos, deixou de oferecer esperanças.

          PS: Pra burro banqueiro nenhum serve, banqueiro não afoga a galinha de ovos de ouro, ele sempre lhe entrega quireras para recolher os preciosos ovos, o máximo que fazem é de vez em quando trocar as poedeiras, fizeram isto quando certa espécie de tucanos não lhes convertiam safras suficientes de ovos.
           

          1. Perguntar o quê?
            Por que, em

            Perguntar o quê?

            Por que, em 12 anos de governo, eles ainda não efetivaram a independência do Banco Central?

            Deve ser porque não apoiam a ideia, não é?

            Acho que não preciso de promessas eleitorais, confio mais nos fatos, nesses 12 anos, vi esse governo promover a redução nas taxas de juros e no spread bancário. Nas eleições, vejo os urubus do mercado financeiro apoiando as candidaturas Aécio e Marina.

            Acho que isso responde a sua pergunta, não é?

          2. Não respondeu não.

            Não se trata de promessas que você não precisa. Trata-se de uma questão política colocada na campanha eleitoral, por uma candidata de oposição. Assunto polêmico e que afeta o interesse público, pelas suas graves implicações. A candidata a reeleição não mexe no assunto, com o medo de afastar banqueiros no financiamento de sua campanha; se ela é realmente contra a independência, não deveria temer de falar contra a medida, que merece o repúdio de todas as forças progressistas.

            É uma medida incompatível com a bandeira do socialismo, o PSB deve ser questionado sobre a intenção da candidata, se isso é um compromisso dela ou do partido.

            Aliás, incompatível também com o socialismo é a satisfação, com a política implementada pelo Banco Central nos últimos doze anos. De 2003 a 2013, foram transferidos para banca e o rentismo, com a política recordista mundial de juros, dois trilhões quinhentos e sessenta bilhões de Reais. Com os resultados do “bolsa banqueiro” deste ano, podemos arredondar resultado para 2,8 trilhões de Reais, que os governos petistas transferiram para a banca diretamente do tesouro nacional. Isto é mais do que o patrimônio somado da Petrobrás, da Vale e de outras empresas torradas pela privataria tucana. Como é que um socialista pode ficar satisfeito, com uma política monetária retratada no gráfico abaixo?

             

          3. Mais manipulação grosseira?
            A

            Mais manipulação grosseira?

            A razão dívida/PIB, a taxa de juros e o spread bancário foram reduzidos desde o começo do governo Lula, voc~e não tem absolutamente nenhum argumento para dizer que esse governo foi melhor ou igual para os banqueiros do que o governo anterior, por isso fica fazendo essa manipulação grosseira. O valor absoluto da dívida dos juros deve ser medida em sua relação com o PIB.

            E note que, memso em termos absolutos, o aumento corrigido é bastante modesto, ainda mais considerando o crescimento do PIB brasileiro no período, que foi muito maior.

  7. Diferença

    Penso que a maior diferença nessa questão é que o programa de Dilma não foi ESCRITO por banqueiros.

    https://jornalggn.com.br/blog/johnnygo/debate-na-band-26-08-2014

    Um trecho do que escrevi:

    “Na minha modesta opinião, o mais grave disso tudo é que figuras graúdas do sistema financeiro não apenas apoiam, mas ESCREVEM os programas de candidatos. Banqueiros que enriqueceram com o plano Real (André Lara Resende – Matrix), banqueiros que já trabalharam com mega-especuladores (Armínio Fraga – George Soros) e banqueiros com dívidas na casa de R$ 18 bilhões com a Receita Federal (Neca Setúbal – Itaú) ELABORAM os planos econômicos de Marina e Aécio.”

     

  8. Dá prá desenhar?

    O sr. Roldão não entende as críticas petistas e eu como petista não entendo o desentendimento do sr. Roldão e ponho a me perguntar: Será mesmo desentendimento, ou má fé?

    Se não, vejamos; tudo o que o governo Lula/Dilma fez e faz, notadamente as alianças com os diversos setores políticos empresariais e financeiro, tem sido objeto das mais duras críticas por parte de Marina e sua trupe e é por causa desses convescotes por parte dos petistas que a ditacuja propoe a tal da “novapolítica”. Ora, nada mais natural, portanto, que nós petistas fiquemos chocados ao vermos madame adotar a mesma política que nós, tascando nela um novo verniz.

    O que há de estranho nisso senhor Roldão? Estranho seria ve-la fazendo tais movimemntos e no calarmos, afinal de contas se é para fazer a mesma coisa deixa que nós fazemos melhor, afinal estamos há doize anos nessa estrada.

  9. Pergunto:

    Para mim a associação de Marina com Itaú é nociva ao interesses nacionais. Lula indicou Meirelles para apaziguar o mercado financeiro, amado por Marina e seus asceclas. As condições em que Lula assumiu a Presidência eram extremamente contrárias, disparada do dólar, terrorismo econômico, tanto que foi preciso redigir a Carta ao Brasileiros.

    Mas pergunto, além do blá blá blá, o que Marina propõem de novo? Qual é o caminho da economia que deseja trilhar, é desenvolvimentista ou pró mercado financeiro? Qual a magia que tem para aliar sustentabilidade e capitalismo financeiro? Seus porta-vozes na área econômica, Gianetti e Lara Resende, são nitidamente neoliberais, a política econômica seguirá o mesmo caminho? 

    Falar em Educção de forma banal como pontua qualquer um pode, qual seu plano real para a Educação? Qual será a política referente ao ensino básico e universitário, continua o Prouni? Vai modificá-lo?

    Quanto a Petrobrás, qual a sua política a respeito do pré-sal? 

    Qual a sua política para saúde? continua o programa mais médicos?

    Governabilidade, como irá governar com um Congresso composto por raposas políticas como os senhores da atual base Governista PMDB, PTB, PP

    O Brasil real é esse! Não existe varinha de condão que de sustentabilidade a um governo que não fizer composições com o PMDB, PP, Pros, PTB, PDT, PR, PSC e Solidariedade, chamado blocão, não governa.

     

    1. E quando as condições lhes foram extremamente favoráveis?

      Depois de reeleito e com cacife para indicar “postes”, inclusive para sua sucessão? Por que não trocou o Meireles e preferiu trocar a Marina?

      Nós estamos “surfando” a segunda onda de altas de juros do governo Dilma, semana que vem tem uma reunião do COPOM, em plena campanha eleitoral, será um teste na prática da autonomia do BC. Dona Dilma terá de demonstrar ao que veio, se a prioridade de seu governo é o povo ou a banca:

      1. Caralho, houve elevação de

        Caralho, houve elevação de 0,25 pontos percentuais desde que Dilma assumiu!!!!!!!!!!!!

        E desde que Lula asusmiu, de quanto foi a elevação?

        Todos lembra dos baixos juros praticaods durante o governo FHC.

        Será que com um Banco Central independente, os urubus financieros reduzem os juros para nós?

        1. Os gastos com juros continuam escandalosos!!

          O bolsa banqueiro supera de longe todos os gastos sociais do governo. Foram dois trilhões e quinhentos e sessenta bilhões de Reais, nos onze primeiros anos dos governos petistas. E você ainda acha isso pouco, prefere esgrimir números relativos, para tentar relativizar o assalto da banca e do rentismo aos cofres públicos, com a conivência  governamental. Ainda vem com o papo de que este não é um governo que faz tudo o que banqueiro pede. Some os pontos da curva em verde, de 2003 até o ano passado e confira o resultado:

          O resultado é o aumento da dívida que vai se tornando impagável; a cada ano que passa, o governo rola parcelas crescentes dos juros como dívida pública, é obrigado a tomar emprestado para pagar juros; e assim cresce a “bola de neve”:

          P { margin-bottom: 0.21cm; }

          ________________________________________________________________________________
           Item                    2013 (R$ bi)   De 2009 a 2013, em        De 2009 a 2013, em
                                                          valores  da época (R$ bi)    valores atuais (R$ bi)
          ________________________________________________________________________________
           Parte da arrecadação do governo       91,3                      491,4                550,0
           usada para pagar juros

           Dinheiro que o governo tomou          157,5                       574,3               640,1
           emprestado para pagar juros

           Total de gastos com juros                248,9                   1.065,8                1.190,1
          ________________________________________________________________________________
           Fonte: Banco Central
          ________________________________________________________________________________

           

           

          1. Esse é o gráfico dos valores

            Esse é o gráfico dos valores absolutos, não da taxa de juros.

            No caso dos valores absolutos, estes devem ser analisados em relação ao PIB(a razão dívida/PIB), que também teve redução desde o governo Lula.

            Vide seu comentário:

            “O resultado é o aumento da dívida que vai se tornando impagável”

            Completamente ERRADO. è a razão dívida/PIB que demonstra a capacidade de um país pagar sua dívida. Como no Brasil essa razão vem diminuindo desde o governo Lula, a situação brasileira, ao contrário de seu comentário ignorante, é cada vez mais sustentável.

            Esse tipo de manipulação grosseira com os dados só funciona com pessoas que não entendem nada de economia.

  10. O artigo beira ao ridículo ao

    O artigo beira ao ridículo ao comparar situações totalmente diferentes, uma forçação de barra para limpar a barra da fadinha da floresta e, sua amiga e conselheira Neca Setúbal, a única banqueira boazinha do mundo.

    Por essas e outras que a mídia brasileira caminha firmemente à falência.

    1. O drma é que essa ideia de

      O drma é que essa ideia de que o petismo no poder iria matar os banqueiros de fome nunca foi de fato promessa petista. E Lula não se aproximoui desses, apenas deixou livres para que que fizeseem o que sempre fizeram .

  11. Marina Silva tem vários

    Marina Silva tem vários defeitos para ser criticada, o menor de todos é ser amiga da rica herdeira do grupo Setubal.

    Afinal, o Fred Engels, patrocinador e colaborador em várias obras de Marx, era filho de um rico industrial alemão.

     

      1. Esse comentário só pode ser piada hahaha

        E quem vossa senhoria acha que os comunas iam colocar para governar, no caso de uma revolução vitoriosa, que Marx, o cabeça de leão, tanto queria? Os capitalistas? hahahahaha

        Claro que iam ser comunas como Engels, ora rsrs.

        1. Acho que ela quis dizer que

          Acho que ela quis dizer que as ideias de Marx eram incompatíveis com os interesses de indústriais, como o Engels, bem diferente no caso do neoliberalismo radical defendido por Marina, plenamente de acordo com os interesses da educadora Neca do Itaú.

    1. O Problema é 18 bi

      O Itaú tem uma dívida com a união de R$ 18 Bi, e esse namoro da Neca com Marina é a essa dívida com a união. Vamos ver o que vai acontecer com essa dívida se caso Marina For eleita.

    2. Caramba…

      Ate onde pode chegar os marineiros para justificar  o oportunismo de Alice Setubal e a cara de pau de Janio Quadros, ops, digo, Marina … Essa foi  abaixo da cintura. Não existe o minimo elemento de comparação.  

  12. Bobagem. Lula não acenou com

    Bobagem. Lula não acenou com independencia do Banco Central nem com o tripé econômico. A diferença é só “essa”. Havia governo. Com Marina há mercado e ele mesmo disse isso.

    1. Já lesse a Carta aos

      Já lesse a Carta aos Brasileiros?

      Tomasse conhecimento que José Dirceu foi a America garantir a estabilidade para os abutres americanos como foi recentemente levantado aqui nesse mesmo blog?

      Vc esquece que o PSDB Henrique Meireles foi chamado desde o Bank Boston para garantir o tripé macroeconomico pelo Banco Central? 

       

      1. Faca no pescoço

        Esse é o X da questão, o PT agradou o mercado financeiro porque estava com a faca no pescoço. Marina se aproximou por empatia.

  13. Patetico … desonesto.

    Qual é o amigo banqueiro que Lula tinha, e que falava por ele dando entrevistas, e que ajudou a elege-lo? Henrique Meirelles é muito diferente de Alice Setubal. Só um cretino, mal carater e embusteiro acha que é a mesma coisa.  “Chega de intermediarias: Alice Setubal para presidente” . Vai ser dificil manter a sanidade ate outubro.

  14. Não, Lula jamais estabeleceu

    Não, Lula jamais estabeleceu relação promíscua com bancos, não é amiguinho de baqueiros, o governo não tinha nenhum comensal banqueiro, nem o governo Dilma.

    Essa tal de Neca fala demais, já andou dando entrevistas como se fosse porta-voz da M. Silva, comportou-se de forma impertinente e solerte ao falar de condução de política econômica, de autonomia do Banco Central, anda se achando, como se fosse proeminência da república, é herdeira de um conglomerado financeiro com amplos e poderosos interesses na área finaneira, quem é essa figura em termos de contribuição ao pensamento brasileiro para sair por ai já querendo mandar, querendo apontar o dedo para soluções macroeconômicas, como se para aprovar a autonomia do BC essa gente obscura e bruta não tivesse que aprovar uma EC e se submeter ao Congresso Nacional, têm de ter maioria no parlamento.

    Esta senhora deveria ser mais discreta, menos dada aos holofotes, só os incautos serão enganados com essa coversa de banqueiro socialista, que importa ao povo brasisleiro as migalhas que essa gente distribui por meio de suas ONGs de fachada, para transparecer solidariedade.

     

    O país caminha para cair na mão de amadores ou de espertalhões sem base social, sem estrutura parlamentar, o tal do PSB tem 24 deputados, é quase um partido nanico, é um pessoal do baixo clero, inexpressivos, pouco influentes no Congresso, cadê os caras que vão negociar a base de apoio desse eventual governo obtuso, chega desse papo de governar com os bons, eles terão que fazer política partidária, oferer cargos, discutir as pautas com partidos políticos, é preocupante o quadro.

    1.  o governo não tinha nenhum

       o governo não tinha nenhum comensal banqueiro!!!!!

      Acho que voce não leu o texto acima ou acha que o Meirelles foi inveção do PIG?

  15. É como sempre digo,: o roto

    É como sempre digo,: o roto falando do rasgado.

    O petismo, via Lula e Dilma, teve relações carnais com bancos e rentistas só que adoram posar como vestais imaculados.

    Enfim, quem não leu a Carta aos Brasileiros: a rendenção petista ao mercado em 2002. Henrique Meirelles foi só um dos efeitos colaterais desta patifaria, com ele vieram o defenestrado Palocci, homem de estrita confiança da banca que caiu por conta da ganância sem limites.

    Ninca antes na história deste país bancos privados lucraram tanto quanto no ciclo de 12 anos de lulo-petismo que agora se encerra com a eleição de Marina, contra fatos não há argumentos.

    Lula e sua cria Dilma são as madrastas dos miseráveis e as mães dos rentistas, estúpida contradição escancarada na gigantesca lucratividade do setor financeiro em uma década de lulo-petismo.

    Não é necessário ir a festa de batizado do herdeiro do banco para se ter relações promíscuas com o setor financeiro:basta ver os números pornográficos dos lucros dos bancos nos últimos 12 anos.

    Simples assim. Só os lulo-dilmistas não querem enxergar…

    1. Roldão Arruda é mais um de esquerda no Estadão dai a manchete

       

      Nilva de Souza (quarta-feira, 27/08/2014 às 19:56),

      Não diria que a manchete é típica do PIG. Nem a manchete com a qual Roldão Arruda deu título ao artigo dele, “Lula, Neca e os bancos: qual é a diferença?”, nem a manchete que Luis Nassif escolheu para título deste post “PT demoniza relação de Marina com bancos, mas e o governo Lula?” de quarta-feira, 27/08/2014 às 16:52, em que o Jornal GGN faz a apresentação e depois transcreve o artigo de Roldão Arruda.

      Levando em consideração a história do jornalista Roldão Arruda, uma vez tendo ele trabalhado no jornal Movimento, pareceu-me que o título do artigo dele foi dentro da linha dele de alguém que se dedica à cobertura de temas relacionados a direitos humanos e questões de movimentos sociais. Agora há que se concordar com você e levar em conta que ele escreve no jornal O Estado de S. Paulo. No entanto, pareceu-me mais um artigo de um esquerdista ortodoxo crítico do espírito conciliador de Lula.

      Há um comentário do Bispo da Dama, enviado quarta-feira, 27/08/2014 às 17:15, que embora tenha pegado pesado mostra a diferença que o Roldão Arruda de certo modo escamoteia. Transcrevo o comentário dele apenas sem a piada que em meu entendimento, prejudicou um pouco o comentário dele. Disse então lá o Bispo da Dama:

      “O ex-presidente do Banco de Boston, Henrique Meireles, foi “contratado” pelo governo do PT para ser Presidente do Banco Central e subordinado ao ministro da Fazenda.

      Muito diferente de Neca Setubal que está “contratando” Marina Silva para ser presidente do Brasil e sua subordinada”.

      Como eu disse Bispo da Dama pegou pesado. Só que há distinção entre os dois que Ronaldo Arruda equipara e esta distinção deve ser bem  esclarecida: Henrique Meireles não é dono de banco como o é Maria Alice Setúbal.

      De todo modo, o problema todo não é nem a Marina Silva está sendo assessorada pela Maria Alice Setúbal. O problema todo é lá atrás, quando se fez o Plano Real. Foi o Plano Real com o fetiche da inflação baixa que nos deixou nesta situação de qualquer que seja o governante a política será sempre favorável aos Bancos.

      Só que atacar o Plano Real no jornal O Estado de S. Paulo é um extremo que ninguém ali o fará. Nem ali, nem aqui, nem acolá. Porque o Plano Real mora impassível no coração de todos os brasileiros, mesmos aqueles que não viveram aquele período.

      A compreensão do motivo de o Plano Real ter transformado em uma grande fonte de receita dos bancos, foi mostrada sem que ninguém percebesse em um artigo de um economista ortodoxo que até serviu no governo de Lula e que é totalmente contrário ao governo da presidenta Dilma Rousseff. Trata-se de gráfico mostrado no post “Derruba sim…” de terça-feira, 08/04/2014, no blog A Mão Visível de Alexandre Schwartsman. Lá você pode verificar que uma inflação na faixa de 6% como o governo da presidenta Dilma Rousseff tem admiravelmente administrado permite um juro real bem mais baixo do que aquele necessário para que a inflação fique nos patamares inferiores.

      Toda a vez que eu falo mal do Plano Real eu faço a ressalva que sem ele, nós teríamos as eleições presidenciais sendo disputadas entre aventureiros de toda a espécie. Com o Plano Real a disputa tem sido entre PT e PSDB que apesar dos pesares não é tão ruim assim.

      E lembro ainda que eu também elogio o Plano Cruzado que foi o responsável por destruir a melhor recuperação econômica que nunca mais o Brasil conseguiu alcançar. Não o elogio por ele ter dado errado, embora eu reconheça que foi sorte nossa que ele tenha dado errado. Elogio o Plano Cruzado porque foi ele que nos deu talvez uma das mais modernas e democráticas constituições do mundo.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 27/08/2014

  16. PT demoniza relação de Marina com bancos, mas e o governo Lula?

    Existe grande diferença entre aceitar financiamento de banqueiro, até que se consiga a necessária reforma política, e deixa que ele comande a política econômica sem a mínima interferência do governo. Dona Nega Setubal não é só financiadora da campanha da Marina. É a professora que a está doutrinando. Não é de um banco qualquer, é de um banco sonegador corrupto. Independência do Banco Central não é fazer avançar a mudança no sentido da satisfação dos interesses do povo, É APROFUNDAR AINDA MAIS AS MAZELAS QUE O MODELO ECONÔMICO DE VALORIZAÇÃO DO MERCADO DE CAPITAIS IMPÕE, em detrimento do desenvolvimento real do país, ao invés de se avançar no sentido se fazer a necessária auditoria da dívida, estabelecida na Constituição. E se eles querem independência do Banco Central É PORQUE NÃO ESTÃO SATISFEITOS E QUEREM MAIS: QUEREM OS BANCOS PÚBLICOS E A PETROBRÁS. NÃO É AVANÇAR, É RETROCEDER.

  17. Estadão em busca da sua salvação

    Basta ver as manchetes da ultima semana.

    O Estadão tem lado e patrocinador

    Achou a tabua de salvação

  18. Manchete absolutamente falsa

      Primeiro, nem Lula Nem Dilma colocaram herdeiros de um banco e com essa dívida na posição assumida pela herdeira do itaú e no caso do Meireles o País havia se comprometido por contrato a manobrar dentro de uma margem estreita enquanto devia ao FMI, coisa do governo anterior, esse fato absolutamente não se repete com Marina Silva.

        Segundo,  a crítica petista é justamente à falta de coerência pois esse tipo de candidatura de ex-petista da Marina e de outros surge justamente quando acusam o PT de se aproximar da direita, quando na verdade o PT negocia com a direita enquanto os famosos ex-petistas trazem ela para o comando do seu projeto sem nem mesmo ter uma desculpa de governabilidade, muitas vezes não só não tem um governo pra cuidar como não querem ter como o caso do PSOL e a promiscuidade do seu ex-candidato Plínio com Serra e Alckmin, no caso do candidato do PV, ex secretário de Serra, entre outros exemplos.

        Portanto o que vemos é centristas aderindo ao projeto do PT, por interesse ou não, e ex-petistas aderindo a projetos da direita ou defendendo estes dos petistas como fez Plínio Arruda, exatamente o oposto do que fez o PT. Quando são pegos nessa contradição eles esquecem que foram eles que demonizaram a política de alianças, não o PT, então resta a pergunta , se aliança não é coisa do diabo, saíram do PT por quê ? Lula deixou claro que buscaria o entendimento já na carta aos brasileiros, antes da campanha de 2002, as ingrisias que deixaram o partido só falam isso agora quando são pegos fazendo coisa bem pior depois de bombardearem o PT por anos a fio com esse falso puritanismo. Essa  tentativa malandra de inverter os papéis só deixa evidente a capacidade de dissimulação dos velhos e novos defensores do mercado.

  19. NDA

    O negócio dos bancos é enriquecer o seu dono, haja o que houver.

    O artigo polêmico e instigante da Foreing Affair.

    Print Less but Transfer More

    Why Central Banks Should Give Money Directly to the People

     

    By Mark Blyth and Eric Lonergan

    In the decades following World War II, Japan’s economy grew so quickly and for so long that experts came to describe it as nothing short of miraculous. During the country’s last big boom, between 1986 and 1991, its economy expanded by nearly $1 trillion. But then, in a story with clear parallels for today, Japan’s asset bubble burst, and its markets went into a deep dive. Government debt ballooned, and annual growth slowed to less than one percent. By 1998, the economy was shrinking.

    That December, a Princeton economics professor named Ben Bernanke argued that central bankers could still turn the country around. Japan was essentially suffering from a deficiency of demand: interest rates were already low, but consumers were not buying, firms were not borrowing, and investors were not betting. It was a self-fulfilling prophesy: pessimism about the economy was preventing a recovery. Bernanke argued that the Bank of Japan needed to act more aggressively and suggested it consider an unconventional approach: give Japanese households cash directly. Consumers could use the new windfalls to spend their way out of the recession, driving up demand and raising prices.

    As Bernanke made clear, the concept was not new: in the 1930s, the British economist John Maynard Keynes proposed burying bottles of bank notes in old coal mines; once unearthed (like gold), the cash would create new wealth and spur spending. The conservative economist Milton Friedman also saw the appeal of direct money transfers, which he likened to dropping cash out of a helicopter. Japan never tried using them, however, and the country’s economy has never fully recovered. Between 1993 and 2003, Japan’s annual growth rates averaged less than one percent.

    Today, most economists agree that like Japan in the late 1990s, the global economy is suffering from insufficient spending, a problem that stems from a larger failure of governance. Central banks, including the U.S. Federal Reserve, have taken aggressive action, consistently lowering interest rates such that today they hover near zero. They have also pumped trillions of dollars’ worth of new money into the financial system. Yet such policies have only fed a damaging cycle of booms and busts, warping incentives and distorting asset prices, and now economic growth is stagnating while inequality gets worse. It’s well past time, then, for U.S. policymakers — as well as their counterparts in other developed countries — to consider a version of Friedman’s helicopter drops. In the short term, such cash transfers could jump-start the economy. Over the long term, they could reduce dependence on the banking system for growth and reverse the trend of rising inequality. The transfers wouldn’t cause damaging inflation, and few doubt that they would work. The only real question is why no government has tried them.

    Instead of trying to drag down the top, governments should boost the bottom.

    EASY MONEY

    In theory, governments can boost spending in two ways: through fiscal policies (such as lowering taxes or increasing government spending) or through monetary policies (such as reducing interest rates or increasing the money supply). But over the past few decades, policymakers in many countries have come to rely almost exclusively on the latter. The shift has occurred for a number of reasons. Particularly in the United States, partisan divides over fiscal policy have grown too wide to bridge, as the left and the right have waged bitter fights over whether to increase government spending or cut tax rates. More generally, tax rebates and stimulus packages tend to face greater political hurdles than monetary policy shifts. Presidents and prime ministers need approval from their legislatures to pass a budget; that takes time, and the resulting tax breaks and government investments often benefit powerful constituencies rather than the economy as a whole. Many central banks, by contrast, are politically independent and can cut interest rates with a single conference call. Moreover, there is simply no real consensus about how to use taxes or spending to efficiently stimulate the economy.

    Steady growth from the late 1980s to the early years of this century seemed to vindicate this emphasis on monetary policy. The approach presented major drawbacks, however. Unlike fiscal policy, which directly affects spending, monetary policy operates in an indirect fashion. Low interest rates reduce the cost of borrowing and drive up the prices of stocks, bonds, and homes. But stimulating the economy in this way is expensive and inefficient, and can create dangerous bubbles — in real estate, for example — and encourage companies and households to take on dangerous levels of debt.

    That is precisely what happened during Alan Greenspan’s tenure as Fed chair, from 1997 to 2006: Washington relied too heavily on monetary policy to increase spending. Commentators often blame Greenspan for sowing the seeds of the 2008 financial crisis by keeping interest rates too low during the early years of this century. But Greenspan’s approach was merely a reaction to Congress’ unwillingness to use its fiscal tools. Moreover, Greenspan was completely honest about what he was doing. In testimony to Congress in 2002, he explained how Fed policy was affecting ordinary Americans:

    “Particularly important in buoying spending [are] the very low levels of mortgage interest rates, which [encourage] households to purchase homes, refinance debt and lower debt service burdens, and extract equity from homes to finance expenditures. Fixed mortgage rates remain at historically low levels and thus should continue to fuel reasonably strong housing demand and, through equity extraction, to support consumer spending as well.”

    Of course, Greenspan’s model crashed and burned spectacularly when the housing market imploded in 2008. Yet nothing has really changed since then. The United States merely patched its financial sector back together and resumed the same policies that created 30 years of financial bubbles. Consider what Bernanke, who came out of the academy to serve as Greenspan’s successor, did with his policy of “quantitative easing,” through which the Fed increased the money supply by purchasing billions of dollars’ worth of mortgage-backed securities and government bonds. Bernanke aimed to boost stock and bond prices in the same way that Greenspan had lifted home values. Their ends were ultimately the same: to increase consumer spending.

    The overall effects of Bernanke’s policies have also been similar to those of Greenspan’s. Higher asset prices have encouraged a modest recovery in spending, but at great risk to the financial system and at a huge cost to taxpayers. Yet other governments have still followed Bernanke’s lead. Japan’s central bank, for example, has tried to use its own policy of quantitative easing to lift its stock market. So far, however, Tokyo’s efforts have failed to counteract the country’s chronic underconsumption. In the eurozone, the European Central Bank has attempted to increase incentives for spending by making its interest rates negative, charging commercial banks 0.1 percent to deposit cash. But there is little evidence that this policy has increased spending.

    China is already struggling to cope with the consequences of similar policies, which it adopted in the wake of the 2008 financial crisis. To keep the country’s economy afloat, Beijing aggressively cut interest rates and gave banks the green light to hand out an unprecedented number of loans. The results were a dramatic rise in asset prices and substantial new borrowing by individuals and financial firms, which led to dangerous instability. Chinese policymakers are now trying to sustain overall spending while reducing debt and making prices more stable. Like other governments, Beijing seems short on ideas about just how to do this. It doesn’t want to keep loosening monetary policy. But it hasn’t yet found a different way forward.

    The broader global economy, meanwhile, may have already entered a bond bubble and could soon witness a stock bubble. Housing markets around the world, from Tel Aviv to Toronto, have overheated. Many in the private sector don’t want to take out any more loans; they believe their debt levels are already too high. That’s especially bad news for central bankers: when households and businesses refuse to rapidly increase their borrowing, monetary policy can’t do much to increase their spending. Over the past 15 years, the world’s major central banks have expanded their balance sheets by around $6 trillion, primarily through quantitative easing and other so-called liquidity operations. Yet in much of the developed world, inflation has barely budged.

    To some extent, low inflation reflects intense competition in an increasingly globalized economy. But it also occurs when people and businesses are too hesitant to spend their money, which keeps unemployment high and wage growth low. In the eurozone, inflation has recently dropped perilously close to zero. And some countries, such as Portugal and Spain, may already be experiencing deflation. At best, the current policies are not working; at worst, they will lead to further instability and prolonged stagnation.

    MAKE IT RAIN

    Governments must do better. Rather than trying to spur private-sector spending through asset purchases or interest-rate changes, central banks, such as the Fed, should hand consumers cash directly. In practice, this policy could take the form of giving central banks the ability to hand their countries’ tax-paying households a certain amount of money. The government could distribute cash equally to all households or, even better, aim for the bottom 80 percent of households in terms of income. Targeting those who earn the least would have two primary benefits. For one thing, lower-income households are more prone to consume, so they would provide a greater boost to spending. For another, the policy would offset rising income inequality.

    Such an approach would represent the first significant innovation in monetary policy since the inception of central banking, yet it would not be a radical departure from the status quo. Most citizens already trust their central banks to manipulate interest rates. And rate changes are just as redistributive as cash transfers. When interest rates go down, for example, those borrowing at adjustable rates end up benefiting, whereas those who save — and thus depend more on interest income — lose out.

    Most economists agree that cash transfers from a central bank would stimulate demand. But policymakers nonetheless continue to resist the notion. In a 2012 speech, Mervyn King, then governor of the Bank of England, argued that transfers technically counted as fiscal policy, which falls outside the purview of central bankers, a view that his Japanese counterpart, Haruhiko Kuroda, echoed this past March. Such arguments, however, are merely semantic. Distinctions between monetary and fiscal policies are a function of what governments ask their central banks to do. In other words, cash transfers would become a tool of monetary policy as soon as the banks began using them.

    Other critics warn that such helicopter drops could cause inflation. The transfers, however, would be a flexible tool. Central bankers could ramp them up whenever they saw fit and raise interest rates to offset any inflationary effects, although they probably wouldn’t have to do the latter: in recent years, low inflation rates have proved remarkably resilient, even following round after round of quantitative easing. Three trends explain why. First, technological innovation has driven down consumer prices and globalization has kept wages from rising. Second, the recurring financial panics of the past few decades have encouraged many lower-income economies to increase savings — in the form of currency reserves — as a form of insurance. That means they have been spending far less than they could, starving their economies of investments in such areas as infrastructure and defense, which would provide employment and drive up prices. Finally, throughout the developed world, increased life expectancies have led some private citizens to focus on saving for the longer term (think Japan). As a result, middle-aged adults and the elderly have started spending less on goods and services. These structural roots of today’s low inflation will only strengthen in the coming years, as global competition intensifies, fears of financial crises persist, and populations in Europe and the United States continue to age. If anything, policymakers should be more worried about deflation, which is already troubling the eurozone.

    There is no need, then, for central banks to abandon their traditional focus on keeping demand high and inflation on target. Cash transfers stand a better chance of achieving those goals than do interest-rate shifts and quantitative easing, and at a much lower cost. Because they are more efficient, helicopter drops would require the banks to print much less money. By depositing the funds directly into millions of individual accounts — spurring spending immediately — central bankers wouldn’t need to print quantities of money equivalent to 20 percent of GDP.

    The transfers’ overall impact would depend on their so-called fiscal multiplier, which measures how much GDP would rise for every $100 transferred. In the United States, the tax rebates provided by the Economic Stimulus Act of 2008, which amounted to roughly one percent of GDP, can serve as a useful guide: they are estimated to have had a multiplier of around 1.3. That means that an infusion of cash equivalent to two percent of GDP would likely grow the economy by about 2.6 percent. Transfers on that scale — less than five percent of GDP — would probably suffice to generate economic growth.

    LET THEM HAVE CASH

    Using cash transfers, central banks could boost spending without assuming the risks of keeping interest rates low. But transfers would only marginally address growing income inequality, another major threat to economic growth over the long term. In the past three decades, the wages of the bottom 40 percent of earners in developed countries have stagnated, while the very top earners have seen their incomes soar. The Bank of England estimates that the richest five percent of British households now own 40 percent of the total wealth of the United Kingdom — a phenomenon now common across the developed world.

    To reduce the gap between rich and poor, the French economist Thomas Piketty and others have proposed a global tax on wealth. But such a policy would be impractical. For one thing, the wealthy would probably use their political influence and financial resources to oppose the tax or avoid paying it. Around $29 trillion in offshore assets already lies beyond the reach of state treasuries, and the new tax would only add to that pile. In addition, the majority of the people who would likely have to pay — the top ten percent of earners — are not all that rich. Typically, the majority of households in the highest income tax brackets are upper-middle class, not superwealthy. Further burdening this group would be a hard sell politically and, as France’s recent budget problems demonstrate, would yield little financial benefit. Finally, taxes on capital would discourage private investment and innovation.

    There is another way: instead of trying to drag down the top, governments could boost the bottom. Central banks could issue debt and use the proceeds to invest in a global equity index, a bundle of diverse investments with a value that rises and falls with the market, which they could hold in sovereign wealth funds. The Bank of England, the European Central Bank, and the Federal Reserve already own assets in excess of 20 percent of their countries’ GDPs, so there is no reason why they could not invest those assets in global equities on behalf of their citizens. After around 15 years, the funds could distribute their equity holdings to the lowest-earning 80 percent of taxpayers. The payments could be made to tax-exempt individual savings accounts, and governments could place simple constraints on how the capital could be used.

    For example, beneficiaries could be required to retain the funds as savings or to use them to finance their education, pay off debts, start a business, or invest in a home. Such restrictions would encourage the recipients to think of the transfers as investments in the future rather than as lottery winnings. The goal, moreover, would be to increase wealth at the bottom end of the income distribution over the long run, which would do much to lower inequality.

    Best of all, the system would be self-financing. Most governments can now issue debt at a real interest rate of close to zero. If they raised capital that way or liquidated the assets they currently possess, they could enjoy a five percent real rate of return — a conservative estimate, given historical returns and current valuations. Thanks to the effect of compound interest, the profits from these funds could amount to around a 100 percent capital gain after just 15 years. Say a government issued debt equivalent to 20 percent of GDP at a real interest rate of zero and then invested the capital in an index of global equities. After 15 years, it could repay the debt generated and also transfer the excess capital to households. This is not alchemy. It’s a policy that would make the so-called equity risk premium — the excess return that investors receive in exchange for putting their capital at risk — work for everyone.

    MO’ MONEY, FEWER PROBLEMS

    As things currently stand, the prevailing monetary policies have gone almost completely unchallenged, with the exception of proposals by Keynesian economists such as Lawrence Summers and Paul Krugman, who have called for government-financed spending on infrastructure and research. Such investments, the reasoning goes, would create jobs while making the United States more competitive. And now seems like the perfect time to raise the funds to pay for such work: governments can borrow for ten years at real interest rates of close to zero.

    The problem with these proposals is that infrastructure spending takes too long to revive an ailing economy. In the United Kingdom, for example, policymakers have taken years to reach an agreement on building the high-speed rail project known as HS2 and an equally long time to settle on a plan to add a third runway at London’s Heathrow Airport. Such large, long-term investments are needed. But they shouldn’t be rushed. Just ask Berliners about the unnecessary new airport that the German government is building for over $5 billion, and which is now some five years behind schedule. Governments should thus continue to invest in infrastructure and research, but when facing insufficient demand, they should tackle the spending problem quickly and directly.

    If cash transfers represent such a sure thing, then why has no one tried them? The answer, in part, comes down to an accident of history: central banks were not designed to manage spending. The first central banks, many of which were founded in the late nineteenth century, were designed to carry out a few basic functions: issue currency, provide liquidity to the government bond market, and mitigate banking panics. They mainly engaged in so-called open-market operations — essentially, the purchase and sale of government bonds — which provided banks with liquidity and determined the rate of interest in money markets. Quantitative easing, the latest variant of that bond-buying function, proved capable of stabilizing money markets in 2009, but at too high a cost considering what little growth it achieved.

    A second factor explaining the persistence of the old way of doing business involves central banks’ balance sheets. Conventional accounting treats money — bank notes and reserves — as a liability. So if one of these banks were to issue cash transfers in excess of its assets, it could technically have a negative net worth. Yet it makes no sense to worry about the solvency of central banks: after all, they can always print  more money.

    The most powerful sources of resistance to cash transfers are political and ideological. In the United States, for example, the Fed is extremely resistant to legislative changes affecting monetary policy for fear of congressional actions that would limit its freedom of action in a future crisis (such as preventing it from bailing out foreign banks). Moreover, many American conservatives consider cash transfers to be socialist handouts. In Europe, which one might think would provide more fertile ground for such transfers, the German fear of inflation that led the European Central Bank to hike rates in 2011, in the middle of the greatest recession since the 1930s, suggests that ideological resistance can be found there, too.

    Those who don’t like the idea of cash giveaways, however, should imagine that poor households received an unanticipated inheritance or tax rebate. An inheritance is a wealth transfer that has not been earned by the recipient, and its timing and amount lie outside the beneficiary’s control. Although the gift may come from a family member, in financial terms, it’s the same as a direct money transfer from the government. Poor people, of course, rarely have rich relatives and so rarely get inheritances — but under the plan being proposed here, they would, every time it looked as though their country was at risk of entering a recession.

    Unless one subscribes to the view that recessions are either therapeutic or deserved, there is no reason governments should not try to end them if they can, and cash transfers are a uniquely effective way of doing so. For one thing, they would quickly increase spending, and central banks could implement them instantaneously, unlike infrastructure spending or changes to the tax code, which typically require legislation. And in contrast to interest-rate cuts, cash transfers would affect demand directly, without the side effects of distorting financial markets and asset prices. They would also would help address inequality — without skinning the rich.

    Ideology aside, the main barriers to implementing this policy are surmountable. And the time is long past for this kind of innovation. Central banks are now trying to run twenty-first-century economies with a set of policy tools invented over a century ago. By relying too heavily on those tactics, they have ended up embracing policies with perverse consequences and poor payoffs. All it will take to change course is the courage, brains, and leadership to try something new.

  20. Muito bom o comentário de

    Muito bom o comentário de João Saboya Jr., que transcrevo abaixo.

    “Para mim a associação de Marina com Itaú é nociva ao interesses nacionais. Lula indicou Meirelles para apaziguar o mercado financeiro, amado por Marina e seus asceclas. As condições em que Lula assumiu a Presidência eram extremamente contrárias, disparada do dólar, terrorismo econômico, tanto que foi preciso redigir a Carta ao Brasileiros.”

    E Henrique Meirelles não era um banqueiro, como Neca Setúbal. Estava mais prá bancário.

     

  21. E as fotos que o jornalista escolheu ?!

    Fotos antigas e bem trabalhadas da dupla Marina-Neca e a pior foto que ele encontrou do Lula. Mais um raivoso.

    E o colar usado pela Neca está me parecendo ser de MARFIM.  Será que ela caçou algum elefante ?!

     

  22. Trata-se de uma análise

    Trata-se de uma análise desconecta e Infantil inclusive…

    Creio que o problema central é o discurso de marina: “O Novo”!

    Querer acabar com a dicotomia(esquerda ou direita) natural do processo político é ser incoerente com a realidade de sua dialética…

    Uma nação que não observe esta dialética, verificará que seu regime político é o totalitarismo…

     

    As diferenças de papeis na comparação do analista do estado são gritantes:

     

    O cenário econômico e a soberania do mercado financeiro empenhavam ao país severas condições para a continuidade de financiamento… O país estava quebrado, se faz necessário lembrar o episódio…  FHC-LULA 2003 o chamado governo de transição. As pressões do FMI para financiar, bem como normas e regras ditas contraproducentes fizera com que tanto o FMI quanto o mercado financeiro estipulassem as regras no primeiro mandato do Lula…  A escolha de Henrique Meirelles  para o Banco central foi técnica, desta forma: isso é inversamente à posição da banqueira/marina e com análise tendenciosa do analista   

     

    As condições não se equiparam de forma alguma.

     

    Henrique Meirelles era executivo profissional tecnocrata… Já a banqueira é proprietária, ou seja: um é profissional de mercado e a outra é Proprietária

     

    No entanto, cabe lembrar que, Henrique Merelles realizou bom trabalho em sua posição de presidente do Banco Central, isto é: o Banco Central trabalhava em sintonia com o Tesouro(da Fazenda), fora  do momento importante das instituições  Brasileiras: A inflação despencou dos 45% de juros à tucana para 8% de juros, neste período tivemos as menores taxas de juros já registradas em nossa histórias…

     

    Pagamos as contas e hoje somos credores do FMI, posteriormente, passamos acumular reservas e, hoje a nação Brasileira detém quase 400 BI dólares em reserva.

     

    Banco Central tem que trabalhar em sintonia com a fazenda e atualizando o mercado, caso contrário, as raposas tomaram conta do galinheiro…

     

    Sou a favor da plataforma keynesiana para adotarmos em nossa política econômica!

     

    Brigarei contras as ditaduras sejam elas de direita ou esquerda, no entanto, nossa democracia não está consolidada, pois temos vícios e resquícios da ditadura de 64.

     

    A justiça e a Retidão dos órgãos públicos devem ser praticados, para isso, teremos que categorizar  a corrupção como crime hediondo e, seguido com isso o fim de celas separadas para bandido diplomado, alias este deveria ter a pena mais acentuada.

  23. Sim, Lula estabeleceu
    Sim, Lula estabeleceu alianças com o setor financeiro, com o financismo ladrão e lesa-pátria… Isso é fato, é inquestionável, e fica patente na famosa “Carta aos Brasileiros” com a qual tentou tranquilizar os tais mercados com a sua provável vitória…O que Lula não ousou fazer foi abdicar de governar para fazer exclusivamente o jogo dos mercados e do financismo… O que Lula não ousou (e nem mesmo FHC governando, ou Aécio agora em campanha) foi propor a tal independência do BC para se tornar um mero joguete nas mãos do mercado, um mero fantoche de uma “república” comandada de fato por banqueiros e financistas, e seus interesses ($$$) nada democráticos e nada voltados para o bem comum…Marina, eleita, e cumprindo essa promessa, desgraçará o Brasil e a vida dos brasileiros…

  24. Então esqueçamos quem é amigo

    Então esqueçamos quem é amigo de quem. Esqueçamos inclusive a Neca Setubal. Fato é que o guru em economia da Osmarina é um neoliberal ortodoxo. Defende o tripé, corte de gastos e todo o receituário de austeridade que tem afundado os países europeus, por exemplo.

    A Dilma não aceita corte de gastos em programas sociais e de investimento do Estado. Com ela não se recorrerá a arrocho para combater inflação, ou desindustrialização, deficits e outros problemas econômicos. Isso porque é assim que ela tem agido. Não é blablablá. O Gianetti não disse como o Armínio, que o salário no Brasil está alto, mas para bom entendedor, meia palavra basta.

    PS: Mas na verdade não esqueçamos não. Marina não é Lula e dona Setubal não é Meirelles. Este não era dono de banco era um economista que trabalhava em banco. Dona Setubal é um banco.

    Lula tinha em mente que para não sofrer ataque especulativo para sabotar seu governo, tinha que botar alguém de confiança do sistema financeiro. Mas Meireles não escreveu uma linha do programa de governo do Lula. 

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador