Especialistas discutem crise hídrica com população de São Paulo

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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O objetivo é instruir a população a abrir ações civis e produzir provas sobre as consequências da falta de água. Acompanhe, ao vivo:
 
https://www.youtube.com/watch?v=KSHy8p4Q5-A width:700 height:394
 
Jornal GGN – Uma audiência pública para discutir a crise hídrica no estado de São Paulo está sendo realizada entre hoje (20) e amanhã (21). O objetivo é ouvir relatos da população sobre os problemas enfrentados e instruir sobre a abertura de ações civis e produção de provas sobre o alcance da crise. 
 
A ação é promovida pelas Promotorias de Justiça e Grupos de Atuação Especial do Ministério Público Estadual, pelo Ministério Público Federal, Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo, Ministério Público do Trabalho em São Paulo e Defensoria Pública do Estado de São Paulo. A audiência também recebe o apoio da Aliança pela Água, da Rede Nossa SP, do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, do Artigo 19 e do Sindicato dos Trabalhadores da SABESP.
 
Somente no Ministério Público de São Paulo, há mais de 50 inquéritos civis e ações civis públicas que tratam da crise hídrica, seja na questão do rodízio, desperdício, racionamento, qualidade da água, nível dos reservatórios, transparência de informações, improbidade e impacto ambiental.

 
Os órgãos e entidades querem saber como a sociedade está se organizando para enfrentar o problema da falta de água, além do esgoto e saneamento básico, as sobretaxas cobradas pela companhia do governo estadual, a ausência de transparência, os rodízios às ocultas, e outras decorrências.
 
Estarão presentes o professor da Universidade de Massachusetts e especialista em crises hídricas pelo mundo, Richard Palmer, o geógrafo da Unicamp Antônio Carlos Zuffo, um dos maiores especialistas em recursos hídricos do Brasil José Galizia Tundisi, a médica do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo Telma Nery e o engenheiro civil e sanitarista José Roberto Kachel dos Santos.
 
A audiência ocorre no Ministério Público do Estado de São Paulo (Rua Riachuelo, 115, Centro), é aberta a todos e os Ministérios Públicos incitam a população a participar. 
 
Confira a programação completa:
 
Dia 20
9h: Abertura – MPSP, MPF, MP de Contas, MP do Trabalho e Defensoria Pública do Estado fazem uma análise da crise e explicam o objetivo da audiência pública.
Richard Palmer – contextualização da crise hídrica no mundo
Antônio Carlos Zuffo – situação do Sistema Cantareira
José Galizia Tundisi – qualidade da água
Marussia Whately (Aliança pela Água) – cenário da crise hídrica
11h30 às 19h: Depoimentos
 
Dia 21
9h: Ivanildo Hespanhol – água e saneamento básico
Carlos Bocuhy – relação entre mudanças climáticas e a crise hídrica
José Roberto Kachel dos Santos –  situação do Sistema Alto Tietê
Telma Nery – impactos da crise hídrica na saúde pública.
11h15 às 19h: Depoimentos
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

8 Comentários

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  1. Desculpem, mas sp não faz

    Desculpem, mas sp não faz nada que não seja comandado pelo governo do estado e sua imprensa propineira. Mas, de qualquer forma, vou tentar acreditar que há uma tentativa INDEPENDENTE para conscientização da população paulista.

  2. informaçào

    A população toda tem que ser informada que a áqua acabou já a mais de um ano.

    Que aquilo que sai (as vezes) da torneira é a “raspa do tacho”, também conhecida como volume morto.

    Que volume morto é recolhido abaixo do nível zero da captação. Algo como a reserva do bombeiro para combater incêndio. 

    Que serão necessários vários anos com muita chuva  e muitíssima economia de água por parte da população para o sistema voltar ao normal.

    Que é covardia pescar nas lagoinhas que se formaram no fundo dos reservatórios. 

     

    1. o Alquimim (rs) vai raspar  o

      o Alquimim (rs) vai raspar  o leito do volume morta e colocar mais 29 mi  de bomba e t orcer pra ver se tem agua, caso contrario as bombas vão ficar enterradas mesmo que nem tubo de esgoto e ninguém vai ver mesmo, rs.

      esta é a lógica do governo paulista

  3. O negocio dos paulistas é ir

    O negocio dos paulistas é ir a av paulista aos domingos quando tem qqer tipo de passeata, e por falar em passeata tudo que o paulista não sabe é que falta agua

  4. Tem um banner rolando no face

    Tem um banner rolando no face com os dizeres muito interessante.

    ” CRISE HÍDRICA É O CARALHO, ESSA PORRA É FALTA D’ÁGUA, NÃO FODE PORRA !!!! “

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