A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais convocaram, para a próxima terça-feira (10), manifestações em todo o país para pedir a responsabilização dos envolvidos na tentativa de golpe de Estado em 2023.
As frentes Brasil Popular e Povo sem Medo também participam das mobilizações, que têm como lema “Sem Anistia para os golpistas”, pois além de mobilizar terroristas que depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no fatídico 8 de janeiro de 2023, havia ainda um conluio para matar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
“Mesmo vindo de um grupo político com notória inclinação golpista, autoritária e avessa à democracia, o grau de violência e desumanidade causa espanto. O caso extrapola a definição, já grave, de conspiração política, e avança para o crime organizado e para o terrorismo. Ainda mais grave quando pensamos que esses elementos estiveram no poder, comandando o governo federal sob a presidência de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2023”, informaram os organizadores em nota.
Os atos vão reivindicar ainda:
– Redução da jornada de trabalho, sem redução de salários! Não à escala 6X1!;
– Valorização do salário mínimo e das aposentadorias;
– Taxação dos ricos;
– Garantia de investimentos na Saúde e na Educação, sem redução de gastos;
– Contra o PL do estupro;
– Contra o genocídio da juventude negra;
– Redução da taxa de juros.
Raimundo Suzart, presidente da CUT-SP, lembra que em regimes autoritários, a classe trabalhadora é a que mais sofre com a perda de direitos, aumento da miséria e repressão. “Por isso precisamos a todo o momento lembrar as barbaridades que ocorreram na ditadura militar e impedir
Horários
Os atos serão realizados ainda nos seguintes locais:
Alagoas – Maceió: Praça D.Pedro II, Centro – 9h
Bahia – Itabuna: Praça Adami – 10h
Bahia – Salvador: Campo Grande – 15h
Ceará – Fortaleza: Praça da Justiça Federal -15h
Distrito Federal – Brasília: Praça Zumbi (CONIC) – 11h30
Distrito Federal – Brasília: UNB (Auditório da Faculdade de Direito) – 18h
Espírito Santo – Vitória: UFES -16h
Goiás – Goiânia / Ato 1: Plenária dos movimentos populares e sindicais; apresentação do relatório de violações dos direitos humanos em Goiás, no Auditório da ADUFG sindicato- 13h
Goiás – Goiânia / Ato 2: Procuradoria da República em Goiás, Av. Olinda, Parque Lozandes – 16h
Maranhão- São Luís: Praça Deodoro – 16h
Mato Grosso – Cuiabá: Praça Ipiranga – 18h
Mato Grosso do Sul – Campo Grande: Praça Ary Coelho -17h (horário local)
Minas Gerais – Belo Horizonte: Praça Sete -18h
Minas Gerais – Poços de Caldas: no Terminal – 17h
Pará – Belém: Largo do Redondo – 17h
Paraíba – João Pessoa: Parque Solon de Lucena – 15h
Paraná – Curitiba: Praça Santos Andrade – 18h30
Paraná – Maringá: Estacionamento ao lado do Terminal Urbano – 17h30
Pernambuco – Recife: Parque 13 de Maio – 16h
Piauí – Teresina: Praça Rio Branco à Praça Pedro II – 8h
Rio de Janeiro – Capital: Largo da Carioca -Praça XV- 16h
Rio de Janeiro – Campos dos Goytacazes: Rodoviária Roberto Silveira – 16h
Rio de Janeiro – Nova Friburgo: em frente ao IENF, Praça Demerval Barbosa – 17h
Rio Grande do Norte – Natal: calçada do Midway com caminhada até a Igreja Universal – 15h
Rio Grande do Sul – Cachoeirinha: Av.Gal. Flores da Cunha, em frente a CEF – 16h
Rio Grande do Sul – Porto Alegre: Largo dos Açorianos (Ponte de Pedra Centro Histórico) – 18h
Santa Catarina – Apiúna: na Praça da Igreja Matriz – 10h
Santa Catarina – Criciúma: na Praça Nereu Ramos – 17h
Santa Catarina – Florianópolis: em frente ao Ticen – 17h
Sergipe – Aracaju: Praça General Valadão, Centro – 14h
São Paulo – Capital: Avenida Paulista, em frente ao MASP – 17h
São Paulo – Campinas: Praça da Catedral – 17h
São Paulo – Ilha Bela: Praça Elvira Estorace, Perequê, ( em frete ao Pimenta de Cheiro) – 17h
São Paulo – Osasco: Rua Antônio Agu – Calçadão – 15h
São Paulo – Ribeirão Preto: Plenário da Câmara Municipal – 18h
São Paulo – Santos: Estação da Cidadania – 17h30
São Paulo – São Sebastião: Câmara Municipal – 17h30
Internacional
Itália – Roma : Via Galilei, 57 (Ato conjunto com a Argentina in Itália por la memoria verdad justicia)
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Mas e anistia de 1979?
A CUT acha o quê?
Bem, olhando a história em perspectiva, não tem 08 de janeiro sem a anistia de 1979, certo?
E aí?
O movimento vai pedir a demissão do ministro da defesa e prisão imediata de todo o alto comando das FFAA, que esteve envolvido por ação ou omissão?
Falo de prisão administrativa, permitida na justiça militar.
Se não for assim, não adianta ficar de nhem nhem na rua.