Jorge Alexandre Neves
Jorge Alexandre Barbosa Neves professor Titular de Sociologia da UFMG, Ph.D. pela Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA. Professor Visitante da Universidade do Texas-Austin, também nos EUA, e da Universidad del Norte, na Colômbia.
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Geni não quer deitar com o comandante! E agora?, por Jorge Alexandre Neves

No lugar do antipetismo, o que emergiu com força foi um anti-institucionalismo virulento e autoritário.

Geni não quer deitar com o comandante! E agora?

por Jorge Alexandre Neves

Já faz bastante tempo que venho prevendo (1) que a perseguição insana e ilegal ao ex-presidente Lula estava empurrando o Brasil para uma situação sem volta (pelo menos no curto ou médio prazos). Assim como a Argentina, há seis décadas, o Brasil caminha para uma fratura política de longo prazo, que impossibilitará a formação de novas concertações sociopolíticas enquanto durar.

Por outro lado, confesso que tenho achado até divertido o desespero do chamado “centro democrático” (aí incluídos a centro-direita e a centro-esquerda) com o que tem sido classificado como “radicalização” de Lula, após sair da prisão. Uma enorme quantidade de atores políticos tem demonstrado desconforto e o desejo de que Lula mude sua posição atual. Esses atores vão do ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (2), ao ex-presidente FHC (3). Na imprensa liberal, a revolta é grande. Vou resumi-la a partir de uma mensagem do Twitter de Gilberto Dimenstein:

“Lula ajudaria mais o Brasil, o PT e a si próprio se empunhasse um discurso de busca de alianças para quebrar a polarização. Seria o melhor ataque a Bolsonaro. O problema é que quem nasceu para Lula nunca chega a Nelson Mandela”.

É curioso que, mesmo ao buscar a adesão de Lula à luta pela defesa do que sobrou da nossa democracia, jornalistas liberais – como Dimenstein – terminem por ceder ao seu mais puro instinto natural e partam para a ofensa ao ex-presidente, ao final de sua mensagem. É como a fábula do sapo e do escorpião. A natureza elitista de liberais como Dimenstein sempre levará à ferroada, no final. 

Boa parte desses liberais (sejam intelectuais, jornalistas ou políticos profissionais) aderiu ao golpe estamental liderado por Sérgio Moro. Ficaram felizes com a deposição fraudulenta de Dilma e com a prisão ilegal de Lula. Imaginaram que destruiriam Lula e o PT, mas o golpe fracassou (4). Em 2016, se deixaram confundir por um fenômeno conjuntural e se deliciaram com a perspectiva da emersão de um antipetismo estrutural. Acreditaram que 2018 estaria no papo!

Mas a realidade não lhes foi generosa. No lugar do antipetismo, o que emergiu com força foi um anti-institucionalismo virulento e autoritário (5). O golpe de 2016 abriu uma caixa de Pandora que está destruindo, pouco a pouco, o Estado Democrático de Direito, no Brasil.

Agora, o “centro democrático”, ao ver no que deu o golpe ao qual aderiu (com algumas exceções), entrou em desespero, e quer que Geni, à qual se dedicou a atacar e querer destruída, venha a seu socorro neste momento de desespero. Geni, contudo, parece ter decidido não deitar com o comandante. Tudo indica que ela está pensando o seguinte: quem pariu Mateus que o balance; quem abriu a caixa de Pandora que cuide de fechá-la. Maldita Geni!

Como os dois grandes partidos do “centro democrático” foram quase destruídos em 2018, muitos dos seus membros – sejam políticos profissionais ou não – só conseguem vislumbrar um movimento forte o suficiente para preservar as instituições atuais do sistema político brasileiro se Lula e o PT aderirem a um amplo pacto. Bendita Geni!

Ocorre que, do ponto de vista de Lula e do PT, há alguns fortes senões nessa estratégia. Afinal, como eu chamei a atenção antes (6) “loucura é esperar resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual”. Tanto Lula quanto outros membros do PT devem estar se perguntando: Que democracia é esta que devemos nos esforçar para salvar? A mesma que aceita tranquilamente que o comandante do exército ameace o órgão máximo do poder judiciário? A mesma que coloca na prisão um ex-presidente sem culpa provada? A mesma que, a partir de um ato ilegal (7), promove a deposição de uma presidenta da República? Maldita Geni!

Sem fazer qualquer juízo de valor, acho que estamos indo pelo caminho que eu já havia previsto. Claramente, o ex-presidente Lula saiu da prisão com a disposição absoluta de fortalecer o PT, o partido que irá defender seu legado e seu nome pelas décadas que virão. Ele escolheu um caminho que, sem dúvida, é bem mais sectário do que aquele que costumava percorrer antes de ser ilegalmente perseguido. As elites brasileiras – em particular o estamento burocrático e profissional, mas também a plutocracia – mostraram que pactos socialdemocratas não são de seu gosto. Cansaram da brincadeira e chutaram o pau da barraca. Isso nos trouxe para onde estamos. Portanto, não me venham, agora, querer culpar Geni por não aceitar deitar com o comandante. Infelizmente, porém, parece que estamos mesmo condenados a ser a Argentina do século XXI. O subdesenvolvimento nos pertence!

Jorge Alexandre Barbosa Neves – Ph.D, University of Wisconsin – Madison, 1997.  Pesquisador PQ do CNPq. Pesquisador Visitante University of Texas – Austin. Professor Titular do Departamento de Sociologia – UFMG – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas.
  1. https://jornalggn.com.br/politicas-sociais/lula-e-o-brasil-fraturado/ 

https://jornalggn.com.br/artigos/mais-um-dia-de-vergonha-mais-um-passo-para-o-brejo-por-jorge-alexandre-neves/

https://jornalggn.com.br/artigos/agua-de-morro-abaixo-fogo-de-morro-acima-por-jorge-alexandre-neves/.

  1. https://www.otempo.com.br/politica/psb-critica-discursos-recentes-de-lula-e-busca-se-descolar-do-pt-1.2267779.
  2. https://epoca.globo.com/guilherme-amado/fhc-torce-por-lula-conciliador-afirma-estar-disposto-ao-dialogo-1-24083245.
  3. https://www.hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/jorge-alexandre-1.457816/o-golpe-fracassou-1.649664.
  4.  Que muitos continuam a confundir – de forma consciente ou não – com antipetismo. Que antipetismo? Afinal, acabo de ouvir de um cientista político em um debate na TV fechada, que, ao passo que o PSDB e o MDB perderam 10 milhões de votos nas eleições proporcionais de 2018, o PT perdeu apenas 3 milhões. Assim, o PT conseguiu ter a maior bancada partidária na Câmara dos Deputados (a casa do povo), bem como colocou seu candidato no segundo turno das eleições (mesmo com todas as perseguições ilegais feitas ao seu candidato preferencial). O PT tem sofrido por ser, também, um partido do sistema político atual. Todavia, por ser muito mais forte e organizado do que os demais partidos, tem sofrido menos com o anti-institucionalismo que emergiu com o golpe estamental.
  5. https://jornalggn.com.br/artigos/agua-de-morro-abaixo-fogo-de-morro-acima-por-jorge-alexandre-neves/.
  6. A gravação e divulgação ilegais de conversa da presidenta Dilma com o ex-presidente Lula, no dia 16 de março de 2016.
  7. A gravação e divulgação ilegais de conversa da presidenta Dilma com o ex-presidente Lula, no dia 16 de março de 2016.
Jorge Alexandre Neves

Jorge Alexandre Barbosa Neves professor Titular de Sociologia da UFMG, Ph.D. pela Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA. Professor Visitante da Universidade do Texas-Austin, também nos EUA, e da Universidad del Norte, na Colômbia.

17 Comentários

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  1. Lula, deixa os mortos enterrarem seus mortos. Deixa o Dimenstein velar, enterrar e ressuscitar o Nelson Mandela.

    Certamente, se o Dimenstein fosse jornalista na África do sul ao tempo da prisão injusta do Nelson Mandela, ele diria que quem nasceu para ser Nelson Mandela jamais chegaria a Gandhi. Em vez de conciliar com os ratos, enfrenta-os, Lula.

    “Lula ajudaria mais o Brasil, o PT e a si próprio se empunhasse um discurso de busca de alianças para quebrar a polarização. Seria o melhor ataque a Bolsonaro. O problema é que quem nasceu para Lula nunca chega a Nelson Mandela”.

    O Nelson Mandela desempenhou a tarefa da sua época, Lula, você tem que desempenhar as tarefas da nossa época. Hoje há mais desafios e mais profundos desafios do que na época do Nelson Mandela. Os tempos são outros e exige que você, Lula, seja você mesmo, e não outra pessoa. Você tem que tirar sua poesia do passado, e não do futuro. Hic Rhodes, hic salta!

    Se Liga, no 18 Brumário. Nessa obra, o Marx afirma:

    “Hegel observa em uma de suas obras que todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes. E esqueceu-se de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa. Caussidière por Danton, Louis Blanc por Robespierre, a Montanha de 1845-1851 pela Montanha de 1793-1795(N7), o sobrinho pelo tio. E a mesma caricatura ocorre nas circunstâncias que acompanham a segunda edição do Dezoito Brumário!

    Os homens fazem a sua própria história, mas não a fazem segundo a sua livre vontade; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado. A tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos. E justamente quando parecem empenhados em revolucionar-se a si e às coisas, em criar algo que jamais existiu, precisamente nesses períodos de crise revolucionária, os homens CONJURAM ANSIOSAMENTE em seu auxilio os espíritos do passado, tomando-lhes emprestado os nomes, os gritos de guerra e as roupagens, a fim de apresentar e nessa linguagem emprestada. Assim, Lutero adotou a máscara do apóstolo Paulo, a Revolução de 1789-1814 vestiu-se alternadamente como a república romana e como o império romano, e a Revolução de 1848 não soube fazer nada melhor do que parodiar ora 1789, ora a tradição revolucionária de 1793-1795.
    (…)
    O exame dessas conjurações de mortos da história do mundo revela de pronto uma diferença marcante. Camile Desmoulins, Danton, Robespierre, Saint-Just, Napoleão, os heróis, os partidos e as massas da velha Revolução Francesa, desempenharam a tarefa de sua época, a tarefa de libertar e instaurar a moderna sociedade burguesa, em trajes romanos e com frases romanas. Os primeiros reduziram a pedaços a base feudal e deceparam as cabeças feudais que sobre ela haviam crescido. Napoleão, por seu lado, criou na França as condições sem as quais não seria possível desenvolver a livre concorrência, explorar a propriedade territorial dividida e utilizar as forcas produtivas industriais da nação que tinham sido libertadas; além das fronteiras da França ele varreu por toda parte as instituições feudais, na medida em que isto era necessário para dar à sociedade burguesa da França um ambiente adequado e atual no continente europeu. Uma vez estabelecida a nova formação social, os colossos antediluvianos desapareceram, e com eles a Roma ressurrecta – os Brutus, os Gracos, os Publícolas, os tribunos. os senadores e o próprio César. A sociedade burguesa, com seu sóbrio realismo, havia gerado seus verdadeiros intérpretes e porta-vozes nos Says, Cousins, Royer-Collards, Benjamin Constants e Guizots; seus verdadeiros chefes militares sentavam-se atrás das mesas de trabalho e o cérebro de toucinho de Luís XVIII era a sua cabeça política. Inteiramente absorta na produção de riqueza e na concorrência pacífica, a sociedade burguesa não mais se apercebia de que fantasmas dos tempos de Roma haviam velado seu berço. Mas, por menos heróica que se mostre hoje esta sociedade, foi não obstante necessário heroísmo, sacrifício, terror, guerra civil e batalhas de povos para torná-la uma realidade. E nas tradições classicamente austeras da república romana, seus gladiadores encontraram os ideais e as formas de arte, as ilusões de que necessitavam para esconderem de si próprios as limitações burguesas do conteúdo de suas lutas e manterem seu entusiasmo no alto nível da grande tragédia histórica. Do mesmo modo, em outro estágio de desenvolvimento, um século antes, Cromwell e o povo inglês haviam tomado emprestado a linguagem, as paixões e as ilusões do Velho Testamento para sua revolução burguesa. Uma vez alcançado o objetivo real, uma vez realizada a transformação burguesa da sociedade inglesa, Locke suplantou Habacuc. A ressurreição dos mortos nessas revoluções tinha, portanto, a finalidade de glorificar as novas lutas e não a de parodiar as passadas; de engrandecer na imaginação a tarefa a cumprir, e não de fugir de sua solução na realidade; de encontrar novamente o espírito da revolução e não de fazer o seu espectro caminhar outra vez. De 1848 a 1851 o fantasma da velha revolução anda em todos os cantos: desde Marrast, o républicain en gants jaunes(1), que se disfarça no velho Bailly, até o aventureiro de aspecto vulgar e repulsivo que se oculta sob a férrea máscara mortuária de Napoleão. Todo um povo que pensava ter comunicado a si próprio um forte impulso para diante, por meio da revolução, se encontra de repente trasladado a uma época morta, e para que não possa haver sombra de dúvida quanto ao retrocesso, surgem novamente as velhas datas, o velho calendário, os velhos nomes, os velhos éditos que já se haviam tornado assunto de erudição de antiquário, e os velhos esbirros da lei que há muito pareciam defeitos na poeira dos tempos. (…) A revolução social do século XIX não pode tirar sua poesia do passado, e sim do futuro. Não pode iniciar sua tarefa enquanto não se despojar de toda veneração supersticiosa do passado. As revoluções anteriores tiveram que lançar mão de recordações da história antiga para se iludirem quanto ao próprio conteúdo. A fim de alcançar seu próprio conteúdo, a revolução do século XIX deve deixar que os mortos enterrem seus mortos. Antes a frase ia além do conteúdo; agora é o conteúdo que vai além da frase. A Revolução de Fevereiro foi um ataque de surpresa, apanhando desprevenida a velha sociedade, e o povo proclamou esse golpe inesperado como um feito de importância mundial que introduzia uma nova época. A 2 de dezembro, a Revolução de Fevereiro é escamoteada pelo truque de um trapaceiro, e o que parece ter sido derrubado já não é a monarquia e sim as concessões liberais que lhe foram arrancadas através de séculos de luta. Longe de ser a própria sociedade que conquista para si mesma um novo conteúdo, é o Estado que parece voltar à sua forma mais antiga, ao domínio desavergonhadamente simples do sabre e da sotaina. Assim responde ao coup de main(2) de fevereiro de 1848 o coup de tête(3) de dezembro de 1851. O que se ganha facilmente se entrega facilmente. O intervalo de tempo, porém, não passou sem proveito. Entre os anos de 1848 e 1851 a sociedade francesa supriu – e por um método abreviado, por ser revolucionário – estudos e conhecimentos que em um desenvolvimento regular, de lição em lição, por assim dizer, teriam tido que preceder a Revolução de Fevereiro se esta devesse constituir mais do que um estremecimento da superfície. A sociedade parece ter agora retrocedido para antes do seu ponto de partida; na realidade, somente hoje ela cria o seu ponto de partida revolucionário, isto é, a situação, as relações, as condições sem as quais a revolução moderna não adquire um caráter sério. As revoluções burguesas, como as do século XVIII, avançam rapidamente de sucesso em sucesso; seus efeitos dramáticos excedem uns aos outros; os homens e as coisas se destacam como gemas fulgurantes; o êxtase é o estado permanente da sociedade; mas estas revoluções têm vida curta; logo atingem o auge, e uma longa modorra se apodera da sociedade antes que esta tenha aprendido a assimilar serenamente os resultados de seu período de lutas e embates. Por outro lado, as revoluções proletárias, como as do século XIX, se criticam constantemente a si próprias, interrompem continuamente seu curso, voltam ao que parecia resolvido para recomeçá-lo outra vez, escarnecem com impiedosa consciência as deficiências, fraquezas e misérias de seus primeiros esforços, parecem derrubar seu adversário apenas para que este possa retirar da terra novas forças e erguer-se novamente, agigantado, diante delas, recuam constantemente ante a magnitude infinita de seus próprios objetivos até que se cria uma situação que toma impossível qualquer retrocesso e na qual as próprias condições gritam:

    Hic Rhodus, hic salta!
    Aqui está Rodes, salta aqui!”

  2. Questionando a força das imagens criadas pelas firmas privadas de comunicação social, a chamada mídia, e abrindo mão de incensar o sofrimento como passe para o paraíso, ou seja, olhando unicamente para as ações e os feitos, talvez possamos dizer que quem nasceu para Mandela jamais chegará a um Lula, isso sim.

    Mandela foi legal, blá, blá, blá, mas a mídia o ajudou. Gandhi também. Já Lula…

    Em tempo: a opção pelo uso do termo “mídia” e não “meios de comunicação” é intencional e está relacionada à tendência que compramos no Brasil de imitar o que vem do eixo Inglaterra-Estados Unidos. Lembrando que esse eixo geralmente assume a narrativa sobre seus próprios feitos. Vide os filmes sobre Gandhi e Mandela.
    “Deixa que eu conto a história. (Antes que a vítima o faça.)”

  3. “É curioso que, mesmo ao buscar a adesão de Lula à luta pela defesa do que sobrou da nossa democracia, jornalistas liberais – como Dimenstein – terminem por ceder ao seu mais puro instinto natural e partam para a ofensa ao ex-presidente, ao final de sua mensagem. É como a fábula do sapo e do escorpião. A natureza elitista de liberais como Dimenstein sempre levará à ferroada, no final. ”

    E é exatamente por isto que não se deve fazer acordos com a direita.
    Tem que radicalizar mesmo. Se tiver que explodir tudo, que exploda tudo mesmo.
    Quem sabe ao começar do zero as coisas sejam diferentes.

  4. Sempre li o Gilberto Dimenstein e não posso negar a sua competència, às vezes afetada pelo seu “ valor econômico”. Tudo e nada a ver Lula x Mandela! São dois universos, estrelas diferentes cada qual com luz própria. Lula nào nasceu para ser Mandela( um dos divinos seres que a humanidade conheceu) nem se inspirou nele. Lula tem sua própria luz,inspirou-se! Como raros seres de luz própria, Lula concebeu e é capaz de realizar o sonho de varias gerações e não será fazendo diminutos e infelizes acordos ou ultrapassados entendimentos como o que sugere Dimenstein! Quando não se tem luz própria é preciso caminhar atrás de outra luz para poder enxergar!.

  5. Nassif: recomendado por Maupassant, “joga bosta na Geni”, pelo Zepelim, e também na Povalha… (cá prá nós, o SapoBarbudo deve tá rindo prá dedeu. E os VerdeSauvas, preocupados com a “lavoura”).

  6. A época em que a Geni deitar-se, ou não, com os comandantes, faria alguma diferença já passou. Isso é etapa superada, os comandantes já avançaram várias casas nesse jogo.
    O que não quer dizer que a Geni não se imagine indo (na verdade voltando) à cama dos comandantes em seus devaneios de retorno à ribalta. É da natureza dela.
    O Brasil não precisa da Geni nem de um Mandela (deixado na geladeira para fazer exatamente o que fez, ajudar a manter nas mãos dos mesmos personagens a riqueza e o verdadeiro poder).
    O povo marginalizado é que precisa organizar-se em torno de seus próprios interesses, sem delegá-los a nenhum messias.

  7. Embora ácido, é a mais pura verdade! Porém, Penso que o caminho da radicalização é o caminho da insensatez. A “geni” não pode trilhar o caminho da vingança… Política não se faz sem alianças, e quanto pior melhor não é a trilha correta. LULA está livre e o povo espera muito nele. Só não pode cometer a bobeira de confiar cegamente nas alianças formadas.

    1. Não fazer alianças não equivale a vingar-se.

      Adiantaria um eventual partido Judeu na Alemanha antes da 2ª Grande Guerra fazer aliança com os Nazistas?

  8. Excelente!
    Fortalecer o PT deve ser a prioridade número 1 de Lula. Com todas as limitações o PT é o único escudo entre o Brasil e a barbárie.

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