Jornal GGN – A empresa fornecedora de oxigênio White Martins enviou um comunicado às coordenadorias regionais de saúde Sul e Sudeste da capital de São Paulo, avisando que terá dificuldade de cumprir contrato em meio à segunda onda da pandemia do novo coronavírus, e solicitando a alteração do suprimento de oxigênio para os novos pacientes domiciliares.
A empresa, que hoje fornece oxigênio para cerca de 3 mil pacientes do Programa de Oxigenoterapia Domiciliar Prolongada (ODP) em São Paulo, pede que às coordenadorias que possa trocar os cilindros de oxigênio para os novos pacientes por concentradores ou oxigênio líquido no lugar, sem cobrança de gastos extras.
A medida visa aliviar a demanda pelo gás, que tem sido usado em unidades de saúde no tratamento de pacientes de Covid-19. Em Manaus e no interior do Amazonas, seguidos por outras regiões do Norte do País, houve um colapso no sistema de saúde que levou à falta de oxigênio em hospitais. Dezenas de pessoas morreram sufocadas e pacientes tiveram de ser transferidos para outros estados.
Embora não altere os valores contratuais, a mudança pode gerar custo às famílias, já que o uso domiciliar dos concentradores consome muita energia elétrica.
No documento, a White Martins afirma ainda que essa será uma medida alternativa, quando for “estritamente necessário”, e que não deixará de atender os pacientes que fazem uso de cilindros. É o que informa a Folha de S. Paulo desta quinta (28).
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