A arte da guerra contra o corona, por Edivaldo Dias de Oliveira

As informações disponíveis sobre o inimigo nos permite uma espécie de cerimonia, de treinamento para a hora do confronto.

A arte da guerra contra o corona

por Edivaldo Dias de Oliveira

Não sou médico nem trabalho na área da saúde, mas acompanho com muito interesse e certa apreensão, especialmente sobre as consequência econômicas que o inimigo irá deixar como legado ao fim da batalha, além, claro, do rastro de mortes.

As informações disponíveis sobre o inimigo nos permite uma espécie de cerimonia, de treinamento para a hora do confronto.

1 – Sabemos qual é o seu ponto fraco, que consiste em furar a bolha/envelope de gordura em que ele habita.

2 – Sabemos que ele quer penetrar em nossas vias aéreas e depois descer até nossos pulmões para no levar a nocaute ou óbito.

3 – Sabemos que só nós mesmos podemos conduzir o inimigo até essas instalações e ele certamente vai conseguir o seu intento mais cedo ou mais tarde, portanto o nosso papel é adiar o máximo possível a sua chegada a essas instalações, para que a retaguarda da saúde, pessoal, hospitais e equipamentos estejam disponíveis em número suficientes para nos atender adequadamente. É o que está se chamando de ACHATAMENTO DA CURVA, quanto mais tempo a vanguarda humana puder impedir o avanço do inimigo mais tempo terá a retaguarda para domina-lo com o mínimo de perdas. Esse é o papel de toda a humanidade em que se inclui eu e você, mas aprece que ele não. Você sabe de quem estou falando.

4 – Sabemos que o inimigo nos vencerá mais rapidamente se nosso organismo estiver mais fragilizado, com a imunidade baixa, não é a toa que quanto maior a idade de quem lhe faz o combate maior a chance de vitória do inimigo.

5 – Diante desse quadro, por que não adotar junto com a tática de contenção outras que também pode contribuir para retardar a sua aproximação, como:

A – Distribuição gratuita de multivitamínicos a toda a população para fortalecer o organismo que vai fazer o enfrentamento. Isso poderia ser feito não apenas nos postos, mas em farmácias particulares, sem necessidade de receita, apenas via cartão do SUS, existem contra indicações, quais?

B – Já está mais do que claro que não existe remédio para cura/vencer o inimigo, mas será que os antibióticos existentes como Amoxicilina, Azitromicina, Claritromicina não ajudam a retardar a chegada dele ao momento em que se precisa ser entubado, dando mais tempo para a retaguarda?
Se a pessoa foi infectada, a infecção virou doença/covid-19 e o doente passou a sentir dificuldade respiratória, ou mesmo antes, já não seria hora de começar a tomar um desses remédios em casa para conter o avanço da doença até que haja ventilação mecânica para ele?

Dirão que para isso seria preciso passar fisicamente por um exame médico. Num caso de calamidade como essa não seria o caso de suspender esse procedimento, que em outros países já são virtuais? Seria o caso de um aplicativo de posse do número do SUS, perguntar a idade, peso, sexo, se tá tomando alguma medicação de uso contínuo ou não, se tem alergia a alguma das medicações a serem prescritas. Pronto emite uma receita virtual e vai até uma farmácia particular ou posto e retira a medicação.

São dicas de contenção para enfrentar o inimigo.

Aliás, se deu pouco destaque a uma informação importantíssima dos otorrinos da França e do Brasil de detecção do vírus, que é a ausência de gosto e sabor com as narinas descongestionadas como indicativo de presença do vírus. Então fica a dica, todos dias, depois de limpar o nariz tente cheirar café, cravo, canela, erva doce, por exemplo, se não sentir cheiro é um indicativo para testar.

https://www.bol.uol.com.br/noticias/2020/03/21/perda-do-olfato-sintoma-relacionado-ao-coronavirus.htm

“Trata-se de um “desaparecimento repentino” do olfato, mas sem nariz entupido e, às vezes, acompanhado por um desaparecimento do paladar (ageusia)…. – Veja mais em https://www.bol.uol.com.br/noticias/2020/03/21/perda-do-olfato-sintoma-relacionado-ao-coronavirus.htm?cmpid=copiaecola”

“Existe uma ligação óbvia” entre a anosmia e o vírus, diz Jean-Michel Klein, presidente do Conselho Nacional Profissional de Otorrinolaringologia, que atua em Paris. “Nem todos os Covid-positivos são anosmáticos, mas todos os anosmáticos isolados sem causa local, sem inflamação, são Covid-positivos”, disse o especialista à AFP…. – Veja mais em https://www.bol.uol.com.br/noticias/2020/03/21/perda-do-olfato-sintoma-relacionado-ao-coronavirus.htm?cmpid=copiaecola

Redação

4 Comentários

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  1. Prezado Edivaldo,
    A – O fortalecimento do organismo por multivitaminas é mais um conceito mercadológico dos fabricantes e farmácias do que realidade.
    B – Antibióticos agem contra bactérias e são inócuos contra vírus. Inócuo contra vírus, não contra quem o toma. Devem ser prescritos de forma específica, não genérica.
    A alteração do olfato provocada pelo vírus é sem dúvida um sintoma importante, que deve ser agregado ao quadro clínico geral do suspeito de infecção. Mas é subjetivo. Se for supervalorizado isoladamente, num momento de epidemia de coronavírus teremos uma epidemia de anosmáticos.
    Não me entenda como quem está menosprezando sua preocupação humanitária, mesmo porque, como bem diz, a arte contra o coronavírus tem de ser de guerra mesmo, que infelizmente não está aqui sendo executada.

    1. Muito obrigado mesmo pela contribuição, é assim mesmo que tem que ser.
      Agora por que a azitromicina está sendo testada junto com o remédio para malária, não é um antibiótico?
      Se um antibiótico só pode se usado contra bactérias, como diz e eu acredito por ser leigo, não há um antiviral a ser indicado para ser tomado assim que o vírus se instala no sentido de retardar sua descida aos pulmões, sem ser preciso chegar ao estado grave de broncopneumonia. Essa é a idéia da proposta, de se indicar um pré tratamento retardador.

      Quanto ausencia de olfato com o nariz descongestionado, a idéia é mesmo como indicativo até para testagem posterior, pois o que se sabe é que não se fará testes em todo mundo, então seria testado que tem essa indicação caseira e de fácil verificação.

      “Dr. eu não tô sentindo cheiro e meu nariz não tá entupido nem esse fato é recorrente em mim”

      1. Às vezes a ação de um medicamento é descoberta por acaso. Viagra não era medicamento para disfunção erétil, era para hipertensão arterial, a ação peniana foi um efeito colateral. Nada sei sobre a ação da azitromicina e da cloroquina contra o corona mas se essas drogas forem de ação comprovada e liberadas a despeito dos efeitos colaterais indesejáveis concluir-se-á que um antibiótico e um antimalárico têm também ação antiviral, o que é possível. Se for indicado testar os que referirem ausência de olfato acontecerá o que disse anteriormente, teremos uma epidemia de pessoas com ausência de olfato. Não será fraude nem mentira nem jeitinho brasileiro. Apenas uma reação humana. Se, num caso particular, um parente, um amigo chegado ou mesmo um conhecido de relações frequentes for diagnosticado com câncer, passamos a imaginar que temos os mesmos sintomas dele e agendamos uma consulta médica. No caso de uma epidemia isso se acentua. Claro, sem trocadilho, isso tudo não é muito claro. Tanto que alguém já definiu que “Medicina é um conjunto de verdades transitórias, tidas como definitivas, para fins didáticos”.

  2. Meu Deus! Pela primeira vez faço um comentário em algum artigo, post ou reportagem que leio, mas não pode deixá-lo de fazer ao ler este, que no meu entendimento se trata de um desserviço para a população.

    Antibióticos são medicamentos usados sim para “ matar ou estagnar bactérias”. Acontece que, em se pensando em uma infecção respiratória grave, a associação de um antibiótico para combater/previnir uma infecção respiratória associada ao vírus, poderia agregar um cuidado maior na recuperação do paciente em questão.

    Na me leve a mal, sei que está preocupado, legitimamente, com o desfecho da crise que estamos vivenciando, mas este tipo de publicação me parece perigosa. Abraços

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