Pesquisadores criam Rede Brasileira de Astrobiologia

Jornal GGN – Pesquisadores brasileiros de diferentes instituições criaram, recentemente, a Rede Brasileira de Astrobiologia (RBA). A meta é viabilizar o sistema de troca de informações e integrar a comunidade científica. Diversos estados e centros de pesquisa do país contribuíram na criação da RBA, entre elas a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia da Universidade de São Paulo (NAP–Astrobio/USP) e o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS). O site da rede está em funcionamento desde maio deste ano.

“A ideia da rede é criar um sistema, em princípio, virtual para aumentar a integração de pesquisadores e educadores na área de astrobiologia no Brasil. Como essa é uma área relativamente recente no país, tanto em pesquisa quanto em educação, as pessoas ainda não se conhecem muito bem, e falta informação de quem faz o que e sobre qual assunto”, explica Douglas Galante, pesquisador do LNLS, em Campinas, também pesquisador-associado do NAP-Astrobio da USP e um dos fundadores da rede.

“Astrobiologia é uma área de pesquisa relativamente recente no país e no mundo. A ideia dessa área é entender o fenômeno da vida no universo: quais os processos que levaram à origem da vida no nosso planeta, como ela se desenvolveu e evoluiu no planeta ao longo do tempo, como esse desenvolvimento foi alterado, como a biologia está relacionada a fenômenos astronômicos e astrofísicos, e como a vida se distribuiu no nosso planeta”, explicou o cientista.

Qualquer pesquisador da área pode incluir trabalhos de pesquisa na rede. Para isso, basta entrar no site, na seção chamada “Associe-se”. De acordo com a RBA, não há cobrança de taxa de inscrição ou de mensalidade aos pesquisadores. A única exigência é a necessidade de comprovar que o trabalho realmente exista. O pedido de associação de qualquer membro ou trabalho será avaliado pela Comissão de Implantação, que poderá ou não aceitá-lo.

“Na seção Associe-se será preenchido um formulário no qual se informa, além dos dados básicos [do pesquisador], os dados do trabalho que está sendo desenvolvido nessa área. As informações são enviadas para a coordenação da rede, da qual faço parte, e serão analisadas. Uma vez que, de fato, elas sejam comprovadas, o cadastro será incluído e ficará disponível online”, explicou Galante, em entrevista à Agência Brasil. Segundo ele, qualquer pessoa poderá consultar o banco de dados.

Redação

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