Dado antecedente de desemprego tem maior resultado desde 2014

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Dado coincidente da FGV reverteu variação e caiu -1,9% em abril

Jornal GGN – O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 3,7% em abril, alcançando um total de 76,5 pontos, considerado o maior nível desde maio de 2014 (79,3 pontos), segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador de médias móveis trimestrais apresentou a sexta alta consecutiva (1,5%, em abril), sinalizando uma acomodação no ritmo de queda do pessoal ocupado na economia brasileira ao longo dos próximos meses.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu em abril, ao variar -1,9%, atingindo 95,6 pontos. Este é o quarto recuo consecutivo do indicador, que alcançou o menor nível desde setembro de 2015 (92,6 pontos). A tendência do ICD sinaliza um arrefecimento da evolução negativa da taxa de desemprego.

Segundo o levantamento, o indicador que mais contribuiu para a alta do IAEmp foi o quesito da Sondagem da Indústria que mede o grau de otimismo em relação à evolução da situação dos negócios nos próximos seis meses da Sondagem da Indústria, com variação de 10,8%.

Em relação ao ICD, as classes que mais contribuíram para a queda do indicador foram as dos consumidores que auferem renda mensal entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00, cujo Indicador de percepção de facilidade de se conseguir emprego (invertido) variou -4,3%; e àqueles, cuja renda está entre R$ 2.100, e R$ 4.800,00, variou -3,7%.

“O Indicador Antecedente de Emprego permanece abaixo da média histórica e o Indicador Coincidente de Desemprego, acima. Ou seja, o mercado de trabalho encontra-se em uma situação ruim. A boa notícia é que os movimentos recentes mostram uma melhora na margem. Isso mostra que, embora o mercado de trabalho deva continuar se deteriorando nos próximos meses, o ritmo da piora está desacelerando”, afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, Economista da FGV/IBRE, em comunicado.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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