Na posse, Teich cita SUS uma única vez, para defender a economia

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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"Se a gente tiver mais desemprego e as pessoas perderem o plano de saúde, isso vai impactar no SUS", constatou o novo ministro da saúde

Jornal GGN – Em seu discurso de posse, na manhã desta sexta-feira (17), o novo ministro da Saúde Nelson Teich citou a palavra SUS (Sistema Único de Saúde) apenas uma vez, no contexto de defesa da retomada da economia para evitar mais desemprego.

Teich afirmou que fará uma gestão da crise do coronavírus afinado com outros ministérios. Prometeu “acompanhar os indicadores sociais” com a mesma intensidade com a qual discute o coronavírus. Porque “se a gente tiver mais desemprego e as pessoas perderem o plano de saúde, isso vai impactar no SUS.”

Em um segundo momento, mais ao final, ele acrescentou que trabalhará com um “grande time” que envolve “saúde pública”, “saúde suplementar” e o “empresariado”, que “quer ajudar” na pandemia.

Teich também comentou que “os mais frágeis, os mais pobres são aqueles que mais vão sofrer. Isso é natural em qualquer crise e a atenção para essas pessoas vai ser total.”

Como novo ministro, ele estabeleceu como prioridade “acompanhar diariamente a evolução [do coronavírus] nos estados e municípios.”

Ele criticou, porém, que decisões sejam tomadas com base em projeções ou informações não concretas. “Como falei antes: essa situação, com tanta incerteza, você não consegue planejar muito na frente, tem que analisar todo dia o que está acontecendo, ver o que aconteceu até ontem, fazer um diagnóstico e fazer um planejamento e executar.”

“O problema do desconhecimento é que as decisões são muito mais uma coisa que você acha, que imagina, do que uma visão clara do que vai acontecer lá na frente”, insistiu.

Assista ao discurso abaixo:

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. Uma pergunta, a imprensa está falando é gravando corretamente o nome do novo ministro? Tenho impressão que não é Teich o correto, pelo q ele manifestou não seria Reich? Talvez o III?

  2. E se a gente tiver mais disseminação/infecção, mais pessoas vão morrer, perdendo emprego e plano de saúde e isso vai impactar negativamente a economia.

  3. Um bom administrador sempre, SEMPRE espera o melhor mas planeja para o pior. Mas seria esperar demais que alguém nomeado pelo psicopata seja um bom profissional, certo?

    Para entrar no governo do psicopata é necessário diploma de estupidez.

  4. Este súbdito do delinquente Bolsonaro é um negociante da saúde.
    Para ele, saúde é = a lucro.
    Está tudo dito.
    O Povo irmão do Brasil tem de por esta bandidagem na rua.
    O mais rápido que for possível.
    UNIDADE ANTI-FASCISTA, JÁ !!!

  5. Ele é o representante da Lide na área da saude – Lide Saúde – Logo subordinado ao chefe de toda a Lide, João Dória, que tá enfrentado o corona com outra tática.
    O Dória precisa ligar para o subordinado para trazê-lo a razão.
    Perguntas que não querem calar.
    1 – A nomeação pró forma por Bolsonaro teve o respaldo da Junta, correto?
    2 – Foi informado aqui que o nomeado ou familiares tem relações próximas com o Gal Heleno, chefe do GSI.
    Diante disso, há que se perguntar ainda:
    a – A Junta e o GSI não sabiam da ligação do nomeado com a Lide/Dória arquiinimigo de Bolsonaro?
    b – A Junta e o GSI não buscou informações nas redes sociais sobre a duas notícias que saíram e já coloca para baixo a reputação do nomeado? Ou será que os critérios de nomeação, mesmo sob controle da Junta continuam a ser os de sempre desse governo?

    Será que temos na Junta/GSI uma problema de junta?

  6. Ao que tudo indica, acrescentaram mais um imbecil a um governo essencialmente formado por um bando de imbecis e presidido pelo Imbecil-mor. Deus salve a pátria amada Brasil!

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