Tentaram matar o Putin?

Queriam matar o Putin?
 
 

Foi só ocorrer a reunião do BRICS em Fortaleza e já estão acusando a Rússia de ter abatido uma aeronave de passageiros na fronteira com a Ucrânia. Quem está dizendo que a aeronave foi abatida por Moscou é o governo da Ucrânia e a Folha de São Paulo está fazendo o maior espalhafato com a notícia como se tudo já tivesse sido apurado. http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/07/1487267-aviao-com-passageiros-da-malasia-cai-na-ucrania-diz-agencia.shtml

Tudo é muito previsível no mundo em que vivemos, não é verdade?

Mas de repente, uma possibilidade desconsiderada inicialmente pela Folha: 

Terroristas queriam abater
avião do Putin

É o que diz fonte de agência de notícias russa

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Comparação entre as aeronaves

 Foto e tradução copiada do Conversa Afiada 

Do Russia Today:

O avião da Malaysian Airlines MH17 estava viajando quase no mesmo caminho que o jato do presidente da Rússia, Vladimir Putin, pouco antes do acidente que matou 295, segundo a agência de notícias Interfax News.

“Eu posso dizer que o avião de Putin e da Malásia Boeing cruzaram no mesmo ponto e na mesma altura: de 10.100 metros. O jato presidencial estava lá às 16:21, horário de Moscou e a aeronave Malásia , às 15:44, horário de Moscou “, disse uma fonte  à agência de notícias sob condição de anonimato.

“Os contornos das aeronaves são semelhantes, as dimensões lineares são também muito semelhantes, como a cor, e a uma distância bastante remota são quase idênticos”, a fonte.

teoria não se sustenta

Ao se observar a rota provável do avião de Putin, esta teoria não se sustenta …

Observar o que diz a fonte:

(O destaque em negrito é meu)

“Posso dizer que o avião presidencial e o Boeing de Malaysia Airlines cruzaram o mesmo ponto e o mesmo corredor. Isto ocorreu perto de Varsóvia a uma altitude de 10.100 metros. O avião presidencial estava no local às 16p1 ( hora local) e o avião da Malaysia Airlines às 15p4 (hora local)”, disse a fonte.”

Oras! Putin provavelmente se dirigia Moscou, partindo do citado ponto de cruzamento: Varsóvia-Polônia. E indo para Moscou.
Porque o avião Presidencial de Putin, partindo de Varsóvia, teria ido voar sobre grande parte do território de um país atualmente hostil como a Ucrânia, indo até a região de Donetsk?
O Mapa abaixo explica melhor, observar que Donetsk está totalmente fora da rota de voo Varsóvia -> Moscou

http://www.guiageo-europa.com/mapas/europa.htm

 Caro Nassif, a Ucrania é

 Caro Nassif, a Ucrania é hoje um fantoche dos EUA. A impressão que se tem é que os americanos tentaram matar Putin.

Não importa quem lançou o míssil…

…os maiores culpados foram os que permitiram a utilização da rota sobre uma região em guerra… para economizar uns litros de querosene. Não acredito, neste caso, num abate premeditado de uma aeronave civil estrangeira por nenhum dos lados. 

Outros episódios:

De acordo com o texto abaixo, outros episódios de queda de avião tiveram uma versão pública e outra privada:

Militares abateram aviões civis em 1983 e 1988  (Link: Carta Capital)

Por José Antonio Lima

A queda ainda não esclarecida do voo MH17, da Malaysian Airlines, nesta quinta-feira 17, na Ucrânia, causa choque pois pode ter sido causada por um ataque militar a um alvo civil. Se confirmada esta hipótese, o caso vai se assemelhar a dois episódios ocorridos nos anos 1980 que provocaram horror no mundo.

O primeiro deles se deu em 1.º de setembro de 1983, quando caças soviéticos abateram o voo 007 da Korean Airlines. Naquele dia, o voo deixará Nova York, nos Estados Unidos, rumo a Seul, na Coreia do Sul. Na segunda parte da viagem, após uma escala em Anchorage, no Alasca, o voo saiu de sua rota e entrou no espaço aéreo da União Soviética, sobrevoando a península de Kamchatka, onde Moscou mantinha uma série de operações secretas. Os caças soviéticos decolaram com a missão de abater a aeronave invasora e cumpriram o objetivo, matando as 269 pessoas a bordo, incluindo 61 norte-americanos, entre eles um deputado.

O governo dos Estados Unidos classificou a ação como um “massacre” imediatamente após o ocorrido. Inicialmente, o governo soviético negou o ataque ao avião civil, mas depois confirmou o erro e atribuiu o equívoco a uma “sofisticada provocação” dos EUA. O caso, que ocorreu em um dos momentos mais tensos da Guerra Fria (ao lado, a capa da revista Time de 12 de setembro de 1983), só não causou mais estragos nas relações entre as duas potências pois tanto nos EUA quanto na União Soviética prevaleceu, em privado, a versão de que se tratara de um mal-entendido. Essa versão vigorou pois, no mesmo momento em que o voo 007 entrou no espaço aéreo soviético, uma aeronave espiã dos Estados Unidos fazia um voo de vigilância na região. Entre as aeronaves espiãs dos EUA estavam Boeings RC-135s, semelhantes ao 747 da Korean Airlines.

Quase cinco anos depois, em 3 de julho de 1988, foi a vez das Forças Armadas dos Estados Unidos abaterem um avião civil. Naquele dia, o cruzador USS Vincennes, da Marinha dos EUA, se envolveu em uma batalha com navios iranianos no Golfo Pérsico e, em meio ao confronto, abateu o voo 655 da Iran Air, que decolara de uma base aérea em Teerã, capital do Irã, para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Os mísseis lançados pelo cruzador destruíram o avião, matando as 290 pessoas, incluindo 66 crianças, a bordo.

Oficialmente, os EUA alegaram que confundiram a aeronave civil com um caça Tomcat F-14 usado pela Força Aérea iraniana. No Irã, o caso foi entendido como sinal da disposição de Washington de entrar de forma definitiva na Guerra Irã-Iraque ao lado do Iraque, então comandado por Saddam Hussein. Este fato, assim como os bárbaros ataques com armas químicas realizados pelas Forças Armadas iraquianas, convenceram o governo do Irã a aceitar, em agosto daquele ano, um cessar-fogo proposto pela ONU.

Em 1996, os EUA indenizaram as famílias das vítimas em 61 milhões de dólares, mas jamais pediram desculpas pelo ocorrido. Até hoje, o ataque ao voo 655 é usado no Irã como prova de que os Estados Unidos não são confiáveis e estão dispostos a tudo para derrubar a República Islâmica.

Intimidação?

Derrubar o avião presidencial russo seria uma declaração de guerra explícita demais até pros E.E.U.U… Suspeito que abateram o avião civil de propósito para intimidar o presidente russo… Além do mais, como explicado em outro comentário, as rotas dos dois aviões se cruzaram sim mas tomavam direções bem diferentes, e o avião abatido já estava bem longe do avião russo

2 boeings 777 da Malasia

2 boeings 777 da Malasia Airlines. Um some, ninguém acha, a mídia pouco toca no assunto da possibilidade de ter sido atingido por um míssel em pleno voo. 2 meses já se passaram. O segundo cai, em território Ucraniano, e em menos de 3 horas a mídia ocidental já tem os culpados através de supostas “gravações”, facebook, twiter.

No primeiro voo o comportamento da mídia foi de total cautela. Não chegaram a nenhuma conclusão até hoje. No segundo, já apontaram os culpados em poucas horas. São os rebeldes russos.

No site da BBC (http://www.bbc.com/news/world-… tem o seguinte:

The Ukrainian Security Service SBU has published on its Youtube account what it says are intercepted conversations between pro-Russian militants in which they say they admit shooting down a civilian plane, BBC Monitoring:

https://www.youtube.com/watch?…

Ao clicar no link acima do vídeo no youtube que a BBC passou. Cadê o vídeo? Por que foi removido? Seria uma montagem tão grotesca que resolveram remover?

A miopia moral…

Quando me dizem que a imprensa hoje não passa de uma grande, gigantesca, agência de propaganda, devo dizer, que não consigo duvidar. Não é que eu seja dotado de “miopia moral” a ponto de atestar fé na bravata de um interlocutor contra a sagrada instituição da imprensa, e dos  seus sacerdotes, os jornalistas, nada disso. Apenas tenho o espírito tomado pela dúvida, que acredito sã, após ter presenciado no decorrer destes últimos doze anos uma sequência assustadora de equívocos dos nossos diários e semanários.

Pois a queda deste avião na Ucrânia, com a morte de 295 inocentes, parece-me como mais uma falha jornalística da nossa impoluta imprensa… Vou explicar, ou ao menos, tentar. A primeira coisa que chama atenção é o fato de que mal explodiu em terra, já se saber, BBC à frente, que a aeronave de triste sina havia sido abatida. Com o culpado apontado de pronto: os insurgentes federalistas do leste ucraniano, e a ferramenta declarada, bateria BuK M-1. Desta vez, ao que parece, não teremos o circo da procura pelas “caixas pretas”…

Pois… As rápidas e longas acusações parecem-me com argumentos lógicos, muito convenientes, afinal, os ditos “rebeldes” não abateram um sem número de aeronaves do impoluto governo central da Ucrânia? Sim abateram, não fosse o detalhe infernal, como sempre são os detalhes, de que o Boeing 777 da Malasyan foi abatido enquanto navegava pela aerovia UL980, cuja a altitude mínima é de 28mil pés e a máxima de 66 mil. Estava o Boeing, segundo os informes a 32.800 pés, ou seja, 10.000 metros. Para exercer o macabro ato de ceifar vidas inocentes, os malditos rebeldes teriam que ter em mãos algo mais do que as metralhadoras e os mísseis de ombro (MANPAD) com os quais obtiveram as suas vitórias, sim, pois todas elas até aqui foram contra aeronaves que voavam abaixo de 6.000 metros.

Todavia, um sistema BuK M-1 poderia com facilidade colocar no chão um airliner… Ora, ora. E não é que uma maldita brigada antiaérea não deu de presente alguns veículos lançadores para os terroristas? É o que foi noticiado… Até se saber que a brigada que perdeu as suas baterias continua, ela mesma, com todas. Creio que não adianta muito esconder… Se foi um míssil 9M38M1, ou 9M117, armas que equipam o sistema BuK M-1, então o responsável se encontra em Kiev. Nem mais, nem menos.

E ainda que fosse crível que os guerrilheiros federalistas estivessem com lançadores BuK M1 em mãos, seria difícil crer que soubessem operar, pois a formação de um artilheiro não é simples, ela é extensa. Ao contrário do que se pensa, não é um simples apertar de botão, pois existe uma miríade de botões na cabine de controle e se faz necessário conhecer de cada um a função devida.

Ademais, por mais que o governante ucraniano berre, não poderá desviar a atenção dos respingo de sangue destes inocentes, afinal, ele conduz uma guerra civil em uma parte determinada do seu território. O tráfego comercial, se não necessita estar totalmente fechado sobre a nação, pelo menos que o estivesse sobre a região de conflito. A outra culpa recais sobre a empresa Malasyan, que por focar apenas o custo não fez uma outra rota, mas longa, cara, mas sem o risco inerente de atravessar uma área de conflito.

Quanto as mensagens trocadas pelos “comandantes rebeldes”, é interessante notar como sempre aparecem mensagens em áudio, ou palavras  inocentemente trocadas pelo Facebook, por parte dos criminosos que pelo mundo ousam desafiar o idôneo interesse do Tio Sam. Do ataque químico em Damasco ao trágico episódio que agora comentamos, sempre há quem em alto e bom som se acuse perante o mundo. Só não vejo o mesmo por parte dos corajosos comandantes do massacre em Gaza… Acho que os israelitas não fazem uso de radio, nem de redes sociais.
Ô dó…