CPI da Pandemia não é tribunal de guerra, lembra Renan Calheiros

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Relator da comissão parlamentar lembra que desafio é ‘fazer julgamento justo’ e chegou a fazer referência a Nuremberg, gerando a revolta de governistas

Foto: Reprodução/TV Senado

Jornal GGN – O senador Renan Calheiros (MDB-AL) chegou a fazer referências ao Tribunal de Nuremberg ao trabalho da CPI da Covid, o que levou à fúria diversos senadores governistas.

“Faço questão de trazer à memória de todos neste momento talvez o julgamento mais conhecido de todos os tempos, o tribunal de Nuremberg, um dos julgamentos mais famosos da história”, disse Renan. “É sempre bom lembrar que essa comissão parlamentar de inquérito não é tribunal de guerra, nem de exceção, e sim uma instituição da democracia. Não haverá penas capitais, haverá respeito absoluto ao devido processo”.

“Há uma semelhança assustadora, terrível, tenebrosa, perturbadora no comportamento de algumas altas autoridades e o relato que acabei de ler sobre um dos marechais (Hermann Göring)”, disse Calheiros, “negando tudo, enaltecendo Hitler, enquanto a história provou que faziam parte de uma máquina da morte. O julgamento da história é implacável”.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), chegou a afirmar que tal comparação “é uma coisa odienta”, o que contou com o apoio do senador Flávio Bolsonaro (Progressistas-RJ), enquanto o senador Luiz Carlos Heinze (Progressistas-RS) chegou a afirmar que as 450 mil mortes ocorreram “por conta da negação ao tratamento precoce”.

Calheiros falou na abertura do depoimento de Mayra Pinheiro, chamada de Capitã Cloroquina,  na CPI da Pandemia. Confira a transmissão na íntegra clicando aqui.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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