Crise: O Escândalo do HSBC

Enviado por Antonio Ateu

O assombroso silêncio no Brasil em torno do escândalo HSBC

Por Paulo Nogueira

Do Diário do Centro do Mundo

Simplesmente inaceitável o silêncio no Brasil em torno do vazamento das contas secretas do HSBC na Suíça.

Passo pelos sites das grandes empresas jornalísticas e a cobertura ou é nula ou é miserável.

Os números justificariam barulho. Muito barulho. No caso brasileiro, são 8 667 contas num total de 7 bilhões de dólares sonegados.

Me chamou a atenção, também, a atitude dos colunistas. Onde a indignação? Onde a estridência habitual? Onde o sentido de notícia?

Passei no twitter de Noblat. Nos últimos dois dias, uma centena de tuítes. Zero sobre os chamados Swissleaks.

Também dei uma olhada em Reinaldo Azevedo, verborrágico, torrencial nos textos. Nada sobre o HSBC.

São dois entre tantos.

A ausência deles do debate mostra uma coisa que sempre tive clara. A valentia deles vai até onde não existe risco de publicar algo que contrarie interesses de seus patrões.

É o colunismo sabujo, o colunismo papista, o colunismo patronal – ou, simplesmente, o colunismo chapa branca.

E se algum patrão dos colunistas estiver na lista? Na Argentina, o Clarín encabeça o pelotão dos sonegadores.

Melhor, então, ignorá-la.

No mundo inteiro, jornais garimparam nomes de integrantes da lista. No Brasil, apareceu – parece piada de humor negro – com algum destaque um morto: o banqueiro Edmond Safra.

Graças a um site angolano, soube-se que o Rei do Ônibus do Rio, Jacob Barata, também está listado.

A última vez que vi Barata no noticiário foi no casamento de uma neta. Gilmar Mendes foi um dos padrinhos.

Imagine, apenas imagine, que haja consequências jurídicas para Barata, e que o caso chegue ao Supremo.

Como agiria Gilmar?

Jornalista, como pregava o maior de nós, Pulitzer, não tem amigo. Porque amizades interferem no noticiário.

Da mesma forma, juízes não deveriam ter amigos. Mas, no Brasil, têm.

Não me surpreende a mídia no escândalo do HSBC. Conheço-a bem para esperar qualquer coisa diferente.

Mas e o governo: não tem nada a dizer?

Estamos tão bens de dinheiro nos cofres públicos para desprezar a busca dos bilhões sonegados?

Não é o que parece.

Considere o que a Espanha está fazendo. O ministro das Finanças, Cristóbal Montoro, anunciou que estuda “medidas legais contra o HSBC por sua participação em fraudes fiscais, lavagem de dinheiro e outros atos criminosos cometidos por cidadãos espanhóis”.

Em 2010, o governo espanhol teve acesso a 650 nomes de pessoas com conta secreta no HSBC na Suíça.

Foi atrás de um por um. A família Botin, que controla o Santander, fez um acordo extrajudicial com o governo. Pagou 200 milhões de euros, cerca de 600 milhões de reais.

A oposição de esquerda na Espanha luta para que a legislação seja alterada para que sejam publicados todos os nomes detodos os envolvidos em evasão fiscal.

No Brasil, o quadro é completamente distinto – e para pior.

Pouco antes de Joaquim Levy ser nomeado ministro da Fazenda, o banco em que ele trabalhava, o Bradesco, foi pilhado numa história de sonegação no paraíso fiscal de Luxemburgo.

A Globo carrega uma espetacular história de sonegação já há dois anos – sem quaisquer consequências legais ou financeiras.

A Globo continua a receber seu mensalão publicitário como se honrasse todos os seus compromissos com o Tesouro.

Ou os espanhóis – e o mundo – estão errados, ou errados estamos nós.

Faça sua escolha.

Redação

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  1. São mais de 8.000 brasileiros

    São mais de 8.000 brasileiros na lista (no total são mais de 100 mil sonegadores de todos os países). Até agora o ICIJ só divulgou o nome de 3. Os dois citados no texto mais o de Jacob Barata (rei do ônibus do Rio).

     

    Swissleaks: Conheça cinco casos revelados pelo vazamento de contas do banco HSBC na Suíça

     

    Patrícia Dichtchekenian | São Paulo – Opera MundiConsórcio Internacional de Jornalistas Investigativos acessou detalhes de contas de mais de 100 mil clientes que somam US$ 100 bilhões em depósitos

    Nesta semana, o ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos) divulgou um projeto intitulado “SwissLeaks”. Trata-se de uma coleção de quase 60 mil arquivos que fornecem detalhes sobre mais de 100 mil clientes do HSBC e a movimentação de suas contas bancárias entre 1988 e 2007, que somam mais de US$ 100 bilhões em depósitos.

    Os dados dessas contas foram vazados pelo ex-funcionário do HSBC Herve Falciani, que forneceu o material para as autoridades francesas em 2008. Em acordo com o ICIJ, o jornal Le Monde compartilhou o conteúdo com uma equipe de mais de 140 jornalistas de 45 países para explorar as informações e produzir um relatório em âmbito mundial.

    Flickr/ Gyver Chang

    Fachada de prédio do HSBC em Cingapura: banco tem influência mundial

    Por muito tempo, grandes empresas e pessoas físicas se apoiaram sob as regras flexíveis de paraísos fiscais como Suíça e Luxemburgo, que também foi alvo de investigação dos jornalistas do ICIJ, com o vazamento de arquivos intitulados “LuxLeaks” em novembro de 2014, desestabilizando a Comissão Europeia.

    Embora a estratégia seja permitida nesses locais, muitas vezes fere normas dos países dos quais os clientes são provenientes, o que gera impacto em escala global, em vista de atitudes pouco éticas e potencialmente ilegais de um dos maiores bancos do mundo. Segundo o ICIJ, “funcionários do HSBC também discutiram com os clientes uma série de medidas que permitiria que estes evitassem o pagamento de impostos em seus países de origem”.

    Com o “SwissLeaks”, a equipe concluiu que a filial suíça do HSBC ofereceu serviços a clientes que tinham nomes sujos e reputação duvidosa em arquivos da ONU (Organização das Nações Unidas), em documentos judiciais e nos meios de comunicação, além de estarem ligados a governos autoritários, vinculados a tráfico de armas e de diamantes e relacionados a uma série de outros crimes internacionais.

    EFE/ arquivo

    Em novembro, ministros de Luxemburgo se reuniram após vazamento do LuxLeaks que botou em xeque paraíso fiscal europeu

    No entanto, o “SwissLeaks” não é a única polêmica envolvendo o HSBC mundo afora. Em 2011, um relatório do senado dos EUA acusava as filiais do banco no México não cumprirem regras para prevenção de lavagem de dinheiro durante operações realizadas em 2007 e 2008. O valor da multa, cujo pagamento só foi efetuado em 2012, foi de US$ 27,5 milhões pelo fraco sistema de controle no México e representou a maior sanção imposta por autoridades mexicanas contra uma instituição financeira.

     

    Países firmam acordo de troca de informações bancárias para combater evasão de impostos

    Referendo: Com 74% dos votos, suíços decidem que não querem mais barreiras à imigração

    Governo suíço propõe reparação a 15 mil crianças arrendadas e vítimas de abusos

    Em comunicado, o HSBC argumenta que a instituição passou por uma “transformação radical nos últimos anos” e que implementou uma série de medidas para evitar que os serviços oferecidos fossem usados para lavagem de dinheiro e evasão fiscal. “No passado, o banco suíço privado operava de uma maneira muito diferente do que é atualmente”, afirmou.

    Conheça cinco casos internacionais polêmicos:

    1) Tesouro da Venezuela: Segundo o ICIJ, a Venezuela é o terceiro país que mais depositou dinheiro nas contas do HSBC na Suíça. A equipe de jornalistas alega que o país latino colocou US$ 14,8 bilhões de fundos públicos em contas secretas na Europa entre 1998 e 2007. Essa quantia depositada foi superior a de qualquer outro país, exceto a Suíça (US$ 31,2 bi) e Reino Unido (US$ 21,7 bi).

    A maioria dos fundos está ligada à Tesouraria da Venezuela, que se tornou cliente do HSBC em 2005, quando movimentou até US$ 11,9 bilhões em sua conta, que está em nome de Alejandro Andrade. Ele começou como um guarda-costas do presidente venezuelano, Hugo Chávez, morto em 2013, e subiu na hierarquia para se tornar Tesoureiro Nacional entre 2007 e2010. Andrade também foi presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social da Venezuela no mesmo período. Apesar de diversas tentativas, Alejandro Andrade não foi encontrado pelos jornalistas do ICIJ para comentar o caso.

    EFE

    HSBC anunciou em nota internacional que banco opera de modo muito diferente do passado

    2) Governos autoritários: Os arquivos da “SwissLeaks” denunciam que um dos clientes do HSBC com múltiplas contas em seu nome em Genebra é Rami Makhlouf, primo e sócio próximo do presidente da Síria, Bashar al Assad, cujo governo está em situação de guerra civil contra opositores, num conflito que já deixou mais de 150 mil vítimas em três anos.

    Outro cliente proeminente do banco é o egípcio Rachid Mohamed Rachid, ministro do Comércio durante o governo autoritário de Hosni Mubarak. Rachid é apontado como proprietário de uma conta bancária no valor de US$ 31 milhões e já havia sido condenado por especulação e esbanjamento de fundos públicos.

    Outros nomes nos arquivos incluem o Frantz Merceron, ex-ministro das Finanças do Haiti durante o governo do ditador haitiano Jean Claude “Baby Doc” Duvalier. Morto em 2005, Merceron é listado como um advogado em uma conta de US$ 1,3 milhão pertencente à sua esposa.  

    EFE/ arquivo

    Assad reitera com frequencia que não tem planos de deixar o poder na Síria, apesar de conflito durar mais de três anos no país

    3) Veículo argentino Clarín: Os dados da “SwissLeaks” revelam também que o grupo de mídia Clarín lidera a lista de argentinos com fundos em Genebra não declarados pelas autoridades locais, com mais de US$ 100 milhões depositados no HSBC. Nos arquivos, consta que o conglomerado midiático está à frente da lista de pelo menos 4.620 argentinos com contas na Suíça sem declarar, por pelo menos US$ 3,5 milhões. Segundo o veículo Tiempo Argentino, o Clarín alega que só soube da informação da segunda-feira (09/02).

    4) Traficantes de armas e de diamantes: Casos de traficantes de armas na África surgem repetidamente nos arquivos obtidos pelo ICIJ. Um dos que mais chamaram atenção dos jornalistas investigativos foi de Aziza Kulsum, acusada pelas Nações Unidas por financiar a guerra civil no Burundi nos anos 1990.  Além disso, o órgão internacional também destacou em um relatório de 2001 o papel chave de Kulsum no comércio ilegal de coltan, mineral usado para equipamentos eletrônicos, em zonas de conflito na África Central. Mesmo após a ONU ter denunciado os crimes, o HSBC manteve Kulsum e sua família como clientes.

    Além disso, dados secretos do HSBC mostram que quase 2 mil clientes do HSBC que aparecem nos arquivos estão associados à indústria de diamantes. Entre eles está Emmanuel Shallop, que mantinha uma série de negociação ilegal dos chamados “diamantes de sangue”. Trata-se de um termo usados para a extração de pedras preciosas em zonas de guerra que são posteriormente vendidas para financiar ainda mais os conflitos. Exemplos disso são as recentes guerras civis em Angola, Costa do Marfim e Serra Leoa.

    EFE/ arquivo

    HSBC manteve clientes que financiaram conflitos que deslocaram inúmeros civis ao redor do continente africano nas últimas décadas

    A questão em jogo é que os documentos mostram que o HSBC estava ciente de que Shallop estava sob investigação das autoridades fiscais belgas no momento em que era cliente do banco. “Nós não queremos fazer nenhum comentário sobre esta questão. Meu cliente não quer que seu nome seja mencionado em qualquer artigo por razões de privacidade”, disse o advogado de Shallop ao ICIJ.

    5) Contas bancárias secretas de brasileiros: O material do ICIJ revela que há pelo menos 5.549 contas bancárias secretas de brasileiros (pessoas físicas ou jurídicas) na Suíça, totalizando um saldo de US$ 7 bilhões. De acordo com o “SwissLeaks”, as principais contas são do banqueiro Edmond J. Safra e da família Steinbruch.

    Safra, morto em 1999, está vinculado a sete contas do HSBC: quatro abertas em 1988, duas em 1989 e uma em 1999. Juntas, somam US$ 5,3 milhões e ficaram sob controle de sua esposa, Lily Safra, após a morte. Já entre a família Steinbruch, proprietária do grupo Vicunha de indústria têxtil, tiveram US$ 464 milhões em conta bancária na Suíça entre 2006 e 2007.

    O jornalista do UOL Fernando Rodrigues entrou em contato com autoridades brasileiras no final do ano passado para saber se houve ilegalidade nessas operações ou se os valores foram declarados à Receita Federal do Brasil. As autoridades brasileiras ainda analisam os dados e os proprietários das contas não comentaram a questão.

     

      1. E o G20 que está discutindo o fim do Dollar e nenhuma palavra aq

        O G20, com seus ministros estão discutindo uma nova Bretton Woods, com o fim do Dollar como moeda franca e um novo arranjo para as finanças internacionais.

        Aqui no Brasil, na imprensa e mesmo na Net, nenhuma palavra.

        O Nassif está devendo e muito, nesta.

  2. os sabujos da grande mídia

    os sabujos da grande mídia sabem que essas grandes empresas

    – a casa grande –

    vivem mesmo é da sonegação…

    por isso dão tanta importancia aos impostometros nunca explicitados em seus interesses  obscuros.

    impostores.

  3. Mesmo se houver algum petista na lista.

    Que creio que não há, o fogo cruzado, isso com certeza absoluta, iria atingir aliados, no chamado “fogo amigo”. 

    Então a questão é se há aliados dessa mídia golpista na lista. Pelo silêncio, há com toda certeza, não sabemos a extensão, mas voltando ao silêncio, quanto maior é esse silêncio, maior é o tamanho “deles”. Na lista. E pelo tamanho do silêncio da mídia no Brasil, quanto a lista do HSBC, parece que a lista (“deles”) é enorme.

    Petistas, creio que não há, com quase certeza. Eles, pelo afã e ódio, não aguentariam ficar calados. 

    Aliás, falando sério, todo dinheiro roubado do Brasil, “por eles’, estão seguro no exterior. Mas a cobiça pelo Brasil não tem tamanho. Os tempos são outros, esta ficando cada vez mais dificil roubar e ficar impune. E com o PT pelo meio

    atrapalhando, fica muito chato. Por enquanto, estão ganhando, e bem, dominando as altas cortes do páis, mais um dia esse jogo vira.

     

  4. São compreensíveis o silêncio

    São compreensíveis o silêncio da mídia e dos seus sabujos. É incompreensível a omissão quase criminosa do nosso governo. 

  5. A principaç é a do falecido

    A principaç é a do falecido banqueiro que soma 5 milhões? essa quantia  não paga  a manutenção dos jardins do palacio que ele tinha na europa; Já saiu David Bowie, Tina Turner mas nome de brasileiro ta dificil, e olha que são milhares; ninguem vai desvendar essa lista?

    1. Parece que o montante dos

      Parece que o montante dos brasileiros (03) que tiveram seus nomes divulgados está na casa dos milhões de dólares.  E o valor total dos bilionários nativos é de SETE BILHÕES DE DÓLARES.  Muito ainda a divulgar. Pelo visto, ainda não pescaram nenhum dos “suspeitos de sempre”.

  6. Penso que a divulgação não seletiva iria fazer marolinhas

    Os três poderes do Brasil provavelmente têm personagens entre os 8.667 brasileiros listados.

    Muita gente que posa de bacana, humilhando e espezinhando pessoas simples, humildes e pobres provavelmente também estão entre os listados.

    O Dr. que perde a máscara e fica nu ante suas vítimas, bem como seus familiares irão enfrentar uma situação no mínimo desconfortável e que pode facilmente escorregar para a violência, assim, um pouco de calma para que situações mais delicadas possam ser contornadas é o mínimo que se espera de gente de bem, que não quer ver o circo pegar fogo, o Dollar disparado indica que as devidas providências e mudanças já estão sendo providenciadas.

    No mais, apure-se tudo, doa a quem doer.

  7. Ótima oportunidade para que a

    Ótima oportunidade para que a mídia engajada nos forneça essa deliciosa informação: quem são os mais de 8.000 brasileiros flagrados na swissleaks?

    Reclamam tanto que o PIG faz isso e aquilo e na hora de a midia alternatuva fazer bonito, cadê? Só fazem ficar de mimimo por não ter a notícia pronta e acabada, vinda das agências de notícias… corram para  apurar, cambada!

  8. Caaalma… a mídia vai falar muito nisso

    São aproximadamento 8.000 brasileiros envolvidos nesse escândalo do HSBC.

    A nossa mérida, digo méida, já tem a lista completa.

    É que estão verificando dentre os 8 mil nomes quais deles têm algum envolvimento/relação com algum empresário/advogado que tenha alto cargo em qualquer empresa que tenha feito uma doação de campanha ao PT

    Aí eles vão fazer loongas reportagens, como foto do ‘envolvido’ ao lado de uma estrela do PT

    Os outros nomes, claro, nunca saberemos…

  9. Não nos admira que a imprensa

    Não nos admira que a imprensa não divulgue as denúncias com o banco. Queremos entender por que o governo, pela voz do Ministro da Justiça, já não esclareceu ao povo brasileiro que está a par dos acontecimentos e que, doa em que doer, irá a fundo nas investigações, no sentido de recuperar os milhões sonegados. Incrível!

  10. SWISSLEAKS

    Antonio e Marco, aqui, quando se trata de poderosos que trafegam com poderosos do outro lado, nada é destacado.

    Na Suíça, só pra ter a dimensão já deram o nome desse imbróglio do HSBC: SWISSLEAKS

    Abraços…

  11. E aí, que tal um consórcio

    E aí, que tal um consórcio dos blogs sujos para publicar a lista? É uma oportunidade jornalística e tanto.

    Quanto ao anêmico governo Dilma…

    1. TRIO CAGÃO

      Vera, do TRIO CAGÃO DILMA/LULA/PT não se pode esperar muito em relação à mídia, a não ser injetar dinheiro para ela continuar batendo diuturnamente… Como defender esse trio? Tou cansado de levar chibata… 

  12. VAMOS DE TIM MAIA…

    “Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita…” 

    Eu completaria: “e jornalista é amigo do patrão…”

  13. Os nome dos CNPJ e CPF desta

    Os nome dos CNPJ e CPF desta lista terão o mesmo destino do nome do dono da meia tonelada de cocaína apreendida no helicóptero de político da oposição.

     

     

  14. Os fins justificam os meios!

    Começando pelo fim.

    “Ou os espanhóis – e o mundo – estão errados, ou errados estamos nós.”

    Analisando suas premissas pode-se extrair as seguintes conclusões.

    Obviamente, a primeira proposição contém erro grave. Isso porque, dentro do conjunto dos países do mundo, encontram-se a espanha( e os espanhóis) assim como o Brasil ( e nós na fita).

    Portanto, não há falar em espanhóis E o mundo, excluindo-se, do mundo, tanto os espanhóis como nós mesmos.

    Lado outro, a proposição:   espanhóis e mundo estão errados , mesmo considerando-se o absurdo de se retirar os espanhóis do mundo –  só poderá  ser verdadeira, se ambos – espanhóis e mundo –  forem certas, isto é, verdadeiras. Noutras palavras, seria verdade dizer que os espanhóis  estão errados= verdade, e o mundo está errado= verdade. A conclusão, necessarimente, seria verdadeira e nós, necessariamente deveríamos estar certos( verdade) para que sua disjunção exclusiva nos levar à verdade. Estaríamos livres, assim,  de mais  um sofisma do mundo.

    Mas, como não é possível retirar os espanhóis do conjunto dos mundos e nem nós sua  conclusão não será pode ser verdade  o que  , lamentavelmente, caro debatedor, data venia, acusa-se  a sua falácia.

    Sugestão:

    Façamos  como os economistas de escol e de meia tigela , normalmente, sutilmente arrogantes. Use a expressão: “Resto do mundo”.  Note que eles conseguem fugir do errro lógico e ainda  com aquele “ar” de arrogância( resto é resto mesmo). Se lá é mundo aqui é resto do mundo. Percebe?

    Mas,  liga não. Concordo com você assim mesmo, pois,  vivemos num mundo – imundo – repleto de  falácias.

    (…)

    Diante do exposto,  tudo indica que a Suíça não passa de uma montanha de MINÉRIO DE FERRO, dado o vultoso volume de exportações deste mineral o qual  parece ser exportado para lá, via subsidiárias.

    Vixe!  Cadê a lei nova da “remessa de lucros”? Vamos ficar nessa de 1962 , do Jango, até quando? Até o próximo golpe civil / militar?

    Obs: na minha conclusão as premissas estão ocultas, pois são suposições,  assim como as vultosas “contas” bancárias

    Saudações

  15. os nomes envolvidos nesses

    os nomes envolvidos nesses escandalos permanecerão nas gavetas

    da grande mídia para serem pinçados

    conforme os interesses eonomicos e políticos que defende.

    é a conhecida denúncia seletiva, contra só os que são  contra

    os interesses desse conluio macabro.

    na ditadura, issio era muito comum….

    dossies guardados em gavetas das mesas dos donos dos aquários

       pra municiar as chatangens economicas dessa  grande mídia e seus conluiados…

    t

  16. Nenhuma menção ao fato de que
    Nenhuma menção ao fato de que o Chávez depositou bilhões no mesmo esquema. Faz a mesma coisa que acusa os outros.

    1. Ora, meu amigo, Venezuela não é “Chavez”

      A menos que o sr. tenha alguma infomação privilegiada, o montante Venezuelano do Swiss Leaks é exatamente dos opositores de Chavez, que sempre quiseram derrubá-lo.

      À semelhança da zelite opositora no Brasil (o 4° maior em contas e 9° em valor no mundo!).

      Não sou chavista nem anti-chavista, pois acho que temos muitos problemas no Brasil para ficarmos nos preocupando com os internos de outros países, como se fossem nossos.

      Faça isso!

    2. ???

      Sua delação não será premiada. Mesmo assim, é preciso informar quais provas tem o senhor de que Chavez tinha conta na Suíça, sob pena de total perda de credibilidade.

    3. Vc não acha necessário saber

      Vc não acha necessário saber se antes do Chaves, não havia dinheiro depositado lá ? Ou vc pensa como a nossa “Supimpa” justiça, que só procura  escândalos, após o PT se tornar governo. Vc considera isso justo ?

  17. Brazil contra Brasil

    No fundo, Brasil é comandado e dominado por gente que essencialmente não é brasileira.

    Deveria ser levantado o nome e CPF de todos os brasileiros com dinheiro no exterior e, depois de alguns meses de prazo para repatriar o dinheiro (ou explicar), começarem a ser tratados como estrangeiros, tributaria e legalmente. Sob esse prisma será mais correta a definição de quem é mesmo brasileiro e quem não é. Brasileiros com dinheiro fora não poderiam ter direito a voto, postular a cargo público e muito menos a cargo eletivo. Cada situação excepcional poderá ser estudada, assim como separar casos de gente que estuda fora ou que possui algum depósito por razões justificáveis.

    Levantar a lista de brasileiros com dinheiro fora – injustificado – seria a ação mais técnica e correta, tanto para o Juiz Moro como para o procurador Janot. Chamar logo um por um e procurar justificar a origem. Aí é que vão pegar os corruptos, sem necessidade de acabar com a Petrobrás nem com o Brasil.

    Hoje o Brasil é dominado pelo Brazil, de falsos brasileiros cuja capital é Miami. Isso tem que acabar, pois a nossa elite constitui exatamente a classe dominante portuguesa na época do Brasil colônia. Brasil não será uma nação totalmente independente se existirem estes vínculos promíscuos entre o capital e alguns poucos maus cidadãos. A economia do salário mínimo e do “bolsa família” praticamente assegurou a economia brasileira nas recentes crises, mas esbarra com a turma do andar de cima, do Brazil comandado pelos EUA, que rema para trás, que gritam no estádio: “Dilma vai..tnc”.

    Nunca construiremos uma nação autônoma por este caminho, nem com 50, 60 ou 100 milhões de votos. Vamos à disputa pelo poder real, a partir das ruas.

      1. Basta o que está resumido abaixo

        Levantar a lista de brasileiros com dinheiro fora – injustificado – seria a ação mais técnica e correta, tanto para o Juiz Moro como para o procurador Janot. Chamar logo um por um e procurar justificar a origem. Aí é que vão pegar os corruptos, sem necessidade de acabar com a Petrobrás nem com o Brasil.

  18. Hummmm, que informação

    Hummmm, que informação interessante… talvez por isso a repercussão, tanto pela mídia tradicional, como pela mídia alternativa (principalmente por essa…) é tão baixa. Taí o campeão em volume de transações e em saldo:

     

    1) Tesouro da Venezuela: Segundo o ICIJ, a Venezuela é o terceiro país que mais depositou dinheiro nas contas do HSBC na Suíça. A equipe de jornalistas alega que o país latino colocou US$ 14,8 bilhões de fundos públicos em contas secretas na Europa entre 1998 e 2007. Essa quantia depositada foi superior a de qualquer outro país, exceto a Suíça (US$ 31,2 bi) e Reino Unido (US$ 21,7 bi).

    A maioria dos fundos está ligada à Tesouraria da Venezuela, que se tornou cliente do HSBC em 2005, quando movimentou até US$ 11,9 bilhões em sua conta, que está em nome de Alejandro Andrade. Ele começou como um guarda-costas do presidente venezuelano, Hugo Chávez, morto em 2013, e subiu na hierarquia para se tornar Tesoureiro Nacional entre 2007 e2010. Andrade também foi presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social da Venezuela no mesmo período. Apesar de diversas tentativas, Alejandro Andrade não foi encontrado pelos jornalistas do ICIJ para comentar o caso.

    1. Pelo que entendi, são contas

      Pelo que entendi, são contas da Tesouraria da Venezuela, e não pessoais,  movimentadas pelo Tesoureiro Nacional, Alejandro Andrade. É pouca informação,  por enquanto, pra suspeitar de enriquecimento ilícito. 

  19. E o que dizer das bancadas

    E o que dizer das bancadas parlamentares a proteger, também, esta turma?

    “A valentia deles vai até onde não existe risco de publicar algo que contrarie interesses de seus patrões.”

    Onde a surpresa ?

    E o contrário também vale: a valentia deles avança no que compraz seus patrões, ainda que fira a lógica, o bom senso e até a verdade.

  20. Consegui uma lista briuta

    Consegui uma lista bruta desses vazamentos. São milhares de nomes, mas a maioria de empresas e pessoas de Honk Kong, China, Taiwan, Malásia.

    Na América Latina só o governo Argentino faz alguma pressão e de cara o grupo máfio-midiático Clarin já saltou aos olhos como os maiores sonegadores da Argentina. Até o momento 100 milhões de dólares. 10% do sonegado pela sua irmã de sangue, a Globo, na época FHC..

    Dos 8.000 brasileiros, ´já se sabe que apenas 1 deles tem mais de 1 bilhão escondidinhos na Suiça.

    Esses nomes vão aparecer todos, é só uma questão de tempo pois as planilhas que vi são bastante confusas, fora o fato de ainda haver empresas de fachada e de laranjas no meio. Destrinchar essa lista vai dar muito trabalho e investigações. As justiças de vários países europeus abriram processos contra o HSBC. Não vai ter como ninguém escapar. 

        1. E ?!…

          Além de Venezuela não ser Brasil, se for do Tesouro Venezuelano, não seria sonegação e seria do Estado.

          Mas apesar de não ser relevante para nós, se vc tiver alguma informação complementar, ficarei rouco de ouví-lo!

  21. O assalto do século

    O post certo é este 🙂

    Fez muito sucesso por aqui o documentario “Evasão Fiscal, o hold-up do século”. Muito instrutivo quando se quer saber comosas multinacionais (e muita genta mais) fazem para se desvencilhar dos impostos e engordar suas contas. Filme de Xavier Harel para quem se interessa em vê-lo. Recomendo fortemente ao Procurador Janot e ao juiz Moro.

     

  22. Se tivéssemos um Governo

    Se tivéssemos um Governo decente, um Ministério da Justiça atuante  e  uma Polícia Federal republicana, estaríamos comemorando repatriação de dinheiro  excuso, golpistas da midia e do congresso se escondendo para não dar explicações, e em suma, um país melhor.

    Como temos um governo omisso, um Ministro da Justiça Inepto e uma Polícia Federal que só investiga o que a mídia quer, ficamos aqui choramingando contra a Globo, Veja e etc, por fazerem o que se espera deles.

    Tristes tempos

    1. Banco HSBC

      Eu leio estas críticas e na condição de parceiro desta instituição sinto um impulso em dar minha opinião. Um Conglomerado Mundial como este, gerido por pessoas e não por máquinas tão somente, pode cometer falhas, erros e até crimes, mas imagino que não estamos falando de 100% dos colaboradores e outros 100% de acionistas e sim de um grupo diretivo que toma decisões, a favor ou contra dentro dos seus limites de atuação. Alguém errou e deve pagar por isso, agora jogar este peso para o conjuntos dos trabalhadores e acionistas é no mínimo a politica predatória da concorrência desleal, existe uma marca centenária, não nasceu assim e nãp cometeu estes atos sempre, situações pontuais e extemporâneas, é algo como ter um tumor em parte do corpo, estirpar e dar continuidade a vida, evitando que esta doença volte a predominar no corpo inteiro. Creio que as matérias deveriam focar no individuo – seja no singular ou no plural, mas com certeza na atinge a maioria honesta desta instituição, dito isso, ainda que alguns diga que estou advogando em causa própria, sim, honestamente em causa própria, como parceiro e como cliente e nunca soneguei nada e nemcometi desvio de comportamento como fornecedor

      Tenho dito

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