Carlos Wizard deve ser ouvido pela CPI nesta quarta-feira

Depois de tentar não comparecer, executivo apontado como integrante do “gabinete paralelo” será ouvido a partir das 9 horas

Empresário Carlos Wizard Martins. Foto: Reprodução/Wikipedia

Jornal GGN – Apontado como integrante do “gabinete paralelo” de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia, o empresário bolsonarista Carlos Wizard Martins (um dos primeiros investigados da comissão) deve ser ouvido pela CPI da Pandemia nesta quarta-feira, a partir das 9 da manhã.

A convocação foi solicitada por meio de requerimento apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que julga ser essencial “esclarecer os detalhes de um ‘ministério paralelo da saúde’, responsável pelo aconselhamento extraoficial do governo federal com relação às medidas de enfrentamento da pandemia, incluindo a sugestão de utilização de medicamentos sem eficácia comprovada e o apoio a teorias como a da imunidade de rebanho”.

O testemunho estava inicialmente programado para 17 de junho, mas não compareceu. Carlos Wizard tentou ser ouvido por videoconferência, o que lhe foi negado.

Ele também obteve habeas corpus pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso para não responder a perguntas que o incriminassem, e o empresário, que estaria nos Estados Unidos desde 30 de março, não se apresentou ao colegiado.

Após os integrantes da CPI decidirem que, além do pedido de condução coercitiva autorizado pelo STF, eles acionariam a Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) para localizar Wizard, advogados do empresário procuraram os senadores e informaram que o cliente se apresentaria em data e hora agendadas pela comissão.

O empresário retornou ao Brasil nesta segunda-feira (28), e teve seu passaporte retido pela Justiça Federal em Campinas (SP) assim que desembarcou no Aeroporto de Viracopos (SP).

Também foram aprovados os requerimentos para quebra de sigilo bancário, telefônico, telemático e fiscal de Wizard. As informações são da Agência Senado.

Redação

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