Para entender o desgaste do governo Dilma

Há alguns fatores inevitáveis explicando o ódio de parte do eleitorado a  Dilma Rousseff e uma espécie de desânimo generalizado em relação ao país.

Os grupos de mídia vem batendo diuturnamente na presidente. Mas essas campanhas são pró-cíclicas – isto é, ajudam a acentuar o movimento de baixa da presidente. Ou seja, os grupos de mídia não criam, apenas acentuam um estado de espírito pré-existente.

JK e Lula foram alvos de campanhas pesadíssimas e conseguiram não apenas superar como manter em alta a autoestima nacional. Em plena campanha para o governo do Rio, o Jornal Nacional montou várias cenas de arrastão nas praias, tentando passar a ideia de descontrole. E Brizola virou o jogo.

Os fatores conjunturais

Há um conjunto de fatores conjunturais que aguçam o pessimismo atual da opinião pública.

Um deles é o fim do ciclo de otimismo intenso que se seguiu à superação da crise de 2008, à conquista da sede da Copa e das Olimpíadas, à consagração internacional das políticas de inclusão.

Cada mudança de patamar significa maiores cobranças nas etapas seguintes. Cria-se de uma demanda impossível de atender. Já tratei diversas vezes esse tema dos ciclos de otimismo-pessimismo.

Essa frustração acentua dois movimentos relevantes de opinião pública.

Um deles, a quebra de expectativas de quem ascendeu à classe média. Os novos cidadãos  não se contentam com o que conquistaram até agora e querem mais. O segundo movimento é o da resistência das classes média e alta contra os novos incluídos.

Esses dois movimentos foram atenuados na fase anterior pela situação da economia, permitindo a Lula praticar uma espécie de política do ganha-ganha. Com a frustração do crescimento, esses sentimentos voltam à tona com toda força, potencializados pela liberação de energia através das redes sociais.

A comunicação pública

Aí entram os fatores de responsabilidade do governo.

O maior deles foi o amplo descuido para com a opinião pública – a opinião pública ampliada e os grupos organizados da sociedade – e uma política de comunicação amorfa. Essa inércia permitiu que os grupos de mídia jogassem sozinhos em campo.

Apesar da CGU (Controladoria Geral da União), da Lei da Transparência, das ações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, venceu a versão do “governo mais corrupto da história”.

Mesmo tendo retomado os investimentos públicos e deixado um legado de obras relevantes, os PACs (Programas de Aceleração do Crescimento) ficaram mais conhecidos pelas obras inacabadas do que pelas obras entregues.

Na área social, a imagem da educação não se fixou nos avanços obtidos – que refletem ações de governo – mas na posição absoluta do país nos rankings internacionais – que reflete uma situação histórica.

Inúmeros boatos alimentados pela mídia – como o suposto apagão iminente do setor energético – não foram enfrentados. Não se cuidou de prover informação sequer para sites e blogs empenhados em desmanchar o terrorismo.

Também não se esclareceu a população sobre os gastos e ganhos da Copa nem sobre trabalho de articulação de diversas instâncias –estados, municípios, poder judiciário, Ministério Público, clubes de futebol setor privado -para um projeto que, até agora, tem sido bem sucedido.

Mesmo após as manifestações de junho de 2013 e a eclosão da comunicação digital, o governo  não se preocupou em montar uma estratégia para enfrentar os boatos de rede e de mídia.

O estilo Dilma e a manifestação de poder

Mas o ponto central de desgaste de Dilma é o fato de ser uma presidente sem poder.

Explico melhor esse conceito.

A manifestação de poder de um governante se expressa na maneira como negocia com os diversos setores e consegue implementar suas (da presidente) determinações.

Para isso, não basta apenas o poder da caneta.

O governante precisa ter debaixo de si uma estrutura que permita controlar o enorme cipoal burocrático do governo, um Ministério proativo que ajude a filtrar as demandas e se responsabilize pela implementação de medidas e pelos resultados da sua pasta.

Com muito mais condições que o presidente, é o Ministro proativo que tem a temperatura do setor, controle sobre sua estrutura e  a responsabilidade de identificar problemas, trazer soluções e propor medidas inovadoras. O Presidente é o maestro da orquestra.

Dilma não montou um Ministério com essa incumbência. Por vontade própria, tornou-se um maestro sem orquestra.

Além disso, o presidente necessita de “operadores” – pessoas de sua estrita confiança incumbidos de fazer valer as ordens nos diversos nichos de poder: Ministérios, autarquias, instituições públicas etc. Também não dispõe desses quadros. É muito desconfiada para conferir esse poder a terceiros.

Lula tinha vários “operadores”: Antônio Pallocci junto ao setor privado, Gilberto Carvalho junto aos movimentos sociais, José Dirceu junto aos diversos segmentos de poder (embora muitas vezes corresse em raia própria), tinha a confiança de dirigentes de fundos de pensão e de bancos públicos e o próprio CDES para contato direto com a chamada sociedade civil organizada.

Além disso, mantinha Ministros de peso sendo interlocutores de seus setores – como Luiz Furlan, no MDIC, Roberto Rodrigues na Agricultura, Gilberto Gil/Juca na Cultura, Nelson Jobim na Defesa; Márcio Thomaz Bastos na Justiça; Fernando Haddad na Educação; Celso Amorim nas Relações Exteriores. Todos com  capacidade de formulação e poder de decisão garantido pelo presidente. Ou seja, cada Ministro era a expressão do poder do presidente.

Quando o poder é claro, torna-se o imã que atrai todas as demandas e expectativas. E o Presidente torna-se um mediador de conflitos.

Por falta de experiência com o cargo e com a política, Dilma não soube montar essa estrutura nem deu liberdade para seus Ministros montarem as suas. Ou seja, o poder presidencial não chega na ponta.

Daí se entende a frustração geral de seus interlocutores.

Os que chegam até Dilma encontram uma presidente cheia de energia, boa vontade e racionalidade. Algum tempo depois percebem que nada do que prometeu será implementado.

Some-se a uma política econômica errática e com parcos resultados e se terá a explicação para o desgaste atual do governo.

Mesmo assim, Dilma acumula uma série de vantagens sobre seus adversários. Dos três pré-candidatos é a única a acenar com um projeto de país, mesmo mal implementado; com compromissos irredutíveis em relação às políticas sociais; com a noção de que a construção nacional passa pela economia, infraestrutura, educação e inovação e políticas inclusivas; com a fixação pela transparência pública. E com alguns projetos transformadores, como o sistema do pré-sal e o próprio PAC.

Pode ser que, com a experiência do primeiro mandato, vencendo as eleições possa-se ter um segundo mandato mais eficiente. Pode ser que a teimosia não permita. De qualquer modo, Dilma está na situação do time de futebol que depende apenas dos seus resultados para vencer.

Luis Nassif

195 Comentários

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  1. Há fatores marginais também.

    E um deles é a perda de credibilidade do PT no que se refere à defesa de Direitos (civis, humanos, de minorias, difusos, etc.)

    O custo das concessões feitas a partidos neocons ainda não foi dimensionado.

     

    1. E qual dos partidos ou

      E qual dos partidos ou partido de oposição poderia restabelecer esta “credibilidade” em defesa destes Direitos, na sua visão?

    2. Discordo com toda força. A

      Discordo com toda força. A defesa dos direitos civis e de minorias nos governos do PT chega a ser irritante. É tanta conferencia, tanta comissão e até secretarias com status de ministerio que chega a ser desesperador. Tudo com orçamento, planos e projetos. Por exemplo.Se voce soubesse (ninguem nunca vai saber por que não sai no JN) a quantidade de dinheiro reservado para educação inclusiva, adaptação de escolas e formação de pessoal  chega a irritar quem é do setor. Isso é só um exemplo. Tem politica para mulherse, indios, juventude, deficientes … e lá vai. Mas isso nunca sera reconhecido pela população.

    3. Pois é …
      Esta é uma avaliação que realmente merece ser feita, Gunter. Tanto retrospectivamente para os governos de coalizão do PT quanto prospectivamente para as coalisões alternativas de oposição que se propõem a suceder o atual governo. E aí me parece que veremos que o cenário é bem mais sombrio quando observamos sob este ângulo as alianças políticas opcionais com algum potencial de sucesso nas urnas.

  2. Caro Nassif;
    1- Você esqueceu

    Caro Nassif;

    1- Você esqueceu de citar os Ministro Celso Amorim, Valdir Pires, o primeiro em minha opinião foi o que mais inovou e abriu fronteiras para o Brasil.

    2- Você nos últimos meses com alguma frequência  tem apresentado críticas a postura e gestão da Presidenta Dilma, o que você não fez ao longo dos três últimos anos. Por favor não entenda como cobrança, pois vejo tuas críticas comp feed back, mas por que somente agora?

    sds

    Genaro

     

    1. Quem esperava isso??

      De acordo com o que você postou; que triste, não é mesmo?

      A elite alemã é bem mais educada que a elite brasileira…

  3. Então está reeleita

    Se depender apenas de seus resultados para vencer, então Dilma estará reeleita em outubro, Nassif.

    Porque, por mais problemas que se queira apontar, seu governo realiza grandes e complexas obras de infraestrutura nas mais diversas áreas e regiões (habitação, energia, transportes, segurança hídrica etc.), manteve e ampliou/aprimorou os programas sociais de Lula (aí inclusos os voltados à educação, em todos os níveis), fez o Mais Médicos, enfrentou os bancos com uma política de taxas de juros ao correntista junto ao BB e CEF que obrigou os demais bancos a também reverem as suas, estamos vendo uma Copa do Mundo que é, ao menos até aqui, verdadeiramente a Copa das Copas etc.

    O hem hem hem da oposição sobre atrasos nas obras é uma coisa vazia, bem definida pela própria Dilma: quem nunca fez obras no Brasil está reclamando do “atraso” de quem está fazendo (e muitas).

    Do mesmo modo que é vazio o terrorismo do “imagina na copa”. Está tudo aí, funcionando e atendendo satisfatoriamente. O caos, tão desejado pela oposição, simplesmente não existe. E a população está vendo isso.

    Todavia, creio que ela não dependa apenas de seus resultados para vencer. Ela depende de uma política de comunicação que ela nã teve até agora e não sei se vai ter antes do horário eleitoral, qaundo passa a falar por si, sem intermediários. E nisso você tem razão. A comunicação de Dilma é de dar aflição.

  4. Batalhas verbais

    Amigos petistas tranquilizem-se, pois esta “campanha” da mídia não irá impedir a reeleição de Dilma. Por outro lado, os ataques de vocês, principalmente quando através das palavras de Lula, só tem um efeito contrário, isto é, aumentar mais a fidelidade dos assinantes dos jornalões( e não falo dos leitores em geral, pois petista também lê a imprensa tradicional). Portanto, se  não calarem a imprensa pela censura esta viverá por muito e muito tempo.Amém

    1. Querem calar o Lula

      Amigo psdebista,

      o maior sonho de vocês é o Lula ficar mudo.

      Nosso ex-presidente tem muito o que falar ainda. Isso é só o começo.

      Já o de vocês, tem muito o que explicar: compra de votos, inflação do seu governo, FMI, etc.

  5. “Mesmo tendo retomado os

    “Mesmo tendo retomado os investimentos públicos e deixado um legado de obras relevantes, os PACs (Programas de Aceleração do Crescimento) ficaram mais conhecidos pelas obras inacabadas do que pelas obras entregues.”

    “Os que chegam até ela encontram uma presidente cheia de energia, boa vontade e racionalidade. Algum tempo depois percebem que nada do que prometeu será implementado.”

     

    Meu caro LN,

    Com todo respeito que você merece, lhe pergunto, qual dos paragrafos é o falacioso? Nào seria melhor usar “metas MUITO ambiciosas”, no lugar do NADA?

    Sincero abraço! 

     

     

    1. Ali não me referia às obras

      Ali não me referia às obras do PAC e outras, mas às conversas e negociações com setores da sociedade e da economia.

  6. Contraditório.  O poder

    Contraditório.  O poder presidencial,por melhor  repartido que seja, embora  com uma trintena de agremiações orbitando diuturnamente buscando frações desse  poder,dificilmente  seria eficiente por mais bem planejado que fossem suas  ações

    A fragilidade  do governo Dilma  e Lula,é a comunicação.Lula,exibiu essa  deficiência  no episódio   do  mensalão nos seus primórdios.Aquela inacreditável entrevista em Paris é simbólica. O governo Dilma  seu despreparo cavalar, começa  com a degola de seus  ministros comandada  pelos cordéis  da mídia que se divertiam com sua  atarantada submissão. Para espanto  geral, em particular dos correligionários,Dilma  ,a partir  do momento que tomou consciência do que intempestivamente fazia e sustou,tornou-se alvo de uma campanha  agressiva e bem sincronizada. Culminando   no Itaquerão,com  o apupo  da  a classe que a odeia e a mídia  que a detesta,materializada  em gesto, som e texto.

    1. Mário 
      com sua capacidade de

      Mário 

      com sua capacidade de interpretação de texto, mais um pouco vai se tornar repórter político.

      Se digo que Dilma depende apenas dela, considero-a favorita, não é evidente?

      1. Dlma

        Não está claro. Dependeria dela se ela tivesse condiçoes de ser líder. Mas pelo que vc escreveu no seu texto concluimos que ela difilmente alcancará esta condiçao pois tem mostrado incompetência para tal. Seu texto é confuso se queria dizer ser ela favorita.

        1. O texto do Nassif está claro

          Você é que está forçando a interpretação que deseja.

          E não está conseguindo.

          Só ficou constrangedor para você, mais nada.

  7. Caro Nassif,
    Concordo com os

    Caro Nassif,

    Concordo com os argumentos em maior ou menor grau. Entretanto, me surpreendeu negativamente o fato de você subestimar o poder da grande mídia, o péssimo caráter dos atuais agentes da oposição, inclusive o que o PHA chama de PIG, e a qualidade das nossas “elites” aí incluidos os “emergentes”. A diferença que faz da Dilma uma Presidente menos competitiva politicamente, talvez seja  principalmente a incapacidade para dialogar com a traição e a chantagem.

    Gringo      

  8. E um deles é a perda de

    E um deles é a perda de credibilidade do PT no que se refere à defesa de Direitos (civis, humanos, de minorias, difusos, etc.) O nobre colega poderia nos bridar com o nome do partido que tem mais credibilidade que o PT.

  9. Deixa eu entender.
    O Governo

    Deixa eu entender.

    O Governo dela é ruim. É uma confusão sem tamanho, a política econômica é erratica. Uma hora ela quer integração, outra hora quer fechar o país. Enfim, é uma porcaria.

    Ela nao serve para o cargo – isso está claro. A Dilma pode ser uma ótima Ministra, mas é uma péssima lider. Nao tem capacidade de comunicação (já ouviram um discurso dela? é initeligível). Não tem capacidade de coordenação. Nao sabe trabalhar em equipe.

    Em suma, ela nao serve para o cargo.

    Tudo isso é possível extrair desse artigo. 

    O curioso é que, mesmo assim, ela é a melhor opção para o país? Sério?

    Desculpem a franqueza, mas essa lógica só faz sentido para quem é muito, mas muuuuuito governista.

     

    1. Prezado
      três coisas:
      1. Todas

      Prezado

      três coisas:

      1. Todas suas conclusões negativas sobre a Dilma, em seu comentário, foram extraídas do post. Qual a razão de taxa-lo de governista?

      2. Já ouviu falar de comparações entre o ruim e o pior?

      3. Você já foi menos dogmático em seus comentários.

      1. Eu não estou sendo

        Eu não estou sendo dogmático. 

        É uma questão de lógica.

        Se o governo dela é ruim e ela nao tem as habilidades necessárias ao cargo (acho que temos um consenso em torno disso, não?), como ela pode ser a melhor opção?

        Até entendo nao apoiarem o Aécio, até por razões ideológicas. Mas, dentro deste cenário, por que nao o Eduardo Campos?

        Desculpe, mas isso nao faz o menor sentido.

        1. Não se trata de apoiar ou

          Não se trata de apoiar ou não, mas de avaliar a viabilidade política e programática de cada um. É tema para ser tratado em outros artigos. De qualquer forma, a soma das críticas que fiz ao estilo Dilma de governar não o autorizam a me taxar de governista.

          1. ok, tudo bem. Peço desculpas

            ok, tudo bem. Peço desculpas se foi o caso.  

            De todo modo, mantenho minha posição. Suas críticas são corretíssimas, mas nao consigo concordar com sua conclusão.

            Não faz sentido que, tendo uma alternativa como o Campos, a Dilma ainda possa ser considerada a melhor opção.

            Mesmo da perspectiva do “menos pior”, não é possível. 

            Até acho que ela tem chances concretas de vencer (infelizmente). A Copa está indo bem e ela vai saber capitalizar esse episódio dos xingamentos na abertura da Copa.

            No entanto, isso nao significa que ela seja a melhor opção. Não é. 

            Não faz supor que a relação dela com a (imensa) base de apoio irá melhorar nos próximos 4 anos. Nada faz supor que a relação dela com o empresariado irá melhoras. Nada faz supor que ela irá mudar a política econômica burra que vem adotando até hoje.

            Dilma nao é pragmática. Fosse o Lula, faria o ajuste que deve ser feito, traria uma equipe econômica séria e aguentaria o tranco.

            Ela não. Ela é teimosa e ideológica demais. É capaz de levar todo mundo para o buraco.

            Além disso, ainda que ela faça os ajustes necessários, nao tem o carisma, nem a liderança e nem a capacidade de comunicação para aguentar a onda de impopularidade que qualquer ajuste necessariamente traz.

            Vocês imaginam a Dilma vindo a público dizer “Povo brasileiro, teremos tempos difíceis, mas vamos superar isso”.

            Eu duvido. Ela é orgulhosa e centralizadora. Pelo que vi dos últimos pronunciamentos, ela vai querer encarnar o Getúlio Vargas e tentar passar a imagem que está tudo sempre bem. Vai insistir na temática do “pobres x ricos”.

            Nesse contexto, quero ver como ela vai lidar com a classe média. E nao é com a “antiga” não. É com a nova mesmo. Quando essas pessoas começarem a perder seus empregos ou verem que seu custo só aumenta, como ela vai lidar com a insatisfação dessas pessoas?

            Esse, aliás, é o grande paradoxo do PT. O partido odeia a classe média. Mas bate no peito para dizer que 40 milhoes passaram a integrar este estrato.

            E ai? O que dizer à classe média? O que dizer a quem passou a pagar IR que quase nao há retorno? O que dizer para os eventuais desempregados? O que dizer para quem empobreceu por conta da inflação?

            Num cenário desses, que é o que se avizinha, a Dilma é a melhor opção?

            Desculpe, mas eu não consigo concordar com isso.

             

             

          2. O Campos covarde que avalizou a baixaria ocorrida no Itaquerao?

            Contra uma presidenta eleita, e de que ele participou do governo até resolver dar vôo solo? Pessoas sem caráter nao podem dar bons governantes. 

          3. Sr. Rodrigo
             
            O Pernambuco de

            Sr. Rodrigo

             

            O Pernambuco de Eduardo Campos paga aos seus professores o pior salário do Brasil, menos inclusive do que o Maranhão de Sarney paga aos professores.

            Eduardo Campos não pode ser melhor opção do que Dilma porque também se cercou de neoliberais, como os Bornhausen, agora filiados aos PSB.

             

             

  10. “Já tratei diversas vezes

    “Já tratei diversas vezes esse tema dos ciclos de otimismo-pessimismo”:

    Eu adoraria ler mais items a respeito, se voce os escrever, Nassif!  Eu estou imune a eles -mas quase briguei com o Edu por causa da crise de 2008 porque eu nao estou imune aos ciclos americanos.

    O ciclo nao “pega” em quem nao eh do Brasil, nem a nivel pessoal nem a nivel internacional.  Durante essa copa os visitantes estrangeiros provavelmente estao tendo uma opiniao sobre o Brasil muito melhor que os proprios brasileiros.  Nem eles nem eu estamos no olho do “furacao” de manipulacao de opiniao publica.  A primeira vez que estudei psicologia de massas foi em 96 -no meu aniversario de 37 anos, um ano depois, eu fiz uma festa e introduzi ao grupo (espirita) a ideia de um estudo mais aprofundado.  Infelizmente, nos tinhamos tanta coisa pra fazer que a ideia ficou de lado ate hoje.

    Mas o ponto eh que a maior parte do planeta eh imune aa manipulacao psicologica de massas alheias.  (Nao, eu nunca a usei.  E nao eh por falta de saber ou tecnica, eh porque esta abaixo de mim.)

  11. Agora que “caiu a ficha” esse

    Agora que “caiu a ficha” esse pessoal do pt vai ainda tentar “entender as raízes do ódio”?!

    Meu deus, meu deus, meu deus, o ódio é irracional! É pessoal!

    O Lula já identifificou – quer dizer, verbalizou! A raiz do ódio é que todas as crenças mais firmes deles, sim, deles, são comprovadamente, comprovadamente to-li-ces.

    O Lula, na linguagem dele, chamou de babaquice: corretíssimo.

    E é isso que dana pessoal que queria motorista do metrô até a arquibancada Itaquerão; eles entenderam muito bem que não teve nenhuma reverência pra eles. Ponto: foi a gota dágua!

    Ficaram pensando no jegue.

    Bastou para “eles”, os pretensiosos, fazerem protesto “ideológico”.

    Tem gente que acha que ideologia tem que ser algo “arrumadinho”, com “começo, meio e fim”; algo com alguma “coerência interna”…

    É não! ideologia é crença; e crença  é qualquer crendice confirmada por alguém próximo, só isso.

  12. Analises ……………

    Nassif faz no primeiro parágrafo, uma perfeita análise do governo  Dilma, mas…., Lula é Lula e Dilma é Dilma!

    Cada um tem suas particularidades, e capacidades de gestão,  etc, etc, etc.

    Sobre a escolha de seu Ministério, vale ressaltar que, não tendo nenhum governo eleito até agora, eleito a maioria no Congresso, e vc mais que ninguém já abordou isto, torna-se necessário compor um governo de coalizão.

    Coalizão esta que faz suas exigências quanto às Pastas, e muitas da vezes, o que vemos é apenas indicações politicas e não técnicas.

    Outras deficiências abordadas, e a meu ver a principal, foi como voce diz – “uma política de comunicação amorfa”, que permitiu o avanço da mídia corporativista, a manipulação de vários temas, inclusive a da Ação Penal 470, que tantos dividendos comprovados, foram auferidos por eles!

    Contudo, ainda acredito, e irei trabalhar digitalmente para que a corja, não volte jamais ao Poder, mesmo sabendo que todo e qualquer poder, um dia terá que passar o bastão!!!

    Mas que ainda demore muito,…………. no presente caso, é o meu sincero desejo!!!!!!!!!!!!!!!

      1. Os ministros mais polêmicos

        Os ministros mais polêmicos são Paulo Bernardo e Mantega.

        São da cota pessoal de Dilma?

        Mantega vem desde o incio do governo Lula, Paulo Bernardo foi ministro de Lula em um ministério muito mais importante, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

  13. No alvo

    Nassif,

    A sua análise é perfeita e irretocável. Falta de comunicação e centralização excessiva acabam com qualquer gestor ou líder. E esses são dois grandes problemas da Dilma. Não votaria nela novamente caso a oposição não fosse tão ruim. Está faltando ao PT uma renovação para substituir o Lula. Aliás, a política brasileira precisa de quadros mais inspiradores. 

  14. Desculpe, Nassif, mas

    Desculpe, Nassif, mas discordo de toda a sua análise.

    Inicialmente, não dá para comparar JK e Lula com nenhum outro presidente dos últimos 50 anos.

    O carisma deles é algo extremamente difícil de ser encontrado.

    Ainda assim, Lula teve o reconhecimento recorde de popularidade, além do carisma, as políticas de inclusão. Não devemos esquecer que Lula sofreu também intenso bombardeio.

    Lula governou da mesmíssima forma de Dilma em relação às composições de governos, e essa orientação não vem do indivíduo e sim do grupo político do PT. Se formos buscar a composição dos ministros de Lula também encontraremos nomes semelhantes e que também causaram fissuras. Cito um nome de peso, apenas para provocar outros comentaristas, o de Waldir Pires que terminou sendo derrubado.

    O fato é que a politica social de Lula como elemento de melhoria social se esgotou, e mesmo que Lula fosse o atual mandatário ele teria as mesmas dificuldades de Dilma. O Brasil chegou onde podia “comendo pelas beiradas” para utilizar um jargão do próprio Lula.

    A política de Dilma e a de Lula seguem orientação partidária, aliás neste sentido Lula provavelmente é mais disciplinado ainda do que Dilma e o que sobrou para Dilma em seu primeiro mandado foi exatamente tocar as obras de infraestrutura o seu governo tem feito com sucesso.

    O próximo governo dela, e já está claramente traçado ao se observar as últimas notas e posicionamentos tanto do PT como da presidenta, será fazer as reformas estruturantes, que é uma condição sine qua non de se continuar o avanço do país.

    Isso quer dizer uma reforma tributária e fiscal ( que já vem sendo timidamente feita com as desonerações) que modifique o atual modelo de tributação regressiva para progressiva para que o Estado continue arrecadando mesmo desonerando e redistribuindo de forma mais justa a cobrança deles. Uma reforma política para que as forças de pressão se equilibrem entre a população e os agentes financiadores de campanha. Essas são orientações partidárias e não individuais de Lula ou Dilma, repito.

    Nassif ciita para tentar demonstrar uma diferenciação de pressões e suas consequências; “Lula tinha vários “operadores”: Antônio Pallocci junto ao setor privado, Gilberto Carvalho junto aos movimentos sociais, José Dirceu “, ora, Nassif, exatamente Pallocci e Dirceu defenestrados pela mídia? Logo Gilberto Carvalho que continua no mesmo posto no governo Dilma?

    Ninguém, absolutamente ninguém, mesmo aqueles que criticam a comunicação do governo Dilma poderá apresentar diferenças entre o seu governo e o de Lula neste quesito.

    Sobre a pretensa diferença de poder de Lula e Dilma será que esquecemos que durante o tempo que Dirceu estava no Ministério de  Lula era dito que ele era o real mandatário do governo? E a escolha de Henrique Meirelles para um cargo essencial e diferencial entre uma política desenvolvimentista defendida pelo PTe  a “crescencionista” defendida pela oposição?

    O fato, Nassif, é que nãos e trata ou se tratou de um governo Lula ou Dilma, o governo se se puder especificar é governo do PT vem sofrendo bombardeio diário e é claro que isso provocaria um dia uim desgaste, independentemente de ser conhecido historicamente que todos os longos governos pelo muindo entra no que o estudiosos denominam “fadiga de governo” .

    Sobre os nomes dos ministros, não podemos esquecer que os nomes deles nos governos Lula vinham majoritariamente da classe política e que a mudança desse perfil surgiu à partir dos vários escândalos , criados ou não, pela imprensa envolvendo os nomes dos ministros políticos, que continuou além da derrubada de Pallocci e Dirceu.  A opção por ministros técnicos surgiu daí. Haveria outra condição diferente, pergunto?

    1. Assis
       a mídia foi certeira

      Assis

       a mídia foi certeira ao torpedear Pallocci e Dirceu. Tinha plena consciência de sua importância como articuladores.

      Quanto ao Gilberto Carvalho, só agora está sendo prestigiado por Dilma. Até então, era uma espécie de grilo falante do governo, a voz crítica pouquíssimo considerada.

      Quanto à escandalização pela mídia, é um dado do jogo. Em qualquer análise, terá que ser levado em conta para a montagem das estratégias.

      1. Nassif

        E Waldir Pires, e Ciro Gomes, e outros nomes chaves como Paulo Lacerda?

        Os nomes políticos de relevância foram fritados e obrigaram Lula a tirá-los do governo.

        A sua resposta ao meu comentário é incompleta e não abrange o foi dito nele.

        estou me preparando para assistri ao Brasilianas. Org, você deve estar mais ainda.

        Esse tema levantou várias polêmicas e estarei republicando esse meu comentário no “Fora de Pauta” de amanhã com as devidas correções de português, quando poderemos avançar nesse debate junto com os vários outros comentaristas.

        1. Waldir Pires é figura

          Waldir Pires é figura respeitabilíssima, mas foi jogado no fogo. Além de não ter vocação executiva, não entendia nada de  defesa. Assista a um Roda Viva com ele, para perceber essa fragilidade.

          1. Exatamente. Estamos começando a convergir

            Quase todos os nomes de peso foram bombardeados e caíram.

            Essa é a maior diferença entre os ministros de Lula e os de Dilma.

            Enquanto nomes fortes foram escolhidos por Lula e serviram como anteparo aos ataques ao presidente, e caíram.  Ciro Gomes foi outro exemplo.  Ciro era também, como você diz,  sem vocação executiva, não entendia nada do seu ministério?

            E mais, Ciro foi substituído por Geddel, ferrenho opositor ao PT.

            No inicio do governo Dilma alguns ministros políticos e de mais peso foram derrubados. Seria possível o equilíbrio do governo com essa derrubada constante?  Essa situação não seria ainda mais prejudicial?

    2. Concordo com o Nassif na

      Concordo com o Nassif na questão da comunicação e também no que toca às relações com movimentos sociais importantes, mas essas são questões do governo petista, desde Lula. Gostei muito  do comentário do Assis. Falta, no entanto, um detalhe, detalhe que somente agora no Taquerão veio à tona com relação ao machismo. Esse é um fator importantíssimo para uma cultura como a nossa, vi isso na ocasião das manifestações de junho e a postura do vice Michel Temmer e de Renam e Alves no Congresso. Temmer ensaiou um pequeno motim dentro do governo, o congresso foi um achaque só. Pensaram que Dilma estava só e acuada. Só quem foi chefe em ambiente predominante masculino entende da centralização exercida pelas mulheres. Qualquer descuido é uma chance para puxar o tapete. Perdeu por conta dos ataques midiáticos auxiliares importantes. Com o tempo e, se puder, tendo uma ministério leal, Dilma vai fazer disso tudo uma limonada. Vai deixar de ser tão dura para ser uma autêntica chefe de Estado. 

  15. Eu votarei em Dilma, não há

    Eu votarei em Dilma, não há governo perfeito , isso depende das tendências.

    A questão nem  é  o menos pior e sim …do outro lado não há nada! Nada.

    Aécio não é  só pior, Aécio é o nada  absoluto.Martelam , martelam mas mesmo

    com  deficiencias não consigo ver o governo  Dilma tão mal..como insistem   

    forçosamente.Começo a campanha , não só para reeleger Dilma mas tambem

    pela a extinção e erradicação do PSDB e congêneres.Que surja uma nova oposição .

     

  16. Para entender o desgaste de Dilma

    Da Folha

    A Copa e o investimento

    Marcelo Miterhof

    Um mês de exposição mundial paga com sobra os custos dos investimentos feitos para uso na Copa

    A Copa que começa hoje será um barato. Estou certo de que vamos curti-la. Não somos um país rico, mas podemos dar uma festa em algo que adoramos, o futebol.

    Há o risco de que os estádios não sejam bem explorados após o evento. Contudo, nem prejuízo isso deve dar. Um mês de exposição mediática mundial para bilhões de pessoas paga com sobra os custos dos investimentos feitos para uso quase exclusivo na Copa. Exemplo disso foram as imagens da chegada da seleção alemã –depois de tomar avião, ônibus e balsa– na Vila de Santo André no litoral baiano.

    Então, por que nos últimos meses houve tanto mau humor com a Copa? Meu palpite é que, para além da tentativa de atingir o governo, há no Brasil uma má vontade contra os investimentos públicos. Parece que somos incapazes de empreendê-los. O diabo é que há algum fundamento nisso. O país ficou décadas sem grandes programas de investimento. Retomá-los não é tarefa simples.

    O PAC, o Minha Casa Minha Vida, o PIL (Programa de Investimento em Logística) e os grandes eventos internacionais só vão encontrar um paralelo na década de 1970, com o 2º PND. Em ambiente democrático, o único caso parecido é o Plano de Metas nos anos 1950.

    Mesmo assim, vale lembrar que no período recente foi montada uma ampla rede de controle: Ministérios Públicos estaduais e federal, TCU, órgãos ambientais etc. Isso é bom e necessário. A democracia brasileira vai encontrar um balanço entre as necessidades de fiscalizar e de fazer as coisas, porém, nos últimos anos, há exageros no poder de veto que atrapalham sobremaneira o andamento das obras. Esse desequilíbrio ajuda a reforçar a sensação regressiva de que a corrupção (que existe, claro) é a razão precípua dos investimentos públicos.

    Outra dificuldade é de recursos humanos. Mais de duas décadas de escassez de investimentos fizeram algumas gerações de engenheiros virarem suco (como na bela e triste metáfora que nos 80 inspirou o nome de uma lanchonete na Av. Paulista), ou buscarem nas finanças uma atividade bem mais rentável.

    Tal descontinuidade fez o país perder ou deixar de formar competência de engenharia de projeto em várias áreas. Em estados e municípios menores, mesmo existindo recursos federais ou crédito, é comum que os investimentos não ocorram por incapacidade de elaborar projetos, como em saneamento e mobilidade. Mesmo os investimentos privados enfrentam problemas. Boa parte dos hotéis previstos será concluída após a Copa.

    É verdade que o desejo de recuperar o tempo perdido fez os governos exagerarem nas pretensões, gastando energia em projetos que não foram para frente, como o VLT de Brasília e o monotrilho de Manaus, que tinham sido incluídos na matriz de responsabilidades para a preparação da Copa.

    Tendo a acreditar que o excesso de desejo também levou o governo a aceitar sem negociação o tal “padrão Fifa” para todos os estádios. O governo federal e o BNDES limitaram os financiamentos a R$ 400 milhões por arena, numa tentativa de induzir o comedimento dos projetos, porém o país poderia ter recusado algumas exigências. Quem tentou comprar ingressos pela internet viu que o tal rigor de excelência não vale para a própria entidade.

    Mas também é certo que muito foi feito. Os aeroportos de Guarulhos, Campinas, Brasília e Natal estão entre os casos mais visíveis. Alguns projetos ficarão prontos depois do evento, o que não chega a ser um grande problema.

    Tudo isso faz parte do ônus de retomar o investimento público. Discutir suas dificuldades é fundamental, mas sem criar uma convenção contra ele. Torço para que depois da euforia pela escolha para sediar o evento e do mau humor dos últimos meses, a constatação de que a Copa nos terá trazido um imenso prazer venha a contribuir para um debate mais equilibrado.

    Isso será relevante não só para propor soluções que façam frente às dificuldades do investimento público como também para discutir a apropriação que cada cidade fará dos estádios. Será preciso criatividade, bem como avaliar a experiência internacional, para que eles não fiquem sem uso ou restritos ao futebol duas ou três vezes na semana, além de alguns shows musicais.

    Por hoje, quero fazer como grande parte do mundo, que voltará sua atenção para a zona leste de São Paulo. Tem como não achar isso bom?

    [email protected]

    MARCELO MITERHOF, 40, é economista do BNDES.

  17. A quem caberá suprir essas
    A quem caberá suprir essas fragilidades do atual governo? Vamos pensar bem pra decidir em out 2014. Só um lembrete, o PSDB está fora pois já sabemos de antemão do que são incapazes.

  18. É a mídia, senhor!

    “Ou seja, os grupos de mídia não criam, apenas acentuam um estado de espírito pré-existente.”

    Não posso concordar. Dilma sofre uma campanha destrutiva por parte da imprensa desde o primeiro dia de seu governo. É satirizada negativamente até em programas ditos humorísticos. Até em programas de receita culinária. 

    Não passa um dia, nesses três anos sem que A figura de Dilma, isoladamente, é escrachada nos tele jornais matinais, vespertinos e noturnos. Jornais, revistas e rádio.

    O episódio pavoroso do jogo Brasil x Croácia nada mais foi do que um reflexo do massacre diário e incesante sofrido por ela através da mídias. O episódio nada teve de espontâneo. Veio de um processo cumulativo. Nasceu de uma estratégia de linchamento político sem tréguas e que começa a surtir o efeito desejado.

  19. Governaço!!

    O que se pode esperar de um governo de 12 anos que sempre teve a maioria do congresso a assinalar suas vontades?

    Um pibinho anual?

     40 ministérios para ajudar? opss…40 não, 39…

    Excelentes números em mortes por armas de fogo?

    Sistema de saúde de 1° mundo (fala do molusco)?

    Números excelentes,  em penúltimo, no ranking mundIal de educação…http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/05/brasil-se-distancia-da-media-mundial-em-ranking-de-educacao.html

    Por muito menos do que isto em qualquer auditoria de desempenho decente, a candidatura dela ou de seu criador deveria ser desmascarada, desabonada, e acima de tudo responsabilizada…deviam estar presos, doze anos jogados fora, uma pena mesmo!!

  20. bem lembrado jk e lula os arruinaram o brasil

    bem lembrado jk e lula  foram os que arruinaram o pais um com a construção de brasilia e o outro com o populismo barato

    1. É. Antes do Lula é que era bom…

      Maior desigualdade de renda. 

      Menor participaçao do trabalho na renda nacional. 

      Maior desigualdade regional. 

      Maior mortalidade infantil. 

      Menor expectativa de vida. 

      Maior desemprego. 

      Salário mínimo achatado. 

      Tudo isso é ótimo para você, né, hiperboria? Dá nojo tanta má-fé. 

      1. anarquista lucida

        Anarquista Lucida, você poderia dizer-me quantos Lulas existem no mundo? Pois deveria saber que países semelhante ao nosso, cresceram muito mais sem um vagabundo governando os mesmos. A China que é uma ditadura cresceu no mesmo periodo um absurdo mais que o nosso, e assim se fez India, Rússia, México e Africa do Sul. È fácil falar para pessoas completamente analfabetas que Lula foi o Cara, quando na verdade não aproveitou o momento favorável no  mundo para alavancar esse país e transformá-lo em algo maior e de futuro brilhante, mas preferiu ir pelo lado pior,que foi continuar comprando apoio no congresso nacional, e se apoderar do Supremo Tribunal Federa.

  21. ódio só Freud explicaria

    “Há alguns fatores inevitáveis explicando o ódio de parte do eleitorado a Dilma Rousseff e uma espécie de desânimo generalizado em relação ao país “

    O ódio de parte do eleitorado em relação ao PT não é conjuntural ou mesmo racional. Poderia o PT transformar o Brasil no paraíso na terra e ainda assim odiariam ainda mais o PT. Para se entender este ódio é esclarecedor o entendimento de gente como Olavo de Carvalho ou Arnaldo Jabor e sua “paranóia comunista”. Odeiam por definição e o fim deste ódio seria o suicidio para este tipo de gente.Trata-se de um estilo de vida. Quanto ao desânimo generalizado há doses cavalares de manipulação midiatica e a fraca comunicação governamental. Há realizações brilhantes deste governo como a concessão do pré sal, privatização de aeroportos, baixo desemprego com manutenção de direitos trabalhistas  e há o calcanhar de Aquiles das baixas taxas de crescimento , talvez aí a capacidade de articulação de Dilma precise de melhoramentos.

  22. Análise sempre apurada, a do

    Análise sempre apurada, a do Nassif, sobretudo porque fala a partir de informações de bastidores que, a nós de fora, são quase inacessíveis. 

    Discordo, pontualmente, de alguns detalhes. O primeiro, histórico. JK sucumbiu à campanha nefesta da mídia, a ponto de não eleger o sucessor e ser sucedido por um Jânio que fazia justamente o discurso anti-corrupção (que parece mesmo ser o mais empedernido discurso dos falso-moralistas quando todo o resto falha). A “sorte” de JK – historicamente falando, claro – foi o Golpe de 64 (indiretamente inclusive apoiado por ele próprio) que fez todo o passado trabalhista (ou mesmo pessedista) ser reinterpretado à luz dos militares e seus bajuladores civis.

    O segundo, político. Creio que politicamente Dilma e seu governo poderiam e deveriam ter sido mais incisivos em seu processo de comunicação. Usado mais e melhor as redes sociais, os blogs, apoiado um jornal de difusão nacional (reparemos que não há um único diário para lermos sem ter engulhos!!!) O governo se comunica mal, Dilma centraliza tudo e ela própria comunica muito, muito mal. Isso está claro, sobretudo agora que não mais se está em céu de brigadeiro. A sensação de um ministério frágil transborda, e nem mesmo Mercadante salva. Pode ser que seja hábil em várias frentes, mas mostrou-se absolutamente inábil em relação a algo muito importante: reconquistar a simpatia de governistas de má-vontade com o governo (A carta em homenagem ao “seo Frias” é um dos episódios mais lamentáveis que se tem notícia em relação aos governos do PT desde a prefeitura de Erundina até o pós Dilma. Sabugice crônica e indesculpável).

    Porém, precisamos sublinhar um dado definitivo: Dilma é fruto de uma conjuntura muito específica. Em nenhum outro contexto uma ministra competente, conquanto tangencial, teria conquistado o espaço central ocupado por ela não fosse i) o desmanche petista pós Mensalão e ii) o ressurgimento político de Lula em seu segundo mandato. E isso, sobretudo, por que se o primeiro evento desbancou a elite do partido do centro visível do poder, o que permitiu a Lula ousar a ponto de colocar uma pessoa sem traquejo político como presidenta da república foi sua imensa capacidade política somada a uma popularidade e um contexto altamente favorável. Eu nunca vi antes e, talvez, nunca mais veja um contexto histórico como o de 2009-10. Eu, à época, dizia sempre que se pudesse comparar historicamente aqueles dias compararia com o período JK, no final dos anos 50, e sua crença inexorável de que éramos melhores em tudo e que o futuro era nosso. Aquele biênio 2009-10 foi, em toda sua efervescência, o momento chave que permitiu a Lula fazer Dilma e que teria permitido, enfim, a construção de uma lei de médios no Brasil. Tanto assim que havia o projeto, havia Franklin Martins, havia um presidente que sabia usar a palavra e tinha inconteste apoio político. Mas ele tegiversou. Ele sabia que isso lhe custaria capital político, talvez tirasse parte do apoio musculoso, talvez até impedisse a própria eleição de Dilma, conquanto fosse a coisa mais importante a ser então resolvida por que mais que a questão da solução paliativa da nossa miséria, temos a questão política central por resolver: uma imprensa anti-democrática, golpista, atrasada. 

    Agora, Lula volta a carga ao tema. Impõe que Dilma, fraca e enfraquecida, cumpra uma agenda que era dele pois somente ele, naquele momento, tinha força para avançar nesse sentido sem, com isso, obrigatoriamente sofrer uma derrota. Dilma não: ela não tem cacife político, força política e prestígio social para avançar nesse sentido, senão fazer algumas adaptações pontuais em sua agenda de comunicação. Ficou mais difícil, portanto. Como herdeira dos anos Lula, ela administra também seus passivos e, dentre eles, o mais agudo certamente me parece a incompetência em democratizar a imprensa quando se tinha força política para fazê-lo. Ela, portanto, quanto a isso, tem pouca culpa no cartório.

  23. Nassif, a duvida é, qual o

    Nassif, a duvida é, qual o partido apresenta um programa de governo melhor do que está em curso.

    Por enquanto ainda não vi.

    Vamos aguardar a divulgação do programa do PSDB e do PSD, e ver quais as opções melhores darão para o nosso país.

    Aguardemos, pois !

  24. Tres mandatos seguidos traz

    Tres mandatos seguidos traz um desgaste natural, isso não ocorre em 

    São Paulo com Alckmim, não é um  governo é uma alegoria.Parabéns ao

    PT , corajosamente pos o pescoço..copa do mundo, eleições .Ap 470, se

     

    se isso que chamamos de oposição não tirar proveito , melhor fechar a

    bolsa.Não fecharei os olhos nem serei acrítico mas  quero apontar os

    defeitos e malfeitos do governo Dilma só após o pleito haja visto que ela

    não tem adversários, como é claro e notório são “inimigos” e eu não vou

    dar sustentação prá essa turma do atraso. Dilma 2014!

  25. Creio que a midia que aposta

    Creio que a midia que aposta neste desgaste já está tendo um desgaste maior,a ponto de ameaçar a sua sobrevivência…

  26. Juscelino “foi alvo de

    Juscelino “foi alvo de campanhas pesadíssimas e conseguiu não apenas superar como manter em alta a autoestima nacional”, devido, evidentemente, ao seu carisma, mas sobretudo porque, diferentemente dos governos petistas tinha uma grande revista, a Manchete, e um grande jornal, a Ultima Hora que o apoiavam.

    Não se governa sem profundos “desgastes”, quando todos os veiculos de comunicação objetivam esse fim.

    Lula so não caiu logo no começo de seu primeiro mandato, porque nasceu com um dom raro para a comunicação.

    Com poucas palavras é capaz de neutralizar uma imensa campanha contraria.

    Alem disso, sua imagem de  operario vencedor empolgou o mundo.

    Ficou mais dificil para a midia nacional tentar destrui-la, como vez com a Dilma.

    Ate hoje não compreendi essa estrategia suicida de governar sem ter ao menos um veiculo de informação pra se comunicar.

    Alem disso os petistas cometeram outro grave engano.

    Ate a velhinha de Taubate ja entendeu que, quando todos os canais de informação estão obstruidos, os artistas passam a ter grande importancia na defesa de um governo.

    O que fizeram os petistas?

    Escolheram um ministro da cultura de direita, que passou toda a sua gestão publica, lutando contra o direito autoral dos artistas.

    Para piorar a situação, ele e o secretario que ficou batalharam ainda para que as obras artisticas passassem a ser “compartilhadas” gratuitamente pela internet.

    O argumento pueril era que esse era o caminho para “distribuir cultura”.

    Seria o mesmo que  o ministro da agricultura passasse a distribuir alimentos sem pagar aos agricultores, para resolver o problema da fome.

    E claro que os agricultores não gostariam, como aconteceu com os artistas.

    Para culminar com esse pacote de maldades, deputados petistas articulam para mudar a lei, derrubando o fundamental direito a privacidade dos artistas, como detem todos os outros cidadãos.

    Juscelino jamais cometeria tantas ingenuidades.

    Sua mais forte ação foi, ao contrario,  se cercar dos grandes artistas, incentiva-os a criar Brasilia, cinema novo, bossa nova, teatro moderno.

    Hoje, depois de tanto apanhar os artistas se calaram.

    Em nome deles falam mediocres nomes como lobões , ivetes e rogers, que nem artistas são, mas componentes de outra atividade similar, da industria do entretenimento.

     

     

     

  27. Acho que o Gunter se refere a

    Acho que o Gunter se refere a Luciana Genro, que não tem votos nem dos parentes, tal a sua posição ditatorial. Quanto ao aócio, quando começar a aperecer o fhc em suas campanhas, vão ter que disponibilizar mais dinheiro para comprar os participantes nos seus comícios. Mas, uma coisa me dá medo: as mulheres. São mais conservadoras na política, porque são quase que totolamente analfabetas nesse quesito. Votam pela aparência, aí os olhinhos azuis do pernambucano, que está ressuscitando os coronéis velhacos, talvez tenham relevância.

  28. A LEITURA FOI ERRADA E OPORTUNISTA, PIOR QUE O VTNC.

    Não tem nada disso, isso é o processo eleitoral encaminhado, uns tentando desmoralizar os outros. O que houve foi um processo continuo de ataque ao governo Dilma e a pessoa dela por último. Um monte de tolos criaram um problemão por causa de R$ 0,20 centavos. N’ aqueles dias eu comentei, estão brigando com o AlKIMIM e HADDAD e vão acertar a DILMA, pois a mídia quer vingança das derrotas seguidas, A Mídia emparelhou e tomou conta do STF e do CONGRESSO, o que não houve foi reação contra a mídia pelo PT e pelo Governo que amarelou, acovardou-se, morrem de medo da GLOBO. A GLOBO é quem governa o BRASIL, Dilma foi apenas um fantoche, quando reagiu era tarde, porém não muito, bastava fazer cumprir a lei. Concessão pública tem caráter definido na constituição, não poderiam funcionar como partidos políticos, teve a VEJA na mão no CASO CACHOEIRA, amarelou. Teve a GLOBO ajoelhada com a sonegação, amarelou. O Problema é que a DILMA tem a SÍNDROME DE ESTOCOLMO mesmo, parece que ama quem a torturou. é apenas isso. O Governo dela tem muitas coisas interessantes, ela é honesta, más a GLOBO tira a honestidade de qualquer um basta querer, eu até entendo o medo dela, a GLOBO manda na justiça e em qualquer um aqui no Brasil, qualquer um. Podem até enfrenta-los mas como disse certa vez SÍLVIO SANTOS se referindo a REDE RECORD e O BISPO, “pode cair dinheiro do céu, mas ninguém vai vencer a GLOBO” o Sílvio disse isso numa entrevista, ele bem sabe com o que o povo brasileiro lida. Quem faz sumir um processo de dentro da RF, pode fazer qualquer coisa. O LULA deu sorte. A DILMA não esta tendo a mesma. Mas é um boa governante, é mais honesta nesse meio e não tem nada melhor. Esses candidatinhos que estão por ai são crias do monstro GLOBAL.

  29. Há um outro fator: faz tanto

    Há um outro fator: faz tanto tempo que nos livramos do pesadelo que foi o governo fhc que as pessoas já se esqueceram dele. E tem os jovens, também: uma pessoa de 20 anos tinha apenas 8 em 2002. A mídia, é óbvio, que não vai ficar fazendo as pessoas lebrarem ou tomarem conhecimento do que foi aquele período. Compra de votos para a emenda da reeleição em benefício do ocupante do cargo, FMI/Clinton/Blair mandando aqui, apagão, SIVAM, pasta rosa, privataria, maxidesvalorização, desemprêgo, inflação, PetrobraX, P 36, diplomata descalço… E a privataria? A dívida externa era X em 1/1/1995, fhc arrecadou dezenas de bilhões de dolares com a privatização, mesmo assim a dívida externa passou a 2 ou 3 X no fim de seu governo. Onde raios de lugar foi parar todo o dinheiro arrecadado com as privatizações? O maior cabo eleitoral de Lula foi o próprio fhc, não é pra menos que o príncipe dos sociólogos goza de tanta popularidade entre a população, inclusive entre os aposentados, aqueles que ele chamou de “vagabundos”.

    Me lembra um pouco do filme Horizonte Perdido. Os exploradores chegaram naquele paraíso, um deles queria ficar, o outro quis ir embora porque uma jovem o convenceu de que aquela conversa de que as pessoas viviam até os trocentos anos naquele lugar era balela. Ok, foram embora, levando a jovem junto. Uma vez fora de Shangri-la, o que houve? A velha enevelheceu todos os anos de uma vez, morreu e o explorador nunca mais reencontrou o caminho de volta. Puts, estraguei o filme? Bom, paciência.

  30. Reforma. Que reforma?

    Um dos argumentos de defesa do governo do PT é que não tem a maioria ideológica no congresso. Dizem que a dissociação entre o voto do eleitor no Executivo e no Legislativo. O PT vence eleições para Presidente (a) e não faz nem 20% do Congresso Nacional. O Governo de centro-esquerda é eleito e o Congresso eleito é, majoritariamente, de centro-direita. 

    Esta seria a maior dificuldade do PT em fazer acontecer as reformas necessárias para reaproximar o povo do governo e manter a popularidade perdida.

    Sempre repetem que a reforma política e eleitoral é urgente e que forças conservadoras (por motivos óbvios…)  teimam em não levar adiante.

    O problema de governança é este presidencialismo de colisão, que obriga o governo a constantes conchavos para se aprovar as matérias de seu interesse.

    Mudar o status quo por decreto não há como, e como isso é possível se o campo progressista no Congresso é sempre minoritário.

    Predomina uma corrente histórica de uma elite política que só consegue pensar em duas coisas: ou nos interesses dos grupos que representa ou na continuidade de seu grupo no poder…”

    Esperar uma politica das que existem nos paises nórdicos é uma utopia ingenua e que sabemos que não se realizara tão cedo por estes lados.

    Tirando as complexidades intelectuais e filosoficas tão bem carregadas pelos que chegam e mantem o poder o que o povão quer realmente é a simplicidade. O brasileiro não é ambicioso, se contentaria com um minimo de condições que lhes desse alguma dignidade e condições de alguma prosperidade.

    E a pergunta que não tem resposta: – Porque o PT não patrocina decisivamente com estas reformas que em ultima analise, acabaria favorecendo a ele mesmo? A impressão que fica para o cidadão comum é que o governo padece de certa incapacidade por fraqueza ou por interesse e se mantém afastado da opinião popular.

    Talvez a Dilma até esteja imbuída de boa vontade, ou se deu conta de que a única maneira de sair do ostracismo que a ameaça é patrocinar com estas reformas que a sociedade exige.

    Só que a tarefa se for considerada pelo lado pragmatico se apresenta como impossível, deixaram a situação política chegar a um ponto que somente uma cirurgia é capaz de alterar com o estado das coisas.

    Esta cirurgia pode acontecer por iniciativa própria ou acontecera mal grado de quem esteja no poder de um jeito ou de outro.

    Por alternância do poder como resultado das urnas ou alguma ruptura institucional, dê-se o significado que se deseja. É bom lembrar que durante as manifestações de junho de 2013, só não aconteceu esta ruptura por simples falta de interessados, estavam todos do mesmo lado.

    Aquele que se propor a realizar com estas reformas não espere que seus pares na política o favoreça, antes de mais nada deve se reportar ao povo diretamente, porque é impossível agradar a todos o tempo todo, a situação política no parlamento exige uma maioria heterogênea de impossível consenso, esperar que as novas eleições mude este estado de coisa é sentar e esperar que a solução surja espontaneamente, foi o que aconteceu até agora refletindo a irresponsabilidade da classe política e uma das razões do levante popular.

    É necessário que um verdadeiro estadista corajoso e determinado se proponha a tarefa. Que se dirija diretamente ao povo qdo seus pares tentarem boicotar com iniciativas destas reformas, olho no olho, estabeleça a empatia que a muito tempo deixou de existir e de onde se originou o fosso que separa o político do eleitor.

    O político que conseguir restabelecer esta empatia será o novo político vitorioso nas eleições.

    1. É. Ela vai comprar uma vara de condao e fazer todas as reformas

      Senso de realidade que é bom tá em falta, né? Como ela vai fazer as reformas se nao há apoio para isso no Congresso? Quer que ela vire ditadora? E com apoio em que forças, também? Arre! 

  31. Então tá, se temos

    Então tá, se temos explicações para a avaliação ruim da Dilma, qual é a explicação para a avaliação ótima da administração Alckmin?

    A administração da Dilma é ótima dentro da conjuntura atual. A maré virou contra a presidente depois que ela, corretamente, mexeu no preço absurdo da energia que FHC nos deixou de presente porque privatizou nas coxas, e porque Dilma ousou mexer na taxa de juros. Pro inferno com esse “mercado” que coloca qualquer país que não é sangrado, de joelhos.

    Agora que a área de comunicação no governo Dilma sempre foi um desastre, isso foi. Dilma sempre agiu com soberba com relação aos blogs que a defendiam. E que manteve intocáveis em seus cargos ministros medíocres e por vezes mal intencionados como Paulo Bernardo e Cardoso também. Mas com tudo isso porque Alckmin se elege no primeiro turno com secretários piores do que os citados e relacionados diretamente com escândalos de corrupção? Nem é só a mídia e nem é só o governo. Tem alguma outro fator neste imbróglio que não esta sendo captado.

    1. Taí, um bom tema para ser

      Taí, um bom tema para ser debatido. Todo mundo fala da dificuldade da comunicação do governo Dilma. E é verdade, Bernardo e a  SECOM que não deixam dúvidas. A mídia toda contra ela. Alckmim é autoritário, roda presa, mente com a maior tranquilidade, seu secretariado é cheio de empáfia, porém tem a boa vontade da mídia, tempo no noticiário de TV. O MP paulista todo subserviente ao governo estadual. Quantos fatores poderíamos enumerar para demonstrar a diferença crucial e antidemocrática do tratamento ao PT e ao PSDB? O jogo fica cada dia mais sujo, a gente esperneia, reclama, a coisa consegue ainda piorar. Mesmo assim as pesquisas não conseguem abalar o que já foi conquistado por Dilma e o PT. Talvez a explicação esteja na queda de popularidade, de  audiência e venda dos meios de comunicação  corporativos, o povo pode ver TV, mas não perde tanto tempo com isso. E os que costumavam ler três a quatro jornais por dia, não tem mais confiança no jornalismo que está sendo produzido. Muita intriga e informação zero.

  32. Realmente não sei de onde

    Realmente não sei de onde tiram essas interpretações sobre o que ocorre no governo. A tão sonhada mídia só sobrevive porque justamente o governo a mantém com um gordo investimento em propagandas. Todas as emissoras recebem verbas monstruosas dos governos, vão falar mal?  

    Num ponto você acertou, o pessoal que já recebeu espera mais  e o governo não tem mais pra dar justamente porquê não há de onde tirar. A classe média está cansada do PT e de Dilma por uma razão simples e única, é ela que paga a conta. Lula entrou no governo dizendo que iria fazer as reformas, inclusive da previdência e tributária, e não fez mesmo com a maioria. O pessoal melhora a renda, começa a comprar e o governo eleva a taxa de juros, compra no cartão, IOF, faz compra no exterior com débito, TAXA. Importa mais barato, aumenta o IPI para produtos importados. Multa rescisória do FGTS, mantém… ICMS sobre conta de luz, mais de 50%. O Governo não criou mecanismos para as empresas sobreviverem ao mercado sem pagarem impostos abusivos, se focou em carteiras assinadas por construção civil e indústria automobilística, e o resto? não existem outras áreas? Carga tributária mil…só quem tem empresa sabe do que falo. 

    Quem tem empresa e não tem benefícios fiscais, está em apuros. 
    A BMW mesmo que está implantando uma fábrica no país mostrou o tanto de documentos que precisou para implantá-la, chega a ser ridículo a burocracia do nosso país. Não é complexo de vira lata, é a realidade.  

    O PT caiu no descrédito porquê prometeu e não cumpriu, dos partidos que se propunham a algo era a salvação da nação e traiu seu povo. Passou por cima das leis para implantar o que ele achava certo. Implantou mais ministérios que qualquer outro país no mundo para servir de cabide de empregos e manter a governabilidade, criou secretarias infinitas para “cabidar”. É fácil enxergar isso tudo…. é fácil pesquisar porque existe em números, é REAL. 
    O candidato ao governo de SP pelo PT sequer teve a coragem de responder uma pergunta do roda viva se acha ou não CUBA uma democracia, ele não tem opinião!?

    A prefeitura da minha cidade está quebrada e é governada pelo PT, mas a conta não fecha porquê é simples, ele seguiu o modelo nacional e dobrou o número de secretarias para 24, para cabidar e governar. Para sanar as finanças é simples e qualquer empresa privada sabe como fazer, é reduzir o número de funcionários e maximizar o funcionamento, como? diminuindo burocracias e colocando gente competente pra fazer. O PT não faz nenhum dos 2, ele faz justamente o oposto. 

  33. O desgaste era previsível.

    O desgaste era previsível. Não poderia dar certo um governo comandado por duas pessoas, ou seja, pelo Lula e sua preposta Rousseff. A presença constante no noticiário de Luís Inácio Lula da Silva impõe a discussão sobre o papel que deveriam desempenhar os ex-presidentes. Até gabinete paralelo presidencial houve na cidade de São Paulo, que era comandado pela amiga íntima do Lula, a tal Rosemary P. Noronha, que tinha até passaporte diplomático, por determinação do Lula. E foi fechado diante do monumental escândalo até agora não explicado claramente. Termino lembrando também um episódio patrocinado pela atual ministra da Cultural, Marta Suplicy(PT/SP), que chamou Lula de deus, ora nem na ditadura do Estado Novo alguém chegou a tanto na adulação, e o pior, que parece, ter sido levado a sério pelo Palanqueiro Oficial Petista. PT NUNCA MAIS!!!

    1. Interessante.
      Cada vez que o

      Interessante.

      Cada vez que o Nassif faz uma analise critica do governo  ”  o que pinta de

      urubus de puleiro tentando viabilizar a o discurso decadente. O final e sempre

      o mesmo..PT v..t no….Essa área vip tá gastando muito.

  34. Concordo em uma coisa com o

    Concordo em uma coisa com o Nassif: a grande admistradora Dilma, está com péssimos assessores. E, infelizmente, os piores são os  petistas, e, atribuo isso, a pouca experiência e, as vezes, mediocres mesmo como, por exemplo, ministro da justiça e comunicação. O que esses dois estão fazendo, ainda, nesses ministérios? Na verdade, para o PT, falta a malandragem política, no que os outros partidos são sumidades. Enganar, roubar, assaltar e sair santo de tudo, é característica deles(com exceção do psol, o novo partido ditador). Mas, de qualquer forma, acho que a Dilma, com a campanha em andamento, vai conseguir voltar aos patamares anteriores ao terrorismo midiático. Até, porque, quem tem LULA como cabo eleitoral, dificilmente vai querer votar em quem tem fhc com o mesmo cargo. Acho, que vai dar segundo turno, mas com Dilma x Campos. Mulheres brasileiras, as analfabetas políticas, detestam ter mulhres no poder. Por elas, nem médicas seríamos, mas ser maria-chuteira é sonho de muitas. Me perdoem as grandes mulheres e, ainda bem que elas existem e estão aí para mostrar que sexo, só faz diferença, e muito boa, na cama.

  35. Outros pontos de

    Outros pontos de desgastes:

    1- Porto em Cuba com financiamento do BNDS e obra da amiga de todos os governos Odebrecht

    2- Aparelhamento da Petrobrás

    Prometeram a suficiência em petróleo e está subsidiando gasolina para o consumidor

    Perda de valor de mercado e recentes escândalos (vários trablahadores, incentivados pelo governo investiram parte do seu FGTS em ações da empresa)

    3- Isenção de IPI para automóveis, crédito a torto e direito para compra de automóveis e vem o Prefeito Haddad e pinta quilometros de faixas de ônibus e trava a cidade de São Paulo (o que fez foi correto, mas de forma desastrada e totalmente contra o que o governo estimulou a população a consumir)

    4- Alinhamento com Cuba, Venezuela, Argentina, Honduras…etc, etc..etc…

    5- Superfaturamento dos estádios (Brasília R$ 500 milhões, Itaquerão R$ 200 milhões, Cuiaba R$ 160 milhões, para dividirem para quem estava no bolo)

    6- Prometeram mais do que poderiam cumprir em termos de obras de mobilidade urbana para copa eentregaram 40% do prometido (em 2007 o governo ja sabia da burocracia e inficiência para se cumprir metas e obras)

    7- Perdão das dívidas de países africanos governados por ditadores (que são bilionários, enquanto os paises são pobres), em troca da amiga de todos os governos Odebrecht fazer suas obrinhas no pedaço

    9- 39 ministérios (ja citado na coluna) um condomênio político, onde cada partido está interessado em fazer seu pé de meia para próxima eleição

    10- Mudança de todas as tomadas dos brasileiros (quem será que está ganahndo com isso)

    E principalmente o aumento da inflação que está corroendo o poder de compra da população!!!

    Dilma sempre defendeu que o país cresceria mais com um pouco mais de inflação que a meta de 4,5%, e hoje o governo luta para não estrapolar o teto e o país não cresce como o esperado…..

     

    1. Prezado

      Eu ia te responder ponto por ponto, mas  a melhor resposta que encontro e resumidamente vos digo vc está no blog errado o do Reinaldo e na proxima esquina a direita…

    2. Leviano

      Além dos preconceitos e das afirmações levianas nada resta de seu comentário. Estadios Superfaturados? O país espera ansiosamente pelas suas provas .

      1. Pergunta la no Posto

        Pergunta la no Posto Ipiranga!

        Ou liga na Odebrecht, ou na CCR…

        A sim , o dono da CCr entrou na lista da Forbs como novo bilionário justamente por ter contruído alguns estádios….

        12 sedes ao invés de 8…me explica pq??? Em um país que jorra dinheiro e que não tem corrupção em obras….rs

         

        1. organize seu pensamento

          Meu caro, organize seu pensamento e evite um blog de alto nivel, como o do Nassif, caso não seja capaz de demonstrar suas afirmações. Comentários irresponsáveis aqui não colam. 

  36. Praga de urubu

    Imaginem quando tudo se constela no mapa astral político de alguem: Economia indo mal. Ação penal 470 para a mídia explorar. Excesso de ligação com governos de esquerda. Má atuação na área de saúde. Baixo crescimento. Ruas entupidas de carro. Transporte público deficitário. Falta de fair play para tirar essa urucubaca. E é fácil entender porque Dilma caiu nas pesquisas. Sempre me surpreendeu que ela tivesse obtido um patamar tão elevado no início, mas aquilo era resultado de uma lua de mel com grandes grupos de mídia, que tentavam intrigá-la com Lula. Mas Dilma não é Lula. Lula é aquele que reconhece a queda, mas não desanima. Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima. Dilma é muito séria, está mais para um governante europeia (é de descendência búlgara) do que para um governante populista latino-americano. O grande erro de Dilma na economia, ao meu ver, foi não entender, ou não conseguir reverter o baixo investimento numa economia que consome demais para o que produz. Por outro lado, qualquer economia que estimule o consumo, mas não tenha contrapartida no investimento, está fadada a ter problemas. O inverso também é verdadeiro. Dilma perdeu principalmente a classe média. Essa classe formadora de opinião, que pulula nas redes sociais esculhambando-a. E por que perdeu se a classe média nunca viajou tanto para o exterior? Acho que fatores como violência urbana, mobilidade e parada na economia foram decisivos. É claro que se tivesse uma mídia a favor, muito disso teria sido amortecido. Estamos enfrentando uma onda de pessimismo, que embora parcialmente falso, se espalha no humor das pessoas. If only não houvesse essa ação penal 470. Pasadena. Essa sensação de que a corrupção aumentou, embora o que tenha aumentando foi a investigação, e tudo seria diferente. A grande tarefa do PT é recuperar o eleitorado que perdeu para Campos, ainda no primeiro turno, pois num segundo turno dá Dilma, nem que a mula manque.

  37. Caro Nassif e demais
    Acho bom

    Caro Nassif e demais

    Acho bom que os movimentos ditos sociais, queiram mais avanços nas mudanças do Brasil.

    Que bom. Mas avanços com Aécio, Bolsonaro, acaba com qualquer projeto.

    É necessário ir mais além mesmo, um novo degrau, com Dilma, com um congresso mais afinado com as mudanças.

    Que os que estão agora nos movimentos ditos sociais, como os blacks blocs, fiquem acampados junto aos nobres deputados e senadores e cobrem de cada um as tais mudanças. E coloquem na internet.

    Verão quantos tucanos irão processar e não aceitar essas mudanças.

     Eu também quero mais mudanças.

    Vejo isso, apesar das camisas de forças, no PT e PCdoB.

    O desgaste vem dos setores mais reacionários, mas que estão incentivando o povo a querer, o que eles nunca irão dar.

    Saudações

  38. Era de se esperar que um

    Era de se esperar que um jornalista que se diz sério, e que é bem conceituado na profissão que exerce, fosse mais imparcial e realista. Dizer que o PAC teve relevância neste país, que se forjou a imagem de corrupção do governo e que existe um movimento midiático de depredação da imagem da Presidente da República é uma afronta à nossa capacidade de raciocínio e dessernimento, Você claramente presta um desserviço a este país.

    1. Volte para a Veja que você

      Volte para a Veja que você encontrará por lá seus jornalistas “mais sérios”, “conceituados” que vão lhe dizer exatamente que o PAC foi uma porcaria, que a corrupção do país é graças ao PT, e que o movimento midiático de depredação da imagem da Presidente é uma invenção do PT. Lá o seu raciocínio não será afrontado e o seu discernimento não será confrontado.

      1. Rapaz!?
        Depois da pisada na

        Rapaz!?

        Depois da pisada na bola dos xingamentos a galera do

        PIG esta enlouquecida nas redes sociais. O homem

        mandou abafar mesmo.

         

         

  39. As considerações e percepções

    As considerações e percepções do nobre jornalista Nassif são bem fundamentadas e fazem sentido, em grande parte. Contudo, ouso dizer que a questão chave no desgaste do governo Dilma chama-se MÍDIA GOLPISTA. Escrevi um texto modesto recentmente ao qual intitulei: “Se a presidenta Dilma tivesse a metade do apoio que a mídia dá aos tucanos teria hoje 90% de popularidade. Para mim, é simples assim.

    Com o monopólio da mídia martelando 24 horas por dia contra o governo federal, sem direito de resposta, é até um milagre que Dilma mantenha ainda 40% da preferência do eleitorado, considerando o quadro de baixo crescimento interno em função da crise externa.

    Por isso, acho que a primeira medida de um próximo governo do PT, se tiver um mínimo de responsabilidade com o povo brasileiro e com a democracia, ou o que resta dela, tem que ser a democratização da mídia, o fim do criminoso monopólio de meia de dúzia de famílias bilionárias, que não receberam um voto sequer de qualquer cidadão e mandam mais do que os três poderes constituídos.

    Dilma podia fazer o que quisesse, e fez muita coisa boa, mas não adianta. A mídia tucana está focada no caos, no ódio, na divisão interna do país, para que as pessoas queiram mudar de governo, não importando que seja para piorar a situação dessas mesmas pessoas. Plantar o ódio para colher tempestade, ou um “tsunami”, no dizer do candidato tucano, para “varrer o PT do poder”.

    É esta a radiografia do desgaste do governo Dilma, além, é claro, de fatores secundários, embora importantes, muitos dos quais foram mencionados pelo jornalista Nassif.

  40. Quem é direita e quem é esquerda?

    Nunca se provou a distribuição dos pães e peixes, muito menos a transformação da água em vinho. Portanto nunca provaremos que o PT é um partido de esquerda, que age para direita (vejam os lucros dos bancos), nem que o PSDB é um partido de direita que age para esquerda (veja o achatamento da classe média nos tempos de FHC). Eu nem quem engana quem, ou se somos todos enganados. Lá no fundo azul na noite da floresta a lua iluminou a dança roda festa, vira, vira, vira FHC vira, vira, vira, vira Lula. Não posso provar, mas de há muito tempo acredito que PSDB e PT são farinhas do mesmo saco. Diz o filósofo Chico de Oliveira que o PT é o sonho de toda direita e o PSDB o sonho de toda governo. Isto quer dizer que o PT faz o jogo dos poderosos e o PSDB não faz oposição nenhuma. Por que será? A única oposição real que conheço no Brasil contra o PT chama-se BOLSONARO. Ele fala, mostra dados, e chama prá briga. Nunca vi o PSDB fazer isso. Tem algo muito esquisito nesta relação de bate e assopra. Por isso creio que Dilma com todos os erros (e são muitos) só perde esta eleição se dois fatores acontecerem: 1-) o Brasil perder a copa (não adianta falar que a eleição está descolada porque não está). 2-) A CPI Mista da Petrobrás provar que Dilma foi totalmente incompetente e causou danos ao país por crime de lesa-pátria. Do mais, vai haver segundo turno e vai todo mundo morrer na praia. Não adianta acusar ministros porque eles estão lá para enriquecerem. Não adianta acusar a base do PT porque ela é comandada pela ala majoritária do Lula e só faz o que ele manda. A CULPA deste governo desastroso é da própria Dilma. Agora dizer que o PT tem um programa de governo é a piada do século. O PT nunca teve um programa de governo e sim de poder. Toda economia se baseia no Plano Real de FHC, até o bolsa-família é do FHC. Alias, diga-se de passagem, FHC faz o bolsa-escola e o Lula que era contra quando lhe convinha (vejam diversos vídeos no youtube) transformou num curral eleitoral. Até o leve leite o Lula criticava, sendo Maluf seu maior desagravo. Hoje dormem na mesma cama (vai entender). Concluindo: EM 2015 preparem o bolso, pois independente de quem ganhar a “foice e o martelo” vão cantar no lombo do povo. Quem tiver dívidas se resguarde e tente quitar este ano e não faça dívidas para o ano que vem. Poupe o máximo que puder e mantenha seu orçamento dentro do salário com possibilidade de uma folga. O bicho vai pegar gostemos ou não!

  41. Talvez isso ajude a explicar,

    Talvez isso ajude a explicar, mas acho que faltam elementos centrais. Lula e Dilma sempre confiaram naquilo que a população em geral e os mais pobres estavam sentindo na pele e na vida em termos de mudança: maior renda, acesso a bens, emprego e casa. Possibilidade de estudar e obter melhoria e colocação profissional. De outra forma isso estava gerando dividendos para os empresários e o mercado, que sempre desconfiou, mas estava suportando o governo. 

    A realidade sempre foi o maior contraponto a campanha de mídia que tinha como base a insatisfação localizada em grupos da sociedade, grupos pequenos e sem poder de transbordar sua influência, mas insistentes e cada vez mais raivosos com as vitórias do governo. Creio que essa campanha está se espalhando por outros extratos, grupos e classes sociais que estão sentindo o desgaste natural dos benefícios do governo, mas não tinham uma posição contra o governo.

    Agora, eles estão incorporando esse discurso. Creio que a mídia conseguiu algo importante, no jogo deles, que foi atribuir única e exclusivamente a Dilma os pontos negativos da Copa e das Manifestações de 2013, quando isso era de responsabilidade difusa e múltipla A abertura da Copa foi simbólica ao mostrar uma Dilma apontada como culpada de todos os males, sozinha, pois os covardes, oportunistas e traíras abandonaram o barco ou esconderam-se para não sair na foto ou ser apontado na rua. 

    Cafezinho mostrou numa figura como um grupo importante da sociedade comprou esse discurso de que Dilma é a culpada por tudo.

     

    A manifestação de 2013 foi canalizada para reforçar  um sentimento anti-dilma (mas também um sentimento anti-sistema político), tendo como ponta de liga um desgaste natural das políticas governamentais associado a pouca inovação palpável do governo Dilma (Só lançaram o mais médicos, sob forte protesto e passaram bem pela crise mundial). Assim vejo que a realidade já não serve mais como forte contraponto a campanha de mídia, afinal sempre é possível dizer que milhares foram as ruas “contra” o governo, “contra” Dilma. O que é uma grande mentira. 

    Para mim isso explica porque muita gente não quer expressar voto em Dilma, mas também não expressa voto em Aécio ou Eduardo. Na hora da urna as coisas devem ficar mais claras as posições. Dilma tem mais chances, mas os demais também tem. 

    1. Ora bolas! Entre famílias c/ renda > q 10 salários…

      Nao sao “outros extratos”. É exatamente o extrato que era o único dono do país e que teve que ver seus “direitos” divididos com outros. 

  42. Concordo com o Nassif e o

    Concordo com o Nassif e o Assis sobre o esgotamento iminente das atuais políticas de inclusão como fatores de melhoria social. Parece-me que as massas que ascenderam economicamente estão rapidamente se aproximando de um “teto” de crescimento. E só será possível ultrapassá-lo se quem estiver no andar de cima ceder.

    Aí que está o nó. Quem está subindo, quer subir mais. Quem está no alto, não quer cair. Acho o rompimento desse limite inevitável e absolutamente necessário para o desenvolvimento socioeconômico do país e amadurecimento do nosso sistema democrático. Todas as grandes nações desenvolvidas passaram por isso e construíram consensos nesse sentido.

    Detalhe: nem toda crise precisa ser resolvida na porrada.

    Por isso, acho que é papel de um governo trabalhista, comprometido com os ideais republicanos expressos na Constituição, induzir a essa fissura, pois o atual nível de desigualdade e concentração de riquezas ainda é absurdamente insustentável. E não será com políticas conjunturais, como o governo vem fazendo até agora, que o país romperá esse equilíbrio artificial.

    Uma política de regulação da mídia e desconcentração de verbas publicitárias governamentais, aliada a uma política de taxação de grandes fortunas seria uma forma de começar a romper esse dique. Ambas as estratégias são praticadas há décadas por países desenvolvidos, como EUA e Japão, além de outros países da Europa.

    1. Só faltou explicar quem vai amarrar o guizo no pescoço do gato

      Como aprovar essas medidas no Congresso, hem? Com varinha de condao? Senso de realidade é necessário… 

  43. Oká.
     
    Mesmo assim,
    Sou mais

    Oká.

     

    Mesmo assim,

    Sou mais Dilma.

    Não consigo enxergar outras alternativas.

    Já o udenismo não pára de criar balelas.

    Aliás, o Zé Aparicido era udenista, pois não?

    Nenhuma vergonha, há e houve udenistas do bem.

    Agora, em matéria de reforma ortográfica é para ou pára?

    Algumas coisas nos transcedem, seria sempre bom explicitar de onde viemos.

    Dá um certo trabalho.

  44. achei foi graça!

    Hoje mesmo eu li um comentário de um ‘especialista’ em futebol: ele dizia que a Espanha é mais fraca que o Barcelona porque o Messi não joga. Certo, mas e daí?

    Agora vem o Nassif dizer que o Lula era mais hábil… tenha dó. Faltou falar que o Senna corria mais que o Massa. Então a gente senta e chora?

    Voltando ao assunto, é preciso reconhecer que o Lula não podia ter escolhido sucessora melhor no aspecto mais importante do cargo: ela não muda de lado! Já pensou se ele tivesse escolhido o Eduardo Campos?

     

  45. Façam a cronologia.

    Em 10/10/2012, a taxa SELIC bateu o mínimo de 7,25%.

    Em 28/10/2012, Haddad é eleito, no 2o turno, prefeito da cidade de São Paulo. 

    Dois impactos em menos de 1 mês.

    Isso foi demais para banca nacional e internacional e seus ventríloquos conhecidos como “mídia”. A possibilidade de ter a taxa ainda menor e de uma perda futura da jóia da coroa, o estado de São Paulo, foi o pontapé inicial para a mais bestial, imoral, estapafúrdia e alucinante campanha midiática contra um presidente (no caso, presidenta) desde Jango – nem Lula foi tão atacado e vilipendiado.

     

     

  46. Basta de fingirRaros são

    Basta de fingir

    Raros são capazes de ler e falar outro idioma

    O Brasil comemora sua posição de sétimo maior PIB do mundo, mas o PIB per capita rebaixa o país para a 54ª posição no cenário mundial; no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) ficamos em 85º lugar. Fingimos ser ricos, apesar da pobreza.

    Nos últimos 20 anos, passamos de 1,66 milhão para 7,04 milhões de matrículas nos cursos superiores, mas quase 40% de nossos universitários sabem ler e escrever mediocremente, poucos sabem a matemática necessária para um bom curso nas áreas de ciências ou engenharia, raros são capazes de ler e falar outro idioma além do português. Fingimos ser possível dar um salto à universidade sem passar pela educação de base.

    Comemoramos ter passado de 36 milhões, em 1994, para 50 milhões de matriculados na educação básica, em 2014, sem dar atenção ao fato de termos 13 milhões de adultos prisioneiros do analfabetismo; 54,5 milhões de brasileiros com mais de 25 anos não terminaram o Ensino Fundamental e 70 milhões não terminaram o Ensino Médio. Fingimos que os matriculados estão estudando, quando sabemos que passam meses sem aulas por causa de paralisações ou falta de professores.

    A partir de 1995, no Distrito Federal e em Campinas, iniciamos um programa que serve de exemplo ao mundo inteiro, atualmente chamado de Bolsa Família e que transfere por mês, em média, R$ 167 por pessoa pobre, o que lhe assegura R$ 5,67 por dia, valor insuficiente para aliviar suas necessidades mais essenciais. E fingimos que, com esta transferência, estamos erradicando a pobreza que é caracterizada efetivamente pela falta de acesso aos bens e serviços essenciais que não estamos oferecendo. Fingimos ter 94,9 milhões na classe média, sabendo que a renda média mensal per capita dessas pessoas está entre R$ 291 e R$ 1.019, quantia insuficiente para uma vida cômoda, especialmente em um país que não oferece educação e saúde públicas de qualidade.

    Comemoramos o aumento da frota de automóveis de, aproximadamente, 18 milhões, em 1994, para 64,8 milhões, em 2014, fingindo que isto é progresso, mesmo que signifique engarrafamentos monumentais.

    Comemoramos, corretamente, termos desfeito uma ditadura, esquecendo que a democracia está sem partidos e a política se transformou em sinônimo de corrupção. Fingimos ter uma democracia com liberdade de imprensa escrita em um país onde poucos são capazes de ler um texto de jornal. Assistimos a 56 mil mortos pela violência ao ano, e fingimos ser um país pacífico, sem uma guerra civil em marcha.

    Fingimos ser um país com ambição de grandeza, mas nos contentamos com tão pouco que os governantes se recusam a ouvir críticas sobre a ineficiência dos serviços públicos. Preferem um otimismo ufanista, comparando com o passado que já foi pior, e denunciam como antipatriotas aqueles que ambicionam mais e criticam as prioridades definidas e a incompetência como elas são executadas. Antipatriota é achar que o Brasil não tem como ir além, é acreditar nos fingimentos.

    Cristovam Buarque é senador (PDT-DF)

     

    1. Você por ex. nao sabe nem pensar, né?

      Já pensou que se “54,5 milhões de brasileiros com mais de 25 anos não terminaram o Ensino Fundamental ”   a responsabilidade por isso nao pode ser de uma equipe que só está no governo há 12 anos? Ou você também nao sabe fazer contas? Nem mesmo as 4 operaçoes? 

  47. A presidenta Dilma precisa

    A presidenta Dilma precisa agir rápido: reduzir a Selic na próxima reunião do Copom para 8%a.a., redução de 3 pontos em uma paulada só; deixar o câmbio chegar a R$ 2,60 por dólar; criar uma complementação salarial para todos os professores da rede pública do país em pelo menos R$ 1.000,00 por mês e se expor o máximo possível na mídia, dando entrevistas para blogueiros, participando de programas populares na TV e rádios. Enfim, se for uma Estadista partirá para o ataque e não ficará trancada no palácio discutindo com subalternos o que precisa ser feito para reverter a situação de pessimismo do país.

    1. Meu Deus rsrsrsrs. Vc

      Meu Deus rsrsrsrs. Vc realmente acha que isso é possível de fazer “rápido”?

      Quando Dilma começou a reduzir a SELIC paulatinamente ela começou a apnhar não só daqui de dentro mas do pessoal lá de fora. Onde já se viu  a “sobremesa Brasil” reduzir os juros? Essa Búlgura tem que morrer pensaram os especuladores.

  48. Falta sinceridade.

    Parabéns sr. Nassif, hoje foi possível ler sua matéria até o fim, sem sentir a presença do cabo eleitoral do P.T., embora tenha achado falta de assuntos polêmicos tais como: honestidade, dignidade, competência, transparência e infraestrutura, li vários comentários antes do meu e o que sinto é uma tremenda falta de sinceridade, tanto dos prós como dos contras, eu acho que não vivo no mesmo país que vocês, o Brasil de hoje está uma verdadeira zona, nada funciona, os três poderes corrompidos, as instituições importantes como : saúde, educação, segurança, transportes e infraestrutura estão falidas e vocês ficam falando de Dilma, Aécio, Eduardo, Lula e F.H.C e eleições, a quem querem enganar, o nosso país esta moralmente acabado, só não enxerga quem não quer, a única esperança seria a intervenção militar, isso se os militares ainda quiserem esse abacaxi, sómente eles para moralizar o Brasil novamente, e não adianta vir com a conversa mole da democracia, porque a nossa é uma falsa democracia, podemos falar e fazer tudo e no entanto não passamos de trouxas nas mãos dos políticos safados do Brasil.  

    1. falta sinceridade

             Gilmar Brenga, você está certíssimo, o nosso país está acabado, todos os poderes estão corrompidos na raiz, o que tira-me a esperança de mudança, mesmo elegendo outro presidente de outro partido, pois os sistema está tomado pelos bandidos que se apoderaram da nação com o fiasco de Democracia.  Nós não somos trouxas, somos vítimas,pois temos consciência dessa vadiagem. Um abraço.

    2. Obra errada
      Quando manifestamos nossas perccepções do mundo não nos limitamos a retratá-lo. Como nossas idéias são sempre impregnadas de nossos desejos, sua exposição é uma espécie de declaração de como queremos que o mundo seja; é uma parte da nossa contribuição para a construção do mundo.

  49. Apareceu alguém para

    Apareceu alguém para catalisar o ódio dos coxinhas? Não… ninguém…. Ah, tá… então eu vou de Dilma mesmo; pq o pessoal quer botar pilha nos maluquinhos e depois correr para baixo das saias da Dilma. Já que os psiquiatras desistiram dos pirados VIP mas eles são tão brasileiros qto qq um de nós e, só a Dilma aceitou dar-lhes atenção, fico com ela para ajudar. Gente, podiam ser nossos parentes…

  50. o governo do PT

    Às vezes penso que sou uma anta, um burro, um corno ou talvez uma pulga. Que país de merda que encontra peseudointelectuais falando tantas asneira, sobre as pessoas revoltadas, com a falta de respeito dos governantes. Quem tem um caráter reto jamais vai encontrar qualidades nos políticos dessa nação, delapidada em seus valores mais primários para convívio em sociedade. Quem é o idiota que vai ficar satisfeito de ver uma criança de apenas 10, 12 anos mandando em homens barbados, calejados. Esses marginaizinhos falam para tí, cale a boca se não venho aqui e te mato. E eles matam sua mãe, seu pai, seu irmão, seu filhos, matam toda a sua família. Vários homens foram pegos com metralhadoras no Hotel no Rio de Janeiro, e o Juiz mandou sotá-los, sob alegação de não serem tão perigosos. Que idiota vai ficar satisfeito de pagar impostos altíssimos e não receber nenhum benefício em troca. Quem paga impostos corretos nesse país não gosta da família, pois tirar da boca dos filhos para dar para esses vagabundos é safadeza.

    1. Estamos evoluindo…

      Não! Definitivamente você não é uma anta nem um burro, você até manda comentários pela internet… E fique tranquilo, você também não é uma pulga.

      Quanto a esse outro bicho aí, não se pode garantir nada. Nem meter a colher.

  51. É muito bom esse governo…

    É muito fácil colocar a culpa pela desgovernança no sujeito indeterminado. É fundamental para sobrevivência da democracia a alternância de governos.São 12 anos de PT, está na hora de conhecermos novos projetos. Observei que este blog é financiado por empresas como: correios, BB e caixa econômica, o que demonstra que o governo não está tão descuidado com a opinião pública assim.

      1. Em nenhum momento foi citado
        Em nenhum momento foi citado nome de candidato. Eu apenas acho que não podemos tomar este modelo de governo como sendo o único possível. Se não temos projetos, enfim temos os governantes que merecemos e no final das contas tanto faz quem está no palácio pois o país vai rumar para mesmo lugar, ou seja lugar nenhum.

  52. Claro.
     
    Um país de quase

    Claro.

     

    Um país de quase duzentos milhões de habitantes não pode ser administrado como uma empresa familiar.

    Pensando bem, nem nenhum orgão de notícias.

    Ah, está bom, a realidade sempre a nos superar, humanos demasiado humanos que somos.

  53. DILMA NOVAMENTE.

    Depois de todos esses anos de governo petista totalmente favorável ao povo, este mesmo povo devia saber a diferença entre a PRESIDENTA e canalhas chafurdados na lama. Votarei em Dilma novamente, ela é homesta e esbanja dignidade e seriedade que devem ser entre outras, características de uma mulher que representa um Brasil forte, que não se deixa abalar, enquanto isso, os cães ladrarão e sua carrugem passará rumo à segunda vitória, para calar de vez as bocas dos que se vêem em cima, porém não terão argumentos para defener-se diante das realizações deste governo.

  54. Não podemos esqucer que a

    Não podemos esqucer que a educação no âmbito federal teve avanços: mais institutos federais de ensino técnico, expansão das universidades federais, pronatec, concursos públicos. Quando falamos da educação em geral temos que lembrar que o ensino fundamental e médio são, em grande parte, de responsabilidade dos municípios e estados. Aí sim devemos bater forte, pois a educação não possui o devido valor, não há valorização dos professores, bibliotecas fechadas, alunos sem aula por falta de professores, entre outros problemas.

  55. A corrupção nasce de baixo pra cima.

    Falta experiencia a essa Senhora presidenta mas infelismente ela nao é responsavel pela corrupçao no pais. O presidente nao governa meu municipio nem meu estado. Observando o cenario evolutivo nas acoes de crimes contra a administracao publica e acoes criminais eleitorais percebe-se claramente que o dinheiro que deveria concretizar em serviços publicos é roubado no nosso quintal. Devemos depositar o nosso voto em quem acreditamos mas o dever de fiscalizar e fazer cumprir é nosso. 

    1. è o que sempre digo, mas no

      è o que sempre digo, mas no fundo no fundo somos covardes e prefirimos acusar quem está mandando a grana do que quem está desviando no nosso quintal. É mais fácil para não sofrer represália.

  56. Nassif, parabéns pelo

    Nassif, parabéns pelo Brasilianas. Org de hoje. Altíssimo nível.

    Sobre o que foi debatido, primeiro quero provocar dizendo que a sua busca por novos estadistas, novos heróis, não encontra mais fulcro nesses tempos modernos diluído, difuso,  e liquido (dentro do que preconiza o pensamento de Bauman). Você não os encontrará mais em nenhum setor da sociedade. Se antes tínhamos músicos que ditavam  uma orientação (como Chico e Caetano), se antes tínhamos economistas referenciais (como Furtado, Simonsen e Delfim), geólogos referenciais (como Milton Santos e Josué de Castro), políticos (como  JK, Getúlio ou Lula), hoje não os encontrará. O novo nesta atualidade não será visto em individualidades e sim em coletivos, principalmente no mundo de ideias construída por grupos.

    Segundo, a tecla batida aqui no blog de que faltou comunicação do governo. Neste aspecto, e dentro da abordagem do programa, a resposta de Rafael Alcadipani foi emblemática e precisa quando citou que  a maioria das obras da copa eram de responsabilidade dos governos estaduais e municipais, mas, que ficou a impressão de que eles seriam de responsabilidade do governo federal. Ora, Nassif, isso representa de forma clara de que não se tratou da falta de comunicação do governo já que é obrigação elementar se saber o que cabe aos governos das três esferas nos setores envolvidos de mobilidade, etc., mesmo porque estão expressas na Constituição Federal. O que se pode se depreender disso é que não foi, repito, questão de falta de comunicação do governo e sim de uma construção maquiavélica da grande mídia que acabou por confundir as pessoas e até mesmo jornalistas independentes.

    Terceiro, sobre a construção de meios de transportes o entrevistado Fernando Abruccio informou que estavam liberados pelo governo Federal 50 bilhões de reais para as obras de mobilidade e que os governos estaduais e municipais por erros só conseguiram se utilizar deste valor o montante de um bilhão. Esses dados, Nassif, estão disponibilizados nas páginas oficiais do governo, o que mais uma vez remete à conclusão de que se tratou de má fé dos jornalistas de não irem às fontes oficiais se informarem.

    Quarto, um dado muito preocupante e que foi dito pelos três entrevistados é que a copa se encaminha, dentro do seu aspecto de organização, para ser um sucesso e que este seria o único tema que poderá ter influência para as eleições. Chegaram a afirmar que, pela trajetória de um previsível sucesso da Copa, que será um tiro no pé de algumas pessoas (provavelmente estavam se referindo a políticos e outras personalidades da sociedade) e da grande mídia. Isso me preocupa pois essa constatação é unânime em todos os segmentos da sociedade e como foi observado das correntes que conseguiram criar um clima de pessimismo que prejudicasse a realização com sucesso da Copa do Mundo com vistas nas eleições presidenciais, e dentro do clima violento e irracional observados na disputa política a possibilidade de um atentado se torna real.

    1. salve, Assis…………..muito importante seu comentário

      se há uma coisa que Dilma não deve fazer em hipótese alguma é se manifestar a respeito………………

      pode ser acusada facilmente de estar interferindo, que será dito que é pela força, nas decisões internas de estados e municípios……………………………………………………………………

      vem daí que muito do que alguns estão interpretando como falta de comunicação, nada mais é que precaução, acredito

       

      1. é impossível que não tenham percebido…

        que certos estados e municípios estão surfando nessa onda da mídia do “tudo por culpa do governo federal” para deixar de cumprir com suas obrigações em praticamente todos os setores

        1. haverá “desgastes” nesses casos?

          tomara que sim, porque do contrários seguiremos como eleitores otários, a nível de estado e município

          verbas estão sendo devolvidas por absoluta incompetência ou falta de vontade para resolver e ninguém se toca

  57. Inflação desaba!

    A inflação (bem mais baixa) que não é notícia para Miriam Leitão

     

    16 de junho de 2014 | 16:11 Autor: Fernando Brito

    igp

     

    Não é manchete nem nas páginas de economia.

    Muito menos tema dos comentários sempre ácidos de Dona Miriam Leitão.

    Saiu mais um índice de inflação, o IGP-10, uma prévia bem aproximada da medição da inflação do mês de junho pela instituição.

    O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) foi negativo -0,67%, em junho. A taxa apurada em maio foi de 0,13%. Em junho de 2013, a variação foi de 0,63%.

    A tendência de queda forte da inflação, já registrada aqui na semana passada, permanece inalterada.

    E concentrada no atacado (que projeta continuidade adiante no varejo) e o grupo de consumo mais importante para os mais pobres, cuja taxa e aumento caiu de 1,16% para  0,13%.

    Claro que é algo que reflete a desaceleração econômica, e isso é ruim para o país, no médio prazo.

    Mas é pior ainda para uma oposição que apostou numa explosão inflacionária pré-eleitoral.

    É o “imagina na Copa” econômico, mais uma obra do imaginário terrorista que se agitou diante da opinião pública.

    Ninguém se impressione se tivermos um índice de inflação na casa de 0,2% em junho e ainda menor em julho.

    Mas isso, como ocorreu com a Copa em matéria de turismo, não vai anular os prejuízos que provocaram ao país.

    Fico curioso com qual será, agora, o próximo fim do mundo com que resolverão nos ameaçar.

    Porque o lobo, você sabem, tem aquela história de que se não foi você, foi seu pai, seu tio, seu avô…

  58. Petrobras bate record!

    Publicado em 16/06/2014

    Petrobras aumenta
    produção e bate record

     

    Petrobras é a única entre as majors a registrar aumento de produção de petróleo em seis anos

     

    Do site da Petrobras:

     

    Somos os únicos entre as majors a registrar aumento de produção de petróleo em seis anos

    Nossa produção no pré-sal bate novo recorde. Ultrapassamos o patamar de 480 mil barris por dia. Somos a única empresa de petróleo a apresentar aumento de produção nos últimos seis anos, comparada às outras majors (grandes operadoras de petróleo) da indústria mundial, segundo a conceituada consultoria britânica Evaluate Energy, especializada em pesquisas e estudos do setor de óleo e gás. Nossa produção de petróleo cresceu da média de 1 milhão 918 mil barris de petróleo por dia (bpd), em 2007, para 2 milhões e 59 mil bpd, em 2013, um aumento de cerca de 140 mil barris por dia, considerando os campos operados no Brasil e no exterior.

    Esse resultado é fruto dos nossos investimentos maciços nas atividades de exploração e desenvolvimento da produção nos últimos anos. E a previsão é que chegaremos ao final de 2014 com um crescimento de 7,5% em relação a 2013, com margem de tolerância de 1 ponto percentual para mais ou para menos.

    Produção no pré-sal

    O ritmo acelerado da produção na província do pré-sal – que vem batendo recordes sucessivos nos últimos meses – comprova o acerto dessa estratégia de investimentos. No último dia 9 de junho, por exemplo, a produção de petróleo nessa província ultrapassou o patamar de 480 mil bpd nos campos que operamos nas Bacias de Campos e Santos, o que representa um novo recorde de produção diária.

    Esse patamar de produção foi atingido apenas oito anos após a descoberta do primeiro campo na camada pré-sal, em 2006, com a contribuição de apenas 24 poços produtores, dos quais nove na Bacia de Santos e os demais na Bacia de Campos.


    O novo recorde se deve à entrada em operação do poço CRT-49, interligado à plataforma P-48, no campo de Caratinga, na Bacia de Campos. Trata-se do segundo poço do pré-sal conectado a essa plataforma, que foi concebida e instalada originalmente para produzir apenas a partir de acumulações do pós-sal.


    A performance do poço CRT-49, cuja produção no dia do recorde foi de 19 mil barris diários, comprova a boa produtividade dos reservatórios do pré-sal localizados nas áreas que já contam com plataformas inicialmente instaladas para a extração de petróleo dos reservatórios do pós-sal da Bacia de Campos.


    Nossa expectativa é ultrapassar a emblemática marca de meio milhão de barris diários de produção na camada pré-sal em algumas semanas, com a entrada em operação de novos poços localizados na Bacia de Santos.



    Novas plataformas

    Em 2013, concluímos a construção de oito novas Unidades Estacionárias de Produção (UEPs), além da plataforma de apoio à perfuração Tender Assisted Drilling (TAD) para o campo de Papa-Terra. Dessas unidades de produção, cinco iniciaram as operações ainda em 2013: o FPSO Cidade de São Paulo, no campo de Sapinhoá; e o FPSO Cidade de Paraty, no campo de Lula, ambas no pré-sal da Bacia de Santos; o FPSO-Cidade de Itajaí, no campo de Baúna, no pós-sal da Bacia de Santos; e as plataformas P-63, no campo de Papa-Terra, e P-55, no campo de Roncador, ambas no pós-sal da Bacia de Campos.


    No começo de 2014, já foram postas em operação as plataformas P-58, no chamado Parque das Baleias; e P-62, no campo de Roncador, ambas na Bacia de Campos. No terceiro trimestre deste ano será instalada a P-61, associada à TAD, no campo de Papa-Terra. Ainda no segundo semestre, serão instalados, também, os FPSOs Cidade de Mangaratiba, no campo Lula/Iracema, e Cidade de Ilhabela, no campo de Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos.


    Com a entrada em operação dessas onze unidades, acrescentaremos à nossa capacidade instalada de produção 1 milhão e 300 mil barris de óleo por dia – dos quais a parcela de 1 milhão e 4 mil bpd é própria e 296 mil bpd, de seus parceiros.

  59. O tamanho da mentira!

    Copa: aeroportos atrasam
    menos que na Metrópole

     

    As Tucanhêdes da vida vão cortar os pulsos

     

    Saiu no Globo:
     

    Índice de atrasos de voos na Copa é, até agora, menor que a média internacional

    Percentual entre o dia 11, véspera da estreia, e esta segunda-feira, é de 4,2%

    RIO – Apesar do atraso nas obras na maioria dos aeroportos brasileiros, o índice de atrasos de voos na Copa está abaixo do padrão internacional (15%) e do europeu (8,4%) e é considerado baixo pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, conforme antecipou o colunista Ancelmo Gois. Segundo Franco, a taxa foi de 4,2% entre o dia 11, véspera do início dos jogos, e hoje de manhã, dado que foi atualizado em relação ao publicado na coluna, que considerava vôos até ontem.

    O índice de cancelamentos está em 8,2%, dentro do intervalo de 5% a 10%. Foram abertos 25 autos de infração, a maior parte em relação a problemas de atendimento ao consumidor, mas nenhuma multa foi aplicada até o momento.

    Como se sabe, os jornalistas que têm o carimbo “tucano” impresso na testa, segundo o Nunca Dantes, acham que são como os habitantes da Metrópole.

    Mal sabem eles que os da Metrópole os ignora como os moradores da Nova York: depois que o pessoal do Manhattan Connection chega ao andar térreo, é tratado como todos os “latinos” que moram na cidade.

    Lá em cima, eles pensam que governam o Brasil – e Veneza.

    No piso térreo, não governam nem o paquistanês que dirige o táxi para casa.

    É como o Armínio NauFraga: ao Valor, que a Dilma não lê, como não assiste à Globo, ele diz  o que pensa,  que na Metrópole se leva a sério.

    Mal sabe ele que, na Metrópole, o Piketty fez um estrago e nem o Soros, seu antigo patrão, compra mais as ideias dele.

    Os ingleses estão apaixonados pela Copa.

    Parece que o Globo Overseas começa a ver a luz no fim do túnel.
     

    Navalha

    Liga o Vasco, navegante de longo curso, ancorado no lago Paranoá, com o estadio Mané Garrinhca ao fundo:

    – Os estádios são lindos !

    – É verdade !

    – Os estádios estão lotados !

    – É verdade !

    – O povo está adorando !

    – É verdade !

    – Os gringos se esbaldam !

    – É verdade !

    – E o pessoal lá da Libero Badaró ?

    – Como é que é, Vasco ?

    – Aquele pessoal do reclame no rádio “E. Racy, papel papelão e Cia”…

    – O que é que tem, Vasco ? Papel, papelão, não entendi nada.

    – Deixa pra lá. Vamos ver a Copa que não não vai haver !

    Pano rápido.

    Paulo Henrique Amorim

     

    1. O tamanho da mentira 2!

      O tamanho da mentira: no Google, “caos aéreo na Copa” tem o dobro de citações do saci-pererê

      16 de junho de 2014 | 20:19 Autor: Fernando Brito

      voos

      A matéria de hoje em O Globo é apenas um exemplo do mal que fizeram ao  este país.

      Quanta gente deixou de vir ao Brasil por conta do terrorismo que se fez sobre a capacidade de o país oferecer condições ao deslocamento aéreo dos turistas, durante a Copa.

      O Wall Street Journal, há apenas dois meses, repercutia a preocupações dos empresários e até do Pelé com a incapacidade dos aeroportos brasileiros.

      Que foi parar, em vídeo, no Huffington Post falando de “caos aéreo”.

      German Efromovich, dono da Avianca – e sempre o homem da afundada plataforma P-36 do Governo FHC – falava que os aviões podiam ficar voando três horas sem ter onde pousar.

      Bem, se não houvesse um gringo no Brasil, até poderíamos falar que o caos não aconteceu porque não veio ninguém.

      Mas as cidades-sede, nas áreas turísticas, estão parecendo uma babel mundial.

      E, com tudo isso, os atrasos de vôos são apenas um terço da média mundial e 50% abaixo do que acontece na Europa.

      Até uma semana atrás, nos nossos jornais, tudo era poeira, tapumes, atrasos.

      Um busca por “caos aéreo na Copa”, no Google, dá 800 mil citações.

      Mais que o dobro de “saci-pererê” e de “mula sem cabeça”.

      Esse é o padrão que tomou conta do jornalismo de nosso país.

      Você pode escolher em que acredita, ainda bem.

  60. POR QUE NÃO A FOTO DA DILMA SORRIDENTE?

    Essa foto, Nassif, está mostrando desânimo, cansaço e um esforço para sorrir.

    Já vi muitas fotos na Veja com a Dilma espantalho.

    É uma maneira de atrair maus espíritos e imbutir pessimismo no leitor.

    Precisamos de fotos que mostram que ela acredita em nosso País.

    Passar essa imagem para todos nós.

    Já vi muitas delas. E elas existem.

     

  61. Esses que ai que esbravejam

    Esses que ai que esbravejam contra a Dilma por causa da copa, não tem a menor noção do que realmente acontece no Brasil, porque, como disse o Assis, nem se atrevem a buscar informações com estatísticas embasadas na realidade do que é esse governo. Ficam “zumbizando” o que a mídia podre vomita nos seus pequenos e idiotizados cérebros. Eles não querem saber que esse foi o gverno que mais investiu na educação (PROUNI, PRONATC, MAIS EDUCAÇÃO, SISU e tantos outros programas excelentes e em pleno funcionamento) eles, nas suas limitadas cabeças, pensam que isso foi financiado por quem? Não sabem, não deduzem, são incapazes.. Mas,  como a mídia podre, não os deixa saber do que bom acontece no país, não conseguem ter noção de nada e, na verdade, quase são dignos de pena. São como se fossem cegos e não tivessem vontade própria, a mídia os direciona para que eles elejam sonegadores, grandes ladrões dos cofres públicos e não possuem capacidade para perceber que os endinheirados, os que sonegam, os que devoram tudo e só lhes deixa a sobra deteriorada, está se divertindo na copa. Eles, os tupiniquins fiasquentos que estão nos estádios, estão dando risada da facilidade com que os vira-latas da classe média são enganados. Sim senhores: o luciano huck e seus seguidores na area vip, dão risadas de vocês por servirem de otários e defenderem os interesses dos artistazinhos que lhes oferecem programas da “qualidade”, “cultura” que vocês merecem. Se posicionar em defesa de quem nunca lutou por vocês, apenas vomita firulas medíocres nos seus programinhas e vocês consomem(se até água podre é consumida sem que seja questionada pelos que são sempre contra o país, esperar o que deles, né?) Peço uma única coisa de vocês, bobões anti-país, peguem um livro de história atual e vejam o que era o Brasil antes do governo Lula/Dilma. Se vocês querem a escuridão de volta ao poder, me perdoem, vocês merecem ser chamados de otários pelos que vocês estão defendendo, ou seja, pessoas que odeiam vocês e o país. O negócio deles é miami-USA. Ou, será, que vocês nem isso sabem? Querem de volta as pessoas pedindo nas suas portas? Querem de volta o país devedor? Querem de volta o proer(nem sabem o que é isso), qurem de volta seus filhos sem poder estudar? Querem de volta a saúde sucateada? Gente, vão lamber o saco dos ricos, que é o melhor que vocês sabem fazer.  

  62. O poder da imprensa.

    O poder da imprensa manifestou-se primeiramente em meados do Século XIX: os jornais editados por Karl Marx e seus livros eram todos censurados e depois, proibidos. E foi ainda na Alemanha, onde inventaram a imprensa, que a imprensa criou o monstro definitivo: Adolf Hitler. Em seus discursos cheios de ódio, bastava uma análise isenta para ver que era um louco e levaria a Alemanha à bancarrota e à derrota. Foi o que aconteceu. No Brasil, em 1964, mesmo ambiente de ódio fomentado pela imprensa, veio o golpe e com eles, desmandos, assassinatos e torturas, divisão do país entre umas poucas famílias da pior vertente mafiosa.

    E por incrível que pareça, naquilo que unia todos os brasileiros, nordestinos, sudestinos, nortistas, sulistas, gente da praia, do interior, era o futebol. Ricos, pobres, remediados, brancos, pretos, japoneses, católicos, evangélicos e ateus, cretinos e intelecutuais, todo mundo se unia na hora da Copa do Mundo. Era apenas uma vez a cada 4 anos. Mas em 1998 houve um fenômeno nunca presenciado antes: depois do vexame na França, eu, amargurado e cheio de vergonha pelo vexame, vi, pasmo, o povo comemorando o vice-campeonato, graças a uma campanha da imprensa tupiniquim. Eu achava impossível, um povo que chorara 44 anos antes a derrota para o Uruguai, comemorava o fiasco na França. Portanto, senhoras e senhores, a imprensa tem sim, poder de transformar uma comunidade de pacatos cidadãos em animais cheios de ódio, transformar amigos em inimigos e inimigos em amigos. Drogados em heróis, heróis em bandidos. Quem está vivo, vive no Brasil e entende português, está vivendo tudo isso.

    1. Exato. A mídia é mecanismo de controle.

      Fico pasmo como ainda hoje há quem negue fato tão evidente como o poder desta máquina de controle político-social.

  63. Reeleição

    Tudo muito frustrante para um país cheio de problemas e escassos recursos de manobra, ou seja, se o problema éa falta de experiência, melhor não reeleger quem demonstrou no mandato não ter capacidade de articulação; por outro lado, as alternativas também são pouco convidativas a resultados expressivos… logo, por via das dúvidas, uma boa receita é inovar sempre, nunca colocar no poder por mais de oito anos, nem a mesma figura tão pouco a mesma classe partidária, pois o conservadorismo mais impede as mudanças que implementa as reformas… não há poe parte do eleitorado brasileiro, seja da elite ou da classe menos esclarecida e mais pobre, uma consciência de patriotismo, democracia ou responsabilidade social, no mais só empolgação por anúncios de promessas claramente vazias e de pouco alcance real!

    1. “Tente outra vez!”

      “anúncios de promessas claramente vazias e de pouco alcance real!” Que nem as suas: “uma boa receita é inovar sempre, nunca colocar no poder por mais de oito anos, nem a mesma figura tão pouco a mesma classe partidária”. Seu nome é bacana, severino basilio de lira, tente outra vez!

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=8OxlAOvAmZk%5D

    2. Simplório.
      Não é nada disto.

      Simplório.

      Não é nada disto. Aconselho que voce leia mais, de preferencia os poucos textos independentes que ainda se encontram pelo mundo. Faça-o enquanto ainda há tempo.

  64. Discordo completamenteDa

    Discordo completamente

    Da Frase:

    “Os novos cidadãos  não se contentam com o que conquistaram até agora e querem mais.”

    Para começar que protesta contra Dilma não é a nova classe média ou classe média baixa, mas sim aclasse média alta, que já estava na classe social onde está antes do PT chegar ao poder. E a elite, também.

    As verdadeiras causas destes protestos vêm da alta causa tributária ( esquecem -se que foi FHC quem aumentou de 25% para 36% a carga tributária), que apesar de tudo, o PT mantém como está sem a menor intenção de diminuí-la. Uma das maiores cargas do mundo, somada aos baixos retornos em termos de qualidade, nos serviços do governo.

    E além das exigências burocráticas imensas neste país, incidentes fortemente no empresariado, que tem a sensação de além de estar sustentando o país nas costas, ser importunado constantemente com exigências de todo tipo. Um pequeno exemplo: Há pouco tempo o Governo exigiu que todos os empresários colocassem impressora fiscal em suas empresas ( R$5000,00), quem não puder pagar fica na ilegalidade. Um software de baixo custo substituiria a impressora facilmente, mas a teimosia governamental é inegociável.

    A política Governamental voltada para alguns setores e deixando outros quebrarem. exemplo da política do Governo relativa às usinas de álcool (25 usinas das 44 já fecharam em SP). Outra teimosia do Governo Dilma, que ignora completamente os clamores do empresariado.

    Verdade seja dita. Dilma queria o que? Que estes setores agradecessem-na ela por isto?

    Não negando os benefícios da era Lula, mas realmente ressaltando que o país inteiro percebe a grande diferença entre Lula e Dilma. Lula ouvia todos os setores da sociedade, muito mais do que Dilma. O problema não é de Direita ou Esquerda, mas do temperamento de Dilma realmente.

    Mas logicamente que nada disto justifica os palavrões que Dilma escutou no Estádio, oposição deveria ser madura e adulta. E nem justifica também votar em um candidato neoliberal para protestar, seria o caso em que o remédio mataria o doente.

    Creio que vão deixar Dilma ganhar por muito menos votos do que ela teve na eleição passada. Mas ela que  ouça seus eleitores, pois oposição nem sempre é sinônimo de direita e nem de neoliberalismo.

     

    1. que é isso…

      A redução da selic de 26 por cento o ano para 11 por cento senhor não vê?

      a redução do desemprego o senhor não vê?

      a redução do dólar de 4,5 reais o senhor não vê???

      1. Tudo isto foi obra do LulaSr.

        Tudo isto foi obra do Lula

        Sr. Wladmir.

        Como eu disse, estas maravilhosas conquistas que o Sr. citou foram obra do Lula. A Dilma “não chega nem no chinelo do Lula”.

        Redução de desemprego, redução de Selic foi coisa do Lula. Dilma tem apenas se valido da imagem do Lula para empurrar com a barriga no poder. E seu trunfo é apenas prometer manter o que o Lula conquistou. Infelizmente ela é a única com esta promessa, senão já não estaria mais com o favoritismo nas pesquisas.

        E tem mais, as conquistas da era Lula foram ótimas e devem ser mantidas, só que se o país continuar dormindo nos louros da vitória, sem avançar mais, o modelo econômico tende para um cenário insustentável, com o país se desindustrializando, os déficits na balança comercial cada vez maiores, o crescimento do PIB a cada ano menor. Beneficiar os mais humildes é ótimo e deve ser mantido, mas um país depende de todas as classes sociais para prosperar. Sem a contribuição econômica das empresas (administradas pela elite), o cenário de produção cada vez menor, e importação cada vez maior, uma alta inflacionária (provavelmente para depois das eleições) será inevitável, corroendo o poder de compra dos desfavorecidos e minando as conquistas sociais tão importantes.

        Para depois das eleições, vença quem vencer já está previsto uma alta de combustíveis ( e consequentemente de alimentos) muito acima da inflação de 6%. Ou o país produz mais para equilibrar suas contas na balança comercial, ou uma hora ou outra a conta supera o limite de deficit e o país terá problemas.
         

  65. JK superou as campanhas pesadíssimas? E o Janio ganhou por que?

    Jânio foi eleito embalado em uma campanha repugnante para varrer a corrupção e os corruptos (JK) de Brasília.

    1. o nassif mereceu 4 estrelas e meia pelo post excelente

      mas quanto a isso tenho que concordar contigo, Fábio Passos.

      Curiosamente, e em que pese a diferença de estilo, desconfio que a falta da tal rede de operadores – eu prefiro dizer que falta à Dilma um “estado maior” – é comum a JK e a Dilma. 

    2. Nada a ver, Fabio, Jânio foi

      Nada a ver, Fabio, Jânio foi eleito porque seu adversário, o marechal Lott, grande brasileiro, grande patriota, um militar que

      honrava a farda, homem de brio  que impediu um golpe que a direita estava armando, era um desastre em termos de

      comunicação. Péssimo orador, semo menor  jogo de cintura, não era páreo para as malandragens demagógicas e oportunistas

      de Jânio, cuja eleição (com a posterior renúncia) foi uma das maiores desgraças que o Brasil conheceu. 

  66. O primeiro grande momento de

    O primeiro grande momento de desgaste do governo Dilma ocorreu a partir das manifestações de rua, há mais ou menos um ano. Nelas surfaram as oposições, entre surpresas e oportunistas. Lembram-se da excelente cotação da popularidade de Dilma, antes, e de sua dramática queda posterior? Nesse quesito, entram elementos relacionados a algo muito importante, conforme notado pelo Nassif: a comunicação do governo, muito ruim porque inexistente. Propaganda paga na grande mídia que sabota o governo não basta na área da comunicação. A comunicação hoje é algo difuso, pelas redes, e é por aí que se comunica a moçada que foi às ruas. Aí entra algo fundamental, que é sempre considerado secundário, de menor importância nas políticas governamentais em geral: as políticas de cultura e de juventude, cujo retrocesso foi quase fatal, no caso de Dilma. Durante o governo Lula, estas políticas foram tratadas com cuidado e atenção, consideradas em sua necessária novidade e dimensão social. Os movimentos sociais hoje têm outra dinâmica, e o governo Dilma não soube acompanhá-la. Foi um erro abandonar ou menosprezar algo que se iniciou com Lula. Espero que isso mude em seu segundo mandato, mudando-se as equipes de governo, nesse setor, porque é necessário rever o descaso com a comunicação em novas mídias e a falta de políticas de cultura e de juventude, em particular. Nesse aspecto entrariam também as demandas de minorias e maiorias até há pouco ignoradas.

  67. Menosprezar o poder do PiG é um erro crasso.

    O funcionamento da mídia em favor das oligarquias e do poder econômico nas “democracias” ocidentais não é algo novo.

    Noam Chomsky explica, em detalhes e com farta documentação e exemplos históricos, os mecanismos de condicionamento e manufatura de consensos, já há mais de meio século.

    No Brasil, as oligarquias midiáticas são a máquina de propaganda da “elite” branca e rica.

    São o sustentáculo do Apartheid Social e dos privilégios indecentes da casa-grande.

    1. Vc deve ser “negro e pobre”

      Vc deve ser “negro e pobre” para criticar a suposta elite “Branca e rica”, veja que o discurso do Nassif já tende para o em cima do murismo fala das mazelas do governo mas ainda tenta fazer seu papelzinho de cabo eleitoral, mas esse marxismo de luta de classes já está enchendo o saco, somos uma grande nação altamente miscigenada e com as divisões de classe altamente entrelaçadas umas com as outras, vamos parar dessa falação ridícula de “ELITE BRANCA E RICA”  isso é um enorme retrocesso dialético e que em nada vai servir ao país, não pensem que colocar pobres contra a classe média vai aumentar os votos da Dilma, os “pobres e negros” como vocês chamam também já estão cansados de tudo isso.

      1. Vc deve ser militante do PiG.

        Se um militante do PiG ficou incomodado… é porque acertei na veia.

        Acostume-se. Vamos radicalizar a democracia e explodir a casa-grande.

        A “elite” branca e rica ( e seus capachos rsrs ) não tem como evitar. 

      2. Retrocesso dialético é não

        Retrocesso dialético é não querer pobre em aeroporto. gente diferenciada. Pode até ser que o uso dessa dialética não seja adequada, mas negar que o confito existe é típico dos que querem que tudo mude para não sair do lugar.

  68. Eu as vezes tenho a impressão

    Eu as vezes tenho a impressão que Dilma Rousseff começa a trabalhar as nove da manhã, e não raro como já ouvi dizer, vai até as nove ou nove e meia da noite.  E aí penso eu, começa o martírio, comanda tudo, controla tudo, delega e cobra funções de todos e esquece do fundamental, a divulgação de seus feitos.  

    Depois de toda a balbúrdia e falação a respeito do orçamento total envolvendo as obras da copa, somente agora Dilma lembrou de dar satisfação e esclarecer a população que o montante de dinheiro aplicado em prol da realização da copa não saiu da educação e saúde, sendo essas duas áreas a principal responsável pela gritaria dos contrários a realização da copa.  Vi pessoas que levaram anos a dizer que o dinheiro da nação estava sendo mal aplicado e somente agora depois do pronunciamento da presidenta ficaram sabendo que a real destinação das verbas envolvidas principalmente na construção de estádios não saíram da educação e nem da saúde.  Pergunto: custava vir antes para a mídia, e esclarecer a todos que a realização da copa não estava sendo bancada com dinheiro desviados da educação e  saúde como muitos pensavam e acreditavam.

    Outra falha colossal já dita aqui trilhões de vezes,  o setor de comunicação é, e sempre foi deveras muito falho.  Procuro saber dos feitos do governo pelo Blog do Planalto, pois se eu depender da mídia partidária para me informar, não saberia de nada e ainda teria ódio do governo.  Pois bem, no  blog do Planalto sempre dão prioridade aos discursos de Dilma, ao invés de priorizar as imagens das obras que estão sendo unauguradas.  O povão ou o cidadão mediano não vai perder tempo ouvindo discursos muitas vezes longos, o que ele quer é ver são imagens, pois são as imagens que comprovam que a obra foi feita e tá sendo entregue.  Portanto dona búlgara, vê se a senhora tem tempo para ler o blog do sarraceno, pois aqui estão as mais singelas demostrações de apreço e várias tentativas de ajudar esse setor de comunicação que é vital para qualquer governo que se pretenda administrar um país continental.  Não saber, não divulgar, ou divulgar mal as realizações de seu governo  não levará a nada, a propaganda é a arma do negócio já dizia o outro.  A web é o  caminho mais viável, rentável e barato para atingir um contingente maior de pessoas que estão privadas de saber das realizações de seu governo, portanto, invista na web como forma de divulgação e prestação de contas de sua governança que nós agradeceremos.      

  69. Obama enfrentou publicamente o lixo midiático da fox!

    Dilma, siga o exemplo positivo de Obama!

    Declare publicamente que o PiG é o verdadeiro partido de seu adversário aécio neve.

    A verdade libertará!!!

     

  70. Com tudo isso, as

    Com tudo isso, as dificuldades políticas, a campanha baixa da mídia, protestos manipulados e tudo, Dilma provavelmente vai vencer no primeiro turno. No Brasil real (não o país fictício da mídia) Dilma tem grande popularidade, está mais bem posicionada em popularidade do que Lula no mesmo período de mandato. Lula, o político mais popular da história do Brasil, em 2006, estava sendo também massacrado pelas manipulações da mídia, com o caso mensalão. Meses antes chegaram a ensaiar um pedido de impeachment. Mesmo com toda a habilidade política de Lula, ele correu riscos de perder a reeleição, tendo que disputar o segundo turno. O povo está feliz com Dilma. A classe média é que, por ser mais facilmente manipulável pela mídia, por suas características e expectativas, está parcialmente descontente. Mas para isso, até a eleição, há um remédio: informação. O país nunca esteve tão bem social e economicamente (nível de emprego recorde, renda em alta, salário mínimo muito acima do que há 11 anos, inflação sob controle, contrariando as previsões da mídia, Copa bem realizada, obras de infraestrutura sendo feitas em todo o país e em grande quantidade, sucesso nos programas sociais e na educação (proúne, pronatec, etc) e saúde (Mais médicos, fortalecimento do SUS). 

  71. Dilma e sua manifestação de Poder – um contraponto necessário

    Dilma e o Poder – o outro lado da moeda

    Poder – Capacidade de implementar politicas realizar projetos… A manifestação de poder de um governante se expressa na maneira como negocia com os diversos setores e consegue implementar suas (da presidente) determinações.

    Há um equívoco nesta argumentação, que tangencia a tão falada metade do copo vazio da grande imprensa.

    Explico.

    Qual o maior desafio do governo Dilma? Respondo. Manter o nível de emprego.

    Esta tarefa num mundo em franca recessão a mais de sete anos, não é algo simples, observadores econômicos menos perspicazes diriam, talvez seja impossível, ou para fazer coro à força, uma tarefa hercúlea…

    Não bastasse isso, realizou tal tarefa aumentando o poder real dos salários.

    Pois bem, mas o que dizer de Libra, a mais inteligente e bem acabada manobra para viabilizar um projeto secular para o Brasil, a exploração do pré-sal,  sem falar na concomitância da aprovação de 75%  dos royalties do petróleo para a educação e os outros 25% para a saúde.

    E a aprovação do marco civil da internet, em meio a um ambiente dominado pela mídia. Como alguém sem articulação conseguiria tal proeza…

    Passamos ao próximo ponto, como manter um país com aumento de salários sem que haja inflação de demanda.  Claro que as contrapartidas envolvem manejos diversos, taxa de juros, cambio, incentivo ao agronegócio e à agricultura familiar, etc… nem sempre favoráveis a população mais carente.

    Mas, não esqueçamos, vivemos num país capitalista, num mundo capitalista, e basta um governo tentar criar um mínimo de proteção social, para que todo o império econômico e midiático se atire em fúria.

    O poder de tal segmento é enorme e minimizar a capacidade de dano soa ingênuo, vindo de quem vem.

    Por fim, as chamadas jornadas de junho de 2013, era um movimento sem “povo”,  de uma alienação impressionante, composto em sua maioria por servidores públicos frustrados em suas pretensões econômicas e jovens, que tem na mídia, em seus facebooks e whatsapp, um mundo virtual comandado por estes meios de comunicação que o exercem a força e peso de seus interesses.

    Tais pessoas foram facilmente cooptados por este setor midiático, que por mais que o contraponto dos blogs ditos sujos amenize, em nada se compara em termos de poder de difusão de seu ódio de classe e manipulação (amplamente denunciados neste blog)…

    A quase neutralização destes movimentos já ocorreu, ao menos em termos de mobilidade, a desalienação somente poderá se dar na campanha, onde haja, ainda que desigual, a clara exposição das diferenças entre os projetos para o país.

    Talvez…isto seja apenas um pequeno contraponto, e parte dos motivos para um segundo mandato.

  72. O Sonho acabou ? Não ,queremos Dilma em 2014/18

    Meu comentário pode parecer catastrófico mas não consigo ver de outra forma a atual realidade brasileira.

    Se ,(Valha-me Deus) o Aécio ou melhor dizendo o “Collor Repaginado” ganhar esta eleição de 2014 , com toda a certeza terá vencido a extrema direita do Sr. Barbosa e Cia (Vips ,Globo,Veja etc,,,) . Sua primeira ação governamental será decretar a prisão ou o banimento do Lula do país e sua segunda ação “abrir os portos às nações amigas”.

    Significará que o sonho da democracia no Brasil, acabou. Por este singelo motivo acho que podemos deixar pra dezembro as críticas ao comportamento da Presidenta Dilma e vamos entrar de cabeça nessa luta. Fica difícil engolir as mentiras e falsidades da direita nos meios de comunicação podres formados pela ditadura militar em 1965..No dia  01 de janeiro de 2015 podemos decretar a Lei dos Médios e rever todas as críticas  pessoais, profissionais economicas,sociológicas, antropológicas e psíquicas a nossa presidenta, mas por favor agora não. Parece o complexo de vira-latas chutando cachorro morto.

    Dilma , uma mulher de fibra para Presidenta do meu país ,é o que espero que aconteça.

    1. aécio neve é o retrocesso político-social

      O Brasil não vai escolher o atraso de um fhc piorado.

      O PiG-psdb será varrido do mapa nas eleições. Eles sabem disso. E estão desesperados.

      Os insultos e a baixaria contra Dilma e Lula são a expressão do desespero.

      Vão perder… e estão inconformados.

    2. O senho ou o pesadelo acabou?

      Triste País, que segundo os comentaristas deste blog, com  poucas exceções, defendem com unhas e dentes um governo que esta levando o Brasil pro fundo do poço. Um País sem comando, sem lei, onde os cuidadões de bem ficam presos e os bandidos soltos, onde por falta da investimentos morrem nas precárias estradas, na saúde um caos.carga tributária elevada, estatais loteadas, falta de organização, dívida pública acima de dois trilhões. Tudo isso foi um sonho , ou  um pesadelo?

  73. Lula foi a rede e deixou o PiG furibundo… e amedrontado!

    Dilma, siga o exemplo do Lula!

    Vire as costas ao PiG e venha a rede defender seu governo. A Presidenta não tem nenhuma obrigação de dar entrevistas ao partido adversário.

    O PiG perdeu o chão com as entrevistas de Lula aos blogues. Dilma deveria seguir este exemplo positivo.

  74. desgaste de Dilma

    O maior desgaste acredito ser: falta de reformas estruturais nas áreas de saúde,segurança e politica. outro ponto importante também é falta de investimentos. Más seu maior problema está na área econômica, a dívida publica alta, e despesas de custeios fora de controle. Acredito que está faltando gerenciamento.

  75. Midia.

    Nassif, descordo plenamente da sua análise, tenho certeza que não foi nada imparcial. A Grande mídia que é a TV Globo, não fala mau do governo, nem do  Lula, Dilma e mensaleiros, pelo contrário, quando Lula assumiu o governo, foi concedido empréstimo bilionário do BNDES para as organizações Globo, que passavam por maus momentos na ocasião. Em  12 anos , nunca vimos a Rede Globo atacar os governos do PT. Quanto as outras mídias, acompanho que reproduzem as ocorrências do dia a dia do Governo, existiu e existe risco de apagão, alias, tivemos alguns apagões no sistema, todos lembram. As ações da petrobrás despecaram, a empresa perdeu muito valor de mercado e hoje está totalmente endividada, caindo o rating. A Educação continua péssima como sempre foi neste pais, a Saúde, continua tão horrivel como também sempre foi, a corrupção aumentou, em todas as esferas. Mas, o que tem que ficar bem claro é que o PT sempre se entitulou como o partido da ética, da moral e dos bons costumes, se diziam o partido dos honestos, dos competentes, dos acima do bem e do mal e, o que vimos nos governos PETISTAS, foi justamente o contrário que eles sempre pregaram, montaram uma maioria no congresso e no senado para nada de útil, não propuseram nenhuma reforma para o País, pelo contrário, a impressão que temos e que montaram essa grande maioria para endossar os atos de corrupção, principalmente nas estatais, imaginem se a Vale do Rio Doce e as Teles ainda fossem Públicas ???? imaginem a festa que iriam fazer ??? NASSIF, com certeza a DlLMA não é a melhor opção para este pais, não posso concordar. Fora Dilma, Fora PTralhas.

  76. em nada contribui seu Nassif

    em nada contribui seu Nassif dar a entender neste parecer saber do desgaste do governo Dilma

    temos aqui no blog que proceder atuar, com fé empenho força na peruca, no resgate da presidenta

    dar opinião formada inteligente inovadora para que sua gestão política transforme-se da água pro vinho

    o segundo governo Dilma ou governo outro do Brasil só terá sucesso e rumo democrático se e somente se

    o futuro presidente ou presidenta atender as quatro essências políticas de mando e governabilidade firme, sem as diatribes e tibiezas de co-governo a gosto ou das coalizões de colisões, portanto, deverá ter as quatro qualidades abaixo de nóis e por nóis e ser um governante sábio a toda prova:

    carismático

    improvisador

    diretoretointuitivo

    intrigantemente complicado

    caso contrário, poderemos ter a Participação Social do Carvalho! à moda Primavera Árabe:

    uma palhinha demo do que nos espera logo ali na curva da história em tempo real nas jovens revoltas redes sociais:

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=rUg6qIwKepA%5D

     

     

  77. visao meio equivocada
    1- nao

    visao meio equivocada

    1- nao é que imprensa falou sozinha, a imprensa é quase totalmente controlada pelos mesmos, sem contraposicao, controle quase total, nao é so na politica, é na arte, na musica, cinema, etc,,, vale lembrar que meia duzia de 3 que selecionam tambem os jornalista, os musicos, os filmes, etc etc,,,,

    2- cenario internacional mudou muito a partir de 2008, principalmente para setor externo, desvalirizacao do dolar etc,,, entao quadro que dilma pegou tambem nao foi dos melhores

    3- mesmo assim, e nesse ponto que acho que nassif sempre se equivoca, ate o mensalao, politica do gov lula ficou preso aos acordos, deslanchando com rompimento, o apoio dos robertos rodrigues, dos nelson jobins (lembram da chantagem da midia com caos aero para colocar ele na defesa?) custam caro para projetos, para governo andar, eles entram justamente para segurar em troca de menos pau

    mais importante, com tudo isso, chegamos em 2014 com pleno emprego, com inflacao baixa, e na vespera da eleicao uma copa do mundo inaugurando obras para todos os cantos do pais, com a gerentona (sem preconceito do anarfa do lula), isso levaria a dilma a ser eleita com 70/75% dos votos, criando condicoes politica para avancar nos calcanhares de aquiles do brasil, como midia, lei de heranca, participacao popular, etc etc,,,, lembrando que ate abril de 2013, dilma tinha alta popularidade e movimentos sociais dentro da normalidade, quando governo alckmin reprime movimento ultra minoritario do passe livre, estudantes de outras cidades saem em apoio, a elite com sua midia viu a possibilidade de travar reeleicao de dilma com alta apoio, incluindo classe media que lula nao contava, é esse temor que gerou resto, é desse temor que setores empresariais montaram seus palanques, inclusive para se valorizar nos subsidios, foi essa mudanca de postura que apostou o eduardo campos, ser a alternativa a rejeicao criada pela midia ao pt/dilma e a tradional elite de sao paulo/minas representada pelo psdb hoje.

    querendo ou nao, enquanto a direita bate nos mesaloes, nas corrupcoes so petistas, etc,,, a vanguarda tem que se preocupar em rebater nao dando espaco para criar condicoes para avancar, principalmete na democracia, seja nas instituicoes(pec 37 e agora vergonhosa 63)seja em reforma politica ou ate fiscal (ditada pelos paulistas em 88). 

    1. É isso mesmo. E a vanguarda está na rede!

      É na rede que Dilma precisa vir defender seu governo e suas realizações.

      Virar as costas ao PiG e vir falar diretamente com a população. O PiG apenas difama e ataca Dilma e Lula. Falar ao partido político adversário não vai ajudar Dilma em nada. Tem de seguir o exemplo do Lula e vir a rede mostrar o que fez de bom… e há muito a mostrar!

  78. Falta de credibilidade dos Governantes é o pior problema.

    Nossos atuais Governantes, em todos os níveis, estão sem um programa de crescimento de  País. O que causa grande desconfiança e descrença, na população, é a falta de investimentos em Infra Estruturas, Segurança Pública (cada ano pior), Saúde e Educação de qualidade. O Povo vê muita propaganda, muito blá, blá, blá, mas não vê esses progressos e avanços, na prática, no seu dia a dia. Batemos recordes de arrecadação todos os anos, e para onde vai esse dinheiro, que não se vê nem em obras, nem em melhora dos Serviços Públicos?. Na matéria, parece que só os ricos é que criticam o Governo Dilma, mas na verdade, classe média e a nova classe média estão percebendo que estão pagando mais e mais impostos e não há retorno proporcional para a população. Um Governo deve implementar um plano de crescimento previamente planejado; não o temos, vivemos em função das próximas eleições, tomando medidas de contenção de preços controlados pelo Governo Federal, para controlar artificialmente a inflação. Essa Represa via ter que abrir as comportas ou vai arrebentar. É muito frustrante termos 39 Ministérios e o único que funciona bem é o vinculado à arrecadação de Impostos.

  79. Qual seria o projeto de País

    Qual seria o projeto de País da Dilma? Ela não tem absolutamente nenhum. Os projetos que ela tinha fracassaram miseravelmente. Para ficar apenas em um deles, a voluntarista “nova matriz econômica”, deixou um legado de baixo crescimento econômico, inflação alta e um desarranjo macro e micro sem precedente na história deste País. Mas vamos lá: qual o projeto da Presidente para os próximos 4 anos? Ninguém sabe dizer. A verdade é que o único projeto econômico do PT e da Presidente é aguentar para até depois das eleições.

    É isso que queremos para o nosso País? Será que este País, que no século passado foi uma das mais dinâmicas economias mundiais, tem que agora se contentar com pibinhos de 1-2% ano após ano? É este tipo de “vitória” que queremos para o próximo quadriênio? 

    E alguém acredita que as coisas serão melhores com um novo mandato Dilma? A Presidente está politicamente morta! Quase não consegue apoio na própria convenção do PMDB! Como imaginar essa Senhora fazendo articulações politicas diante dessas circumstâncias? E olha que os próximos anos serão muito mais desafiadores, pois um ajuste se faz mister e o Brasil, numa incrível reversão de expectativas presidida pela atual gestão, conseguiu a proeza de se transmutar de queridinho a patinho feio.

    1. Que pais em?

      Boa noite Edmilson,

      Bom um projeto é o aumento do salário mínino, que começou com o presidente Getulio Vargas, que foi destruido por pessoas que não consegue pensar sozinho, e Lula retomou só que mais de 30 anos de atraso, outro projeto é a ligação por ferrovias entre o sul do Brasil e o nordeste, que o seu querido PSDB para com a eleição de FHC. Mas concordo que alguns projetos da presidenta foi por água abaixo, deixou-se levar pelos especialisas dos jornais que você assiste, abaixando a taxa de juros a um nível histórico, o Brasil não esta preparado para isso, não temos competitividade administrativas nas empresas, principalmente nas empresas Gigantes, não é possível ser competitivo se o  lucro que se pratica aqui não há em nenhuma parte do mundo, talvez na Nigéria. 

      Não sou petista nem partidário, para mim são máfias, porém falar que o seculo passado foi dinámico, de que pais você esta falando, o sr. FHC teve na mão a chace de se tornar o maior presidente da história do Brasil, mas preferil o dinheiro do tio San, vendeu tudo o que tinhamos a troco de banada, só um exemplo: A vale do Rio Doce foi vendida por mais de 800 milhões, no ano passado o faturamento da empresa foi de 5 Bilhões, daria para comprar 3 vales por ano e ainda sobrar dinheiro, a telefonica em São Paulo o faturamento daria para comprar 1 telesp por mês. E todas essas empresas a primeira coisa que fizeram ao assumir as antigas estatais foi mandar os empregados embora, o Brasil virou o pais dos desesperados, gente que ao ser demitidas choravam. Travalhava no grupo CAOA em 1998 ajudante geral, para ganhar R$ 600,00 por mês tinha que trabalhar 12 horas por dia sabado, domingo e feriados, e o seu FHC vinha a TV para falar que no Brasil os produtos eram caros porque tinha muitos encagos trabalhistas, o setor que trabalhava foi tercerizado, arrumei um emprego de servente de pedreiro, aceitei por que meu pai estava desempregado, e anos antes revirava São Paulo atras de empregos e não conseguia nada, mesmo com o ensino médio e a facilidade para fazer cálculos, fazendo contas equações de cabeça, cálculo de juros, nada servia, a única coisa que faltaram me pergutar foi a cor da minha cueca. Fazer um curso superior, era só sonho, certa vez fui pesquisar um curso de técnico de química, era o meu salário todo.

      Malditos burgueses, que não importa que as pessoas ao seu redor sofra, o importante é ter uma empregada, trabalhando o dia todo e recebendo migalhãs, resto, minha mãe já trabalhou de doméstica também,

  80. Depois de muito tempo é o
    Depois de muito tempo é o melhor texto que escreve sobre a conjuntura politica administrativa do país.

    Se tiver algum tempo, tento acrescentar qualquer coisa. Certo, o seguinte: falta o remate acadêmico.

  81. Uma das piores análises que ví o Nassif fazer.

    Poderia colocar item por item porque considero esta uma das piores análises feitas pelo querido Luiz Nassif e, criticá-la, não significa criticar o autor, a quem admiro e muito. Mas vou postar apenas a seguinte passagem:

     

    “Além disso, o presidente necessita de “operadores” – pessoas de sua estrita confiança incumbidos de fazer valer as ordens nos diversos nichos de poder: Ministérios, autarquias, instituições públicas etc. Também não dispõe desses quadros. É muito desconfiada para conferir esse poder a terceiros.

    Lula tinha vários “operadores”: Antônio Pallocci junto ao setor privado, Gilberto Carvalho junto aos movimentos sociais, José Dirceu junto aos diversos segmentos de poder (embora muitas vezes corresse em raia própria), tinha a confiança de dirigentes de fundos de pensão e de bancos públicos e o próprio CDES para contato direto com a chamada sociedade civil organizada”

    Pois bem, vamos aos “operadores” que Lula tinha e que Dilma não dispõe:

    PALLOCCI, foi destruído pela mídia no caso do caseiro e teve que renunciar ao cargo; quem hoje seria um bom interlocutor junto aos bancos (principalmente) e setores privados (grandes companhias diga-se de passagem) a disposição de Dilma?

    DIRCEU, também foi desconstruído pela mídia e levado a julgamento no STF e, não fosse, uma intervenção quase divina que fez coincidir a aposentadoria de dois ministros do STF, dando assim oportunidade de Dilma indicar dois ministros mais isentos ideologicamente (Barroso e Zavaski), era capaz da composição do STF (antes da entrada destes dois últimos) ter condenado Dirceu a uma prisão em regime fechado por vários e vários anos a mais. Novamente a pergunta, quem hoje Dilma dispõe para ocupar o vácuo deixado por Dirceu?

    GILBERTO DE CARVALHO, esse conseguiu a façanha de se auto-desconstruir sozinho, pois comprou uma briga enorme e nunca esquecida com um segmento que representa em torno de 14% do eleitorado (os evangélicos), desconstrução que poderia ter sido evitada, se ele tivesse tido a humildade de pedir desculpas por palavras proferidas de forma descuidade ou mesmo mal interpretada, mas o orgulho não o deixou pedir essas desculpas (e aqui deixo um hiato para completar no final, porque muita gente, não percebe e, pior, o PT, não percebe, o estrago que as palavras de Gilberto de Carvalho fez entre o eleitorado evangélico. E, surge novamente a pergunta, quem pode ocupar o vácuo que o próprio Gilberto de Carvalho criou entre os evangélicos?

    O que eu quero dizer com tudo isso? Nos dois primeiros casos (PALLOCCI e DIRCEU), o PT não enfrentou no momento oportuno o debate político e deixou se aleijar dessas lideranças, que foram destroçadas pela mídia, para ir minando o PT de lideranças em nichos da sociedade. O erro foi de Dilma? Não o erro foi do PT e, inclusive de Lula, ao não ter dada a devida importância para formação do STF, procurando ser republicano, o que nem nos EUA acontece, porque nenhum presidente americano se for Democratada indica para corte suprema alguém que seja republicano e vice-versa. Ou seja, mesmo criando um mecanismo importantíssimo que foi o CNJ, que ao invés de “abrir a caixa preta do Judiciário”, apenas ampliou os poderes do STF, porque o CNJ tem poderes administrativos sobre todos os demais órgãos do Judiciário EXCETO O STF, assim, se fortaleceu tanto o poder não apenas investigatório, mas também de influência do STF com a criação do CNJ, maior ainda deveria ter sido o cuidado na indicação dos membros do STF, mas “republicanamente” foi negligente na escolha, indicando ministros claramente de Direita e antagônicos ao PT. Isso, como já disse, nenhum presidente americano faria tamanha “besteira”. Dessa forma, o PT não soube fazer o combate ideológico contra a mídia e nem a indicação pelo menos isenta de ministros do STF, o que lhe custou duas lideranças de peso, as quais Dilma não tem ninguém com o mesmo poder de penetração em seus nichos.

    No caso do Gilberto de Carvalho, esse se desconstrui sozinho, perante um nicho importante do eleitorado, por pura falta de humildade. Tivesse ele pedido desculpas quando teve aquela reunião em 2012 a ala evangélica do Congresso, hoje Dilma talvez tivesse, no mínimo, uns 13% a mais de intenção de votos. Porque queiram ou não, gostem ou não a ala evangélica representa um nicho importantíssimo, talvez até como fiel da balança em eleições mais apertadas e Gilberto quebrou esse elo entre o PT e essa bancada, que as duras penas havia sido restabelecida após a “sangrenta” disputa religiosa que o Serra inseriu na campanha de 2010 com a questão do Aborto. E o PT não conseguiu criar uma liderança, não para concordar com tudo que a bancada evangélica dissesse ou quisesse, mas que conseguisse manter um diálogo, no mínimo harmônico, com a mesma.

    Então, culpar a Dilma por não ter esses “operadores”, acho muito injusto, porque foi ainda no governo Lula, que não se travou o combate necessário para que dois desses importantes “operadores” (Pallocci e Dirceu) não fossem desconstruídos pela mídia e outro pela mídia e o judiciário, não sobrando para Dilma outros interlocutores do mesmo naipe. Restou o Gilberto de Carvalho, mas este, sem culpa alguma de Dilma, se auto-desconstruiu com um nicho importante do eleitorado. E não estou dizendo para aceitar tudo que esse nicho (evangélicos) digam, mas para ao menos fazer uma ponte de diálogo.

    Assim, na minha concepção, a falta desses “operadores” não foi culpa da Dilma, mas culpa do PT que não soube, na época oportuna fazer o combate político que derrubou lideranças do partido, deixando para Dilma sem esses interlocutores. Afinal avanços ela promoveu E MUITOS, mas não tinha os interlocutores do naipe que Lula dispunha, para conversar e demonstrar tudo que seu governo fez.

    E vou dizer uma coisa, tem setores do PT pedindo que o Gilberto de Carvalho deixe o governo e vá trabalhar na campanha da Dilma, mas aviso que isso pode ser um erro fatal, porque muita gente não está percebendo o desgaste que o PT teve, por conta das declarações do Gilberto de Carvalho com os setores evangélicos e esse nicho do eleitorado, pode até vir a ser o fiel da balança. Então, eu proporia ao PT que encontrasse urgentemente pessoas dentro de seus quadros para restabelecerem o diálogo com os líderes desses nichos, porque o estrago foi grande. E volto a repetir, não é se curvar a esse nicho eleitoral, mas reconhecer a importância dele no cenário e ter interlocutores capazes de construir um canal de comunicação harmônico com eles. Digo isso porque toda minha família é evangélica, sou do meio evangélico e posso afirmar que a Direitona está “deitando e rolando” nesse nicho eleitoral e o PT está dormindo de touca na questão.

    1. Só para finalizar.

       

      Em suma, muito do que acontece hoje, poderia ter sido combatido no segundo mandato de Lula, porque ele fez um excelente governo e poderia (e até deveria) ter feito o combate ideológico contra as grandes mídias e feita a reforma dos meios de comunicação. Porque ele podia vencer os ataques da mídia por conta do seu enorme carisma, mas deveria ter previsto que não surgem líderes carismáticos como ele a todo momento e que os líderes do PT (à presidência) dificilmente teriam o mesmo carisma que ele para enfrentar a mídia (ainda mais porque ela abateu “soldados” do PT, ainda em seu governo), além do que, eu já disse, um descuido muito grande em relação a composição do STF.

      Porém, dá recuperar o tempo perdido, mas é preciso agir com urgência, mas também com prudência.

  82. O povão é muito mais esperto do que pensamos!

    Pensar em desgaste do Governo da Presidenta DILMA não passa de uma acomodação, penso eu.

    Nós das classes média e média alta tradicionais observamos a realidade por dentro de um mundo que não é o mundo cotidiano dos milhões e milhões de brasileiros alçados à condição de participes da sociedade capitalista, no Capitalismo de moldes brasileiros, inaugurado pelo PT no Poder. 

    Vamos analisar e analisar o Brasil de hoje, sem a perspectiva correta, porque o olhar nosso é distante do mundo novo do povão brasileiro. 

    Quem vai escrever a História do Brasil a ser contada no futuro está ainda a descender da primeira geração dos novos universitários: filhos de pais, em sua grande maioria, empregados braçais. 

    Na minha família já somos quatro gerações de universitários. Somos elite cultural em vários aspectos, mas nossa classe social já não mais sabe o que se passa no Brasil, fechada em seu mundo e se abraçando no primeiro anti-Petista que se candidatar a qualquer cargo do Executivo e Legislativo.

    O Brasil de LULA e DILMA não é nosso. É do povão, imensa maioria de nossa população. Eles é que sabem onde estão e para onde vão! E sabem o valor das suas inclusão social e ascensão social.

    Nós somos o outro, aquele que não tem olhos para compreender a Vida dessa gente, e que de boba não tem nada.

    Não adianta teorizar sobre erros e acertos do Governo DILMA nas suas formas de comunicação com a população, crendo que esses erros são definidores de voto.

    Quem mais é susceptível ao que diz a velha mídia, somos nós, que não aceitamos estar ao lado do povo (integrantes das classes média e média alta tradicionais), por crermos que nosso espaço está sendo invadido e que nosso status social se perde com a presença do povo nos lugares, antes exclusivos para nós como: shoppings, aeroportos, hotéis, praias e baladas.

    O povão brasileiro já experimentou o novo. Já experimentou fazer parte da roda de consumo e vai ser ele quem decidirá os rumos do Brasil, daqui para frente. 

    Vamos teorizar e teorizar o Governo DILMA, sua comunicação, o que mais for e o PT vai vencer novamente, dentro daquele mapa (desenho) eleitoral de 2012 na cidade de São Paulo, onde fica nítida a separação das classes sociais A e B X C, D e E. 

    Na hora do voto não tem Rede Globo para fazer a cabeça do povão. Ninguém é tão ingênuo a ponto de aceitar para si um retrocesso social. Tanta gente ainda querendo a sua ascensão social via casa própria e consumo de bens duráveis + lazer e férias paradisíacas. Tanta experiência concreta de amigos e familiares experimentando essa transformação social: a mudança de suas vidas se refletirá no voto à DILMA.

    Solidariamente o povão vai se manifestar no voto. A melhoria de vida, muito para quem pouco tinha adquirida por parcela da sociedade (esta não quer retroceder) + a esperança de muitos de também chegar lá. 

    Nós poderemos gritar, dizer o que for do PT, mas não vai haver ingratidão para o único partido que chegou ao poder e olhou para os mais humildes e os colocou na roda do consumo, os colocou para estudar no seu tempo de estudar, para trabalhar no seu tempo de trabalhar, para curtir suas férias, para ter direito de ir aos shoppings e cinemas, etc. e sem ninguém passar fome!

    DILMA é querida pelo povão e será reeleita mesmo com toda a propaganda contra, mesmo com todo tipo de análise acadêmica, de políticos oposicionistas ou jornalística desfavorável sobre seu Governo, e será, porque falamos dos nossos equipamentos de informática modernos e com nossa conexão de última geração e na convivência diária com os de nossa classe social, sem o real entendimento do mundo que se abriu para o povão, sem botar o pé no chão das periferias deste imenso Brasil. 

    Somos apenas coadjuvantes nesta disputa, que será decidida pelo povão e não por nós da elite cultural deste Brasil. E, viva o povão e sua imensa sabedoria. 

  83. Dilma Rousseff é criticada pelo que fez e pelo que não fez

     

    Luis Nassif,

    A sua crítica ao governo de Dilma Rousseff desta vez está bem elaborada. Ainda assim no início lembrei-me de dizer aqui o que me ocorrera dizer junto ao seu post “Uma análise do pronunciamento de Dilma” de quarta-feira, 11/06/2014 às 10:14, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/uma-analise-do-pronunciamento-de-dilma

    Não fiz o comentário que queria fazer mas se tivesse feito diria que você a criticava por não rebater as críticas e agora em que ele as rebatia você a criticava por rebater. Algo semelhante poderia ser dito em relação a este post “Para entender o desgaste do governo Dilma” de segunda-feira, 16/6/2014 às 16:47. Aqui eu diria que se critica a presidenta Dilma Rousseff por fazer e se a critica por não fazer.

    Este post “Para entender o desgaste do governo Dilma” apresenta, entretanto, muitas divagações substanciosas. Sejam os dois parágrafos a seguir transcrito:

    “Lula tinha vários “operadores”: Antônio Pallocci junto ao setor privado, Gilberto Carvalho junto aos movimentos sociais, José Dirceu junto aos diversos segmentos de poder (embora muitas vezes corresse em raia própria), tinha a confiança de dirigentes de fundos de pensão e de bancos públicos e o próprio CDES para contato direto com a chamada sociedade civil organizada.

    Além disso, mantinha Ministros de peso sendo interlocutores de seus setores – como Luiz Furlan, no MDIC, Roberto Rodrigues na Agricultura, Gilberto Gil/Juca na Cultura, Nelson Jobim na Defesa; Márcio Thomaz Bastos na Justiça; Fernando Haddad na Educação; Celso Amorim nas Relações Exteriores. Todos com  capacidade de formulação e poder de decisão garantido pelo presidente. Ou seja, cada Ministro era a expressão do poder do presidente”.

    É verdade que Lula tinha vários operadores. E ele próprio praticamente só era operador na relação direta com o público dele. Operador que se diga de passagem, a presidenta Dilma Rousseff não sabe fazer por moto próprio. Aliás, eu devo ter feito vários comentários nas eleições de 2010 abordando a falta de carisma da candidata Dilma Rousseff na relação com a população mais popular.

    E é a pura verdade que Luiz Furlan tem muita relação com a área da Indústria e Comércio, que o ex-ministro Roberto Rodrigues se relaciona bem com a área da Agricultura, que Nelson Jobim se relaciona bem com o pessoal da área da Defesa e que Márcio Thomaz Bastos tem bom trânsito com o pessoal da área da Justiça, em especial com advogados e ministros no STF.

    Só que eu pergunto: se um governo precisa de direção (Eu entendo que um governo deve ter direção e direção deve ter cunho ideológico, mas admito o contra argumento) que direção este grupo de ministros de peso deram ao governo? E outra questão: se a intenção não é a direção, pois o que se desejava era o ecletismo, o que de permanente deixaram estes ministros de peso? Provavelmente não se conseguirá apontar nada. Talvez um ou outro ministro em uma situação pontual tenha resolvido com engenho e arte algum problema friccional. Nada de substancioso, entretanto, que demonstre uma competência superior capaz de deixar uma herança perene e relevante.

    De um modo geral, a crítica a Dilma Rousseff não difere muito da crítica que se faz ao presidente Barack Obama. Por isso me parece pertinente trazer aqui o argumento de Paul Krugmam contra esta crítica no post “The Pundits and the President” e que pode ser visto no seguinte endereço:

    http://krugman.blogs.nytimes.com/2014/06/10/the-pundits-and-the-president/?_php=true&_type=blogs&module=BlogPost-Title&version=Blog%20Main&contentCollection=Opinion&action=Click&pgtype=Blogs&region=Body&_r=0

    Numa tradução utilizando o Google Tradutor, diz assim Paul Krugman, em resposta a acusação de que Barack Obama é ineficaz:

    “Se o problema de ser presidente é fazer as coisas com efeito duradouro, Obama o atendeu. Então, por que a crítica?”

    O real problema do governo da presidenta Dilma Rousseff foram as baixas taxas de crescimento econômico associado com as taxas mais altas de inflação. Do ponto de vista econômico as taxas mais altas de inflação foram benéficas para o país, pois permitiram juros reais mais baixos e portanto crescimento menor da dívida pública. Qualquer esclarecimento sobre isto pode-se inferir da tabela no post no blog de Alexandre Schwartsman intitulado “Derruba sim…” de terça-feira, 08/04/2014. O endereço do post “Derruba sim…” é:

    http://maovisivel.blogspot.com.br/2014/04/derruba-sim.html

    É claro que politicamente taxas mais altas de inflação são ruins para a popularidade de um presidente. Ainda mais que se associa altas taxas de inflação com índices de corrupção. Deveria ser o contrário. Deveria ser o contrário. Baixas taxas de inflação significam juros reais elevados e portanto mais dinheiro do governo sendo doado aos rentistas.

    E o baixo crescimento no governo decorre da necessidade de desarmar as bolhas produzidas pelo crescimento elevado em 2009 (Medido no cálculo do PIB em 2010), necessário para assegurar a eleição dela. Ainda mais que se tem uma economia amarrada pelo serviço da dívida pública elevada. Serviço da dívida cuja origem foi a necessidade de acabar com a inflação de uma vez em um ano eleitoral para eleger um candidato que não havia sido sequer presidente de um grêmio recreativo na juventude. Ainda mais que a dívida pública só aumentou pela necessidade de contar com apoio popular para aprovar via um Congresso enfraquecido a emenda da reeleição e depois pela necessidade de assegurar que o presidente fosse reeleito e depois assegurar que o segundo mandato do presidente fosse cumprido.

    É preciso criticar a presidenta Dilma Rousseff fez de errado e também pelo que ela deixou de fazer de certo. Há também elogios pelo que ela fez de certo e pelo que ela não fez de errado. O problema é saber fazer a distinção. Analisando friamente ninguém sabe fazer esta distinção a menos que use todo o conhecimento ideológico que possui. Enfim a análise vai depender da ideologia de cada um.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 16/06/2014

    1. É a economia, mas considerando o crescimento e a inflação

       

      Luis Nassif,

      Um texto que me pareceu instrutivo para ajudar na compreensão da atual situação econômica, razão preponderante, em meu entendimento, a influenciar o desgaste do governo da presidenta Dilma Rousseff, foi escrito pelo Alexandre de Freitas Barbosa e saiu na página A12 do jornal Valor Econômico de terça-feira, 17/06/2014, com o título “Os vários dilemas do capitalismo brasileiro” e pode ser visto no seguinte endereço:

      http://www.valor.com.br/opiniao/3586188/os-varios-dilemas-do-capitalismo-brasileiro

      Um trecho que bem merece ser reproduzido aqui é o que se segue:

      “Ou seja, nem a política econômica do governo Lula é a “maravilha” que se pinta e nem a do governo Dilma é o “fracasso” descrito por boa parte dos analistas econômicos da grande mídia. O que mudou foi o contexto nacional e internacional, transformando o tripé numa armadilha para o crescimento”.

      E há no último parágrafo uma espécie de refutação a aqueles que agora se dispõem a fazer uma espécie de volta ao passado. Não diria que o último parágrafo caberia bem ser transcrito aqui neste post “Para entender o desgaste do governo Dilma”. Ele ficaria mais bem localizado junto ao post “A democracia brasileira, entre a retórica e os programas de governo” de terça-feira, 17/06/2014 às 06:00, aqui no seu blog e de sua autoria. O endereço do post “A democracia brasileira, entre a retórica e os programas de governo” é:

      https://jornalggn.com.br/noticia/a-democracia-brasileira-entre-a-retorica-e-os-programas-de-governo

      No post “A democracia brasileira, entre a retórica e os programas de governo” você resume a entrevista de Armínio Fraga no Valor Econômico. Com o título de “O arrocho já está sendo feito pela inflação”, a entrevista de Armínio Fraga concedida a Claudia Safatle e publicada no Valor Econômico de segunda-feira, 16/06/2014, pode ser vista no seguinte endereço:

      http://www.valor.com.br/brasil/3584662/o-arrocho-ja-esta-sendo-feito-pela-inflacao

      E o seu resumo da entrevista, em que você de antemão diz ser ideias de qualquer economista de bom senso, é o que se segue:

      “Armínio propõe um ajuste gradual nos preços, uma caminhada gradual em direção ao centro da meta de inflação e transparência total nas contas públicas, para definir um caminho de previsibilidade para a economia que traga de volta o investimento privado. É crítico também em relação às prioridades de política industrial – os exageros com o apoio aos “campeões nacionais” e os incentivos fiscais em avaliar a relevância estratégica dos setores. Ao mesmo tempo, combate a ideia de retirada do BNDES do financiamento da economia”.

      É dentro deste contexto do seu resumo da entrevista de Armínio Fraga que fica mais pertinente o parágrafo final do artigo de Alexandre de Freitas Barbosa “Os vários dilemas do capitalismo brasileiro”. Diz ele lá:

      “Em síntese, o ciclo expansivo da era Lula se esgotou pelas limitações que lhe eram inerentes, as quais foram aguçadas pela crise financeira dos países desenvolvidos, alterando assim o padrão de inserção externa da economia brasileira. Para que as engrenagens deste capitalismo voltem a funcionar, permitindo a elevação da produtividade com queda da desigualdade – equação não natural e que depende do papel do Estado e da pressão da sociedade – temos que superar o tripé da política econômica. Não é algo fácil e nem passível de ser feito no curto prazo. Mas se não o fizermos, corremos o risco de conviver com taxas de crescimento inferiores a 3% ao ano e por em risco os avanços sociais obtidos na primeira década do século XXI”.

      O problema é saber se politicamente é viável tirar o tripé da economia. A tentativa de ajuste gradual é o que vem sendo feito durante todo o governo da presidenta Dilma Rousseff. O grande problema do ponto de vista político do governo da presidenta Dilma Rousseff foi ter permitido o aumento da inflação no período de julgamento da Ação Penal 470. O aumento da inflação associa o governante de plantão com a corrupção. E o julgamento da Ação Penal 470 sinalizou para a população que o PT era corrupto. De todo modo, mesmo com menos crescimento econômico, penso que os índices mais baixos de inflação no segundo semestre e uma boa utilização do programa eleitoral para mostrar as realizações do governo vão favorecer a recuperação de popularidade do governo para assegurar uma vitória no primeiro turno.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 18/06/2014

  84. 2014, o ano que não teve fim…

    Pelos comentarios e artigo se vê que a eleição vai ser mais dificil ainda que em 2010. 

    Dilmão, tome fôlego, reajsute a Comunicação e vamos em frente !

  85. Para entender o desgaste do governo Dilma (2)

    Essa procura por justificativas do “desgaste do governo Dilma” parece como a busca pela agulha no palheiro, ou a procura de chifres em cavalos, sem sequer se levar em conta  que este governo de Dilma recebeu um bombardeio diário nunca visto, sem falar nas manifestações de junho.

    As tentativas de comparações entre os governos Dilma e Lula, que a comunicação de Dilma é fraca, que os ministros de Lula eram melhores,  que Dilma é centralizadora, que a economia está pífia, e tudo o mais que se tenta, torna -se inócua quando se constata que nas pesquisas de intenções de votos nas duas campanhas de Lula e na da sua sucessora indicaram, igualmente, as mesmas aparentes dificuldades.

     

     

  86. Já está correndo um vídeo no

    Já está correndo um vídeo no facebook… o vídeo eu não consigo copiar o link…

    O ator e humorista Gustavo Mendes, conhecido principalmente por imitar a presidente Dilma Rousseff em programas como Domingão do Faustão, interrompeu um show em Búzios, na noite de domingo (15), após ter sido agredido no palco. Ele acusa um homem chamado Robinho, secretário adjunto de Governo da Prefeitura.
    Na segunda-feira (16), o ator preferiu não conceder entrevistas, mas divulgou uma nota oficial sobre o incidente, ressaltando que nunca havia enfrentado situação parecida. Ele também afirma que recebeu diversas manifestações de apoio e que as agressões, verbais e físicas, podem ser comprovadas por vídeos gravados por outros espectadores do espetáculo.
    “O show ‘Mais que Dilmais’ foi contratado pela Prefeitura de Búzios para apresentação durante o evento ‘Búzios Love’, em homenagem ao Dia dos Namorados. Em nenhum momento o contratante informou que o show seria inserido em um evento de uma comunidade religiosa ou solicitou qualquer tipo alteração no texto teatral, o que caracterizaria uma censura prévia e isso não é aceito pelo ator. O espetáculo apresentado e contratado é o mesmo que recebeu aplausos em mais de 200 apresentações realizadas em dezenas de cidades de todo o Brasil, com trechos disponíveis em vários vídeos na internet.
    O ator Gustavo Mendes afirma que em 16 anos de carreira nunca foi submetido a tamanha violência e falta de respeito com seu trabalho e reforça que em nenhum momento da apresentação ofendeu qualquer pessoa da plateia, de qualquer idade ou crença, e todas as piadas que faz são sobre uma situação e não uma pessoa específica. No caso específico sobre a apresentação em Búzios, Gustavo brincou com o fato de uma antiga proibição de venda de bebidas alcoólicas em festas religiosas dizendo que foi Jesus quem transformou água em vinho”, diz a nota.
    Antes de divulgar o comunicado, o próprio Gustavo havia explicado a situação em seu perfil no Facebook. Segundo o comediante, ele brincou ao saber que um padre chamado Ricardo, a quem garante não conhecer, havia proibido o consumo de bebidas alcoólicas em festas religiosas na cidade. Gustavo diz que lembrou então que Jesus havia transformado água em vinho e, em tom de brincadeira, exclamou: “Proibir bebida, ah, vá tomar no … !”.
    O tom da piada teria irritado algumas poucas pessoas presentes, inclusive Robinho. Ele e mais dois homens passaram então a agredir Gustavo. O ator diz que foi chutado e precisou sair do palco escoltado por policiais. A maior parte do público, no entanto, condenou a agressão e pediu que o show continuasse.
    “Fui chutado ao sair do palco por um “discípulo” de Padre Ricardo, Robinho, chefe de gabinete. Tenho certeza de que se o padre estivesse no show teria rido junto com a multidão, que logo após o ocorrido bradou em uníssimo ‘Ei, Robinho, vai tomar no cu!’, por livre e espontânea vontade, e como bem disse Padre Ricardo em um de seus sermões ‘A voz do povo é a voz de Deus’, que seja feita a vontade do povo”, escreveu na rede social.
    Gustavo Mendes fez sua primeira aparição na TV Globo como integrante do elenco do programa “Casseta & Planeta”, em 2012. Além de participações no Programa do Jô e no Altas Horas, ele já se apresentou no quadro “Tem Gente Atrás”, no Domingão do Faustão, imitando também as cantoras Maria Bethânia, Alcione e Ana Carolina.
    fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/201 14/06/humorista-gustavo-mendes-e-agredid o-durante-show-em-buzios.html

  87. Olha Nassif, concordo que a

    Olha Nassif, concordo que a Dilma é melhor do que seus concorrentes e merece ser reeleita. Mas essa historia da centralização excessiva é maior do que ela e de suas peculiaridades. É um dado implícito do modelo de administração pública que desconfia, a priori, dos funcionários de carreira e da sua capacidade & lealdade. Daí esse jogo que, no nível das unidades de gestão, torna muito mais fácil, e razoável, não fazer nada ou fazer o mínimo possível, do que expor suas convicções, implementar políticas de acordo com elas. Essa enorme restrição já vinha do Bresser no início do FHC e se exacerbou dps do mensalão. Dá aquela sensação que a CGU representando o governo e o TCU o judiciário, para não falar da mídia, preferem a honestidade dos cemitérios a qq manifestação de vitalidade no setor público. Resumindo|: para eles que faz rouba. Então, o melhor é mesmo não fazer nada. 

     

  88. Junho de 2013.

    Se não fosse junho de 2013, a Dilma ganharia essa eleição no primeiro turno. É certo o governo não respondeu as mentiras da mídia, agora a oposição é ridícula. Junho nivelou as coisas. Aécio pode ser o legado de junho. Tá na mão da Dilma.

  89. A mídia não é mero

    A mídia não é mero coadjuvante, não é mero amplificador oportunista de erros fundamentais. A mídia é a fonte geradora, a grande arma e também a estrategista, o verdadeiro poder político da oposição, o inimigo do projeto de desenvolvimento independente com inclusão social ora em andamento e ainda longe de ser concretizado.

    A mídia é o inimigo não apenas em detalhes de disputa eleitoral, mas também em seu trabalho permanente em busca de controlar o pensamento da classe média brasileira, e através desta controlar também o pensamento das massas emergentes. É ingenuidade considerar que as massas emergentes serão conscientes e fiéis a quem lhes proporcionou a emergência. Estas massas, como emergentes são imitadores de classes mais altas, e procurarão imitar o que “virou moda” no pensamento da classe média.

    Quem duvida do enorme interesse internacional envolvido nas disputas políticas internas do Brasil? Basta ver a frustração de uma executiva da petroleira Chevron com o político José Serra, na época prócer do maior partido de oposição, e que segundo ela não teria se empenhado o suficiente para impedir a adoção pelo Congresso da Lei do Pré-sal. Na ocasião, relatada pelo Wikileaks, Serra teria assegurado à petroleira Chevron que o sistema de exploração em partilha adotado pelo Governo não iria funcionar e que ele, eleito presidente, criaria as condições para o ingresso da Chevron na exploração do Pré-sal em regime de concessão , com a promessa explícita: “Vocês vão e depois voltam”. A referida executiva, frustrada, falou a um cônsul americano no Rio que Serra não possuía o “senso de urgência”.

    Por este episódio se deduz o quanto de comprometimento estreita setores da vida política do país aos grandes interesses internacionais. E quem seria ingênuo o suficiente para achar que a Chevron e suas companheiras se conformaram em ficar de fora da exploração do Pré-sal? Elas, que sabidamente agem junto a políticos? E isto é apenas um detalhe. Ao lado deste tipo de interesse, se estendem aqueles mais gerais e abrangentes que dizem respeito à política internacional e aos objetivos estratégicos e geopolíticos das potências globais do Ocidente. Para estes, não interessa de nenhum modo um Brasil que se torne grande e que a eles não esteja amarrado por  fortes vínculos de subordinação.  E eles estão muito dispostos a atuar internamente no Brasil para promover o crescimento de forças que defendam seus próprios objetivos, em detrimento dos objetivos nacionais legítimos.  O que não faltam são políticos prontos e capazes para defenderem o enquadramento do país a estes objetivos externos, em troca de posições de prestígio e riqueza pessoal. E mesmo os políticos de direita que têm por princípio partidário o liberalismo econômico, veem naqueles objetivos externos o melhor caminho para o país, no rumo de um desenvolvimento engajado com o neoliberalismo ocidental e suas premissas de desregulamentação do mercado e de não-ingerência estatal no andamento da economia. E a mídia trabalha de corpo e alma, dia e noite, para alicerçar nas mentes brasileiras a renúncia ao desenvolvimento independente com inclusão social e a sujeição àqueles interesses e àqueles princípios externos.

    O atual governo, dentro do projeto progressista e social, é bom. Tem seus defeitos, seus problemas, suas discordâncias, suas inconveniências, suas ineficiências, mas nada disso o desabona fundamentalmente. Discutir seu funcionamento e suas ações é necessário, e ampliar essas discussões e nele a participação popular é fundamental. Mas tudo tende a ser destruído pelo poder deletério da mídia.  A Internet é uma grande arma de defesa contra este poder, mas ainda tem pouca musculatura, por outro lado, as redes sociais e seus ataques aos governistas, ferozes e sem qualquer compromisso com a prudência e a verdade, elas são alimentadas, sustentadas e legitimadas pela própria mídia. Senão o fossem, um simples ataque contra elas que a mídia desfechasse as desautorizaria imediatamente e neutralizaria sua influência.

    Outra fonte de informação de imensa importância é o horário eleitoral gratuito e subjugado à lei eleitoral, o maior trunfo de nossa democracia até o momento. Mas não se pense que a direita já não tenta controlar juridicamente este último respiradouro da democracia. Todo o cuidado é pouco para defender este legado.

    Para contra-atacar é preciso estudar minuciosamente o inimigo. E antes disso, é preciso reconhecer que a mídia é a grande inimiga do projeto de desenvolvimento progressista e social ora em curso no Brasil. Ela fez um bloqueio de toda a informação positiva das ações do Governo Federal. Ela diariamente vai buscar denúncias de situações negativas em qualquer lugar do país e as apresenta na televisão como sendo o retrato do Brasil, um país desprezível onde nada funciona direito. Ela reverte a situação de um Governo que provadamente mais combateu a corrupção no país, e apresenta este mesmo governo como sendo “o mais corrupto da história do país”. E o que resta à classe média, senão acreditar na mídia? Acreditar na revista Veja, acreditar nas emissoras de televisão da rede Globo e nas outras que seguem sua orientação? A classe média não tem opção, tem que acreditar.  E todo o trabalho consciente dos que querem defender o projeto brasileiro tem que se concentrar em desacreditar e desmoralizar esta mesma mídia.

  90. No Estado poucas coisas são
    No Estado poucas coisas são mais difíceis que a montagem do corpo executivo.

    Porque se está num ambiente de “presidencialismo de coalizão”, pouquíssimas pessoas estudam o assunto, não há parâmetro crítico e principalmente: os chefes executivos governam com ferramentas antiquadas – sobretudo desconhecem a importância do planejamento de alta complexidade – e as instituições são relativamente frágeis. Quanto a este último, a qualidade das leis e a cultura politica, por exemplo.

    Deveria dizer ainda sobre complicações angustiantes: cidades caóticas, desigualdade brutal, baixo índice médio de instrução, capitalismo semi desenvolvido, mídia monopolizada.

    Diante de tal quadro, a sentença que exprime a situação: um governo não pode ser melhor que seu quadro administrativo.

    Ocorre então que não é bem assim um cenário dependente da deliberação de quem quer que seja e sua ” boa vontade “, é matéria imensamente maior.

    Isso pois, veja bem, se o presidente não sabe o que é preciso saber não basta que tenha vontade, mas competência extraordinária. Está se falando aqui não de mecânica de autos, mas de capacidades raras.

    Há outra questão, na verdade duas, par-e-passo com a importância técnica: politica e economia.

    A este respeito há não sei mais quantas linhas para escrever. Seja como for, quando bem sucedido nos três mencionados itens não há mídia que seja capaz de deter a força do líder político.

    1. Deve ser este o fim do túnel, mas a luz não está próxima

       

      Chico Pedro (terça-feira, 17/06/2014 às 12:56),

      Gostei do seu comentário. Vejo hoje como alguém mais comedido e que ficou ciente que as coisas não acontecem em um passe de mágica nem em um passe de planejamento.

      Quanto a sua idéia de competência, política e economia eu gostaria de expor duas considerações. Primeiro suponha que em algum lugar no mundo haja este alguém de extrema e indubitável competência. E vamos supor que por algum fator assombroso esta competência superior tenha sido percebida, convidada para entrar na atividade política, aceitado entrar nesta arena na intenção de assim poder mais bem servir a seu país, e que o povo tenha tido a capacidade de perceber a competência fenomenal como a melhor entre os políticos e o escolhesse para guiar o destino da nação assim benfazeja. Benfazeja porque possui um gênio de competência de administração pública e um povo capaz de o ter como alternativa e o escolher entres as várias alternativas.

      A consideração que eu faço é se não lhe parece que este fenômeno de competência vai-se sentir como um Cristiano Ronaldo no time de Portugal.

      Bem, e a outra consideração é sobre a economia. Será que a economia é determinada pelos gênios ou seria a economia determinada pelas circunstâncias.

      Enfim, como você bem disse não se pode deixar de reconhecer que sobre este assunto não se sabe mais quantas linhas para escrever.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 17/06/2014

  91. Não conhecemos nem 30% das

    Não conhecemos nem 30% das realizações de Dilma. É assustador saber que, segundo pesquisa  de um instituto de pesquisa americano, quase 90% dos brasileiros veem  a alta da inflação, desemprego e forma de combate a corrupção como pontos frracos de Dilma. Na verdade Dilma está desgastada por causa dos seus acertos e não por supostos erros, claro, por causa de uma campanha ferrenha de uma mídia que, só para termos uma idéia do poder que tem, conseguiu num dado momento o brasileiro ter vergonha de gostar de futebol. Não conhecemos nem 30% das realizações de Dilma, precisa desenhar

    https://www.facebook.com/pages/Poder-Executivo/142742745924528?ref_type=bookmark

  92.  dGosto muito do Nassif (e do

     dGosto muito do Nassif (e do Miguel, d’O Cafezinho, que compartilhou o artigo acima), mas parece que tem dado mais ouvidos aos frequentadores do “camarote VIP do Itaúúúú” (devidos créditos à expressão entre aspas ao Bessinha, do CAf).

    EM DEFESA DA DILMA

    Dilma já foi atacada como não tendo “identidade própria”. Provou que tem, embora jamais se compare à estatura carismática do Lula. O que lhe falta em traquejo político, ela tem de sobra em capacidade administrativa.

    Não acredito em “fim do ciclo de otimismo” porque os resultados mais significativos vêm aparecendo recentemente: recorde de empregos, obras monumentais de infraestrutura em andamento, saúde com MAIS MÉDICOS, muito mais acesso à educação. Etapa inicial quantitativa; a qualitativa é muito mais complexa. No caso da Educação, dadas as condições desde a ditadura, passando por aprovação automática e supervalorização de privatizações FHC (leia-se entreguismo), sucateando o ensino público.

    Também não creio em “vitória da versão de governo mais corrupto da história”, pois não enxergo ameaça à reeleição de Dilma, apesar e por causa das baixarias da oposição dessa nossa classe dominante desavergonhada e mal educada.

    Sobre o “descuido do governo com a opinião pública”, interpreto assim: 1) Que história é essa de que a opinião PUBLICADA pelos grupos de mídia não cria “um estado de espírito”, além de acentuar algum sentimento pré-existente ? Claro que cria, do contrário não haveria um “JB herói” (cruz-credo); 2) O vacilo sobre combater a mídia conservadora raivosa foi do Partido dos Trabalhadores que, desde o 1º Governo Lula, deveriam vir “correndo por fora” por uma Lei de Mídia; 3) Dilma está muito mal assessorada pelo Ministro Bernardo: não se trata de “política de comunicação amorfa” e, sim, INERTE; 4) “A liberação de energia potencializada através das redes sociais” não passa de manipulação de coxinhas, Anonymous, mandatários do PSDB et caterva; e, finalmente 5) SE DILMA PRESIDENTA MEXESSE NESSE VESPEIRO PELA LEI DE MÍDIA, NÃO FARIA UM QUINTO DOS AVANÇOS QUE TESTEMUNHAMOS, perdendo tempo nos constantes embates contra as mentiras, deturpações e desinformação da mídia nativa. Como boa mineira, fez e faz seu trabalho, inclusive muito além das expectativas iniciais para “um poste”, diga-se de passagem, pleno de luz a despeito das constantes investidas dos opositores pró-apagão.

     

    Nassi

  93. Passou encilhado….

    Mudança num 2º mandato, acho que só com lobotomia…

    Boa análise, Nassif. Embora seja fato que tudo piorou desde 2010, que é o mandato da chapa Dilma/Temer.

    Como disse Campos, todos os governos anteriores entregaram progressos aos sucessores, atualmente houve um retrocesso claro em várias áreas, seja educação (estagnação e piora em alguns rankings). saúde por si só piora só pelo crescimento vegetativo da população se não houver gestão inovadora, a indústria coitada, dispensa comentários.

    A parte de serviços e empregos, os 2 grandes trunfos que poderiam ser apresentados deste mandato, mostram problemas de baixo nível salarial e os NEM NEM NEM: os 30 milhões de jovens até 29 anos que nem trabalham, nem estudam, nem procuram emprego.

    Saídas para o Brasil:

    a) pacto federativo com algum esvaziamento da União, porém o contrário em relação à Educação (deve-se federalizar o nível fundamental).

    b) Extinguir 80 dos 90 impostos existentes, deslocando do consumo e renda para a herança/propriedade e valor agregado.

    c) inserir a indústria na cadeia global, via acordos bilaterais, livrando-se do mercosul se preciso for. Correr à frente em relação ao tório e ao grafeno, ao invés de esperar a China ir primeiro.

    d) Enxugar o Estado federal (fusão de órgãos, ministérios), redesenha-lo, e somente expandir aonde for estritamente necessário, não apenas no foco X aposentados, então contrata X pessoas. Um exemplo: porque as agências reguladoras tem cada uma sua área de TI, de contratos, de RH? Poderia haver uma agência reguladora federal com Presidente, e cada agência atual ser um VP (VP de óleo e gás, VP de telecom, etc.)

    e) Bolsa família restrita ao vale do jequitinhonha, interior do norte e nordeste. Se o resto do sudeste e o sul ainda precisam disso, então fracassamos. Quem ainda quiser receber, poderia ser incentivado a migrar para onde existe a bolsa com o programa Minha Casa Minha Vida (que na realidade são os financiamentos da Caixa que existem desde sempre). Isso também ajudaria a diminuir o tamanho das metrópoles e sua favelização, além de interiorizar o mercado interno.

    f) Na segurança, aumento de pena a menores que pratiquem crimes hediondos mantendo-os afastados dos adultos, triplicar a defensoria pública e realizar anistia libertando todos os presos que cometeram pequenos delitos (furtos, brigas, tráfico em pequena quantidade, delito passional leve).

    g) conversão do serviço militar obrigatório em formação técnica obrigatória nas forças armadas em diversas áreas.

    h) por fim, aprovar a reforma política com voto distrital misto, teto para contribuições (que não precisam ser proibidas a partidos, e sim a candidatos), unificação para cada 5 anos e fim da reeleição e da sobra de votos no proporcional. Também deveria ser facultativo, realizado às segundas-feiras, com dispensa de meio turno do trabalho prá quem for votar, e assim incentivar a participação.

    1. Voce pode colocar aí também,

      Voce pode colocar aí também, que naqueles tempos de Brizola e também Lula, ainda tinhamos as 2 correntes sendo representadas na mídia. Acontece que hoje, isto já não acontece mais. A esquerda tem somente os blogs sujos, enquanto a direita têm toda a mídia corporativa a seu serviço (ou será vice-versa) alé das redes sociais, e por fim a despolitização da sociedade, onde o cidaddão (ou será apenas consumidor?) lê a manchete e repercute.

  94. Para entender o desgaste do governo Dilma

    Uma análise lúcida do que está acontecendo.

    Os trechos “Os fatores conjunturais” e “A comunicação pública” definem, claramente, a situação.

    E aqui eu gostaria de deixar a minha opinião a respeito.

    Sobre o descontentamento, ele divide a população em dois grupos: os que ascenderam socialmente, nos primeiros anos do governo petista, e que agora viram suas conquistas esgotadas, e os que já possuem e não aceitam essa nova camada.

    Acontece que “não aceitar” implica no fato de que esses que já possuem passaram a não possuir mais tanto assim. E aqui, obviamente, não me refiro aos ricos e poderosos, mas aos que sentem o peso das altas taxas de juros e da iminente inflação.

    Ou seja: criou-se uma “Classe Média Frankenstein” no país. Uma colcha de retalhos sociais que não dá pra cobrir todo mundo. E aí começa a chiadeira.

    Quanto à comunicação o problema é mais sério. Os gastos do governo – e aí coloque nesse bolo Lula e Dilma – foram de patamares estratosféricos. “Nunca, na história desse país …” se gastou tanto em comunicação.

    Mas gasto-se errado? Talvez não, se analisarmos pela óptica de quem quer fincar a bandeira no poder e dele não sair mais.

    O governo petista falou, nesses 11 anos, apenas o que e com quem lhe interessou falar.

    Não falou sobre apagão de energia elétrica, porque quem está do outro lado da linha sequer tem lâmpada em casa.

    Não falou sobre os gastos da Copa, porque quem está do lado de fora do estádio nem chegou na “geral”.

    E, por fim, não deu a mínima para as redes sociais porque, para o seu público, isso é coisa do outro mundo.

    Portanto, o governo sabe que essa chuva de pau e pedra não vem do lado de quem o apóia. Aliás, chuva, infelizmente, é algo que não se vê muito por lá.

  95. Sobre o Desgaste do Governo Dilma

    Penso que a origem primeira das dificuldades do governo da Presidente Dilma reside na ideologia que ela abraçou e que propaga a supremacia da racionalidade técnica sobre a política como instrumento de construção de um projeto coletivo. Em torno dessa ideologia construiu-se a crença ingênua de que um dia a administração das coisas poderá substituir o governo dos homens.

    Isso contribui para que mesmo num país jovem como o Brasil, no qual o exercício da representatividade democrática ainda se encontra na adolescência, surjam sinais de esgotamento da democracia representativa e de tentativas de democracia direta. Dilma sanciona o desencanto dos brasileiros com a política ao demonstrar seu despreso pelos políticos. Não está a seu alcance fazer o novo ordenamento legal das instituições políticas e o sistema eleitoral. Mas nada impede a Presidente de se cercar de deputados, senadores e homens de partido que melhor representam a prática da política no nosso país. Eles existem tanto na base do governo como na oposição. Ao não reconhecê-los e ao desprezá-los Dilma se alinha e sanciona o jogo maniqueista e moralisante da midia, que, afinal, fará dela e de seu governo sua derradeira vítima.

    São provavelmente sintomas desse fenômeno de crise da representatividade, a celebridade mediática alcançada pelos desvios de conduta de parlamentares, e os debates entre a moral e a política que não cessam de surgir na opinião pública, o que, vale aqui salientar, não é nenhum privilégio da sociedade brasileira.

    Faço aqui recurso ao pensador francês Julien Freund, cujas decepções íntimas causadas pela realidade da prática política o levaram a estudar o que é a essência da política, ou seja, a descobrir o que se esconde atrás do véu hipócrita de certas concepções moralizantes.Não se tratava para ele de subtrair a política do julgamento moral, nem de isolar esses dois conceitos um do outro, mas simplesmente de reconhecer que eles não são idênticos, pois a moral e a política não visam os mesmos objetivos.

    Apesar de ser desejável que o homem político seja também um homem de bem, ele pode também não o ser, pois tem a seu encargo a comunidade política, independentemente da sua qualidade moral. Julien Freund chama a atenção de que reside na identificação da moral com a política uma das fontes primárias da intolerância, do despotismo, das ditaduras, e dos tribunais populares.

    Apesar de estar consciente que não existe uma política moral, mas que se pode construir uma moral política, Julien Freund nos recomenda apelar para a vigilância e para a lucidez. Uma lucidez que sabe que ela não será jamais capaz de eliminar a morte, a violência, a maldade e a corrupção dos homens; uma vigilância que conclama a construir muralhas sólidas, um regime de governo e um conjunto de leis que evitem os exageros.

    Dilma parece ter assumido no íntimo de suas convicções o julgamento moral da política e porisso despresa todos políticos. Tem faltado a ela a lucidez de que governar os homens é mais valioso do que gerenciar planos, programas e obras.

     

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