
No trimestre encerrado em agosto, houve uma melhora no mercado de trabalho em relação ao trimestre anterior. Houve um crescimento de 0,3% da População Economicamente Ativa (PEA), ou 521 mil pessoas. Por outro lado, a Força de Trabalho Ocupada aumentou 2,5 milhões, ou 2,6%. Por conta da melhoria do emprego, a Força de Trabalho Desocupada mais Fora da Força de Trabalho diminuiu 1.980 mil, ou -2,6%.
Tomando-se um prazo mais elástico, de 7 anos, percebe-se que, mesmo com o crescimento da Força de Trabalho, ainda assim aumentou o universo dos desocupados mais força da força de trabalho em 5.5 milhões de pessoas, crescimento de 7,99%.
Houve uma redução também no percentual de pessoas desalentadas na Força de Trabalho, mas ainda em níveis muito superiores ao do período petista.
Os rendimentos dos salários melhoraram um pouco, mas ainda não houve recuperação sequer sobre os níveis de 2015. O único setor com melhoria foi na Agricultura.
Em relação à composiçao do emprego, houve queda na Agricultura, Indústria e Construção.
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Essa queda dos números no mercado de trabalho pode ser resultante de uma recuperação ou ser apenas o movimento reincidente que ocorre todos os anos com a aproximação do último trimestre, em que há uma reação típica. Sendo a economia um conjunto de acontecimentos, em que estar bem é ter a maioria das partes do conjunto bem. Esperar que o aumento da precarização e da informalidade em curso vá provocar alguma coisa diferente do que o auto- engano, dando os ganhos imediatos no balanço das empresas, sem cobrar o custo ao longo do tempo. Não dá pra ter melhoria quando uma parte ao custo da outra, tem algum ganho, enquanto no quesito conjunto o País não ganha. Castas enriquecerem, sem qualquer mudança de realidade e rumo. Nadar, nadar, nadar sem sair do lugar, só melhora o que não tem como não mudar. O que mudaria em qualquer lugar do mundo. Em relação a construir a continuidade do País enquanto Nação civilizada e detentora da capacidade de progredir, vai-se distanciando e se tornando cada vez mais indiferente. Nem melhora e nem piora, apenas o de sempre.
Além dos salários terem despencados, há também várias pessoas deslocadas de sua profissão fazendo serviço de entregas ou como motoristas de aplicativos.
É clara a exploração da mão-de-obra. Voltamos a escutar: se não quer nessas condições, há uma fila querendo. Bem da forma que os detentores dos meios de produção dessejam.
Para dar um pequeno exemplo: na época do PT, mestre de obra, dependendo do porte da empresa, estava sendo contratado com salário de 8 mil reais. Pintor autônomo também tirava esse valor. Hoje, oferece salário de 5 mil reais para engenheiro, enche de pretendentes. Quando não estão dirigindo Uber, estão em sub-empregos.
É clara a exploração da mão de obra. Voltamos a escutar: se não quer nessas condições, há uma fila querendo. Bem da forma que os detentores dos meios de produção desejam.
Para dar um pequeno exemplo: na época do PT, mestre de obra, dependendo do porte da empresa, estava sendo contratado com salário de 8 mil reais. Pintor autônomo também tirava esse valor. Hoje, oferece salário de 5 mil reais para engenheiro, enche de pretendentes. Quando não estão dirigindo Uber, estão em subempregos.
É clara a exploração da mão de obra. Voltamos a escutar: se não quer nessas condições, há uma fila querendo. Bem da forma que os detentores dos meios de produção desejam.
Para dar um pequeno exemplo: na época do PT, mestre de obra, dependendo do porte da empresa, estava sendo contratado com salário de 8 mil reais. Pintor autônomo também tirava esse valor. Hoje, oferece salário de 5 mil reais para engenheiro, enche de pretendentes. Quando não estão dirigindo Uber, estão em subempregos.