Catarina e Jarirí – Uma paixão sobre-humana

Indaí foi, eile apertô os trapo i foi dano os nózis. Distravô a cabesa deile, qui só pensava in subí pá puxá éila pá cima, tirá éila daquele supríciu. Maisi eile viu quéla tinha induricidu u cuórpo, parécenu uma istáltua. Eile piensô ni aléjadinho. Tarveiz éila feizi di conta qui éila éira um trabaio deile, di piédra intaiada, pá tê cumu aguentá as dori tinha incontradu uma fantazia mentá. Adispois, eile piensô qui tudu terminadu eile ia priguntá préla si éira issu memo quele tinha imaginadu.

Numa ligereza dum rai réturcido num céu di pesada tempestadi, eile subiu di vórta inté incima, si pôs di pé i cumessô a puxá dona véinha peila cuórda. Éila invinha dura cumu a tar istáltua di méstre aléjadinho. Inté qui saiu pelo buracu i eile agarrô i pôs éila deitada nas teia i já foi disfazenu os nózis pá sortá as mão déila da cuórda. Adérrépenti éila amoleceu, cumu si a istáltua tivéssi criado vida. Viva! Eile falô. A sinóra tá viva!

Redação

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