Jornal GGN – Os dados de mortalidade infantil estavam em queda no Brasil desde 1990, mas dados do Ministério da Saúde até 2019 (último dado disponível) mostram que a taxa regrediu e estacionou nos patamares de 2015.
Em 2019, foram 13,3 mortes por mil nascidos vivos no Brasil no ano de 2019, o que corresponde a um discreto aumento ante 2018, quando a taxa foi de 13,1 por mil nascidos vivos – a mesma taxa registrada quatro anos antes.
“No Brasil, vem-se observando um declínio na taxa de mortalidade nesse grupo, com uma diminuição de 5,5% ao ano nas décadas de 1980 e 1990, e 4,4% ao ano desde 2000”, diz o documento, ressaltando que os resultados levam o país a viver uma então inédita metade de década perdida.
Segundo o SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde, em 2019 o Brasil registrou 35.293 mortes de bebês com menos de um ano em 2019, sendo que grande maioria poderia ter sido reduzida por medidas de ação pública.
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Dentre essas iniciativas, estão a atenção à mulher na gestação e/ou no parto, ações de diagnóstico e tratamento adequado, imunização e promoção à saúde.
As principais causas de mortes infantis em 2019 listadas em reportagem do portal UOL foram septicemia (infecção generalizada) bacteriana do recém-nascido, problemas maternais que afetaram o bebê, desconforto respiratório, nascimento prematuro ou com gravidez alongada.
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