Jornal GGN – O vice-presidente da CPI da Pandemia, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), solicitou um depoimento em reservado do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel.
“Acho que têm informações complementares que Sua Senhoria pode prestar a esta CPI”, justificou o senador, segundo a Agência Senado. Essa possibilidade foi levantada pouco tempo após o início do depoimento de Witzel à comissão no Senado Federal.
O incidente que levou a tal pedido partiu da intervenção do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ). O advogado Diego Carvalho Pereira, que estava acompanhando Witzel, pediu a retirada de deputados federais presentes à sala, pedido que foi indeferido pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), alegando o direito regimental dos deputados de assistir à reunião.
Witzel acusava o presidente Jair Bolsonaro de boicotar o trabalho de estados e municípios no combate à pandemia. Em seguida, Randolfe Rodrigues invocou a possibilidade do depoimento reservado. Witzel dispôs-se a depor nessas condições – e o filho do presidente Jair Bolsonaro disse que estaria presente ao depoimento fosse “reservado ou público”.
“Nesta reunião, eu faço questão de apresentar elementos para iniciar uma investigação contra pessoas que estão desvirtuando a atuação funcional. E nós vamos descobrir quem está patrocinando investigação contra governador, quem está patrocinando essa narrativa criminosa, que o resultado é um só: 490 mil mortes no nosso país”, afirmou Witzel.
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