Moro fez com Lula o que a ditadura não fez com JK, por Marcelo Auler

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
[email protected]

Por Marcelo Auler

Em 1965, ainda faltavam sete anos para o futuro juiz Sérgio Moro vir à luz. Ele nasceu em 1972, portanto, não vivenciou a Ditadura Militar que terminou quando o menino completava 13 anos. Certamente, na escola, ainda sob influência dos currículos traçados pelo governo ditatorial, não se aprofundou nesse período da História Contemporâneas. Mas, a literatura em torno desse período arbitrário é farta, suficiente para que descobrisse que seu despacho autorizando a 24ª fase da Operação Lava Jato – Aletheia, a “busca da verdade” – permitiu aos policiais federais algo que nem os militares fizeram com adversários como Juscelino Kubitschek.

Ao autorizar a condução coercitiva de suspeitos – entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – que se quer tinham sido intimados a depor, cometeu um escorregão que poderá lhe criar futuras dores de cabeça e reforçar para muitos a sua fama de autoritário.

Na foto (acima) mais à direita, o flagrante de quando o ex-presidente Juscelino Kubitschek chegou sorrindo, em 1965, ao 1º Batalhão da Polícia do Exército para depor em um dos muitos inquéritos em que foi arrolado pelos truculentos milicos. Do lado esquerdo, Luiz Inácio Lula da Silva ao sair da delegacia de Polícia Federal do Aeroporto de Congonhas, após sua condução coercitiva. Juscelino sofreu o pão que o diabo amassou nos interrogatórios, mas jamais foi levado coercitivamente, em uma operação como a de sexta-feira, que se transformou em um show midiático.

Como lembra a advogada Eny Raimundo Moreira que, àquela época, iniciava sua carreira de advogada no escritório de Heráclito Sobral Pinto, um dos papas da direito criminal no Brasil.

Ele foi chamado para depor vários dias e horas seguidas, foi, inclusive, extremamente humilhado. Ele era convocado e tinha que ir. Mas, coercitivamente não. Não havia isso que estão fazendo. Cada hora os militares inventavam uma corrupção e lá ia ele para o Exército: ou para o antigo Ministério da Guerra, ao lado da Central do Brasil, ou para o batalhão da PE, na rua Barão de Mesquita. Ao seu lado, sempre, estava Sobral Pinto, que jamais permitiu que ele fosse sozinho. Foi uma humilhação atrás da outra, mas nunca conseguiram provar nada”, recordou Eny.

Convocar em vez de conduzir, era uma deferência não apenas ao cidadão. Afinal, na ditadura, vários outros cidadãos suspeitos foram conduzidos para depoimentos – Rubens Paiva é um exemplo – quando não já presos e debaixo de torturas. A deferência era ao cargo por ele exercido. Deferência esta que os operadores da Lava Jato atropelaram. Ou seja, nem na ditadura, ao convocar um ex-presidente, usou os métodos adotados na sexta-feira (04/03) em São Bernardo do Campo (SP).

Para quem questionar a presença de jornalistas na porta do quartel, vale lembrar que naquela época, a tratava-se de uma estrategia da defesa e não uma política de marketing como parece existir hoje. Nos anos 60, havia o forte receio de se entrar em um quartel vivo e dali sair morto ou desaparecido.

Certamente haverá quem conteste a comparação de tratamento dizendo que enquanto contra Kubitschek nada se provou, contra Lula os investigadores, garantem existir fortes os indícios de irregularidades no dinheiro que recebeu para fazer palestras ou mesmo nas benesses feitas no sítio em que passa fins de semana com a família.

Primeiro é preciso lembrar que até nada provarem contra Kubitschek, ele teve que comparecer muitas vezes para depor – cenas que se repetiriam em 1967, quando voltou do segundo período de exílio. Sempre convocado, jamais levado debaixo de vara, como se diz popularmente.  Com relação a Lula, recorde-se que, como afirmou o procurador regional da República Carlos Fernando Santos Lima, na entrevista coletiva em Curitiba na manhã da mesma sexta-feira (04/03), ainda não há provas, mas fortes indícios.

Indícios que devem ser apurados e devidamente explicados por ele e pelos demais envolvidos. Suspeitas baseadas em valores astronômicos, mas que o próprio Lula diz já ter explicado e aberto suas contas a quem de direito, demonstrando a legalidade dos seus negócios. Tudo é possível mas, confirmando-se os desvios ou crimes – o que deve ser feito dentro do devido processo legal, e não por achincalhamento midiático – ele terá que responder judicialmente e pagar pela pena, caso condenado, como todo e qualquer cidadão,. ao Estado de Direito Democrático. Se sobrevier uma condenação, aí o status de corrupto superará o de ex-presidente. Mas para isso, é preciso provar que ele recebeu o que não devia.

Como muito tem se repetido, tanto Lula como quaisquer outros ex-presidentes não estão acima da Lei. Mas, é preciso lembrar que a própria lei os tornam pessoas diferenciadas. Pela legislação vigente, que não foi criada por eles, lhes são garantidos, por exemplo, vitaliciamente, os serviços de quatro seguranças, dois carros, dois motoristas e dois assessores pagos pela União.

Lula, preso, no velório de sua mãe; uma deferência do delegado Tuma ao líder sindical preso. Foto de

Lula, preso, no velório de sua mãe; uma deferência do delegado Tuma ao líder sindical preso.

Isto não é, como a jabuticaba, um fruto genuinamente brasileiro. Não se trata de mordomia inventada aqui, como tantas outras, como o auxílio moradia a magistrados e membros do Ministério Público em geral. Ou verbas de gabinete dos políticos. Ocorre nas principais democracias do mundo. Logo, ele deve responder à lei como qualquer cidadão, mas não se deve esquecer que pela própria legislação ele não é um cidadão qualquer. É um ex-presidente. Particularmente, um ex-presidente eleito e reeleito com maiorias expressivas de votos e que ainda conseguiu eleger e reeleger sua sucessora. Goste-se o não dele e dela, pelo cargo que exerceu e exerce merecem respeito. Podem até não ser às pessoas dos dois, mas à condição de ex-presidente e de presidente.

Deferência à liderança – Em 1980, quando Moro ainda frequentava os bancos escolares, Lula era uma liderança que ajudou a redemocratizar este país. Comandou, à época, uma greve desafiando a legislação totalitária existente. Foi preso. Permaneceu 40 dia na cadeira do então DOPs de São Paulo, prédio que hoje abriga um museu. Nessa sua estada naquela delegacia comandada pelo delegado Romeu Tuma, no dia 12 de maio, Lula perdeu a mãe, dona Eurídice Ferreira de Mello.  Tuma fez questão de autorizar sua ida ao velório, como registrado na foto de Ariovaldo Santos. Foi uma deferência à liderança que ele ocupava que, certamente não se repetiria com todo e qualquer preso.

No Estadão de 26 de fevereiro o detalhe dos sindicalistas condenados se apresentando ao DOPS, sem a participação de policiais. Reprodução do jornal

No Estadão de 26 de fevereiro o detalhe dos sindicalistas condenados se apresentando ao DOPS, sem a participação de policiais. Reprodução do jornal

No ano seguinte, em 25 de fevereiro, quando 13 sindicalistas foram julgados na Auditoria Militar da Avenida Brigadeiro Luis Antônio, no centro de São Paulo, pela greve ocorrida em 1980. Nenhum deles compareceu à sessão. Ficaram concentrados na velha casa do líder sindical, na Rua Maria Azevedo Florence, no Bairro proletário Assunção, em São Bernardo.(SP). Na apertada sala misturavam-se os réus, jornalistas e visitantes como os senadores italiano Armelino Millani, e o brasileiro, Teotônio Vilela. Este último, à noite, enquanto todos aguardam a sentença veio me pedir ajuda para conseguir  uma “branquinha” e lá fomos nós, eu, ele e a então estudante de Direito Maria Renata Bueno de Azevedo, que viria a ser minha primeira esposa, em busca de um birosca onde pudéssemos espantar o frio da noite chuvosa com uma legítima cachaça.

Quando a sentença foi divulgada, com onze dos 13 réus condenados, incluindo Lula, houve a necessidade deles se apresentarem para tomarem ciência da decisão do Conselho de Justiça. Tudo se resolveu com telefonemas de Romeu Tuma para os advogados Idibal Piveta e Luís Eduardo Greenhalg. Tuma sabia que, até pela liderança que tinha, o sindicalista jamais tentaria fugir ao cumprimento da sentença. Nenhum policial foi mobilizado. Uma caravana com os condenados, seus amigos, visitantes ilustres e muitos jornalistas percorreu a distância entre o bairro Assunção e o bairro da Luz, em São Paulo, para que os operários se entregassem como prisioneiros. Civilizadamente.Sem truculências.

Delegado Armando Rodrigues Coelho Neto (de boné) as Humberto teixeira: deferência ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - Reprodução

Delegado Armando Rodrigues Coelho Neto (de boné) as Humberto teixeira: deferência ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso

Exemplo com FHC– A deferência ao cargo, e não apenas de ex-presidente, sempre mereceu atenção por parte do judiciário e das polícia. Não deve e nem pode ser confundida com tratamento diferenciado perante à lei. Na entrevista que concedeu, no último dia 3 de fevereiro, ao jornalista Humberto Mesquita, no programa  da ECOVOXTV –  Delegado de Polícia Denuncia – o delegado federal aposentado, Armando Rodrigues Coelho Neto, ex-presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal de São Paulo e também ex-presidente da Federação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, narrou como colheu o testemunho do ex-presidente Fernando Henrique Cardosos sobre o famoso Dossiê Cayman, há cerca de seis anos:

Eu estive no apartamento do senhor Fernando Henrique Cardoso, em Higienópolis (São Paulo). Fui no apartamento dele acompanhar uma audiência de um ex-presidente da República. Ele, na condição de ex-presidente. Uma equipe da Polícia Federal se deu ao trabalho de se deslocar até o apartamento dele para fazer uma audiência relacionada ao dossiê Cayman. Havia uma certa deferência, uma certa aura, com relação à figura do presidente da República. Hoje eu vejo a figura de um ex-presidente da República sendo escrachado quando, por exemplo, os filhos do Lula são intimados à noite, quase meia noite, saindo de uma festa“. Mal sabia ele o que ainda estava por acontecer.

Respeito à lei de ambos os lados – Partindo desse pressuposto de que Lula ou qualquer outro ex-presidente não está aciuma da lei e merece ser tratado como todo suspeito – pois ele foi convocado na condição de suspeito o que lhe permitiria até calar-se diante do delegado -, é necessário lembrar que também a lei deve ser respeitada por quem o investiga. Hoje, é certo, há várias teses jurídicas -ainda não consolidadas em jurisprudência nos tribunais superiores – de que a condução coercitiva pode ser um mal menor. Seria mais branda que a prisão temporária, ou a preventiva. O que se questiona é se já existiriam motivos para mandar prende-lo. Tudo indica que não. Do contrário, já o teriam feito para conquistar as primeiras páginas dos jornais, espaço nobre nas televisões e o aplauso público em shoppings e restaurantes.

O cumprimento da lei, no caso, significa ir fundo na investigação em busca de quem se locupletou. É certo que o PT cometeu erros e, alguns petistas, ou pseudos petistas, avançaram os sinais tanto da ética como da moralidade e das leis. Devem sim responder por isso e, na medida do possível, devolver o que levaram dos cofres públicos. O mesmo vale para Lula, caso se comprovem o que hoje são indícios.

Há, porém, questões que não podem ser relegadas. A corrupção não se iniciou no governo petista, principalmente na Petrobras de onde os desvios foram astronômicos.  Não é possível, por exemplo, que uma delação premiada do senador Delcídio do Amaral aborde apenas e somente o período dos governos do PT. Ou será que ele não viu o mesmo acontecer enquanto foi diretor da área internacional na gestão de Fernando Henrique Cardoso? Como já defendeu Luiz Nassif noJornal GGN, é preciso vir à público a integra da delação, inclusive com os áudios.

Mas, assim cono não se deve fechar os olhos diante dos crimes cometidos por poderosos e endinheirados, não se justifica que para acabar a impunidade desrespeite-se as leis. Por isso, é fundamental o devido processo legal. Este respeito foi colocado em dúvida na sexta-feira quando da condução coercitiva de Lula, seus parentes e pessoas a ele relacionadas. Isto quem afirma mão são somente petistas, mas também juristas acima de qualquer suspeita. O fato do juiz Morto ter advertido na sua decisão que antes de ser levado à força, Lula deveria ser convidado e, somente no caso de negativa, fosse usada a autorização da coerção, parece que ele extrapolou. Afinal, intimações não são feitas para um mesmo dia. Mais grave é que, segundo narra o Jornal GGN, de Luis Nassif – Polícia Federal desrespeita garantias de Lula com condução coercitiva – o convite não chegou a ser feito ao ex-presidente.

Faltou ousadia para a prisão -Ainda que não se queira lhe tratar com a deferência que o cargo que ocupou lhe daria direito, na condição de simples cidadão, ele não pode, ao pé da letra da legislação, ser conduzido coercitivamente para prestar um depoimento sem que antes tenha sido devidamente intimado e se recusado a comparecer perante a autoridade policial. Trata-se de uma questão óbvia em Direito, como lembrou na tarde desta mesma sexta-feira o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF):

Condução coercitiva? O que é isso? Eu não compreendi. Só se conduz coercitivamente, ou, como se dizia antigamente, debaixo de vara, o cidadão de resiste e não comparece para depor. E o Lula não foi intimado“.

O ministro Marco Aurélio não foi o único a surpreender-se com a condução coercitiva. Dois outros juristas, sem qualquer ligação com o PT, antes pelo contrário, ambos foram do governo de FHC, bateram na mesma tecla. Os comentários deles ganharam as paginas do serviço da BBC de Londres em português: Ministro da Justiça de FHC vê ‘exagero’ em ação da PF contra Lula

Ministro Marco Aurelio Mello e os juristas Walter Maierovitch,e José Gregori criticaram a decisão de Moro. Fotos reproduções

Ministro Marco Aurelio Mello e os juristas Walter Maierovitch,e José Gregori criticaram a decisão de Moro. Fotos reproduções

Para José Gregori, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Direitos Humanos no governo de Fernando Henrique Cardoso, a condução coercitiva foi um exagero: “Não conheço na nossa legislação a figura da condução coercitiva sem que tenha havido antes a convocação. A praxe tem sido sempre essa: você convida a pessoa a comparecer e, se ela não comparecer, então na segunda vez vem a advertência de que ela poderá ser conduzida coercitivamente”, afirmou e em seguida completou:

“Você (fazer) logo a condução coercitiva é um exagero. E na realidade o que parece é que esse juiz (Sergio Moro) queria era prender o Lula. Não teve a ousadia de fazê-lo e saiu pela tangente.”

Walter Maierovitch, ex-secretário nacional antidrogas do governo tucano, destaca a necessidade das apurações da Lava Jato prosseguirem, mas ressalva a necessidade dp respeito à legalidade:

“Essa vergonha (roubalheira) está acontecendo no país é uma coisa que precisa ser apurada, mas me preocupa quando tem um desvio de legalidade. Acho que buscas e apreensões são atividades normais em investigação. Agora, o que eu eu estranho, como jurista, é a condução coercitiva do Lula. É algo surpreendente e preocupante”, ressaltou.

Para Maierovitch também não cola a explicação que o levaram coercitivamente para lhe garantir a integridade física. Isto seria plenamente possível se a polícia federal, por exemplo, acertasse previamente hora e local para interrogá-lo, Em local neutro, sem alarde, depois de cumprida a ordem de busca e apreensão – esta sim, justificadamente feita sem avisao prévio. Mas, ultimamente, pelo que se nota, a Operação Lava Jato não funciona se a presença da mídia. Sem falar na tese defendida acima por Gregori, de que a condução coercitiva foi uma tagente à prisão, para a qual faltou coragem.

A tese de Gregori faz algum sentido. Moro, por tudo o que se tem visto, certamente evitou intimar Lula para não correr o risco dele ingressar com algum recurso judicial que lhe garantisse o não comparecimento. Assim, com a 24ª fase da  Operação Lava Jato, alem da busca da verdade como diz o nome que lhe aplicaram – Aletheia,  – o juiz pode incluiu no seu currículo o feito de ter conduzido debaixo de vara não apenas um ex-presidente da República, mas um dos mais importantes líderes políticos dos últimos anos no país. Com isso, crescerá sua popularidade, lhe ficando garantido os aplausos e os selfieis em locais públicos. Porém, pela reação de alguns juristas, o tiro pode ter sido dado em seu próprio pé e, com ele, manchado indelevelmente sua trajetória como magistrado. Só o tempo dirá.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

37 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Acabo de voltar dre frente do

    Acabo de voltar dre frente do prédio do Lula. Entre muitos protestos contra Moro, psdb, Band, Aecio, Alckmin sem merenda,  e muitos, muitos contra a globo, oque mais ilustrou a degradante situação foi o guarda sol da equipe da globo com o logotipo tampado e o Burnier tendo que se esconder do sol e da multidão no guarda da REcord. Hilário, deprimente, para uma empresa, que a cada minuto recebia o coro de Golpista. o repórter deve GANHAR muito bem para ter que aguentar a situação. Ganha bem mas sofre para caramba.

    A Band e a Cultura não tiveram vida fácil lá tbm não. Percebam nos áudios ds TVs, nas entrevistas principalmente do Vicentinho, os coros contra a imprensa. Até na TV portuguesa e naBBC os coros são enormes.

    Eumesmo estou sem voz.

  2. Acabo de voltar dre frente do

    Acabo de voltar dre frente do prédio do Lula. Entre muitos protestos contra Moro, psdb, Band, Aecio, Alckmin sem merenda,  e muitos, muitos contra a globo, oque mais ilustrou a degradante situação foi o guarda sol da equipe da globo com o logotipo tampado e o Burnier tendo que se esconder do sol e da multidão no guarda da REcord. Hilário, deprimente, para uma empresa, que a cada minuto recebia o coro de Golpista. o repórter deve GANHAR muito bem para ter que aguentar a situação. Ganha bem mas sofre para caramba.

    A Band e a Cultura não tiveram vida fácil lá tbm não. Percebam nos áudios ds TVs, nas entrevistas principalmente do Vicentinho, os coros contra a imprensa. Até na TV portuguesa e naBBC os coros são enormes.

    Eumesmo estou sem voz.

  3. Acabo de voltar dre frente do

    Acabo de voltar dre frente do prédio do Lula. Entre muitos protestos contra Moro, psdb, Band, Aecio, Alckmin sem merenda,  e muitos, muitos contra a globo, oque mais ilustrou a degradante situação foi o guarda sol da equipe da globo com o logotipo tampado e o Burnier tendo que se esconder do sol e da multidão no guarda da REcord. Hilário, deprimente, para uma empresa, que a cada minuto recebia o coro de Golpista. o repórter deve GANHAR muito bem para ter que aguentar a situação. Ganha bem mas sofre para caramba.

    A Band e a Cultura não tiveram vida fácil lá tbm não. Percebam nos áudios ds TVs, nas entrevistas principalmente do Vicentinho, os coros contra a imprensa. Até na TV portuguesa e naBBC os coros são enormes.

    Eumesmo estou sem voz.

  4. Complementando, só a vergonha

    Complementando, só a vergonha do Vicentinho,dando e trevistas para todas redes de tv no meio da multidão e somente para ela, globo, com exclusividade, sem o povo por perto. Quase que escondido. Jma vergonha. Perdeu meu voto. A hora que o japones da federal  ater na porta dele, talvez se arrependa de dar exclusivar a globo.

  5. Moro deu um tiro no pé. ..

    O justiceiro do Paraná quis testar os limites de seus atos ilegais e arbitrários. O tiro saiu pela culatra e agora o mundo inteiro sabe quem é  Sérgio Moro. A mascara enfim caiu do juiz arrogante, autoritário e parcial.

  6. Até quando vamos tolerar esse serviçal e togado tucano com seus

    Até quando vamos tolerar esse  tucano serviçal e  togado com seus desmandos ? Será que o STF vai deixar para o povo resolver isso nas ruas ?

    1. Ate o dia que ele finalmente

      Ate o dia que ele finalmente vai Lavar a Bunda dos Tucanos.  Nao eh pra isso que a operacao tem esse nome?

  7. Dois detalhes importantíssimos.

    1) Não se intima, convida, chama ou solicita ninguém a depor no mesmo dia. Isso não existe. A não ser em ditaduras ou quando o Estado de Direito já foi jogado às favas. O que o moleque de Curitiba fez foi completamente ILEGAL. Algo que nem os (para eles) saudosos golpistas de 1964 ousaram fazer. Tem de ser duramente punido.

    2) Li aqui e ali que os advogados de Lula foram impedidos de acompanhar o depoimento. Há alguma informação concreta a respeito?

  8. Sem vergonha

    O ex-Ministro José Gregori, diz que aparentemente Sérgio Moro queria prender Lula e, como lhe faltasse “ousadia”, utilizou a coação. Acho que Gregori foi generoso com Moro, pois me parece que o que fatou a ele foi coragem, o que é reforçado com suas declarações posteriores, dizendo que não é bem assim e coisa e tal. Uma marca forte de outros que usavam camisas negras, em uma península europeia na década de 1930, era a da covardia: só atacavam quando em bando ou quando se sentiam completamente protegidos… Venha ao Sol, Moro.

  9. Tolice
    Na hora que ouvi o Lula falando pensei… Caramba ele não pode falar isto…  Tem gente que ainda acredita nele e ele não pode manipular assim as pessoas… Se ele é inocente que prove!  Mas não transforme a defesa dele em guerra civil… Do jeito que ele fala vai motivar a militância a sair as ruas em defesa dele… Gerando quebra quebra e divisão de classes… Escudo humano!!

    1. Realmente. O papel aceita qualquer tolice.

      Por exemplo, essa sua falaciosa argumentação: “Se ele é inocente que prove!” Falaciosa e fascista. A presunção da inocência é um dos pressupostos do Estado Democrático de Direito. Somente na cabeça de néscios e mal-intencionados é que uma estultice dessa natureza e calibre pode surgir. É típico da mentalidade midiática e idiótica que assola essa parcela da população formada por caixas de ressonância ambulantes – da qual você é apenas mais um triste exemplo -, que não conseguem raciocinar por conta própria e aceitam como verdade absoluta e inquestionável qualquer coisa que saia no jornal nacional, no globo, na folha, no estadão, na veja, na isto é… Sei que não vai adiantar muito, mas sugiro que você repita um bilhão de vezes: “O ônus da prova cabe a quem acusa.” Isso ainda poderá lhe ser muito útil. Afinal de contas, todos estamos sujeitos a sermos acusados – justa ou injustamente – de algum crime.

      1. Escudo Humano

        Mais um que deseja culpar os outros por seus atos, mas o inquérito já está aberto…

        Este é o momento do ex-presidente depor e contrapor os indícios lá expostos.

        Depois chegaremos a fase da constituição que você alenta.

        Relaxe, os discípulos de Edir Macedo, também defendem o pastor, nós já entendemos este comportamento.

        We The People..

         

      2. [   “O ônus da prova cabe a

        [   “O ônus da prova cabe a quem acusa.”   ]] por isso a ordem em repartição pública é meter o esculacho , fora se for ordem judicial, de quem quer documento de algum recurso. Pois se quer é por achar que houve roube; e se acha que houve roube já é acusação e sendo acusaçao é sem prova, pois se tivesse não estaria atrás de documento.

        1. Escudo Humano

          Lamentavelmente o instrumento desconhecimento legal não pode ser usado por quem sabe ler e escrever como diz a constituição brasileira, para falar sobre o presunção de culpa e inocência é necessário ler sobre ela é não só o título.

          Senão está contente com a redação atual, mande mudar, mas por hora funciona assim mesmo e assim será usado neste caso.

    2. Tremeu né!
      Pois fique sabendo

      Tremeu né!

      Pois fique sabendo que não ficar barato!

      E não mude a lei o onus da prova é de quem acusa! 

       

      1. Escudo Humano

        Tecnicamente narrando, é justamente isto que o MP FEDERAL está fazendo.

        Aliás a família do Lula é maior do que a quantidade de pessoas na frente do prédio.

        Será que nem da família ele tem mais apoio?

        1. Cara. Você não sabe o que

          Cara. Você não sabe o que está falando. Estive em frente ao prédio do Lula, um bom tempo ontem. Teve bastante gente o dia todo. E, detalhe importante. Houve revezamento. O que parecia 300 pessoas numa determinada foto. Em outras eram 300 pessoas diferentes. As pessoas ficavam q ou  2 horas. Iam e bora mas outrs chegavam. Multiple por 8 pelo menos o total.

          Outra coisa, a grande maioria ali, não estavam para fazer número não. Estavam para até serem presas, darem a vida, brigar com policiais para defenderem uma causa. Não só o LUla….

    3. “Se ele é inocente, que

      “Se ele é inocente, que prove”. Temos no país uma coisa chamada “presunção da inocência”. Já condenaram o Lula antes de qualquer coisa e agora estão atrás de “pelo em ovo”. Como não acharam nada, usam manchetes para fazer a cabeça das pessoas e aí justificarem a condenação. De repente, por procedimentos semióticos muito bem medidos, Atibaia vira uma espécie de Miami perdida, e pedalinhos são iates e outros bens de luxo.

      Lamentável, só acredita nisso tudo quem é inocente ou então cinicamente concorda com os resultados. Não há outra opção, porque agora não disfarçam mais a sua intenção, que é simplesmente prender o Lula por ser o Lula. Ditadura em tempos de democracia, já que esse espaço foi sendo conquistado (junto com imprensa). 

    4. É o que vai acontecer mesmo

      Perceba que estamos à beira de uma guerra civil. Se Jango tivesse resistido, essa guerra teria ocorrido em 1964. Lula não é de pular fora. Logo…

  10. Pendura o Triplo no pescoço da Globo

    Nassif ,

     

    O Presidente Lula deve ir à praia de Paraty, que eh pública,  convocar uma entrevista coletiva com a presença da imprensa nacional e internacional, apresentar sua defesa e “pendurar o Triplex  no pescoço da Globo”. Deve usar todos os detalhes existentes. Deve fazer isso rápido,  pois o Moro vai prende-lo ainda na próxima semana.

    O quadro já foi montado. Não existenem um Ministro da Justiça no Governo Dilma na semana que será decisiva. Ministro, talvez, só a partir de quinta-feira. QUE AMADORISMO  da Dilma! A PF e o MPF vao deitar e rolar…

    #LULA VAI PRA PARATY

     

    ABC

     

    Neroli

     

  11. É inconcebível que Moro não

    É inconcebível que Moro não sofra consequências legais pela condução coercitiva do ex-presidente Lula e pelos vazamentos à organização dos irmãos Marinho. É nítido o abuso de poder e o descumprimento de diversas normas legais. Na entrevista de Moro sobre os acontecimentos de ontem, nota-se um alto grau de hipocrisia e escárnio. Vejamos:

    “Para Moro, que acatou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) sobre o mandado contra Lula, os delegados da Polícia Federal mantiveram o cuidado de “preservar, durante a diligência, a imagem do ex-presidente” e visando a evitar possíveis tumultos, como o registrado no Fórum Criminal de Barra Funda, em São Paulo,  no dia 17 de fevereiro.”

    Que conversa mole é essa de “preservar, durante a diligência, a imagem do ex-presidente”? A trupe de Moro bateu na residência de Lula às seis horas da manhã, portando um mandato de intimação constando a condução coercitiva. Conduziram-no ao aeroporto de Congonhas para prestar depoimento, sendo que sobre isso algo precisa ser dito: Ponham-se no lugar de Lula. Ao entrar no veículo da trupe de Moro (um juiz), imagina-se que, obviamente, seria conduzido a um local da justiça, ao Forum, nas dependências de uma Vara da Justiça Federal, na sala de audiências. Mas não. O trajeto da trupe foi outro, o aeroporto. O que terá passado pela cabeça de Lula ao perceber que não o estavam conduzindo a um local da justiça? O que se passaria na cabeça dos senhores, ao divisarem o aeroporto? Evidentemente, que estariam presos, sendo conduzidos para Curitiba.

    Isso é tortura psicológica!

    A única alternativa admissível seria o mandado de intimação com a data para comparecimento ao Forum para prestar depoimento, jamais coercitivamente e com condução para o aeroporto. Na hipocrisia de Moro, havia um caso anterior com balbúrdia próxima ao Forum. Ora, nesse caso, deveria o juiz determinar, como é de praxe, aumento de seguranças no local. A alegação de Moro não é uma hipocrisia? Pensa que todos são néscios? Está tirando uma da nossa cara?

    E não vou me referir às tralhas, repórteres e equipamentos da Globo na porta da residência de Lula. Deixo aos senhores essa observação. E os mandados contra os filhos, esposa e funcionários de Lula?

    “Moro afirmou que as medidas coercitivas tinham como objetivo apenas “o esclarecimento da verdade e não significam antecipação de culpa do ex-presidente”.”

    Já viram mentira mais esfarrapada do que essa? Mandado coercitivo que não é antecipação de culpa? Isso é hipocrisia e escárnio!

    Quem tomará as providências cabíveis?

     

    1. Esse juizeco de merda…

      Deveria ser processado por abuso de autoridade e desrespeito às leis. No mínimo. Ele mesmo afirmou que cometeu o mesmo crime 115 vezes ao longo da Vaza Jato.

  12. Outra violência.

    E sequer falamos da violência de uma invasão em sua casa, onde estranhos tem licença para mexer em tudo, pegar documentos, papeis cartas, mesmo que sejam as mais íntimas. E como sabemos que tudo isto será vazado, distrorcido, manipulado, pois o interesse não é legal,  nem é investigar. O interesse é na verdade coleta de material para destruir uma imagem.  Como no caso dos projetos do filho de Lula, se apegaram em algumas linhas para acusar o projeto de plágio, ou de que tem consultas na wikipedia. Portanto a violência apenas começou. Gostaria que alguém me  dissesse, quando este tipo de ação pode ser realizada ou não Quais as condições legais, para que se permita tamanha violência. No caso de Odebrecht, usaram até mensagens de celular, que foram vazadas, com o unico intuito de criminalizar. .  Isto não me parece legal. Isto é uma violência. A facilidade com que invadem a privacidade e a devassam e depois a colocam nas manchetes do jornal  não me parece de forma nenhum legal.

  13. LAVA JATO NÃO É PROCESSO

    Na Lava Jato, da forma como as coisas andaram até aqui, evidenciou-se vários cerceamentos de defesa, ilegalidades e quebras da presunção de inocência etc. e por isso deve ser anulada desde algumas fases atrás e cessada imediatamente tendo em vista o irrefutável caráter político da operação e dos agentes públicos envolvidos nela. Todos eles demonstraram até agora, de forma cabal, que têm interesses políticos pessoais envolvidos. Todos são suspeitos a começar do juiz de primeiro grau, PF. MPF. PGR, JF4areg e a terminar, espanto-me, em ministra e ministros do STF, também publicamente suspeitos. Tornou-se, a operação, uma caça às bruxas, que se constituiu este processo judicial político-demagógico, ilegal e fundamentalmente hipócrita, bancado por interesses dos opositores. Deve ser anulado desde quando se observou e comprovou a movimentação politica da PF e dos debilóides do MPF bem como do obsessivo juiz que ignora provas e delações contra PSDB. NÃO SOMOS IDIOTAS!!

  14. um relato justo  e fiel, pois

    um relato justo  e fiel, pois a Gloriosa sempre foi super democrática, sem que houvesse jamais o uso coercitivo da força, apenas a lei, pura e democrática e a força persuassiva da palavra.

  15. “Tatu Não Sobe Em Árvore”

    Nassif: vale lembrar o adágio que “tatu não sobe em árvore”.

    O Verdugo de Curitiba não é burro, nem é bobo, nem esta sozinho nesta empreitada. É apenas mais uma peça nessa situação orquestrada. É, apenas, o solista deste concerto polifônico.

    Você que manja de música sabe que se trata de um poema sinfônico, mal composto, é verdade, com uma partitura criminosamente desconforme, com notas graves e agudas, intercaladas, onde há mais ruídos que sons.

    E tem maestros para isto, nesta música regida a muitas mãos, desde o STF.

    O solo de Curitiba é a improvisação mais constante, com notações diretas para a grande mídia, especialmente a rede Globo, seu instrumento maior.

    Mas há outros, subterrâneos, nos Chás das Quintas, na Casa de Machado de Assis, por exemplo. Também no Congresso, seja pelo senador da Chevron, seja pelo Playboy das Alterosas, já que Cunha parece saiu do cenário midiático e Delcídio entrou em maus lençóis.

    Até a OAB parece ter vindo à parada, com aquele gaúcho (não se sabe ainda que instrumento toca) que parece fazer da entidade palanque eleitoral, em nome da moralidade, enquanto a classe sofre e geme sob o tacão do Ministério Público e do Judiciário, os quais ele defende de unhas e dentes.

    Porém, não concordo com o final do texto, quando diz que pode ter “manchado indelevelmente sua trajetória como magistrado”. Ele está se linchando para esta imagem. Deve ter promessa melhores. Se ganhar, vai ao Supremo em dois anos. Se perder, ou concorre a senador ou deputado federal, em 2018, ou ganha um cargo de Desembargador na 5ª região, onde parece residir o ninho da cobra

  16. Duzentos homens. Nem na

    Duzentos homens. Nem na captura do Bin Laden devia ter tanta gente. Imagina a quantidade de recursos públicos que não são gastos para que eles façam esse circo. Deram um brinquedinho na mão de irresponsáveis e agora eles brincam de caçar seus inimigos. Isso, em tempos presumidamente democráticos. E agora a Globo, na figura de dois de seus colunistas (Noblat e Merval), falam em militares colocando “ordem na casa”. Tempos sinistros. Rede Globo o câncer do país.

  17. A folha noticia hoje (06/03)

    A folha noticia hoje (06/03) reuniões semanais, na quinta feira, feitas em restaurante de luxo de SP para discutir rumos golpistas.

    Participam , entre outros coxinhas, ex-ministros tucanos, executivos, empresários e os autores do pedido de impeachment: Reale e, pasmem, Bicudo.

    Hélio Bicudo já esteve melhor acompanhado. Triste fim para um homem que, um dia, já atuou em defesa dos menos favorecidos.

     

    “O impeachment é forma atual do golpismo latinoamericano. Sem armas, mas com imprensa monopolista, justiça seletiva e elites ressentidas.”

    Lincoln Secco, historiador e professor da USP

     

     

    “O processo foi aberto pelo presidente da Câmara por interesses privados escusos. A presidente não praticou nenhum crime de responsabilidade.”

    Paulo Sérgio Pinheiro, ex- ministro da Secretaria de Direitos Humanos no governo FHC

     

     

    “Os cínicos e os ladrões de sempre, com apoio dos desmemoriados, querem destituir uma presidente digna e desmontar um projeto de inclusão social. Tô fora.”

    Aderbal Freire-Filho, diretor de teatro

  18. bombas e bombas

    Diante de tantos homens bomba brasileiros fazendo sucesso diariamente há meses, tais como Eduardo Cunha, Gilmar, Delcidio e Moro, que o ditador da Coreia do Norte, desnorterado, enciumado e irritadíssimo com estes brasileiros, ameaça responder a altura, com suas bombas atômicas, vejam noticiário de ontem: “Kim Jong-Un disse que país deve estar disposto a utilizar todo seu arsenal nuclear”.

  19. Dado interessante

    Bem lembrado e interessante o fato de o juíz Moro ter nascido em 1972. Um moço que não conheceu a ditadura e, pelo visto, nunca estudou muito sobre o período. Aliás, muitos brasileiros mais jovens não tem a menor ideia do que se passou, haja visto a quantidade de imbecis que apoiam a volta desse regime. Boa parte desse desconhecimento de Moro e dos demais advem da falta de punição dos envolvidos. Em 1990 se descobriu em Perus uma vala comum com 1.508 ossadas, criada no auge da ditadura. Essa descoberta veio à tona devido ao esforço decisivo da ex-prefeita Luíza Erundina. Desde então a identificação dos mortos tem sido de uma morosidade vergonhosa e a punição de culpados, nem se fala. Ainda mais quando a suprema corte do Brasil referenda a lei da anistia. Fim. Perdeu-se uma chance sem par de dizermos a nós mesmos como sociedade que o que queremos é DEMOCRACIA. Passar a limpo um período tão obscuro é fundamental, principalmente para que as próximas gerações saibam o que é estado de direito e exigam para si o respeito à sua cidadania. Parece claro que a falta de uma resposta a altura dos crimes cometidos, da falta de liberdade, da perda do estado de direito e tudo mais decorrente da ditadura deixou às novas gerações um ensinamento turvo. Parece aos jovens que ditadura é algo bom, que o Brasil era melhor. Em qualquer lugar do mundo uma vala comum com 1.508 ossadas é genocídio. Aqui é aceitável. Não é à toa que esse Moro age dessa forma.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador