da página da CUT
Com Bolsonaro, servidores públicos podem perder estabilidade
Escrito por: Andre Accarini
Um projeto de reforma da administração pública do governo de Jair Bolsonaro (PSL) coloca em risco os empregos de milhares de servidores públicos em todo o país.
A reestruturação, que está em estudo no Ministério da Economia, deve acabar com a estabilidade dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público federal, garantida pela Constituição e ainda abrir caminho para demissões e terceirização de serviços públicos.
Com a desculpa de que é necessário modernizar e “tornar mais eficiente” a prestação de serviços, o governo pretende fazer mudanças que prejudicam não somente os trabalhadores e trabalhadoras, mas também toda a sociedade.
“É um desmonte completo do Estado brasileiro”, afirma o diretor executivo da CUT e funcionário público federal, Ismael Cesar.
Para ele, medidas como essa deterioram a qualidade do serviço público, prejudicando a população, em especial a mais pobre, que mais precisa desses serviços, como de saúde, por exemplo.
“Só quem ganha com isso é a iniciativa privada”, afirma o dirigente lembrando que quando um servidor é demitido, um terceirizado, com menor qualificação é contratado, privilegiando dessa forma o setor empresarial, que paga menos e precariza as condições de trabalho.
O dirigente também desmente o argumento de que é necessário enxugar a máquina do Estado para economizar porque a máquina precisa funcionar e a mão de obra tem de ser reposta.
“No fim, o Estado vai gastar mais contratando empresas terceirizadas e, como sempre neste governo, a medida vai beneficiar empresários, nunca os trabalhadores”.
Demissões
A proposta de reforma administrativa, ainda que o Ministério alegue não haver o objetivo de demitir em massa, é vista pelo movimento sindical como uma tentativa de abrir brechas na lei para facilitar as demissões.
Atualmente, um servidor público é passível de demissão em casos específicos, após abertura de processo administrativo. A lei 8.112/1990 prevê desligamento em casos como crimes contra a administração pública, abandono de cargo, faltas, improbidade administrativa, aplicação irregular de verbas públicas, corrupção e acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, além de outros motivos.
Para Ismael Cesar, não é necessária nenhuma legislação adicional para o tema e o projeto do governo tem o intuito de acabar com a estabilidade, propriamente dita.
Essa reforma abre precedentes para demitir quem se opõe aos governos, quem denuncia irregularidades, ou seja, para demissões arbitrárias, sumárias e políticas
A avaliação para os trabalhadores do serviço público já existe. Todos os planos das mais de 300 carreiras têm processo de avaliação permanente, feito todos os anos pelos próprios servidores (auto-avaliação de resultados), pela chefia e pelo órgão. Para Ismael Cesar, “não dá para entender o que o governo quer com novas avaliações”.
“Só pode ser abrir a possiblidade de fazer demissões que não estão previstas na lei”, ele sugere.
Ainda na avaliação do dirigente, caso o projeto seja de fato encaminhando e aprovado, as carreiras de servidores públicos estaduais e municipais também correm riscos. “Tudo aquilo que se faz na esfera federal, em seguida, a maioria dos governadores e prefeitos toma como exemplo”.
Contra-ataque
A defesa da Constituição atual e a luta para que ela não seja alterada é prioridade para o movimento sindical, também contra a possível reforma administrativa do serviço público federal. Por isso – e em defesa não somente da estabilidade dos servidores públicos como da qualidade do serviço público em geral – Ismael Cesal afirma que haverá pressão sobre os parlamentares para que não aprovem essa proposta.
“Não tem que ter nenhuma alternativa. O que está sendo estudado é tão somente privilegiar o setor privado, assim como a reforma Trabalhista, que levou o Brasil a um retrocesso de cem anos na história da conquista de direitos”, reforça o dirigente.
Ele completa ainda que os servidores devem se mobilizar não somente contra mais esse ataque, mas também reforçar a agenda de lutas do movimento sindical, que inclui o Dia Nacional de Mobilizações, Paralisações e Greves contra a Reforma da Previdência, no dia 13 de agosto, em todo o país.
As servidoras públicas federais do DF e proximidades, ainda segundo o diretor da CUT, deverão se juntar às milhares de mulheres, de todo o Brasil, que participarão da Marcha das Margaridas, nos dias 13 e 14 de agosto, em Brasília.
O que pode constar na proposta de reforma administrativa
Documento oficial publicado com exclusividade pela reportagem do UOL mostra que o Governo Federal comunicou aos dirigentes de Gestão de Pessoas de órgãos federais as diretrizes para propostas de alterações.
Elas devem conter proposições para a redução ou unificação das carreiras ou cargos existentes; a manutenção das estruturas remuneratórias atuais, inclusive de aposentadorias e pensões, evitando o aumento de gasto público; a manutenção das regras de ingresso nos cargos; e a mobilidade e flexibilidade na movimentação de pessoal, para ‘melhorar’ a gestão da força de trabalho e reduzir custos operacionais.
Não há data definida ainda para o envio de um projeto ao Congresso Nacional.
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Diz minha velha mãe: quem semeia vento, colhe tempestade.
Assim, se essa bomba estourar sobre os servidores públicos, eles estarão colhendo o que plantaram, pois 9 em cada 10 servidores públicos são paneleiros/bolsonaristas.
É a lei do retorno.
Concordo, a maioria são reaças ao extremo……
lembra daquele senhor gritando com uma senhora feito um doido na paulista? Servidor………
servido público precisa fazer prova e ser aprovado, não é um político que põe. Você está confundindo servidor público estabilizado com cargo de comissão, uma coisa não tem nada a ver com a outra. E tem também cargo de confiança que é outra coisa. Mas como no Brasil todo mundo acha que sabe tudo, o resultado está aí, no fim ninguém sabe nada e os países desenvolvido só têm dó da desgraça aqui: cego guiando cego.
Tomara!!!! Será a única medida de Bolsonaro que terá meu apoio!!! Nada contra os verdadeiros servidores públicos; tudo contra os concurseiros encostados nos cofres públicos.
vai lá trabalhar na tua linha de produção
Vá estudar e passar em um concurso, isso pra mim é pura inveja de terceirizados. Q se matam de trabalhar pra ganhar pouco e ainda pode ser colocado pra fora a qualquer hora.
essa palhaçada de estabilidade tem que acabar ou mudar a regra tipo ganha o direito de ser vagabundo só com 34 anos de trabalho !!!!!!!!!!! pois quem paga o vagabundo é o trabalhador sem estabilidade
Pura inveja de quem tem estabilidade e não precisa babar político para arranjar emprego.
Concordo.
Sério mesmo que os deuses intocáveis agora poderão ser demitidos caso não sejam realmente eficientes? E que a instabilidade no emprego irá fazer os funcionários públicos dependerem de metas de qualidade para se perpetuarem em seus quadros? E que os maus funcionários agora poderão ser demitidos por ineficiência sendo que antigamente a administração pública tinha a obrigação de manter profissionais ineficazes em seus cargos, pagando regularmente os seus salários, mesmo eles não trabalhando a contento, em virtude da estabilidade? Nossa, eu não votei no Bolsonaro, mas pode ter certeza que se ele se candidatar à reeleição eu vou votar nele só por esta. Pensei que não fosse viver para ver isso.
Inveja por nunca ter sido aprovado em nada é uma merda!
servido público precisa fazer prova e ser aprovado ????????????????? compro um caro 0 kl hoje daqui 3 anos ele já não funciona bem e o dito abençoado servidor vira vagabundo que não pode ser demitido em 99,99,99,99 % das vezes
daqui 3 anos o dito abençoado servidor vira vagabundo ( em 99,99,99,99 % das vezes ) que não pode ser demitido e quem sustenta esse vagabundo é o trabalhador !!!!!!!!!!! essa palhaçada de estabilidade tem que acabar ou mudar a regra tipo ganha o direito de ser vagabundo só com 34 anos de trabalho !!!!!!!!!!!
CONCORDO, PARECEM QUE SÃO DEUSES, QUERO VER ELES CORRENDO ATRAZ DE EMPREGO, E VOU ACHAR E BOM
CONCORDO, PARECEM QUE SÃO DEUSES, QUERO VER ELES CORRENDO ATRAZ DE EMPREGO, E VOU ACHAR E BOM, BOLSONARO ESTA CERTISSIMO
Estás hablando de mierda. Un funcionario público estabilizado es aquel que ha estudiado y aprobado una competencia pública con amplia competencia, por sus propios meritos, sin ningún patrocinio. Y por ignorancia, un empleado estable puede ser despedido por varios casos, uno de los casos es si es ineficiente, pero cada caso depende de ser pasado y juzgado con una amplia defensa. Sin saberlo, las personas hacen cuentos comentarios sin entender lo que dicen; Algo común a los brasileños en general, “adivinan” como si supieran todo, pero al final no saben nada, porque son rehenes de la educación de un país subdesarrollado que solo puede adelantarse a dos países, ambos en África. Solo para tener una idea de quién es el tipo de persona que forma parte de dicha sociedad. Y luego quieren quejarse de que el país es malo, el país está hecho por personas, si las personas son malas, entonces el país es malo.
Você está falando sobre merda. Um funcionário público estabilizado é aquele que estudou e aprovou uma competição pública com ampla competência, por seus próprios méritos, sem qualquer patrocínio. E, por ignorância, um funcionário estável pode ser demitido por vários casos, um dos casos é ineficiente, mas cada caso depende de ser aprovado e julgado com ampla defesa. Sem saber, as pessoas fazem comentários sobre a história sem entender o que dizem; Algo comum aos brasileiros em geral, eles “adivinham” como se soubessem de tudo, mas no final nada sabem, porque são reféns da educação de um país subdesenvolvido que só pode superar dois países, ambos na África. Apenas para ter uma idéia de quem é o tipo de pessoa que faz parte dessa sociedade. E então eles querem reclamar que o país é ruim, o país é feito por pessoas, se as pessoas são ruins, então o país é ruim.
Não querer generalizar, mais tem cada servidor pensando que são Deus, quero que esses sim sejam penalizados com a nova lei, lei do retorno, demissão sim