Por Weden
No intuito de atacar o programa Braços Abertos, de Fernando Haddad, o secretário de Redação, Rogério Gentile, acaba inventando uma tese insólita: Prestar assistência ao dependente químico, com “moradia, carinho e emprego” nada resolve e ainda “inflaciona mercado de drogas”. Preocupação estranha a do jornalista, que deve ser partidário da internação compulsória, que fez fortuna de espertalhões donos de clínicas no país.
Chamando os dependentes de “viciados” (porque são pobres), o jornalista não deve saber de onde tirou esta tese, sem qualquer base de comprovação. Podemos pedir a ele que se informe melhor sobre políticas de redução de danos, e acerca das estatísticas de recuperação de programas parecidos, em diversos países.
Da Folha
Haddad trata os viciados da cracolândia ora como excluídos, que só precisam de uma chance para largar a droga e se reintegrar à sociedade, ora como sujeitos a serem excluídos por atrapalharem o direito de ir e vir dos demais.
Em fevereiro, com expressão de dever cumprido no rosto, o prefeito comemorou o “sucesso” de sua política de “respeito” aos craqueiros, por meio da qual passou a oferecer emprego (R$ 15 por dia) e moradia em hotéis aos usuários de drogas. “Em apenas dois dias conseguimos mudar a cara da região”, disse.
Quatro meses depois, sem fazer expressão alguma, uma vez que não apareceu para anunciar a decisão, o prefeito resolveu colocar os dependentes em um cercadinho para liberar a circulação na cracolândia. “Não estamos prendendo ninguém, apenas dando espaço para quem deseja usar a calçada ou a rua”, disse Roberto Porto, secretário municipal da Segurança Pública, à Folha.
Mais do que uma crise existencial, a contradição reflete uma administração que não sabe muito bem como sair da enrascada em que entrou ao dar a entender que poderia resolver o problema da cracolândia tornando o dependente químico o sujeito da sua própria superação.
O tal programa “Braços Abertos” parte do pressuposto de que a exclusão social é a causa, quando, frequentemente, é a consequência do uso do crack. Recebendo, então, moradia, comida, carinho e emprego, o viciado reuniria forças para enfrentar espontaneamente um tratamento médico e largar a droga. Quem tem um filho, parente ou amigo com essa doença sabe bem que as coisas não são tão simples assim. Dar dinheiro para viciado apenas facilita o vício.
O fato é que o salário pago pela prefeitura não apenas inflacionou o preço da droga como visivelmente trouxe novos usuários para a cracolândia. Além disso, muitos dos contratados não cumprem a jornada de trabalho. Haddad, prefeito zeloso, agora ameaça demiti-los.
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Isso porque o sujeito é
Isso porque o sujeito é “secretário da redação” da Folha…..
Na certa, pediu para algum estagiário produzir um texto contra o Haddad e deu nisso daí.
Pior que fumar pedra.
Má-fé da Folha
“O tal programa “Braços Abertos” parte do pressuposto de que a exclusão social é a causa, quando, frequentemente, é a consequência do uso do crack. Recebendo, então, moradia, comida, carinho e emprego, o viciado reuniria forças para enfrentar espontaneamente um tratamento médico e largar a droga. Quem tem um filho, parente ou amigo com essa doença sabe bem que as coisas não são tão simples assim. Dar dinheiro para viciado apenas facilita o vício.”
Moradia, comida, carinho e emprego viraram “dar dinheiro”.
O pior é que o próprio texto é suficiente para refutar a tese implícita, qual seja, a de que os dependentes têm mais chances se não contarem com o apoio do Poder Público.
Pelo visto, o jornalista acha que o mais indicado para lidar com o problema é abandonar os dependentes (que ele chama carinhosamente de “viciados”) à própria sorte.
Exato. E já praticando da
Exato. E já praticando da ‘arte de supor’ tão usual de tais jornalistas, suponho que o mesmo chegou a tão profundas conclusões por experiência própria.
Quando leio textos deste
Quando leio textos deste quilate intelectual, pergunto: que medidas este sujeito tomaria para solucionar o problema? com certeza dá uma gaguejada, tossidinha, resmungo incompreensivel, sai de fininho sem pedir desculpas.
Infiltrado
Ótimo ver o Weden de volta por aqui. Como sempre com breves e precisas colocações.
Penso que o Rogério Gentile, deva ser um parente disfarçado de Danilo Gentili e de seu “humor anti estado”.
Vou procurar o currículo
Vou procurar o currículo Lattes desse tal Rogério Gentile..deve ter inúmeras pesquisas sobre recuperação de dependentes químicos publicadas em periódicos científicos internacionais.
Oba! Faz um dossiê legalzinho
Oba! Faz um dossiê legalzinho dele…
Lixo.
Não há o que dizer sobre lixo. Lixo é lixo. da Folha só vem lixo, e ponto final.
eu não sabia que estava mais caro a drogas
ou as drogas. Ah, tá! Eu não consumo, eu não compro, nem meus círculos próximos.
Springfield é aqui.
O fato é que o salário pago pela prefeitura não apenas inflacionou o preço da droga como visivelmente trouxe novos usuários para a cracolândia.
O belo tipo faceiro digita a crítica de dentro do seu Cercadinho, na redação das folhas. Nunca, jamais, em tempo algum, deu um rolezinho pelas ruas Helvétia, Dos Gusmões, Vitória e Triunfo, o quadrilátero da cracolândia.
Então como é que catso pode afirmar sobre o preço inflacionado do bagulho? Como pode o coxinha avaliar se surgiram “novos usuários? Jornalismo praticado hoje: Ned Flanders senta em frente ao computador e escreve o que o Homer Simpson quer ler/ouvir.
Depois do ASPONE, nossa
Depois do ASPONE, nossa imprensa cria o ESPONE (Especialista em Porra Nenhuma).
Má leitura
Como economista, vc entendeu, a demanda cativa foi garantida com o dinheiro, e como a oferta da droga não aumentou, aumentou o preço. Prá “melhorar”, terá que aumentar a oferta do crack. Não é um paraíso isso que estão montando? Palmas a ele!
Você tem razão, só batendo
Você tem razão, só batendo palma pro maluco da Folha dançar, essa é a história mais cretina que já ouvi da Fo… bom, talvez entre as 10 mais cretinas.
Tá, deve estar entre as 100 mais cretinas. Ou então entre…
O vício do sectarismo
O lado conservador, que é o mesmo lado do atraso, da ambição, do olho grande, do poder, do favorecimento externo, da privataria, do trensalão, da seca paulista, da sonegação, da fraude eleitoral, da desinformação, da não informação, do arroubo e desmando jurídico e do desrespeito, está exatamente no mesmo lado em que sempre esteve desde o descobrimento, que é o lado oposto ao lado dos menos favorecidos, o lado oposto ao dos necessitados, ao dos pobres, dos humildes, dos dependentes e dos excluídos. Eles são contra tudo que venha do lado do bem, para o bem e que seja em benefício da população carente. Esses, que escolheram o lado do luxo e do status, são os mesmos que indignamente sempre viraram as costas e que sempre os deixaram sem chão, sem teto e sem acesso a nada, são os mesmos que são contra o Bolsa Família, contra as Cotas para Negros e Índios nas universidades, contra o Enem, o Fies, o Prouni, o Sisu, o Mais Médicos, o Médicos em Família, o Minha Casa Minha Vida, o Água para Todos, o Luz no Campo, etc… São contra tudo que promova a evolução social e intelectual da população carente e humilde, porque sabem que em breve deixará de existir tantas pessoas sem nenhuma qualificação profissional e assim acontecendo, eles terão que ter mais reconhecimento profissional, eles terão que ter mais respeito ao trabalhador e terão que pagar salários mais dignos e merecedores. O problema, na verdade, não é apenas contra os contra os dependentes químicos e nem com o programa do prefeito Fernando Haddad, até porque criticam por criticar e não apresentam nenhuma solução melhor e nem parecida. O que os incomoda é ver novos cidadãos consumindo melhor, viajando de avião, comprando automóvel, financiando moradias, cursando universidades e escolas técnicas, não se permitindo mais serem enganados por falsas notícias e se permitirem sim, serem os próprios formadores de suas opiniões.
Opinião prá lá de fascista
Opinião prá lá de fascista esta da Folha.
Nada contra dar o suporte aos viciados, mas…
Tá bom, e o que vocês propõem para os moradores (não viciados) da região da Cracolândia? Desistir e ir morar em outro lugar? Ou vocês morariam por ali numa boa? E quem AINDA tem um negócio ali, mas cujos clientes sumiram por causa dos óbvios problemas da região? Fecha as portas, manda todo mundo embora e vai ver se arruma outro lugar?
Vale lembrar que aquela é a região central de São Paulo, com farta oferta de metrô e que seria altamente procurada para moradia/serviços se não estivesse degradada daquele jeito.
Fazendo um exercício… O governo aqui do Rio gastou uma baba ao longo de décadas levando infraestrutura de primeira até Ipanema (metrô, onibus, serviços públicos em geral). Surgindo uma Cracolândia ali, os moradores deveriam achar normal o comércio fechar, a área se degradar e seu patrimônio e o investimento publico ser jogado no lixo?
Muito bonitinho posar de humanistas assim. Ninguém aqui mora na Cracolândia.
Meu querido, o que VOCÊ
Meu querido, o que VOCÊ sugere? Sair dando paulada nos viciados, igual o Alckmin fez – criando pequenas cracolandias pela cidade inteira? Matar os viciados? Jogá-los em outra cidade e dizendo que tá tudo resolvido? Jogar bombas de efeito moral neles, igual a polícia andou fazendo?
Pode até não ser a melhor solução, mas o Haddad está tentando algo DIFERENTE.
E não venha a Folha falar abobrinha: eu sou crescidinho e não tomo a parte pelo todo. Se alguns viciados não estão dentro do script, ainda assim o negócio é ver a taxa de recuperação depois de, digamos, um ano de programa. Só não vale deixar tudo como está, nem continuar fazendo o que se faz há pelo menos 30 anos (paulada no viciados) porque tá todo mundo careca de ver que não resolve. É imbecilidade achar que a 235435ª tentativa é a que vai dar certo.
Velha opinião formada sobre tudo
Essa gente que critica toda e qualquer ação social de governos, so para ter o que dizer, é aquale que não faz nada por ninguém, não estao nem ai se morre dezenas por dias nas periferias. E a mesma, vive confortavelmente instalados em seus cercadinhos de luxo. Poupe-nos.
Um candidato que bebe e cheira, a imprensa aplaude.
O tal Rogério Gentile não foi muito gentil com o Prefeito Haddad. Ninguém lhe perguntou (ao “jornalista”) qual a atitude a tomar quando um candidato a cargo público é dependente de cocaína, mas sendo muito rico, não frequenta a Cracolândia e sim a Pó Society . O que fazer? Dar-lhe carinho? Dar-lhe a chave do cofre do erário para ele comprar uma “mercadoria” mais pura? Fingir que não vai votar nele e ficar fazendo propaganda sub-reptícia, atacando todos os membros do partido adversário que ocupem cargos relevantes? Dizer que cheirando cocaína, o candidato A ou B vai levar a inflação a zero? Obrigar o SUS a pagar o implante de placa de platina no nariz em país “amigo”? Estou cheio de dúvidas, Rogério, meu velho. Por favor, esclareça.
Gentile
Invariavelmente, os textos desse rapaz são os mais estúpidos que aparecem na Folha. Felizmente, ele não é muito frequente no espaço que tem a tradição de Cláudio Abramo, Clóvis Rossi e Fernando de Barros e Silva.