Fachin envia pedido de liberdade de Palocci para o plenário do STF

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – Relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, o ministro Edson Fachin enviou o pedido de liberdade de Antonio Palocci, preso em Curitiba sob acusação de receber propina da Odebrecht, para o plenário da Corte. A decisão foi tomada na segunda (3).

Segundo informações do Poder 360, a “defesa de Palocci pede a suspensão da ação penal e liberdade. Argumenta que houve cerceamento de defesa por não ter tido acesso aos depoimentos de executivos da Odebrecht. O político está preso desde setembro de 2016 em Curitiba.”

A decisão de Fachin ocorre dois meses após a 2ª Turma do Supremo conceder um habeas corpus ao ex-ministro José Dirceu. A maioria dos ministros entenderam que a prisão deve ser a última alternativa. O resultado foi visto como um aviso à Lava Jato.

Palocci tem negociado um acordo de delação premiada com os procuradores de Curitiba. Diante de Sergio Moro, ele demonstrou interesse em entregar nomes do sistema financeiro e de meios de comunicação que teriam recorrido ao governo Lula em meio à crise. Porém, Moro disse em despacho que considera a iniciativa de Palocci mais uma “ameaça” para ser solto pelos possíveis delatados do que uma verdadeira tentativa de contribuir com a operação.

Fachin também negou outro pedido da defesa de Lula para suspender o julgamento do caso tríplex, acrescentou o portal.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. Esse vai ser o tira-teima do acordão: em agosto

    Para onde vao os votos dos swinggers – Fux, Toffoli, Moraes e Fachin?? Imprevisível. Eles ja mudaram em 24h ou ate durante julgamento mesmo. Frouxidão/ rabo preso?

    *

    ATENÇÃO: NÃO SEJA ENGANADO! MORO E DALLAGNOL – E A GLOBO! – FORAM DERROTADOS NO STF

    Ou:

    (título alternativo)

    “Tempos estranhíssimos: foi necessária a boca ~suja~ de Gilmar Mendes para lavar a alma do Estado democrático de Direito no STF”

    Por Romulus

    – Além da decisão do STF ser um NADA (“conteúdo”?)…

    – Esse NADA não se aplica a…

    – … NINGUÉM!

    – Sensacional, não?

    – Em resumo, o acórdão é uma…

    – … declaração de intenções (!)

    – Perfeitamente inócuo juridicamente, mas com uma mensagem “política” clara:

    (1) “Os Ministros do STF são um bando de frouxos”;

    (como bem disse Lula, grampeado por… Moro!)

    Que…

    (2) decidem… ~não~ decidir (!);

    E que…

    (3) enfrentarão o pepino das delações caso a caso (opa!), à la carte, sem definir uma regra geral ~clara~.

    Sabe qual a hashtag que isso tudo aí chama??

    #Acordão!!

     

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  2. E Aécio e os homens-das malas?

    Prezados,

    Antônio Palocci foi preso de forma espetaculosa, às vésperas da eleição municipal do ano passado; o canalha Alexandre Nazimoraes, então ocupante do ministério da justiça, subiu  em palanque no candidato de seu partido, o PSDB, para anunciar junto a cabos eleitorais que uma ‘grande operação da PF’ ocorreria em Ribeirão Preto, terra natal e reduto eleitoral de Palocci. Ou seja: Nazimoraes recebeu essa informação da PF – em tese sigilosa – e a vazou para correligionários; a senha usado foi “Quando vocês virem esta semana, vão se lembrar de mim”.

    Ali Nazimoraes cometeu dois crimes. Mas isso não é nenhuma novidade na carreira dele, marcada pela delinqüência, seja mandando/consentindo (que) a PM paulista matar (sse) e torturar (sse) manifestantes de Esquerda, professores, estudantes, pobres, pretos e jovens da periferia, seja advogando para empresas ligadas ao PCC, seja se omitindo, se acumpliciando ou sendo conivente com a matança de presos nos presídios do Amazonas, de Roraima e do Rio Grande do Norte; enquanto os apenados eram degolados, Nazimoraes freqüentava um barco-boate ancorado no Lago Paranoá, onde senadores se reuniam; o objetivo nada republicano desse convescote era cabular os votos desses senadores, para aprovar o nome dele, Alexandre Nazimoraes, para uma cadeira no STF.

    Palocci ficou 8 meses preso, sem acusação formal e julgamento. Nesse intervalo foi coagido, ameaçado, torturado psicològicamente, para fazer uma delação nos moldes em que os acusadores (procuradores do núcleo curitibano da Fraude a Jato e sérgio moro) desejavam. Médico, com muito auto-controle e inteligência social, política, filosófica e psicológica, Palocci não se rendeu à famigerada delação premiada; o que a mídia canalha e golpista espalha são balões de ensaio, como que mandando recados, para ele delatar quem os acusadores querem (Dilma e sobretudo Lula) e nos termos que eles querem. Palocci aproveitou a sessão pública em que o torquemada paranaense colhia o depoimento dele, para deixar claro que possui valiosos trunfos (Palocci sabe o que os barões do PIG/PPG e da banca financeira e empresarial andaram fazendo em verões passados). Apavorado, o torquemada interrompeu a fala de Palocci, mesmo este se oferecendo para dar extensas e detalhadas informações sobre operações feitas pelas empresas de mídia e pelos bancos, com o governo, quando ele ocupou cargos de ministro da Fazenda e da casa Civil.

    Em represália a Palocci, sérgio moro tratou de condená-lo, mesmo sem provas das acusações imputadas ao ex-ministro. Palocci tinha pedido Habeas Corpus na 2ª turma do STF, na qual já havia se formado uma maioria favorável (Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewnadowski), em consonância com o HC concedido a José Dirceu. Foi aí que o pusilânime ministro Luiz Edson Fachin deu um golpe regimental –  a la Eduardo Cunha – levando para o plenário do STF uma decisão que, pelo regimento da côrte, era da alçada da 2ª turma. Fachin fez isso porque, além de covarde, cede fàcilmente às pressões e chantagens, tanto do PIG/PPG como da arapongagem da ABIN, que andaram vasculhando a vida e atuação dele e dos familiares.

    O pleno do STF está agora entre duas escolhas de Sofia; se negar o HC a Palocci, fica claro que a côrte não dá tratamento isonômico a réus e apenados na mesma situação; se conceder o HC a Palocci, o torquemada das araucárias ficará ainda mais enfraquecido na sua cegueira e ódio obstinado em condenar o ex-Presidente Lula. Neste último caso, se o torquemada condenar Lula, o TRF4 é que ficará na berlinda, pois no caso de Lula a ausência de qualquer prova digna do nome ou mesmo indíco forte é ainda mais evidente que no caso de João Vaccari Neto, absolvido há uma semana nesse tribunal de 2º grau exatamente porque sérgio moro o condenara sem provas, mas apenas com base em delações forjadas, feitas por pessoas presas, ameaçadas, coagidas e sob tortura psicológica, as quais podem delatar de forma leviana, para se livrarem do cárcere.

    Levando em conta as decisões políticas – porém tingidas com falso verniz jurídico – tomada pelo STF, para beneficiar ‘MT’ e as quadrilhas que o apóiam, mas principalmente os tucanos, na figura do senador Aécio Cunha e parentes, percebemos que a desmoralizaçao e esculhambação geral da ‘suprema côrte cosntitucional brasileira’ é total e irreversível. Marco Aurélio Mello concedeu a Aécio Cunha – flagrado em conversas telefônicas com a irmã Andrea e com pessoas da JBS combinando crimes e recebimento de propina, propina essa que foi entrege em malas a Frederico Pacheco, primo do senador, e levada a uma empresa do também senador, amigo e compadre de Aécio, Zezé Perrela, para que fosse “lavada” – não só o exercício pleno do mandato, mas até mesmo o direito de viajar ao exterior; a sabujice chegou a tal ponto que MAM declarou “Ele é cidadão brasileiro nato, pai de família e com carreira política elogiável” no voto que restituiu o mandato e os direitos políticos plenos a Aécio Cunha.

    Luiz Edson Fachin concedeu liberdade ao ex-assessor especial de ‘MT’, Rodrigo Rocha Loures, aquele que foi flagrado apanhando mala de dinheiro, com R$500 mil, oriunda de propina paga pela JBS; que saiu desconfiado de uma pizzaria na capital paulista e colocou a mala no bagageiro de um táxi e depois usou um avião da FAB para transportá-la. Loures, “um homem de boa índole”, segundo o mafioso ‘MT’, consumiu cerca de R$35 mil do que havia na mala (seria a comissão devida pelo chefe, como recompensa pelo serviço de estafeta?). Como o dinheiro estava “marcado”, Rocha Loures, além de preso, foi humilhado, sendo obrigado a restituir a ‘comissão’, por meio de cheque. 

    Apesar de todos esses flagrantes e provas materiais robustas, o senador tucano e o ex-assessor de ‘MT’ foram agraciados coma a liberdade vigiada, furando fila das tornozeleiras eletrônicas, que andam em falta no mercado devido à alta demanda e ao grande índice de defeitos nos lotes entregues ao sistema penitenciário.

    Se o STF mantiver encarcerados Antônio Palocci e João Vaccari (que certamente já está recorrendo ao TRF4 de outra sentença condenatória, também sem provas, imposta por sérgio moro ao ex-tesoureiro do PT, e que recorrerá ao STJ e ao STF), confirmará tudo aquilo que está evidente desde 2014: a Fraude a Jato JAMAIS TEVE OU TEM o propósito de combater a corrupção e punir os corruptos e corruptores, mas visa aniquilar a Esquerda, o PT e seus grandes líderes, sobretudo Lula, impedindo que eles voltem a governar o País e implementar um projeto de desenvolvimento soberano e inclusivo.

  3. $TF, exceção universal em que a parte pode ser maior que o todo

    Eu sei que não se pode elogiar, mas o Lewandovski é o único bastião da serenidade, da cortesia, da urbanidade, indiscrição, da equidistancia. etc. Eu sei que os Trouxinhas vão ficar com mimimis mas Coxinha é assim mesmo. É o máximo que eles conseguem com seus cérebros funcionando a todo vapor.

    O $TF é o único caso no universo em que uma parte constituinte é maior do que o todo. Nem sempre a maioria está com a razão.

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