
Em 12 meses houve um crescimento de 2,3 milhões nos postos de trabalho e uma diminuição de 4,7 milhões na soma de desocupados mais fora da força de trabalho.
Na composição do emprego, curiosamente o único setor com redução foi a Agricultura, com a perda de 325 mil postos de trabalho. As maiores altas foram de Comércio e Reparação de Veículos (+1,4 milhão) e Administração Pública (+1,4 milhão).
Houve uma melhora também na taxa combinada de desocupação e subocupação.
Houve uma pequena melhor na relação entre contribuintes da Previdência e pessoas ocupadas.
Houve também uma pequena melhora no rendimento do trabalho principal.
Quando se analisa o mercado de trabalho nos últimos 10 anos, percebem-se as discrepâncias: enquanto a População Economicamente Ativa cresceu 11,8%, a Força de Trabalho ocupada aumentou apenas 9,9%. Com isso, a soma de Desocupados mais Força da Força de Trabalho cresceu 15,1% no período.
É importante notar que, no período, os setores que perderam postos de trabalho foram a Agricultura, a Indústria, Construção e Serviço Doméstico.
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Considerando diferenças em relação aos períodos apreciados de (21-22) no que se refere à atividade de cada segmento, prejudicadas pela pandemia esses números necessariamente tem de ser melhores. A volta da “normalidade” faz aumentar tanto a ocupação quanto o rendimento. Manter um ritmo de atividade que possibilite o real crescimento do País e a melhoria da renda do trabalho, retirando o País dessa situação de baixo crescimento. Esse andar sem sair do lugar em que o Brasil está se acostumando precisa acabar. Nem tanto o céu e nem tanto a terra, é necessário serenidade de quem interpreta esses dados. Procurar o crescimento e também o desenvolvimento social e econômico deve ser a alternativa do País. Dar um rumo que coloque o Brasil numa situação de ascenção e dê as tão citadas competitividade e produtividade precisas ao País.