Jornal GGN – A CPI da Pandemia vai retomar os depoimentos a partir desta semana, mantendo o foco nas investigações em denúncias de possíveis irregularidades e propinas na compra de vacinas contra a covid-19.
Segundo cronograma definido pela cúpula da comissão, o primeiro a ser ouvido será o reverendo Amilton Gomes de Paula, nesta terça-feira (03/08). Presidente da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), Amilton é apontado pelos representantes da Davati Medical Supply como um “intermediador” entre o governo federal e empresas que ofertavam vacinas.
Na quarta-feira (4), a expectativa é ouvir Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos e responsável por negociar a vacina Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Barath Biotech.
De acordo com a Agência Senado, a defesa de Maximiano acionou o Supremo Tribunal Federal para pedir que o empresário seja autorizado a faltar ao depoimento na CPI devido a uma viagem para a Índia.
Vice-presidente da comissão, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que pedirá a prisão preventiva dele caso não retorne da Índia para prestar depoimento. Outro depoimento aguardado é o de Túlio Silveira, advogado da Precisa, que está previsto para quinta-feira (05/08).
Na terça-feira, o colegiado votará ainda requerimentos com pedidos de convocações, quebras de sigilos, informações e audiências públicas que devem orientar a atuação do colegiado até o prazo final da CPI, em 05 de novembro.
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