Taxa de desemprego sobe para 7,6% em janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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População desocupada no período chegou a 1,9 milhão de pessoas

Jornal GGN – A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) atingiu 7,6% durante o mês de janeiro, o maior resultado para o mês desde janeiro de 2009, quando o resultado foi de 8,2%. No comparativo com os números de dezembro de 2015 (6,9%), o acréscimo foi de 0,7 ponto percentual, passando a 2,3 pontos percentuais em relação a janeiro de 2015 (5,3%).

A população desocupada (1,9 milhão de pessoas) cresceu em ambas as comparações: 8,4% (mais 146 mil pessoas) frente a dezembro último e 42,7% em relação a janeiro de 2015 (mais 562 mil pessoas em busca de trabalho). Na análise regional, a população desocupada, em relação a dezembro, apresentou aumento nas Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte (17,2%) e de São Paulo (15,7%) e não registrou variação nas demais regiões. Em relação a janeiro do ano passado, a desocupação só não aumentou em Salvador, sendo o maior aumento verificado em Belo Horizonte (63,9%) e o menor em São Paulo (41,7%).

Já a população ocupada (23 milhões) para o conjunto das seis regiões em janeiro de 2016) caiu tanto na comparação mensal (1%, ou menos 230 mil pessoas) quanto em relação a janeiro de 2015 (2,7%, ou menos 643 mil pessoas). Regionalmente, no mês, a população ocupada teve quedas em Belo Horizonte (-2,2%) e Rio de Janeiro (-1,4%), permanecendo estável nas demais. Em relação a janeiro de 2015, houve estabilidade em Recife, Rio de Janeiro e São Paulo e quedas em Salvador (-6,1%), Belo Horizonte (-5,7%) e Porto Alegre (-3%).

Na análise dos ocupados por grupamentos de atividade, para o conjunto das seis regiões, houve estabilidade em quase todos os grupamentos na passagem de dezembro de 2015 para janeiro de 2016, exceto Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade (-2,8%, 111 mil pessoas) e Serviços domésticos (-6,4%, 93 mil pessoas) que apresentaram retração. Frente a janeiro de 2015, a população ocupada se reduziu na Indústria(-8,5%, 298 mil pessoas) e nos Outros serviços (-3,4%, 155 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação estatisticamente significativa.

Em janeiro de 2016, o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado foi estimado em 11,6 milhões no conjunto das seis regiões metropolitanas analisadas. No mês, este resultado não variou. Frente a janeiro de 2015, houve redução de 336 mil pessoas com carteira assinada no setor privado (-2,8%).

Regionalmente, no mês, o contingente de trabalhadores com carteira de trabalho assinada ficou estável em todas as seis regiões metropolitanas. Frente a janeiro de 2015, Belo Horizonte (-6,9%), Recife (-6,6%), Porto Alegre (-4,3%) e Rio de Janeiro (-3,7%) apresentaram quedas. Não houve variação significativa em Salvador e em São Paulo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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