
Um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) constatou que a prática regular de exercícios físicos previne o avanço de dores agudas para as crônicas, graças a um mecanismo que protege o organismo de inflamação e da dor persistente.
Em experimentos com camundongos, os pesquisadores identificaram um receptor na membrana das células de defesa que desencadeiam a cronicidade da dor muscular. Mas a prática de atividades físicas ativam uma sinalização nas células, tornando-as anti-inflamatórias. Consequentemente, a dor aguda não evolui.
A expectativa dos pesquisadores agora é o desenvolvimento de novos protocolos de combate à dor muscular. Isso porque há, nos Estados Unidos e Canadá, uma epidemia de consumo de opioides para a redução da dor crônica.
Para chegar a este resultado, cientistas usaram camundongos, que tinham de fazer natação cinco dias por semana, durante um mês.
Eles simularam, ainda, uma lesão muscular inflamatória nos animais, que causa dor intensa. Os camundongos não receberam tratamento, mas graças à atividade física, as alterações esperadas no tecido muscular que levariam a uma dor crônica não foi observada.
O estudo foi publicado na revista PLOS ONE.
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