O mercado de trabalho e o retrocesso para negros e pardos, por Luis Nassif

Dentre os desocupados, 65% são pretos e pardos. E Fora da Força der Trabalho, 65% são negros e pardos.

Pintura representando Gaspar Yanga (no centro), considerado o primeiro libertador da América.

O Dia da Consciência Negra é relevante para uma análise mais acurada de todos os impactois da segregação racial histórica.

A pandemia não fez bem para a integração racial no mercado de trabalho.

Der[ acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Trimestral (PNADT), recentemente, divulgada, o perfil do mercado de trabalho, por cor, será o seguinte:

Nota-se um número maior de pretos e pardos na Força de Trabalho, de 55%, em relação aos 45% dos brancos.

Esse percentual é mantido na Força de Trabalho ocupada. Quando se analisam os Desocupados e Fora da Força de Trabalho, o quadro muda. Dentre os desocupados, 65% são pretos e pardos. E Fora da Força der Trabalho, 65% são negros e pardos.

Quando se compara com dois anos atrás, o quadro fica mais nítido sobre os efeitos da pandemia.

Houve crescimento de 0,1% de Negros e Pardos na FT, contra queda de 0,2% na poopulação branca. Entre os ocupados, queda de 0,4% no número de brancos ocupados e alta de 0,4% no de pretos e pardos.

No lado sombrio da força, houve queda de 1,6% nos brancos desocupados e alta de 1,5% nos pretos e pardos. E fora da FT, queda de 0,4% nos brancos e alta de 0,3% nods pretos e pardos.

Luis Nassif

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