O procurador-geral da República Augusto Arias usando a velha assombração do “que vão
pensar de nós no exterior?” sobre compartilhamento de dados do COAF, usando “capas” de que lá fora eles fazem como nós gostamos de fazer aqui (nós MPF), o que precisa ser checado e avaliado para ver se é isso mesmo, a conferir.
Pode ser que até seja, mas se na Suíça alguém acessar dados para “ver se acha” coisa contra um juiz da Suprema Corte de quem o bisbilhoteiro não gosta, a consequência também pode ser “suíça” e não brasileira.
Usaram o Departamento de Justiça dos EUA como desculpa para muita coisa da Lava Jato, truque velho para desarmar adversários ignorantes. Espero que o Supremo Tribunal Federal não caia nessa, usar alavanca estrangeira para vencer batalha interna é coisa do tempo
das guerras púnicas, é a arma do “medo” do desconhecido.
Tenho sérias dúvidas que 1. no exterior seja como descrito e 2. que eles vão nos punir por tomar decisões próprias. Tudo isso precisa ser verificado. A Suprema Corte de um grande
País não pode ser emparedada porque no exterior querem impor decisões.
Será que o México, membro antigo da OCDE – o diretor-geral da OCDE é mexicano – é assim tão rigoroso nesse campo, tendo o nível de cartel de drogas que tem? Como os carteis mexicanos, como o de Sinaloa, lavam dinheiro? Dizem que El Chapo tem fortuna de US$ 12 bilhões, cadê o rigor de “inteligencia financeira”?
Arias disse que por causa disso a OCDE pode até vetar o Brasil, mas não lembrou que o veto por causa do desmatamento da Amazônia será 100 vezes maior. Isso parece que não o incomoda.
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As leis e a constituição a serem observadas e cumpridas são as do Brasil, com B maiúsculo. Não esse brazilzinho de bandidos travestidos de autoridades que se acham com poder suficiente para criar suas próprias regras. Cadeia para esses traidores lesas-pátrias.