Jornal GGN – Já passaram mais de 10 dias desde que teve início o motim de policiais militares no Ceará. Na noite desta quinta-feira (27), a parcela de PMs que mantém a paralisação recusou o acordo provisório oferecido pelo governo do estado.
Representantes dos amotinados se reuniram com uma comissão convocada pelo governo de Camilo Santana (PT), que integra ainda representantes do Legislativo e do Judiciário cearense, além do Ministério Público, Exército e observadores da Ordem de Advogados do Brasil (OAB) no estado.
As consequências, até agora, da paralisação que é considerada ilegal pela Constituição brasileira, são de ao menos 170 homicídios, números que foram registrados até esta terça-feira (25).
Para fazer frente à ausência da segurança pública nas ruas do Estado, o governador Camilo Santana pediu ao governo de Jair Bolsonaro o envio de apoio das Forças Armadas, por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Entretanto, Bolsonaro decidiu nesta semana que o governador é que precisa lidar com o cenário e irá retirar a equipe enviada ao local.
“GLO não é para ficar eternamente atendendo um ou mais governadores. GLO é uma questão emergencial”, disse o mandatário, completando: “A gente espera que o governo resolva o problema da Polícia Militar do Ceará e bote um ponto final nessa questão”.
Em transmissão ao vivo feita nesta quinta, Bolsonaro disse que Camilo Santana deve “resolver esse problema” e disse que não irá renovar a permanência das Forças Armadas no Estado. Entretanto, após a repercussão negativa da declaração, Bolsonaro voltou atrás e decidiu prorrogar a GLO por mais uma semana.
Nesta segunda, o ministro Sergio Moro, da Justiça, visitou a capital Fortaleza, para acompanhar a operação da GLO e afirmou publicamente que a situação estava “sob controle”. Um dia depois, os dados divulgados eram de 170 homicídios desde que o motim teve início, há 11 dias.
Diante da resposta do presidente da República, governadores de pelo menos 4 estados brasileiros afirmaram que irão enviar forças ao Ceará: o governador Flávio Dino (PCdoB-MA), do Maranhão, da Bahia, do Rio de Janeiro e do Piauí afirmaram que irão auxiliar Santana.
Com informações do Brasil de Fato.
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Enquanto o Estado do Ceará paga Salários e Pensões Nababescas às Elites Públicas e Coronelato, mantém Professores e Policiais ganhando uma miséria para sustentar suas Famílias. É o Estado Absolutista da Velha Política caminhando para sua extinção. A passos largos.
E o Moro a brincar de soldadinho de artilharia?
tratando-se de palhaçada para aparecer, podemos dizer sim que está tudo sob controle