TV GGN: Felipe Nunes e a estratégia de Bolsonaro para as redes sociais

Diretor da Quaest Pesquisa mostra como Steve Bannon definiu um padrão internacional para a direita encarar o coronavírus

Redação

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  1. Boa entrevista Nassif. Em março, quando conversou com o prof. Daniel, ele já havia citado sobre a hashtag das mais utilizadas para referir-se a Bolsonaro como sendo a direta e pessoal, #irresponsavel. Conforme o professor reforçou que Bolsonaro poderá vir a escudar os fracassos atuais, como uma imposição da crise mundial (estratégia comum de vida tanto de Trump como de Bolsonaro de ocupar-se em criar e nomear sempre os inimigos de fora), tem de ser isto já combatido. O que se tem de reforçar, já que esta pecha é a que pode afetar mais a opinião da grande massa centrista, menos ideologizada mas esperançosa por respostas, é nesta direção.
    Teria de ir continuamente reforçando este rótulo, inclusive porque ele é verdadeiro. Não é preciso do uso de leviandades, fake news e nem perder tempo entrando no jogo deles, até porque é lance perdido, já que é um território onde eles dominam e muitas vezes é o que querem. Puxar o opositor para o ringue onde dominam e passar a bater diretamente com o uso de suas conhecidas ferramentas de destruição de opositores e reputações.
    Se lembramos que responsabilidade literalmente significa: responsa = respostas ou seja, é a habilidade de responder, de trazer respostas às questões. Por tudo o que é a história de Bolsonaro, isto é o seu lado deficitário, onde se esconde, se vitimiza pois lhe faltam capacidades e recursos lógicos, éticos e mentais para buscar solucionamentos, até por causa de prováveis questões psíquicas como falta de empatia e assim, de interesse em ajudar o outro, ou a nação. O semblante triste que vem demonstrando é sinal disto, do fato de faltar-lhe recursos para sair dali e por outro lado o irracional ele se considera o messias, ungido e apontado para a cadeira.
    É como no caso da cloroquina, se fica discutindo como se fosse o presidente um conhecedor da matéria, um cientista ou pior ainda, um médico a receitar. O que tem de ser expostos sempre é a atitude irresponsável e cobrar por isto: Bolsonaro não é médico e portanto NÃO PODE receitar. Não tem habilidade para dar a resposta clínica. Não entrar no jogo dele é cobrar e ilustrar porque não responde a questões que concernem ao cargo que foi escolhido e é pago para fazer. Tem de se usar textos, falas e argumentos a posicionar a irresponsabilidade, como o absurdo presente de ser tão sem condições de responder que precisa de babás fardadas a tomar-lhe o poder, feito que parece que a constituição federal e a normalidade não concede tais feitos. E ai vemos os intelectuais com teses bem formuladas e questões colocadas para uma época e pessoa de normalidade, a tentar impor num ambiente anormal e amoral que se vive, desracionalizando o debate. Se atenderem a racionalização que é mais buscada por uma situação onde o medo impera, o pragmatismo, a colocação de respostas e as levantar para melhor alcance, talvez saiam do embate perdido, improdutivo e que só faz Bolsonaro faturar no que ele é bom: a arte de passar o tempo e esgotar a paciência e o emocionalismo. Reinar no caos é o imperativo dele, por não ter respostas para como tirar a situação do caos.
    Lembrar então que responsabilidade tem a ver com resposta e assim exigir, cobrar, indicar e ilustrar o que resolve problemas. Deste modo o impostor vai se tornando cada vez mais ineficiente, ineficaz e desnecessário pois não sabe o básico do que se exige a quem buscou cargos executivos, que é trazer soluções e opções aos questionamentos dos problemas. Afinal as poucas coisas garantidas de se obter apenas com panelaços são: aumento do ruído urbano, reforço ao ódio e panelas amassadas.

    #executivoquenaoexecuta
    #irresponsavelnaosaberesponder
    #trapalhaoqueatrapalhaopais
    #quemnaotrabalhatrapalha

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